More Reggaebelde »"/>More Reggaebelde »" /> Reggaebelde - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Reggaebelde

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Reggae baseado em Poesia & Lovers

Tudo começou por conta do livro Poemas D’Versos Poemas lançado em 1998 por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa quando cursava o segundo ano de Comunicação Social / Jornalismo na UEPB – Universidade Estadual da Paraíba em Campina Grande. Assinou o livro como Carlos Brás Cubas, pseudônimo em homenagem ao seu escritor preferido, Machado de Assis, após ler Memórias Póstumas de Brás Cubas.

No dia dois de novembro de 2000, o recém-formado jornalista, poeta e multi-instrumentista Antonio Carlos passou a morar em São Paulo e em 2004 conheceu o cantor e compositor baiano Savilar (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/savilar) que colocou melodias em dez poemas do livro Poemas D’Versos Poemas no ritmo de reggae e fez uma gravação demonstrativa das dez músicas. Savilar é um regueiro com mais de 40 anos de atuação.

Em 2008, as dez músicas foram gravadas no SHU Estúdio e foi lançado o primeiro álbum da trilogia da Reggae baseado em poesia, o nome Reggaebelde é também o nome da nona música do álbum. As músicas dos três álbuns correspondem os 36 poemas do livro Poemas D’Versos Pomas. Em 2015, foi lançado o segundo álbum com 12 músicas e de 2019 até 2025, foi lançado o terceiro álbum com 14 músicas.

No primeiro álbum Reggae baseado em poesia; Savilar, além do criador das dez melodias, foi o cantor e Antonio Carlos tocou o contrabaixo; Tiago Stocco tocou o violão, guitarra, fez backvocal; Pérsio Sani tocou a bateria.

No segundo álbum Reggae baseado em poesia; outros compositores colocaram melodias nos 12 poemas: Eugênio Black, Cardo Peixoto, Cadu Marques, Rogério Granja, Elisete Retter, Karin Martins, Sonekka, Luiz Rojas, Carlos Mahlungo, Emmy. Antonio Carlos cantou as 12 canções e tocou o Teclado e Tiago Stocco tocou guitarra, fez arranjos, mixagem, masterização; Edu Camargo tocou o baixo; Ricardo Pitshu Scarton tocou a bateria.

No terceiro álbum Reggae baseado em poesia foram lançados single a singles a partir de 2019 até 2025, são 14 músicas e os autores das melodias são: Beto Porto, Wagão Paiva, Juçara Freire, Joyce Kelly. Zé Orlando (ex Tribo de Jah e que desde 2010 criou a banda Pedra Rara) interpretou nove músicas, Joyce Kelly interpretou três músicas, Juçara Freire interpretou duas músicas. Nando Oliver tocou todos os instrumentos, fez os arranjos, a mixagem e masterização.

Na trilogia Reggaebelde Lovers, no primeiro álbum a partir de 2019 até 2020 foram lançadas de single a singles as 12 músicas. Antonio Carlos cantou seis canções e tocou o Teclado; Tiago Stocco em cinco músicas tocou guitarra, contrabaixo e fez os arranjos, mixagem, masterização; Dadinho em quatro músicas tocou todos os instrumentos, fez os arranjos, mixagem, masterização; Nando Oliver em duas músicas tocou todos os instrumentos, fez os arranjos, mixagem, masterização; Gerson da Conceição em uma música tocou todos os instrumentos, fez os arranjos, fez backvocal, mixagem, masterização.

Colocaram melodias nos poemas: Luana Fádalei, Eugenio Black, Juçara Freire. Antonio Carlos cantou e tocou o Teclado seis músicas, Jailson Silva interpretou quatro músicas e Juçara Freire interpretou duas músicas. Fizeram participações especiais em dueto com Antonio Carlos, as intérpretes Luana Fádalei em quatro músicas e Daniela Bontempi em duas músicas.

No segundo álbum Lovers, a partir de 2021 até 2025 foram lançadas de single a singles as 12 músicas. Colocaram melodias nos poemas: Juçara Freire, Joyce Kelly, Beto Porto, Jailson Silva, Luana Fádalei, Vicente Viola, Jorge Bodhar, Van Dantas. Juçara Freire interpretou cinco músicas, Beto Porto interpretou uma música, Zé Orlando interpretou seis músicas. Nando Oliver tocou todos os instrumentos, fez os arranjos, mixagem, masterização das 12 músicas.

No terceiro álbum Lovers, a partir de 2024 até 2025 foram lançadas de single a singles as 12 músicas. Colocaram melodias nos poemas: Beto Porto, Nando Oliver, Patrick Monnerat, Nino Ramos, Joyce Kelly, Cadu Marques, Savilar. Zé Orlando interpretou as 12 músicas. Nando Oliver tocou todos os instrumentos, fez os arranjos, mixagem, masterização das 12 músicas.

Zé Orlando (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/banda-pedra-rara) nas duas trilogias gravou 28 músicas, uma grande contribuição desse ícone do reggae brasileiro para o trabalho da Reggaebelde.

Nando Oliver (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/nando-oliver) nas duas trilogias produziu 40 músicas, gravando todos os instrumentos, fez a mixagem, masterização além de colocar melodias em três poemas de Antonio Carlos, uma grande contribuição do cantor, compositor alagoano que também tem um trabalho autoral no reggae.

Os formatos de show da Reggaebelde são com banda: Bateria, Contrabaixo, Teclado e Guitarra; com Voz e Violão; com Voz e Teclado ou com Sound System (o playback da base instrumental das músicas gravadas em estúdio sendo tocadas e Antonio Carlos cantando e tocando o Violão ou Teclado. Antonio Carlos, Zé Orlando e Savilar são as opções de vocalistas para apresentações.

Em 2025, a Reggaebelde completou 21 anos de existências com seis álbuns lançados reunindo 72 músicas. Antonio Carlos se apresenta como vocalista, violonista e tecladista nos projetos: Reggaebelde em Sala de Aula com algumas músicas da trilogia Reggae baseado em Poesia e no projeto Frida Kahlo em Sala de Aula com sete poemas que ganharam melodias de Luana Fádalei, Reginaldo Nascimento, Juçara Freire, Wagão Paiva, Vicente Viola, Jorge Bodhar.

Segue abaixo uma autoentrevista exclusiva de Antonio Carlos apresentando o Reggaebelde Project para a www.ritmomelodia.mus.br, comemorando os 21 anos (a partir 2004) de existência e persistência do seu projeto musical em 12/07/2025:

01) Ritmo Melodia: Qual a data de nascimento e cidade natal dos membros do Reggaebelde?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Nasci no dia 12/07/1972 em Campina Grande – PB. Filho de Ilza Montenegro da Fonseca e de Antonio de Pádua Barbosa (falecido em 2002). Registrado como Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Sou o único membro fundador do Reggaebelde Project, um projeto musical de estúdio e contratei os serviços dos músicos que gravaram as músicas dos seis álbuns. Para apresentação “é uma banda de um poeta/músico só” e que pode ter as participações dos intérpretes Zé Orlando, Savilar, Jailson Silva, Juçara Freire, Joyce Kelly e de músicos de apoio. Eu atuo cantando e posso tocar: Teclado, Violão, Ukulele, Contrabaixo e Bateria.

02) RM: Como foi o seu primeiro contato com a música.

Reggaebelde | Antonio Carlos: Fui levado pelos meus avós paternos (José Barbosa e Amélia) aos bailes de Forró aos oito anos de idade (1980). Meu avô me dava o dinheiro para pagar a cota, um ingresso para manter o Forró. A minha primeira boa lembrança com a música com a função de dançar em par.

Aos oito anos de idade, o meu irmão Gilson da Fonseca Mota, tocava tamborim em uma Escola de Samba do bairro de Monte Castelo em Campina Grande – PB. Eu, o acompanhava nos ensaios, tocando um tamborim feito de madeira, de formato quadrado.

A minha primeira boa lembrança tocando um instrumento musical com ritmista. Eu morei em São Paulo de 1987 a 1989, com minha mãe e meu irmão Gláucio Montenegro da Fonseca e em 1989 desfilei tocando tamborim na bateria da Escola de Samba Vai-Vai. Minha primeira experiência como ritmista. E repeti a experiência desfilando em 2010 na Escola de Samba Leandro de Itaquera tocando tamborim.

Na infância escutava em casa programação de rádio e por tabela os discos de Roberto Carlos, Nelson Gonçalves, Zé Ramalho, Galego Aboiador, entre outros. Na adolescência continuei escutando músicas que serviam para dançar em par nos bailinhos nas casas dos amigos, no sítio do meu avô paterno e nas matinês nos clubes. Adorava dançar Forró, Lambada e Rock Balada lenta. Ou seja, gostava da companhia das meninas para dançar.

A partir dos anos 90, aos 18 anos de idade comecei a escutar música que as letras se aproximavam de poemas ou que tinham mensagem reflexivas ou socais: Raul Seixas, Zé Ramalho, Geraldo Vandré, Geraldo Azevedo, Gilberto Gil, Chico Buarque, Caetano Veloso, Cazuza, Oswaldo Montenegro, Gonzaguinha, Paralamas do Sucesso, Vital Farias, Milton Nascimento, Legião Urbana, Edson Gomes, Skank, Cidade Negra, Tribo de Jah, Lenine, Chico César, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Nando Cordel, Petrúcio Amorim, Biliu de Campina, Bob Marley, Jimmy Cliff, Belchior, entre outros.

