A cantora, compositora e violonista carioca Joyce Kelly passeia por várias vertentes musical: MPB, Reggae, Rock, Pop e Sertanejo.
Joyce Kelly em 2013 começou a experiência musical como vocalista de uma banda de baile. Mas a música, já estava presente em sua vida, muito antes da banda. Ela é compositora desde muito cedo. Após o término da banda, retomou com mais força a fazer músicas.
Ela faz apresentações em Bares e Eventos como interprete e violonista cantando músicas já conhecidas do público. O que rende muito elogios e fãs a cada apresentação. Em 2018, ela foi semifinalista do Festival Solta Voz no bairro Campo Grande no Rio de Janeiro, que serviu para projetar o seu nome para uma carreira solo e também para abrir novas oportunidades.
Através desse Festival Solta Voz, recebeu convites para se apresentar no BECO DAS GARRAFAS, local histórico do Rio de Janeiro berço boa MPB, da Bossa Nova. E lá, se destacou mais uma vez, por teu timbre de voz forte e apresentação singular.
Possui um trabalho paralelo, chamado Joy’n’us, em que canta com seu amigo músicas covers, através de vídeos compartilhados toda semana. E em maio de 2019, lançou em todas as plataformas a sua música de trabalho “DIFÍCIL ESQUECER”, tema do seu primeiro EP que já está finalizando em estúdio. Essa música também faz parte do CD coletivo “SOPA RJ”. CD em que estão reunidas músicas de diversos compositores do cenário atual da nossa boa música.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Joyce Kelly para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 23.07.2019:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Joyce Kelly: Nasci no dia 23.07.1986 no Rio de Janeiro.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Joyce Kelly: Desde 9 anos de idade apreciava a música. Lembro-me de ouvir CD de Novela no qual meu pai sempre comprava e ali me perdia entre as melodias e letras. Sentia uma vontade imensa em cantá-las e imaginava uma plateia imensa a me assistir.
03) RM: Qual a sua formação musical e\ou acadêmica fora da área musical?
Joyce Kelly: Quando jovem cheguei a fazer aula de Técnica Vocal no qual teve a duração de um mês apenas. Em 2014 já com meus 28/29 anos de idade comecei a fazer aulas de Violão.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Joyce Kelly: Nenhuma deixou de ter sua importância, foram e sempre serão importantes para meu desenvolvimento musical. Através delas/deles como: Elton John, The Carpenters, Elis Regina, Nina Simone, Tim Maia entre outros… Pude aprimorar e crescer como cantora. Hoje tenho como uma grande influência: Ana Carolina, Marisa Monte, Alicia Keys, Marina Lima…
05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira profissional?
Joyce Kelly: Em 2013 aos meus 27 anos iniciei como cantora em uma banda, nos apresentávamos em Eventos, Restaurantes, Bares… Permaneci por dois anos. E continuei com carreira solo.
06) RM: Quando pretende lançar o seu primeiro CD?
Joyce Kelly: O meu primeiro CD está em processo de gravação em estúdio e um dos singles, “DIFÍCIL ESQUECER” (música que dá nome ao álbum), está participando do projeto SOPA Acústico Rio de Janeiro, produzido por Daniel Lemos, com participação especial de Cláudio Infante na bateria e grandes artistas.
07) RM: Como você define seu estilo musical?
Joyce Kelly: POP, MPB e POP ROCK.
08) RM: Você estudou técnica vocal?
Joyce Kelly: Por um mês. Hoje faço terapia com fonoaudióloga.
09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?
Joyce Kelly: Para um cantor é sempre importante manter a saúde vocal, pois é seu instrumento de trabalho. Costumo sempre beber muita água, comer maçã e fazer alguns aquecimentos antes de cantar.
10) RM: Quais as cantoras(es) que você admira?
Joyce Kelly: Ana Carolina, Marisa Monte, Vanessa da Matta, Elba Ramalho e Alicia Keys.
11) RM: Como é o seu processo de compor?
Joyce Kelly: Na verdade nem eu sei (risos). Costumo estar fazendo coisas paralelas e de repente me vejo balbuciando uma melodia e em seguida uma letra me vem à cabeça, logo procuro meu violão e quando ele não por perto, eu gravo tudo para quando estiver, por em prática.
12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?
Joyce Kelly: Uma grande artista, compositora, amiga e querida Juçara Freire no qual foi a minha primeira parceria musical: “A Felicidade Vem”. Em seguida também tive o prazer em trabalhar com a grande artista e compositora Lunna Caiado, parceria esta que ainda está em andamento.
13) RM: Quem já gravou as suas músicas?
Joyce Kelly: Juçara Freire gravou a nossa primeira parceria: “A Felicidade Vem”. E Lunna Caiado pretende gravar a nossa parceria.
14) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Joyce Kelly: O prol é poder decidir o próprio gosto referente às suas composições, sejam melodias ou letras. As ideias colocadas exatamente como se imagina ao compor. Porém, sempre há algo a melhorar, produzir é uma arte que nem todos dominam. Melodias que às vezes estão à frente do que realmente está.
15) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?