A partir das letras das músicas e do hábito da leitura, eu despertei para escrever meus poemas no início dos anos 90 e em 1998 selecionei 36 poemas para o livro “Poemas D’Versos Poemas” e guardei os demais poemas. Hoje, 106 poemas se tornaram músicas.

03) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente? Quais deixaram de ter importância?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Quando penso em influências musicais é o que gosto de escutar e o que uso como parâmetro de referência de qualidade musical e de mensagem do texto. Pela minha atividade jornalística desde 2001 com a revista www.ritmomelodia.mus.br escuto muitas músicas boas dos meus mais de 1400 entrevistados, indico a audição de 99% dos artistas que já entrevistei.

Mas os ícones que me servem de selo de qualidade: Gilberto Gil, Chico Buarque, Caetano Veloso, Cazuza, Oswaldo Montenegro, Gonzaguinha, Paralamas do Sucesso, Raul Seixas, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Vital Farias, Elomar, Xangai, Milton Nascimento, Legião Urbana, Edson Gomes, Skank, Cidade Negra, Tribo de Jah, Lenine, Chico César, Luiz Gonzaga, Petrúcio Amorim, Accioly Neto, Luiz Caldas, Bob Marley, Jimmy Cliff, Bruno Mars, Benji Myaz, Belchior, entre muitos outros. E os clássicos do rock, do reggae, do Forró e da Música Popular Brasileira. Ritmos que deixaram de ter importância: Axé music, Lambada, Pagode e Sertanejo. Ritmo que nunca dei atenção: FUNK Carioca.

03) RM: Qual a sua formação musical e acadêmica fora música?

Reggaebelde | Antonio Carlos: De 1996 a 2000, cursei Comunicação Social e Artes/jornalismo na UEPB – Universidade Estadual da Paraíba em Campina Grande, com habilitação em jornalismo.

De 1990 até hoje, sigo estudando teoria musical e aprendi tocar: Violão, Teclado, Contrabaixo, Ukulelê, Bateria e algumas Percussões. Estudei Teclado, Baixo, Violão, Teoria Musical em Campina Grande – PB na Escola Musidon com Jorge Ribbas (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/jorge-ribbas).

Em São Paulo continuei estudando Contrabaixo e Violão com Tiago na Stocco Escola de Música & Studio. Estudei bateria e percussão no Sesc Vila Mariana e me aperfeiçoei no estudo da bateria com Darcy Marolla (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/darcy-marolla). Em 2010, comecei estudar técnica vocal com Rogério Granja, pois meu maior desafio é cantar, sigo estudando como melhor usar a voz. Eu e o Contrabaixo, é um artigo que falo amiúde minha relação com estudo musical:https://ritmomelodia.mus.br/carreira-musical/eu-o-contrabaixo

E desde 2012, tenho como mentor o mestre Jack Lima (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/jack-lima) que criou o SMD – Sistema Musical Definitivo: https://smdjacklima.com.br . É um estudo musical visionário, definitivo para um músico consciente.

05) RM: Quando, como e onde começou o Reggaebelde Project e a sua atuação no jornalismo?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Em 2004, conheci o cantor, compositor e regueiro baiano Savilar no seu estúdio no bairro Belenzinho em São Paulo. Deixei com ele o meu livro “Poemas D’Versos Poemas” e ele colocou melodia em dez poemas. Então, 2004, começou a minha missão com a Reggaebelde e com a trilogia Reggae Baseado em Poesia.

Em agosto de 2007, entrei em estúdio para gravar as dez músicas e em 12 de julho de 2008, lancei o primeiro álbum da trilogia: Reggae baseado em poesia, que passou a ser data de nascimento do projeto. Reggaebelde é o nome da nona canção do primeiro álbum e resume em uma palavra, o meu gosto pelo reggae e a minha personalidade rebelde, apresentando a proposta de projeto de Reggae para dançar e pensar!

Em agosto de 2000, me formei em Comunicação Social e Artes/jornalismo na UEPB – Universidade Estadual da Paraíba em Campina Grande, com habilitação em jornalismo. Em dois de novembro de 2000 já estava morando em São Paulo e no mesmo mês já estava trabalhando em uma empresa de comunicação. Em julho de 2001, criei a revista www.ritmomelodia.mus.br entrevistei mais de 140 artistas e escrevi artigos sobre carreira e mercado musical. Agradeço ao meu amigo José Augusto Martins, o SEO e Editor Web da RitmoMelodia por acreditar no projeto até hoje.

Em 2007, comecei a trabalhar como repórter na Editora Abril trabalhando nas redações: Men’s Health, National Geographic, Placar, Guia 4 Rodas até fevereiro de 2012. Em agosto de 2012, comecei a trabalhar como Assessor de Imprensa da Leroy Merlin até dezembro de 2014. Em Dezembro de 2015, comecei a trabalhar no Sesc passando pelo Sesc Consolação, Sesc Santana, Sesc Campina e desde três de setembro de 2024 estou como Assessor de Imprensa no Sesc Piracicaba.

06) RM: Quantos álbuns lançados?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Na trilogia “Reggae baseado em poesia”: em 2008 foi lançado o primeiro álbum com 10 músicas: Chega de Privação, Não basta ser exótico, Sou Negro Sim, Becos do Mundo, Aldeia Nativa, Passageiros do Mundo, Juízo Final, Rostos, Reggaebelde, Escute o coração. Todas os poemas de Antonio Carlos e melodias de Savilar.

No primeiro álbum “Reggae baseado em poesia”, os músicos que participaram da gravação foram: Tiago Stocco (Violão, Guitarra, Arranjador e backvocal). Savilar (Intérprete). Antonio Carlos (Contrabaixo). Pérsio Sani (Bateria). Gravação, mixagem, masterização no SHU Estúdio em Itaquera, na zona leste de São Paulo.

No primeiro álbum Reggae baseado em poesia, as músicas que mais agradam na primeira audição são: “Chega de Privação”; “Não basta ser exótico”; “Becos do Mundo”; “Juízo Final”; “Rostos”; “Reggaebelde”.

O perfil do primeiro álbum Reggae baseado em poesia é um reggae raiz flertando com a Música Popular feita no Brasil, com letras sociais e a ausência do Teclado fazendo a base com os timbres de Piano e Organ foi intencional para deixar a sonoridade mais acústica no formato power trio: bateria, contrabaixo e guitarra/violão.

Em 2015, lancei o segundo álbum Reggae baseado em poesia com 12 músicas: Asas (Antonio Carlos / Elisete Retter), Pés ligeiros (Antonio Carlos / Karin Martins), Obrigado por existir (Antonio Carlos / Rogério Granja), Rastro da Imaginação (Antonio Carlos / Cardo Peixoto), Cisne da Índia (Antonio Carlos /Luiz Rojas), Sem Amor (Antonio Carlos /Eugênio Black), Meninas da Nicarágua (Antonio Carlos / Cadu Marques), Desejo de Pensar (Antonio Carlos / Cardo Peixoto), Em algum lugar (Antonio Carlos / Sonekka), Sou Mestiço (Antonio Carlos / Emmy), A canção comuna (Antonio Carlos / Carlos Mahlungo), Tempo de sonhar e realizar (Antonio Carlos / Cardo Peixoto).

No segundo álbum Reggae baseado em poesia, os músicos que participaram da gravação são: Tiago Stocco (Guitarra, fez os arranjados, mixagem, masterização). Antonio Carlos (Voz, Teclado). Edu Camargo (Contrabaixo). Ricardo “Pitchu” Scarton (Bateria). Com participações especiais dos intérpretes Rogério Granja e Zé Orlando.

No segundo álbum Reggae baseado em poesia, as músicas que mais agradam na primeira audição são: “Asas”; “Pés Ligeiros”; “Obrigado por Existir”; “Meninas da Nicarágua”; “Desejo de Pensar”, “Em Algum Lugar”.

O perfil do segundo álbum Reggae baseado em poesia é um reggae raiz flertando com o new root com letras sociais e com uma sonoridade mais próxima da que idealizei para a identidade musical da Reggaebelde, já tem a inclusão do Teclado na base com o timbre de Piano, mas faltou o timbre de Organ na base e os temperos das percussões.

A partir de 2019 até 2025, lancei de single a single, o terceiro álbum Reggae baseado em poesia, com 14 músicas: Laço de Prata (Antonio Carlos / Beto Porto), O nome é a chave da autoestima (Antonio Carlos / Joyce Kelly), O Milagre da Vida (Antonio Carlos / Joyce Kelly), Adiantei-me (Antonio Carlos / Joyce Kelly), Imaginação Estrelar (Antonio Carlos / Joyce Kelly), Desnudo (Antonio Carlos / Beto Porto), Filho do Coração (Antonio Carlos / Joyce Kelly), Amor Incondicional (Antonio Carlos / Juçara Freire), O Ciúme (Antonio Carlos / Juçara Freire), Peço Perdão (Antonio Carlos / Wagão Paiva), Voa alto com asas de ouro (Antonio Carlos / Joyce Kelly), Ventre do Mar (Antonio Carlos / Beto Porto), Rentável do rabo aos chifres (Antonio Carlos / Beto Porto), Romance do Bem com o Mal (Antonio Carlos / Beto Porto).

No terceiro álbum Reggae baseado em poesia, os músicos que participaram são: Nando Oliver (Tocou todos os instrumentos, fez os arranjos, a mixagem, a masterização). Zé Orlando interpretou nove músicas; Joyce Kelly interpretou três músicas; Juçara Freire interpretou duas músicas.

No terceiro álbum Reggae baseado em poesia, as músicas que mais agradam na primeira audição são: “Laço de Prata”; “O Milagre da Vida”; “Adiantei-me”; “Imaginação Estrelar”, “Amor Incondicional”; “Desnudo”; “Perco perdão pela omissão”.

O perfil do terceiro álbum Reggae baseado em poesia é um reggae new root com letras sociais, líricas, autobiográficas e com uma forte presença do Teclado na base e nos solos nos timbres de Piano e Organ. É o álbum da trilogia mais próximo que cheguei do reggae jamaicano.

Na trilogia Reggaebelde Lovers: a partir de 2019 até 2020, lancei single a single, o primeiro álbum Lovers com 12 músicas: Meu Desejo (Antonio Carlos / Luana Fádalei), Vibração Positiva (Antonio Carlos / Luana Fádalei), A caminho do Mar (Antonio Carlos / Luana Fádalei), Zambalauê (Antonio Carlos / Mara Moura / Luana Fádalei), Sou Frida de Todos os dias (Antonio Carlos / Wagão Paiva / Luana Fádalei), Não Quero te prender (Antonio Carlos / Luana Fádalei), Sou Frida mas tenho asas pra voar (Antonio Carlos / Juçara Freire), Preciso confiar em você (Antonio Carlos / Juçara Freire), Amar sem me ferir (Antonio Carlos / Eugênio Black), Quem escolher amar (Antonio Carlos / Eugênio Black), Um novo amor (Antonio Carlos / Eugênio Black), Você não me escolheu (Antonio Carlos / Eugênio Black).

No primeiro álbum “Lovers”, os músicos que participaram da gravação são: Tiago Stocco (Guitarra, fez os arranjados, mixagem, masterização da segunda até a sexta música). Antonio Carlos (cantou as seis primeiras músicas e tocou Teclado da segunda até a sexta música). Washington Wopper Black (tocou a bateria da segunda a sexta música). Luana Fádalei (Backvocal em Meu Desejo; Zambalauê; Sou Frida de Todos os dias; Não Quero te prender). Daniela Bontempi (Backvocal em Vibração Positiva e A caminho do Mar). Nando Oliver (Tocou todos os instrumentos, fez os arranjos, a mixagem, masterização de Sou Frida mas tenho asas pra voar e Preciso confiar em você). Gerson da Conceição (Tocou todos os instrumentos, fez os arranjos, a mixagem, a masterização e backvocal em Meu Desejo).

No primeiro álbum “Lovers”, as músicas que mais agradam na primeira audição: “Meu Desejo”; “A Caminho do Mar”; “Vibração Positiva”; “Zambalauê”, “Amar sem me ferir”, “Sou Frida mas tenho asas pra voar”. O perfil do primeiro álbum “Lovers” é um reggae new root com letras românticas, líricas e com uma forte presença do Teclado na base, solos com os timbres de Piano e Organ.

A partir de 2021 até 2025, lancei single a single, o segundo álbum “Lovers” com 12 músicas: Não sou seu Bibelô (Antonio Carlos / Juçara Freire), Frida era Foda (Antonio Carlos / Juçara Freire), Mais uma vez (Antonio Carlos / Juçara Freire), Tua ausência dói (Antonio Carlos / Juçara Freire), Aos encontros intensos (Antonio Carlos / Beto Porto), Fogo da Paixão (Antonio Carlos / Joyce Kelly), Ao Prazer Insaciável (Antonio Carlos / Jailson Silva), Quero Respeito (Antonio Carlos / Joyce Kelly), Viva e deixe-me Viver (Antonio Carlos / Juçara Freire), Frida D’Verso&Rosa (Antonio Carlos / Vicente Viola / Jorge Bodhar), Flor do meu Jardim (Antonio Carlos / Luana Fádalei), Semente do Bem e do Mal (Antonio Carlos / Van Dantas).

No segundo álbum “Lovers”, os músicos que participaram da gravação são: Nando Oliver (Tocou todos os instrumentos, fez os arranjos, a mixagem, a masterização). Zé Orlando interpretou em seis músicas; Juçara Freire interpretou cinco músicas; Beto Porto interpretou uma música.

No segundo álbum “Lovers”, as músicas que mais agradam na primeira audição: “Não sou seu Bibelô”; “Frida era Foda”; “Quero Respeito”; “Fogo da Paixão”; “Frida D’Verso&Rosa”. O perfil do segundo álbum “Lovers” é um reggae new root com letras românticas, sociais e com uma forte presença do Teclado na base e nos solos nos timbres de Piano e Organ.

A partir de 2024 a 2025, lancei o terceiro álbum “Lovers” com 12 músicas: O Amor muda o Mundo (Antonio Carlos / Beto Porto), A Música me Escolheu (Antonio Carlos / Nino Ramos), Lobo Solidário (Antonio Carlos / Nando Oliver), Viva bem sem complicar (Antonio Carlos / Nando Oliver), Livre de Gaiolas (Antonio Carlos / Nando Oliver), Escolhas, Perdas e Ganhos (Antonio Carlos / Joyce Kelly), Jahneiro (Antonio Carlos / Patrick Monnerat), Eu sou meu Templo (Antonio Carlos / Patrick Monnerat), Meu Mantra (Antonio Carlos / Cadu Marques), O Belo Amor (Antonio Carlos / Beto Porto), Olhar Certeiro (Antonio Carlos / Beto Porto), Grato à Vida (Antonio Carlos / Savilar).

No terceiro álbum “Lovers”, os músicos que participaram da gravação são: Nando Oliver (Tocou todos os instrumentos, fez os arranjos, a Mixagem, a Masterização). Zé Orlando interpretou as 12 músicas. No terceiro álbum “Lovers”, as músicas que mais agradam na primeira audição: “O Amor muda o Mundo”; “A Música me escolheu”; “Lobo Solidário”; “Jahneiro”, “Eu sou meu templo”; “O Belo Amor”. O perfil do terceiro álbum é reggae new root com letras românticas, sociais e com a forte presença dos timbres de Piano e Organ do Teclado na base e nos solos.

Zé Orlando (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/banda-pedra-rara) participou como intérprete em nove músicas no terceiro álbum da trilogia Reggae baseado em poesia. E participou como intérprete em sete músicas no segundo álbum Lovers e em 12 músicas no terceiro álbum Lovers. Ao todo são 28 músicas interpretadas por Zé Orlando de 2021 até 2025. Zé Orlando se permitiu ao desafio de cantar na sua região vocal grave e interpretando letras que não são comuns no reggae e com melodias, acordes de maior complexidade de músicas que gravou ao longo de mais de 40 anos de carreira musical.

Zé Orlando, na banda Tribo de Jah gravou 24 músicas em 23 anos (de 1986 a 2009) e na banda Pedra Rara (https://pedrarara.com.br) desde 2010, lançou dois álbuns e também gravou músicas com letras de Antonio Carlos.

Nando Oliver (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/nando-oliver) nas duas trilogias produziu 40 músicas, gravando todos os instrumentos, fez arranjos, a mixagem, a masterização e colocou melodias em três poemas de Antonio Carlos. Um grande diferencial das produções são os solos e as linhas de contrabaixos que tocam a favor da música. E no seu trabalho autoral tem músicas com letras de Antonio Carlos.

07) RM: Como você define o estilo musical da Reggaebelde da cena reggae?

Reggaebelde | Antonio Carlos: A estética musical da Reggaebelde está mais para o reggae do Gilberto Gil, principalmente do seu álbum Kaya N’Gandaya, ou seja, um reggae mais brasileiro que jamaicano.

Eu sou um poeta/músico que canta reggae autoral que traz nas letras mensagens de paz, amor, igualdade e justiça social. Reggae para dançar e pensar. As mensagens das letras da Reggaebelde não cultuam as cores e indumentária do reggae jamaicano, não fazem apologia à maconha nem cultuam a religião Rastafári. O foco é o ritmo reggae com influência da música brasileira e mensagens positivas.

A primeira música que toquei no violão no início dos anos 90 foi Não chore mais versão de Gilberto Gil para No Woman no Cry (Vincent Ford / Bob Marley). Morando em São Paulo, eu tive a satisfação de entrevistá-lo para a RitmoMelodia (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/gilberto-gil) e constatar o ser iluminado e um humano sensível, inteligente e criativo. Gilberto Gil é o Pelé da Música Popular feita no Brasil, como detalhe nesse artigo: (https://www.ritmomelodia.mus.br/carreira-musical/gilberto-gil-e-o-pele-da-musica-do-brasil).

Gilberto Gil lançou na sua vasta discografia algumas músicas no ritmo reggae: Esotérico, Extra, Vamos Fugir, A Raça humana, A Novidade e outras músicas que flertam com o ritmo reggae: Drão, Metáfora, Andar com Fé, Tempo Rei, A mão da limpeza, Índigo blue, Zumbi (A Felicidade Guerreira), Ganga Zumba (O Poder da Bugiganga), Nos Barracos da Cidade, Oração pela Libertação da África do Sul, Seu Olhar.