Joyce Kelly: Procuro está atenta ao mercado musical, sempre ouvindo artistas novos, com ideias novas, que agreguem de alguma forma o meu trabalho. Dentro do palco procuro está em sintonia com meu público, para que possam sentir a minha verdade em todas as canções apresentadas.
16) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?
Joyce Kelly: Procuro está sempre me apresentando em Saraus, Shows… Procuro está atenta a tudo que envolve a arte.
17) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?
Joyce Kelly: A internet tem o dom da comunicação e através dela podemos alcançar vários lugares, países e isso torna tudo mais simples para alavancar um projeto, porém esta comunicação não nos proporciona o calor humano de se estar junto, nem todos que curtem são presentes nos shows, eventos e isso faz falta.
18) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Joyce Kelly: A vantagem é fazer uma pré-gravação boa, mesmo que somente violão e voz e de graça. A desvantagem não vejo tanta, a não ser o fato de estar ouvindo uma nova opinião que até mesmo possa acrescentar na canção.
19) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
Joyce Kelly: Não chego a me importar com a grande concorrência, me dedico a apresentar aquilo em que acredito, gosto de expor meus pensamentos, coloco minhas vivências, minhas frustrações, até mesmo respostas que gostaria de ter sobre minhas perguntas e acho que muitas pessoas podem se identificar com o meu trabalho.
20) RM: Como você analisa o cenário musical brasileiro. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?
Joyce Kelly: Vejo o Brasil com um cenário musical amplo, com novos gêneros, músicos, claro que nitidamente hoje temos no mercado musical como foco o Sertanejo, Pagode e Funk. Vemos como obras consistentes Ivete Sangalo, Luan Santana, Maria Rita. Mas também nem tanto tempo atrás, temos Ana Vilella que não teve uma outra canção de tanto sucesso como “Trem Bala”.
21) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?
Joyce Kelly: Ana Carolina, Vanessa da Matta, Marisa Monte, Ivete Sangalo, Paulinho Moska…
22) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?
Joyce Kelly: Várias situações (risos). Em um show realizado no Jardim Bangu – Rio de Janeiro, eu cantava com a minha antiga banda, ao sair do banheiro fui agarrada por uma pessoa que assistia. Em um show animado e eu estava radiante, ao apresentar a próxima música, logo comecei a falar enquanto o instrumental acompanhava minhas palavras: Vamos celebrar a vida, os amigos, as pessoas que amamos e que estão ao nosso lado… E em seguida começo a cantar uma música de Vanessa da Matta: “É só isso não tem mais jeito, acabou, boa sorte…”. Não preciso nem dizer que todos caíram na gargalhada e nos divertimos!
23) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Joyce Kelly: Feliz em fazer aquilo que amo e acredito, levar para as pessoas palavras de amor e de esperança. Fico triste por ver tantos artistas merecedores de estarem na mídia não terem oportunidades!
24) RM: Você acredita que as suas músicas tocarão nas rádios sem o pagamento do jabá?
Joyce Kelly: Rezo para isso! (risos).
25) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Joyce Kelly: É difícil, mas quando se faz o que se ama, vale a pena todo esforço.
Seguir o sonho, lutar por ele, esse é o caminho!
26) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?
Joyce Kelly: Acredito que não há contras, pois os festivais abrem portas para que artistas possam mostrar sua arte. Em 2018 fui semifinalista do Festival Solta Voz no bairro Campo Grande no Rio de Janeiro.
27) RM: Na sua opinião, hoje o Festival de Música revela novos talentos?
Joyce Kelly: Festival de Música não revela como antes, mas ainda acredito sim!
28) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?
Joyce Kelly: Percebo que a grande mídia está presa a poucos gêneros, hoje vemos mais o Sertanejo, Funk, Pagode em evidência e sabemos o quanto o Brasil é rico de misturas e diversidades musicais.
29) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI, CAIXA e Itaú Cultural para cena musical?
Joyce Kelly: Importantíssimo o espaço aberto pelo SESC, SESI, CAIXA e Itaú Cultural! A cultura precisa ter seu reconhecimento, a música faz parte disso, todas as portas que se abrem são uma forma dos artistas mostrarem suas obras e do público poder conhecer a riqueza que possuem.
30) RM: O circuito de Bar da cidade que você é uma boa opção de trabalho para os músicos?
Joyce Kelly: Tocar em Bares em questão do que se ganhar em cachê é muito complicado, pois os músicos na maioria das vezes não recebem o valor que deveriam receber, porém torna-se uma fonte de publicidade para o trabalho, em que se canta músicas famosas e também autorais, foco do artista.
31) RM: Quais os seus projetos futuros?
Joyce Kelly: Pretendo terminar a produção do meu primeiro CD, divulgar meu trabalho musical através de apresentações, participações em rádios, participar de Festivais de Música, aumentar a quantidade parceiros musicais. Enfim… Muitas coisas estão por vir!
32) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?
Joyce Kelly: (21) 96850 – 5123 | [email protected] | https://m.youtube.com/channel/UCNa4IELVbj3eMHoqCS1S2NA | https://www.instagram.com/joycekelly2323/?hl=pt-br | https://m.facebook.com/joycekelly2323/