Além do álbum Kaya N’Gan Daya, no qual Gilberto Gil faz um tributo a Bob Marley. Tendo no repertório: Buffalo Soldier, One Drop, Waiting in Vain, Table Tennis Table, Three Little Birds, Não Chore Mais, Positive Vibration , Could You Be Loved, Kaya N’gan Daya, Rebel Music, Them Belly Full, Tempo Só, Easy Skankin, Turn Your Lights Down Low, Eleve-se Alto ao Céu, Lick Samba. Nesse artigo detalho mais sobre a relação de Gil com o reggae: (https://ritmomelodia.mus.br/carreira-musical/gil-e-todos-sons-inclusive-reggae). As músicas de Gilberto Gil mais consagradas, segundo os dados do ECAD (https://ritmomelodia.mus.br/carreira-musical/musicas-de-gilberto-gil-mais-consagradas-segundo-os-dados-do-ecad).

08) RM: Antonio Carlos, qual balanço que você faz após os 21 anos de Reggaebelde?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Quando Savilar em 2004 colocou melodias em dez poemas do meu livro se concretizou o ritmo reggae como projeto musical. Os 36 poemas do meu livro Poemas D’Versos Poemas se tornaram músicas da trilogia: “Reggae baseado em poesia”. E depois mais 36 poemas se tornaram músicas fazendo nascer a outra trilogia: Reggaebelde Lovers.

Em 21 anos de carreira musical gravei 72 músicas nos seis álbuns, considero um saldo positivo para o projeto da Reggaebelde consolidando uma obra musical dentro do cenário do reggae feito no Brasil. Uma banda de “um músico e poeta”.

O processo foi lento pelo fato de ser um projeto que ousou quebrar paradigmas no cenário reggae ao se distanciar 100% da influência do reggae jamaicano, ter uma digital brasileira. É um projeto musical realizado com recursos próprios sem recurso financeiro para ações de marketing. É uma guerra de guerrilha musical e cultural.

Ainda sou autor de 34 letras de músicas gravadas em outros ritmos como: Música Popular feita no Brasil, Bossa Nova, Rock e Forró. Só tenho eterna gratidão a todos meus parceiros e parceiras musicais que colocaram melodias (almas) nos meus poemas. Os próximos desafio é gravar ao vivo duas coletâneas das duas trilogias e quem saber nessa gravação dividir o palco com Savilar, Zé Orlando, Tiago Stocco, Nando Oliver e músicos convidados.

09) RM: Qual a importância do Bob Marley para o reggae? Ser seguidor do seu estilo reggae?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Bob Marley está para o reggae como Elvis Presley para o rock e Roberto Carlos para música feita no Brasil. São ícones, até quem não goste das obras dos citados, respeitam suas trajetórias. Bob Marley não criou o reggae, mas popularizou o reggae e tem uma obra irretocável. Para o bem e para o mal a sua personificação se tonou sinônimo do ritmo Reggae. Um artista genial, genuíno com acertos e erros humanos.

Seu legado musical é eterno, seja como Bob Marley & The Wailers ou como Bob Marley. A partir da popularização da figura do Bob Marley, o consumo da maconha, a religião rastafári, o cabelo dreadlock se tornaram sinônimos do Reggae e esses paradigmas se tornaram até “obrigação” e “imposição” a serem seguidos por quem quiser fazer música no ritmo do reggae.

Não sou contra quem veste a fantasias cosplay de Bob Marley ou reza a cartilha da cultura reggae jamaicana rastafári. Mas me sinto à vontade com o figurino que escolhi para me apresentar: bata indiana, sandália franciscana, boina e fazer o ritmo reggae com tempero da música feita no Brasil.

Quando Bob Marley se tornou o primeiro pop star do terceiro mundo, o reggae jamaicano ganhou evidência mundial e sua persona, costumes e convicções se tornaram mais importante que as mensagens das suas letras. Qualquer músico que ousar desconstruir essa personificação e paradigmas terá um caminho árduo e espinhoso para percorrer no cenário reggae. No terceiro milênio muitos artistas focaram exclusivamente no ritmo reggae e nas mensagens positivas, românticas e críticas.

10) RM: Qual a importância do Jimmy Cliff para o reggae?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Jimmy Cliff é grande intérprete e compositor que colocou seu talento a serviço do reggae. Mas, conheci as suas músicas nos anos 80 no ritmo de balada Black Music. Só depois escutei suas músicas em ritmo de reggae. Jimmy Cliff é um dos parâmetros de reggae de qualidade que me influenciou.

11) RM: Antonio Carlos você se define como cantor ou como intérprete?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Ser cantautor da Reggaebelde foi uma necessidade por falta de um intérprete que assumisse essa função deixada pelo Savilar. E depois das tentativas de achar um/uma intérprete para a Reggaebelde, fui orientado pelo intérprete e compositor Rogério Granja a ser a Voz das minhas mensagens e cantar as minhas letras com a voz do “coração” entoando as melodias criadas pelos meus parceiros e parceiras.

Eu gosto do meu timbre de voz, de um quase barítono e gosto de cantar na região mais grave e média da minha tessitura vocal. Não me sinto confortável nem confiante em cantar na minha região aguda. Eu quero melhorar como cantor das minhas próprias canções e como não sou o criador das melodias, meu grande desafio cantar bem as melodias que são as almas dos meus poemas.

12) RM: Quais os cantores e cantoras que você admira?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Mesmo eu sendo cantautor, as minhas preferências são os intérpretes: Ney Matogrosso, Oswaldo Montenegro, Gilberto Gil, Emílio Santiago, Djavan, Pedro Mariano, Jimmy Cliff, Bob Marley, Ras Bernardo, Benjy Mraz, Alexandre Carlo, Bruno Mars, Michael Jackson, Edson Montenegro, Jessé, Tony Garrido, Jailson Silva, Cardo Peixoto, Edimundo Santos, Rogério Granja, Emerson Uray, Luiz Caldas, Tim Maia, Savilar, Zé Orlando. Elis Regina, Gal Costa, Vanessa da Matta, Marisa Monte, Adriana Calcanhoto, Elisete Retter, Karin Martins, Mirianês Zabot, Roberta Coentro, Juçara Freire, Joyce Kelly, Carise Santos, Luana Fádalei, Margareth Miguel, Alcidéa Miguel, Glaucia Nasser, Daniela Bontempi.

13) RM: Você estudou técnica vocal?

Reggaebelde | Antonio Carlos: O meu primeiro professor de técnica vocal foi Rogério Granja, ele me incentivou a cantar minhas músicas, pois eu já acredito no que cantaria e a parte técnica seria o complemento fundamental. Cantar nunca esteve em pauta, mas para não deixar minhas canções aprisionadas na gaveta, eu soltei a voz e aprovei o resultado. Depois tive aula com Ricardo de Paula, Karin Martins.

Fiz terapia fonoaudiológica com Alessandra Del Vecchio Cajueiro por quase um ano focada na correção do meu sigmatismo (distúrbio de fala funcional que envolve a incapacidade de pronunciar corretamente um ou mais sons consonantais sibilantes, geralmente s ou z) e melhorar a minha dicção para cantar as doze músicas que gravei no segundo álbum da trilogia Reggae baseado em poesia e também gravei seis músicas no primeiro álbum da trilogia Reggaebelde Lovers. Todos esses estudos foram importantes para poder gravar minhas músicas e recomendo o estudo da técnica vocal e a terapia fonoaudiológica para quem usa a voz como ofício.

14) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e os cuidados com a voz?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Tem a mesma importância de estudar as técnicas de qualquer instrumento musical. Conhecendo o seu instrumento e usando a técnica corretamente o resultado é uma melhor qualidade para quem escuta. Respirar corretamente ao cantar somada à emoção de interpretar, é o caminho correto para o cantor (a) chegar à perfeição.

Ao contrário de outros instrumentos de cordas, a voz não tem como trocar as pregas vocais. A prevenção é a garantia de uma maior durabilidade desse instrumento natural. Cantar sempre na sua tonalidade e extensão/tessitura vocal. Dicas essenciais: Aquecer a voz antes de cantar, ter boas noites de sono, ter uma alimentação saudável. E fazer terapia fonoaudiológica para corrigir a dicção, cuidar e aperfeiçoar o uso correto da emissão da voz.

15) RM: Antonio Carlos, você além de poeta, é compositor?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Ainda não tentei compor uma melodia para uma letra ou poema. Eu sou poeta e meus poemas por mera coincidência e não por influência da escrita tem semelhanças com as letras do Antonio Carlos Fernandes Belchior.

Não escrevo baseado em uma melodia. A minha escrita tem o foco na mensagem e envio meus poemas para os compositores colocarem melodias. Eu busco refletir sobre o tema, e não apenas fazer um relato sobre um tema. Se o conteúdo do meu poema levar a quem lê ou escuta, concordar ou discorda da minha visão, já fico satisfeito.

E sou grato aos melodistas que colocaram “alma” no corpo dos meus poemas. Hesito em criar melodia para meus poemas, pois gosto da parceria musical. Quando um compositor (a) coloca melodia em meu poema, é porque ele/ela gostaria de ter escrito o que escrevi.

16) RM: Quais são os seus principais parceiros de composição?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Helena Elis (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/helena-elis), Cardo Peixoto (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/cardo-peixoto), Wagão Paiva (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/wagao-paiva), Karin Martins (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/karin-martins), Elisete Retter (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/elisete-retter), Mara Moura, Luiz Rojas (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/luiz-rojas), Carlos Mahlungo (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/carlos-mahlungo), Sonekka (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/sonekka), Arlindo Junior (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/sambajah), Vicente Viola (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/vicente-viola), Jorge Bodhar (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/jorge-bodhar), Roberta Coentro (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/roberta-coentro), Margareth Miguel (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/margareth-miguel), Nino Ramos (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/nino-ramos), Van Dantas (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/van-dantas), Savilar, Beto Porto, Luana Fádalei, Juçara Freire, Joyce Kelly, João Gonçalves, Eugênio Black, Nando Oliver, Rogério Granja, Cadu Marques, Jailson Silva, Patrick Monnerat, Christovão Nascimento, Zé Orlando, Cacá Lopes, Fabiano Santana, Daniela Bontempi, Marco Antonio Bouquard, Gladson Morais.

17) RM: Quem já gravou as suas músicas?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Savilar, Luana Fádalei, Jailson Silva, Helena Elis, Carise Santos, Juçara Freire, Roberta Coentro, Zé Orlando, Margareth Miguel, Marco Antonio Bouquard, Beto Porto.

18) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Seguir uma carreira musical independente foi a única escolha, por não ser contratado por uma gravadora ou produtora. A vantagem de ser independente é ser o dono do seu próprio negócio e decidir qual o caminho a seguir. Acreditar no valor do legado que está deixando para o meio musical.

A desvantagem é que o trabalho é dobrado para realização e desenvolvimento da carreira. O músico é o “faz tudo”. Mas se eu acredito nos meus sonhos e ideais, sou o primeiro a pagar o preço por ele e se alguém também acreditar no potencial, será bem-vindo e serei grato eternamente.

19) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Reggaebelde | Antonio Carlos: A primeira ação foi pagar as gravações das músicas para ter um produtor para apresentar. Ter aparelhagem de som (mesa de som, potencias, caixas, etc), instrumentos musicais necessários para a realização dos shows. Depois, busco encontrar os lugares e parceiros para fazer os shows. E tenho projeto Reggaebelde em Sala de Aula com 22 músicas dos dois álbuns da trilogia Reggae baseado em poesia em que divido em quatro temáticas para serem debatidas com os alunos.

20) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento da sua carreira?

Reggaebelde | Antonio Carlos: A internet só ajuda. A má utilização é que prejudicial.

21) RM: Como você analisa o cenário reggae brasileiro? Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas? Quem permaneceu com obras consistentes? Quem regrediu?

Reggaebelde | Antonio Carlos: O cenário do reggae no Brasil melhorou em relação ao passado, mas não expandiu. E não existem articulações nem união das bandas e músicos do terceiro milênio e as “panelinhas” existentes em todo cenário musical. O Mercado é garantido para os ícones: Natiruts, Cidade Negra, Skank, Edson Gomes (http://www.ritmomelodia.mus.br/2006/05/01/edson-gomes/), Tribo de Jah (http://www.ritmomelodia.mus.br/2016/11/07/tribo-de-jah/), entre outros.

O mercado independente é disputado a tapa e as “panelinhas” feitas com as bandas emergentes da cena reggae roots no terceiro milênio. O “mercado” para tocar de graça (sem cachê) é a opção que sobra para as outras bandas/cantor (a) de reggae que não estão “nos esquemas das panelinhas” da cena reggae independente.

O que mais me assusta é a conduta e postura política de alguns artistas do reggae que são opostas as letras de suas músicas de sucessos. O Reggae é contra o sistema de opressão, logo, votar em candidatos de Direita e de Extrema Direita é uma contradição para o eleitor que faz reggae e que escuta reggae. O mercado do reggae ainda está à margem em relação a outros gêneros musicais. Estico a prosa sobre a cena reggae no Brasil nesse artigo: http://www.ritmomelodia.mus.br/2014/07/22/o-reggae-no-brasil-e-uma-caricatura-do-reggae-internacional/.

22) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (Home Studio)?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Home estúdio só ajuda. A má utilização e incompetência profissional é que prejudica. O estúdio em casa democratizou a produção musical que antes era só realizável por quem estivesse em gravadora ou tivesse muito dinheiro para pagar a gravação de música em estúdio. A maior dificuldade é após gravar a música encontrar quem faça a primeira audição. A grande demanda de músicas lançadas, o preconceito acontece antes de arriscar a primeira audição. Tudo se tornou mais uma “musiquinha de um novo artista”.

23) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Gilberto Gil, no aspecto pessoal, profissional, intelectual e na condução da própria carreira. E Zé Orlando, na coerência na postura pessoal e profissional. Dois cancerianos que admiro.

24) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado e etc)?

Antonio Carlos | Reggaebelde: Fiz poucos shows, mas já passei pelas citadas na pergunta, mas a falta de condições técnicas para a realização do show é o mais recorrente somada a incompetência e má vontade de produção de alguns eventos.

E o que mais me impactou foi em 2014 ao cantar “Becos do Mundo” no Vale do Anhangabaú na Virada Cultural de São Paulo tendo como ouvintes algumas pessoas em situação de rua. A letra dessa canção, que está no primeiro álbum da trilogia “Reggae baseado em Poesia”, trata da situação de mendigos, marginalizados e excluídos da sociedade. E cantar essa mensagem para quem me inspirou escrever foi emocionante e constrangedor como ser humano, por normalizarmos uma situação deprimente vivida por alguns humanos.

E o mais inusitado foi uma fã tatuar o logotipo da Reggaebelde. Mara Moura além de fã número 1, também se tornou minha parceira musical na letra Zambalauê que ganhou melodia de Luana Fádalei.

25) RM: Mara Moura, o que te motivou a tatuar o logotipo da Reggaebelde nas costas. E se tornar a fã número 1?

Reggaebelde | Mara Moura: As músicas da Reggaebelde me encantaram por darem “voz” aos meus ideais e melhorou a minha análise crítica do sistema social que vivemos. As músicas trazem mensagens abordando temas relevantes. É uma proposta de através das músicas agregarem conhecimentos e reflexões. As músicas da Reggaebelde podem ser escutadas em qualquer ambiente. É um grito de conscientização em prol da cidadania.

Reggaebelde Project conquistou o meu coração, a minha alma e por isso, tatuei o logotipo no meu corpo. A Filosofia e a ideologia da Reggaebelde estão em harmonia com o ser humano que eu sou. Amo o reggae, mas me incomodavam alguns temas que outras bandas propagam que não agregam nada a sociedade.

26) RM: O que te deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Feliz em levar minha mensagem para as pessoas e deixar uma obra sem prazo de validade. Eu sou mais poeta que músico. Tenho a satisfação de fazer o que acredito e a felicidade de encontrar quem goste do que criamos.

Fico triste em constatar que músicas com conteúdo descartável tem mais visibilidade e audiência. Mas, quem faz música com conteúdo relevante sabe que é para quem gosta de pensar e refletir. São poucos os ouvintes com bom gosto musical.

27) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Nas rádios FMs e TVs minhas músicas só tocarão quando eu tiver dinheiro para pagar o jabá. Sem pagar o jabá só se alguma música minha se tornar famosa pelas redes sociais e plataformas digitais. Mas nas rádios menores, comunitárias ou rádios web ou até mesmo nas rádios comerciais, quando o programa é feito por um amigo que admira meu trabalho, pode ser que toque minhas músicas. A única certeza é que o pagamento do jabá é a lei na grande mídia e nas redes sociais e plataformas digitais.

28) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Só entre na carreira musical se for algo que você não pode deixar de fazer na vida. Estude e se dedique para fazer o seu melhor dentro e fora do palco. O primeiro objetivo deve ser a música. O benefício financeiro e reconhecimento pelas pessoas pode não acontecer da forma que você almeja.

E se puder tenha uma formação superior em música e trabalhe em toda a cadeia produtiva do mercado musical (Músico de estúdio, freelance tocando para outros músicos, ministrando aula, DJ, técnico de sonorização, etc). E se optar em trabalhar exclusivamente como artista fazendo show, o mercado será mais restrito e escasso.

E se puder tenha uma profissão fora da música para pagar as contas imediatas até o dia que o trabalho com a música pague essas contas e você possa ter o orgulho de dizer que vive e sobrevive exclusivamente da profissão de músico. E se fizer tudo isso e muito mais e não atingir o propósito almejado no mercado musical, não culpe a MÚSICA. Toda área profissional tem suas dificuldades.

29) RM: Como você analisa a relação que se faz do reggae com o uso da maconha?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Se deve ao fato dos primeiros regueiros que fizeram sucesso fumarem maconha publicamente e alguns usarem por serem adeptos da religião rastafári, por uma questão de ritual espiritual. Mas, o reggae, a rigor é um ritmo musical e não uma seita religiosa ou que tenha a obrigatoriedade do uso da maconha por quem escutar ou tocar a música reggae. Muitos regueiros famosos ou não, optaram em não ser usuário da cannabis sativa. O uso ou não uso de drogas é escolha de foro íntimo.

30) RM: Como você analisa a relação que se faz do reggae com a religião Rastafári?

Reggaebelde | Antonio Carlos: É devido ao fato de que no passado alguns regueiros eram adeptos a religião rastafári. Mas, a rigor, não existe uma relação de obrigatoriedade de tocar ou escutar reggae e ser adepto a qualquer religião.

O reggae não é o ritmo Nyabinghi, que é uma forma de música e prática espiritual Rastafári, originária da Jamaica, que utiliza tambores e cânticos para expressar a fé e a resistência. É caracterizado por ritmos repetitivos e hipnóticos, e está intimamente ligado às reuniões e celebrações Rastafári. A música Nyabinghi não é apenas um gênero musical, mas também uma ferramenta para aprofundar a conexão espiritual com Jah (Deus) e a cultura Rastafari.

O termo “Nyabinghi” tem raízes em uma figura lendária da África Oriental, uma rainha guerreira associada à resistência e à luta contra a opressão. Na Jamaica, o nome foi adotado pelos Rastafaris como um termo para suas reuniões e, posteriormente, para o estilo de percussão utilizado nelas. A música Nyabinghi é uma fusão de ritmos africanos, práticas musicais Rastafári e influências de outros gêneros jamaicanos, como o Burru e o Revival Zion.

31) RM: Alguns adeptos da religião Rastafári afirmam que só eles fazem o reggae verdadeiro. Como você analisa essa afirmação?

Reggaebelde | Antonio Carlos: É devido ao fato de que no passado alguns regueiros serem adeptos a religião rastafári. Mas, o ritmo reggae verdadeiro é aquele que expressa à verdade individual de quem o faz. No mais, o reggae é um ritmo no compasso dois por quatro com o chimbal em tercina e o bumbo no Onde Drop, Two Drop, Four Drop. Tudo que for fora do conceito musical são preferências, crenças, costumes e gostos pessoais.

32) RM: Na sua opinião por que o reggae no Brasil não tem o mesmo prestígio que tem na Europa, nos EUA e no exterior em geral?

Reggaebelde | Antonio Carlos: No Brasil ainda existe um preconceito sobre a cena reggae por conta da relação direta que algumas pessoas desinformadas fazem do reggae com uso da maconha ou com a religião Rastafári. O uso de drogas também está presente nos shows de outros gêneros musicais, não sendo exclusividade dos shows de reggae.

E são poucos os organizadores da cena reggae no Brasil, além das “panelinhas musicais”, que também são comuns na cena reggae. A cena reggae alternativa sofre dos mesmos problemas de forma mais aprofundada além da desunião.

33) RM: Quais os prós e contras de fazer show usando o formato Sound System (no qual o DJ solta a base instrumental sem voz)?

Reggaebelde | Antonio Carlos: O formato Sound System é uma boa alternativa para quem não tem banda fixa e que ainda não recebe um cachê que possa pagar músicos de uma banda de apoio. Existe ainda um preconceito por parte do público e de alguns organizadores de evento por achar que é um “karaokê de música autoral”. Mas acho melhor o formato de playback do que tocar no formato enxuto Voz e Violão.

34) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?

Reggaebelde | Antonio Carlos: A vantagem é poder se apresentar para um público que está esperando escutar músicas inéditas. A desvantagens é que no passado você tinha maior ajuda de custo para participar de Festival de Música. Hoje é preciso escolher bem qual Festival de Música se inscrever para não pagar para participar de Festival. Avaliar bem os custos e benefícios e se tem “panelinhas”.

35) RM: O Festival de Música revela novos talentos?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Não. Nem acho que seja mais esse o objetivo. O Festival de Música hoje é para testar a aceitação da música em uma primeira audição. E para o músico “profissional de Festival” é uma alternativa de sobrevivência com foco em estar entre os três colocados. E para os novatos (as) é a possibilidade de se apresentar para muitas pessoas, mesmo que seja tocando apenas uma canção.

36) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Reggaebelde | Antonio Carlos: A cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira é pautada em quem paga o jabá. Quem paga o jabá tem visibilidade: simples assim. E a música descartável está em evidência e com audiência. E não existe diversidade musical no editorial para mostrar as várias vertentes musicais, exceto revistas alternativas com o perfil da RitmoMelodia. É preciso que os artistas perceba que revista especializada com música é o melhor lugar para o trabalho musical estar, valorize revistas e site semelhantes a www.ritmomelodia.mus.br e propaguem esse trabalho editorial e deixem os muros das lamentações de não estarem na grande mídia nem ter dinheiro para pagar ações de marketing de impulsionamento em redes sociais.

37) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Reggaebelde | Antonio Carlos: No geral são excelentes espaços de diversidade musical e poderiam criar edital para os artistas se inscreverem para uma possível contratação de apresentação e fazerem parte de sua programação. Mas para os artistas em geral é muito importante a existência desses espaços e que inspirem outras empresas terem mesmas iniciativas.

38) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Savilar?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Tenho uma eterna gratidão ao meu amigo, parceiro musical leonino Savilar por ele provar que meus poemas poderiam ser canções. Em 1998, lancei meu livro Poemas D’Versos Poemas e deixei com alguns músicos para analisarem se algum poema poderia se tornar canção. A maioria dizia que os meus poemas não tinham o perfil para letra de música. Por não terem métrica e rima obrigatória e por não serem temas comerciais ou de apelo popular. Eu optei pelo formato de versos livres.

Quando Savilar colocou melodia em meus dez poemas em 2004, abriu a “porteira” e o meu livro de 36 poemas se tornaram canção. E junto com outros poemas que não estão no livro Poemas D’Versos Poemas (lançado em 1998) já tenho 106 músicas, das quais 72 fazem parte dos seis álbuns da Reggaebelde. E tenho uma grande satisfação de tê-lo como intérprete de nossas canções no primeiro álbum da trilogia Reggae baseado em poesia. Savilar se tornou meu intérprete preferido na música reggae e minha referência como cantor.

39) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Tiago Stocco?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Conheci o ariano Tiago Stocco em 2001, apresentado pelo poeta Costa Senna (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/costa-senna). E logo em seguida passei a ser seu aluno de Violão na Stocco Escola de Música & Studio na Rua dos Capitães Mores, 246 – Mooca, São Paulo. Em 2005, já como seu aluno de Contrabaixo fiz o convite para ele ser o produtor musical do primeiro álbum da Reggaebelde, com dez músicas e em 2015, ele foi o produtor musical, arranjador, guitarrista do segundo álbum com 12 músicas, ambos da trilogia Reggae baseado em poesia.

Em 2018, foi o guitarrista, arranjador, baixista de cinco músicas minhas em parceria com Luana Fádalei para o primeiro álbum da trilogia Reggaebelde Lovers. São 27 produções da Reggaebelde, assinadas por Tiago Stocco. A sua participação como guitarrista é um diferencial nas produções.

Além de sua formação em Violão Erudito e Guitarra, é um professor por excelência e vocação, multi-instrumentista criativo, produtor musical, arranjador e técnico de gravação eficiente. Em resumo, “um operário da música”. O entrevistei para a RitmoMelodia em 2013 (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/tiago-stocco). Ele tem um trabalho autoral como cantor e compositor eclético de MPB, Reggae, Soul Music e Pop Rock. Uma pessoa do BEM.

45) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Rogério Granja?

Reggaebelde | Antonio Carlos: O meu parceiro musical e canceriano Rogério Granja (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/banda-red) é o “culpado” por eu cantar minhas músicas. Eu procurei cantor (a) para show da Reggaebelde. A última tentativa em 2009 foi com Rogério, depois de dois ensaios, acredito que ele percebeu que os músicos da banda tinham talento e experiência bem inferior ao dele. Ele já um intérprete e professor de técnica vocal experiente.

Rogério sugeriu para eu tentar ser o “cantor”, já que eu conhecia as músicas e acreditava na mensagem das letras. E que ele podia ser o meu professor de técnica vocal. Pensei: quem não tem cantor tenta ser um, por acredita no projeto. Mesmo eu já tocando alguns instrumentos musicais, cantar nunca foi o meu desejo. Agradeço por ter me sugerido essa missão. Rogério colocou melodias nos meus dois poemas: Saudade e Obrigado por existir. Em 2015, cantei 12 canções do segundo álbum da trilogia Reggae Baseado em Poesia e em 2019, cantei seis canções no primeiro álbum Reggaebelde Lovers. Não me envergonho do resultado das gravações em estúdio. Outro grande desafio será cantar ao vivo!

40) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Luana Fádalei?

Reggaebelde | Antonio Carlos: A minha parceira musical e pisciana Luana Fádalei me procurou em 2017 para ser o seu professor de Teclado. Nossa sintonia e afinidade musical foi imediata. Somos opostos que se complementam; ela uma melodista criativa e eu poeta de ofício. Fui criando poemas para ela encaixar nas suas melodias. De agosto de 2017 até julho 2018 fizemos onze músicas em parcerias, seis músicas estão no primeiro álbum da trilogia Reggaebelde Lovers e uma música no segundo álbum Lovers.

Nossas músicas foram gravadas no seu primeiro álbum “Caleidoscópio”. Um álbum eclético com Bossa Nova, Reggae, Pop Rock, MPB mostrando sua diversidade musical como compositora e intérprete. Ela foi a minha primeira parceira musical na qual tive contato direto no processo de criação das músicas.

41) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Beto Porto?

Reggaebelde | Antonio Carlos: O meu parceiro musical e ariano Beto Porto é o músico, cantor e compositor que eu gostaria de “ser”. Quando escutei as suas músicas em 2011, gostei muito e o entrevistei em 2012 para a RitmoMelodia (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/beto-porto), após a entrevista a nossa afinidade pessoal e musical foi espontânea e em menos de um mês ele já tinha colocado melodias em 13 poemas.

Uma de nossas parcerias, “Simples Desejos” foi gravada por Carise Santos, com seus arranjos e gravou o violão. Até o momento não nós conhecemos pessoalmente, mas um dia faço uma visita em Pelotas – RS. Existem parceiros musicais que a relação fica na amizade profissional e outros se estabelecem uma amizade fraterna.

42) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Zé Orlando?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Conheci Zé Orlando em 1997 em Campina Grande – PB. Na época, eu como aluno de jornalismo da UEPB – Universidade Estadual da Paraíba, eu fiz fotos do show da banda Tribo de Jah para um trabalho da disciplina de fotojornalismo. Nessa oportunidade falamos brevemente. Em 1998, fui a mais um show da Tribo de Jah em Campina Grande e entreguei as fotos e meu livro Poemas D’Versos Poemas para Fauzi Beydoun.

Em 2010 em São Paulo tivemos o terceiro contato no meu local de trabalho (Editora Abril), ele como ex vocalista da Tribo de Jah e tocando seu projeto Pedra Rara. A partir desse momento nossa amizade e parceria musical se estabeleceram. Ele pediu uma música para seu primeiro álbum, fiz poema e Savilar fez a melodia, nasceu a música Pedra Rara.

Nós falamos quase que todos os dias sobre assuntos musicais e pessoais. E tenho alegria, satisfação e orgulho dele ter gravado “Pedra Rara” (Antonio Carlos | Savilar), “Asas” (Antonio Carlos | Elisete Retter) no seu primeiro álbum e “Obrigado por existir” (Antonio Carlos | Rogério Granja), “Somos Refugiados” (Antonio Carlos | Zé Orlando | Nando Oliver) no seu segundo álbum.

Zé Orlando nas duas trilogias da Reggaebelde gravou 28 músicas de 2021 até 2025. Ele se permitiu ao desafio de cantar na sua região vocal grave e interpretando letras, melodias, acordes com maior complexidade que gravações anteriores ao longo de sua carreira musical. Uma grande satisfação de sermos amigos e estarmos juntos e misturados no fazer musical.

43) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Nando Oliver?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Nando Oliver (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/nando-oliver) foi uma indicação de Zé Orlando, ele começou produzindo as músicas dos álbuns da trilogia Reggaebelde Lovers, mesmo não nos conhecendo pessoalmente, tivemos um excelente entrosamento. No começo das produções, ele convidou o guitarrista José Lopes, que participou de quatro músicas dos primeiros álbuns e depois, Nando assumiu a gravação de todos os instrumentos, mixagem e masterização. Ele também é responsável pela produção do terceiro álbum da trilogia Reggae baseado em poesia.

Nas duas trilogias foram 40 músicas produzidas e colocou melodias em quatro poemas de minha autoria. Um grande diferencial das produções são os solos e as linhas de contrabaixos que tocam a favor da música. E no seu álbum Carpe Diem, em que colocou melodias nas letras de Mara Moura, regravou Zambalauê, letra que divido a autoria com Mara.

Nando, a cada música produzida dá um passo a frente no seu talento como produtor musical e multi-instrumentista. As 40 músicas produzidas para Reggaebelde não existem repetições de fórmula, algo muito difícil para um profissional que faz todo processo criativo e técnico. Junto com Zé Orlando somos três amigos e power trio do reggae nacional. Nando e começam o processo de produção me apresentam a música para eu fazer o arremate com meus palpites. Gostaria muito de um dia poder se apresentar ao vivo junto com Zé Orlando e Nando Oliver e músicos convidados. Quem sabe um dia eu realizarei esse sonho!

44) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Juçara Freire?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Entrevistei a libriana Juçara Freire (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/jucara-freire) e passei um poema para ela colocar melodia, ela sempre fez melodia e letra junto. Mas ela aceitou o desafio e nasceu a nossa primeira parceria Não Sou seu Bibelô, que defendemos em um Festival de Música no Teatro Rival no Rio de Janeiro em dezembro de 2018 e foi quando nos conhecemos pessoalmente e consolidamos nossa amizade.

Após esse primeiro desafio, abriu-se a porteira e ela colocou melodia em mais sete letras de minha autoria e me colocou como parceiro na música Mais uma vez. Ela interpretou nossas músicas no primeiro e segundo álbum da trilogia Reggaebelde Lovers e no terceiro álbum da trilogia Reggae baseado em poesia. Ele passou a colocar melodias em poemas de outros poetas e letristas. Juçara é uma fábrica de fazer canções.

45) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Joyce Kelly?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Entrevistei a leonina Joyce Kelly (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/joyce-kelly) e apresentei os últimos poemas do meu livro Poemas D’Versos Poemas sem otimismo que ela colocasse melodias, mas para minha grata surpresa, ela em menos de um mês colocou melodias em cinco poemas e eu não satisfeito mandei mais quatro poemas mais complicados e ela também colocou melodias.

Ela ainda interpretou três de nossas parcerias no terceiro álbum da trilogia Reggae baseado em poesia e de nossas nove parcerias, três são em homenagem aos meus filhos: Ítalo Marx, Ícaro Rafael, Miguel. Joyce Kelly é uma excelente intérprete e quando canta, encanta com seu belo timbre e versatilidade.

46) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Eugênio Black?

Reggaebelde | Antonio Carlos: O meu parceiro musical e canceriano Eugênio Black, conheci pelo Orkut em 2008 e temos cinco canções em parceria, uma foi gravada no segundo álbum da trilogia Reggae baseado em poesia e quatro foram gravadas no primeiro álbum da trilogia Reggaebelde Lovers, interpretadas por Jailson Silva. Eugênio é de Mossoró – RN e não nos conhecemos pessoalmente. Um cantor e compositor talentoso que atua como cantor e compositor na sua cidade.

47) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Jailson Silva?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Meu amigo, conterrâneo, pisciano e parceiro musical Jailson Silva, nos conhecemos no início dos anos 90 em Campina Grande – PB. Ele era vocalista e guitarrista e eu tecladista de uma banda de baile. Jailson é um talento nato e de muita musicalidade. Um intérprete versátil e um criativo produtor musical. Jailson interpretou as quatro músicas minhas em parceria com Eugênio Black no primeiro álbum da trilogia Reggaebelde Lovers.

Ele colocou melodia na minha letra Ao Prazer Insaciável. Essa letra foi encomendada por ele, ele me desafio em fazer uma letra “comercial” para uma música sertaneja pop. Ele foi o primeiro a lê meus poemas e dizer que não eram letras para música. Escrevi a letra e ele aprovou e fez a melodia, gravou como um sertanejo em 2010. Mas gravei a música no segundo álbum da trilogia Reggaebelde Lovers e foi interpretada por Zé Orlando.

Depois, eu que fiz um desafio para ele, que é criador de jingles. Enviei o cordel O Canto do Santo de Casa, que fiz em parceria com o poeta Cacá Lopes (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/caca-lopes-2). E para meu espanto, Jailson colocou melodia em 32 estrofes, fez a produção musical no ritmo de arrasta-pé e interpretou a música.

Torço e o incentivo, Jailson, a desenvolver a sua carreira musical autoral. Ele tem ótima desenvoltura como intérprete e compositor nos ritmos como MPB, Sertanejo, Forró, entre outros ritmos musicais. O que ele canta faz com maestria.

48) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Daniela Bontempi?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Conheci a libriana Daniela Bontempi (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/daniela-bontempi), em 2015, em uma apresentação sua como atriz e contadora de história no Sarau Bodega do Brasil em São Paulo e em 2018, retomamos o contato e apresentei meu trabalho com a Reggaebelde e começamos a desenvolver o projeto Reggaebelde em Sala de Aula. Depois, em 2020/2021 fizemos juntos o projeto São Paulo é Forró do Gogó ao Mocotó (https://ritmomelodia.mus.br/carreira-musical/forro-do-gogo-ao-mocoto-e-a-maior-serie-de-entrevistas-com-forrozeiros-em-e-books) aprovado no primeiro Fomento do Forró de São Paulo (2020). E somos parceiros na letra Forró do Gogó ao Mocotó que ganhou melodia de Fabiano Santana (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/fabiano-santana) e faz parte do seu álbum Receba.

Daniela fez duas participações especiais como intérprete em Vibração Positiva, A Caminho do Mar que fazem parte do primeiro álbum da trilogia Reggaebelde Lovers. Eu participei como músico de sua peça Lendas Brasileira. A arte nos apresentou e nos uniu, nos tornamos amigos e continuamos fazendo arte pela vida!

49) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Tiago França, Edu Camargo, Welton Fernandes e Ademir Santos?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Com os meus amigos leonino, escorpiano, pisciano e ariano: Tiago França (Guitarrista), Edu Camargo (Baixista), Welton Fernandes (Baterista) e Ademir Santos (Guitarrista), eu fiz uma tentativa de ter uma banda para show e futura gravação de 2009 até 2012. Fizemos alguns shows, mas não conseguimos a sintonia de banda necessária para avançar em shows e gravações.

Eu, Edu Camargo, Welton gravamos: “Chega de Privação” e “Não basta ser exótico”; músicas do primeiro álbum, em projeto de gravação coletiva de um DVD no CEU Jaçanã – São Paulo no final de 2012. Foi a nossa última apresentação dessa formação. Edu criou e gravou as linhas do Contrabaixo das músicas do segundo álbum da trilogia Reggae baseado em poesia. Terminou a banda e permaneceu a amizade com todos. E passei a me apresentar cantando e tocando o Teclado ou Violão ou usando o formato Sound System.

50) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com João Gonçalves?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Tenho satisfação e orgulho de ter o mestre geminiano João Gonçalves (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/joao-goncalves) como parceiro musical. Sou seu fã desde o final dos anos 80, quando assistia os seus shows no Parque do Povo nas festas juninas de Campina Grande – PB. Eu adolescente dançando ao som dos seus forrós de duplo sentido.

Em 2003, eu já morando em São Paulo e já editando a revista RitmoMelodia tive a satisfação de entrevistá-lo para a revista. E enviei algumas letras para ele colocar melodia e para minha alegria nasceram oito forrós em parceria com meu ídolo.

Todo ano quando eu estava de férias em Campina Grande vou à sua casa tomar um café e colocar o papo em dia. Em 2018 no final mês de março ele sofreu um AVC e estive na primeira semana de Abril em Campina, mas ele não podia receber visita. João Gonçalves faleceu aos 85 anos na madrugada do dia 21/06/2021 após um infarto em Campina Grande. Em 2025, Nito & Fofa (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/nito-fofa) lançaram as oito músicas minhas em parceria com o saudoso João Gonçalves. A produção musical é do Nando Oliver.

51) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Gerson da Conceição?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Conheci o pisciano Gerson da Conceição (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/gerson-da-conceicao) em 2016 em São Paulo em show no Sesc Consolação na Virada Cultural, que teve a participação de Célia Sampaio e banda Veja Luz. Depois desse fato tivemos contato para uma entrevista para a RitmoMelodia. Em fevereiro de 2018 ele produziu “Meu Desejo” (Antonio Carlos | Luana Fádalei) que faz parte do primeiro álbum de Luana Fádalei. Fez história com a banda Manu Banto e como produtor musical. Ele faleceu no dia 22/04/2019, aos 52 anos, em São Paulo. A causa da morte foi um infarto fulminante.

52) RM: Qual o seu contato pessoal e profissional com Gladson Morais e Marco Antonio Bouquard?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Em 1996, conheci o amigo ariano Gladson Morais no curso de Comunicação Social e Artes na UEPB – Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande – PB, nossa sintonia foi espontânea, a música e a poesia eram nossa pauta de conversa, ele roqueiro e eu eclético musicalmente e na política, eu marxista e ele anarquista. O convidei para ser vocalista da banda cover Kafika, compareceu a dois ensaio, mas não seguiu conosco, a banda após o primeiro show, terminou.

Quando lancei meu livro Poemas D’Versos Poemas, usei o pseudônimo de Carlos Brás Cuba, o incentivei a publicada o seu livro Paramnésia e lendo seus poemas escutei o ritmo e melodias do rock e blues. Passei mais 20 anos falando para ele criar melodias para seus poemas e após Joyce Kelly colocar melodia em poema seu, Gladson se animou a partir de 2019 começou a colocar melodias nos seus poemas e criar canções. Já passou das 100 músicas e lançou dois álbuns de rock assinando o nome artístico de Pássaro Unitário e tive a satisfação de entrevistá-lo para a RitmoMelodia (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/passaro-unitario).

Ele fez uma música selando nossa amizade, Meu Amigo Brás Cubas, gravada no segundo álbum do seu projeto musical Pássaro Unitário, segue o link da versão voz e violão: Meu Amigo Brás Cubas – 06/07/2025: https://youtu.be/ilGiecdKYj0?si=Cnw0riN6ItjoP1oZ . E como diz sua canção: “…Amizade é o ser amigo…” – Gladson Morais.

Em 2019, conheci o amigo ariano Marco Antonio Bouquard e tive a satisfação de entrevistá-lo para a RitmoMelodia (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/marco-antonio-bouquard), a partir da entrevista começamos nos falar diariamente pelo WhatsApp e em dezembro de 2024 nos conhecemos pessoalmente, passei um final de semana em sua casa em Além Paraíba – MG.

Quando Marco Antonio começou a gravar seu álbum Bouquard Rock convidei Gladson para colaborar com o projeto, nascendo a parceria musical dele com Marco Antonio e também fiz uma música parceria com Marco Antonio e nós três fizeram uma música. Selamos a nossa amizade nos tornando parceiros musicais, nos tornando amigos fraternos.

53) RM: Quais os seus projetos futuros?

Reggaebelde | Antonio Carlos: Meus projetos é gravar vídeos clipes das melhores músicas das duas trilogias “Reggae baseada em poesia” e Reggaebelde Lovers. Realizar o desafio de gravar ao vivo duas coletâneas das duas trilogias e quem saber nessa gravação dividir o palco com Savilar, Zé Orlando, Tiago Stocco, Nando Oliver e músicos convidados.

Em 2018 comecei o projeto Reggaebelde em Sala de Aula (http://www.ritmomelodia.mus.br/novidades/projeto-reggaebelde-em-sala-de-aula/), no qual toco em sala de aula músicas dentro de temáticas específicas e abro o debate com os alunos sobre o tema proposto. Vou continuar com esse projeto e acrescentar Frida Kahlo em Sala de Aula apresentado as sete músicas que sou autor das letras feitas em homenagem artista mexicana.

Eu sempre trabalhei com música paralelamente a profissão de jornalista. E quando me aposentar, eu almejo trabalhar exclusivamente com música e jornalismo. Almejo conhecer outras cidades brasileiras levando o meu reggae na bagagem. E publicar as mais de 1400 entrevistas em formato de livros.

54) RM: Quais os seus contatos para show e para os fãs?

Antonio Carlos | Reggaebelde: (11) 99853 – 5545 |www.reggaebelde.com.br | [email protected]

Link do Canal no You Tube: https://www.youtube.com/channel/UC7yJUWChH8EFiP0DCqS2DPA

Reggaebelde Project – Primeiro álbum da trilogia “Reggae baseado em poesia” – 2008:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLVTa3MivbfkTjqfD6s08OWXl3Msk35s0e

Reggaebelde Project – Segundo álbum da trilogia “Reggae baseado em poesia” – 2015:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLVTa3MivbfkS7JKL-XkfpU5_-5kgjK5mg

Reggaebelde Project – Terceiro álbum – 2019 a 2025: https://youtube.com/playlist?list=PLVTa3MivbfkR8oz69wrwqf43ZFS6Eq-lS&si=tC-drTwqaGJ47JsV

Primeiro álbum da trilogia “Reggaebelde Lovers” – 06/01/2019: https://www.youtube.com/watch?v=yw40ByrlW-k&list=PLVTa3MivbfkSjJfHkBNLgFBnOMOm_GAh4

Segundo álbum da trilogia “Reggaebelde Lovers” – 08/06/2021: https://www.youtube.com/watch?v=YdnopsnFT_8&list=PLVTa3MivbfkRGtJhUHDcrcxApSnRx42x5

Terceiro Álbum do Reggaebelde Lovers – 2024: https://youtube.com/playlist?list=PLVTa3MivbfkRs_k9qYLLoV15IEWekrj9Q&si=r2nhWmTVM3n46n4I

Vídeo – Chega de Privação – DVD coletivo do projeto Temporada para Amigos – CEU Jaçanã – SP 21/10/2012: www.youtube.com/watch?v=z2U1xOPB5_o&

Vídeo – Não basta ser exótico – DVD coletivo do projeto Temporada para Amigos – CEU Jaçanã – SP 21/10/2012: www.youtube.com/watch?v=fLKW0LtzcGo

Vídeo – Show no CEU Vila Rubi – Zona Sul – SP: www.youtube.com/watch?v=OwdlrNCIpwA

Vídeo – Rostos em Voz e Violão no Sarau Bodega do Brasil: www.youtube.com/watch?v=Fi82ULaN2fc

Vídeo – Show Voz e Violão no Sarau Bodega do Brasil: www.youtube.com/watch?v=hfZVOEYnW4M

Vídeo na Virada Cultural: Chega de Privação; Não basta ser exótico: www.youtube.com/watch?v=XBZBhpyYTEw

Vídeo de Entrevista da banda: www.youtube.com/watch?v=mJqgjtJOcH4 | www.youtube.com/watch?v=5GcdzUFO3Lw | https://www.youtube.com/watch?v=ssDsGQav03g

Para Ouvir o CD 1: https://soundcloud.com/reggaebelde/sets/reggaebelde-reggae-baseado-em-poesia-1

Para Ouvir o CD 2: https://soundcloud.com/reggaebelde/sets/reggaebelde-reggae-baseado-em-poesia-2

Parcerias musicais de Antonio Carlos, autor de todas as letras dessa playlist: https://youtube.com/playlist?list=PL9I1rq8Q5N7p01Odo-s4L6Kkscbn99R73&si=Tfbzq5v-OV3CG_Kn


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.
Revista Ritmo Melodia
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