E-book não é de papel, mas não perde a relevância de um livro impresso. Existe dúvida do primeiro livro a ser lido por meio eletrônico (Tablet, Celular) ou pela internet.
Em 1971, o projeto Gutenberg começou a disponibilizar seus títulos. Dene Grigar, da Universidade do Estado de Washington, faz parte do projeto “Desbravadores: Documentando a experiência de Literatura Digital Pioneira”, e diz que o primeiro trabalho com base eletrônica foi de Judy Malloy Tio Roger, publicado em 1987, como um romance de série que rodava em computadores como Apple Apple IIe. Em 1993, quando Peter James publicou sua obra (Host) em dois disquetes, anunciado como “o primeiro romance eletrônico do mundo”, tido na época como um “apocalipse” que destruiria o formato de literatura que era conhecido. Leitores ou internautas com menos de 30 anos, essa prosa é familiar para vocês e para o pessoal da área de tecnologia (T.I) que já “come e-books com farinha”.
O projeto da revista RitmoMelodia: Forró do Gogó ao Mocotó, com o apoio do Primeiro Edital de Fomento ao Forró da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo realizado de outubro de 2020 a setembro de 2021. Teve a publicação de um livro impresso São Paulo é Forró do Gogó ao Mocotó com tiragem de duzentos exemplares, foram entregues cem exemplares para serem distribuídos nas bibliotecas da cidade de São Paulo e os outros cem exemplares foram doados aos entrevistados, jornalistas, pesquisadores e Unidades do Sesc SP.
A ampliação desse projeto resultou na série Forró do Gogó ao Mocotó com cinco e-books (Referências do Forró, Respeite meu Fole, Flores do Mandacaru, São Paulo é Forró do Gogó ao Mocotó volumes 1 e 2) que reúnem entrevistas com forrozeiros realizadas pelo jornalista, poeta, músico paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa, idealizador e editor da revista RitmoMelodia – www.ritmomelodia.mus.br / www.ritmomelodia.com.br, em que a história do cenário do Forró é contada pelos seus protagonistas: artistas, pesquisadores, jornalistas, radialistas, professores de dança, ativistas. Durante o projeto, foram realizadas mais de cem entrevistas, outras foram revisitadas e organizadas, em um riquíssimo material reunido ao longo de vinte anos de existência da RitmoMelodia (2001 a 2021), a revista se notabilizou por ser a que mais entrevistou forrozeiros, são mais de duzentas entrevistas até o momento. As capas e contracapas são obras de artes de pinturas em telas já existentes cedidas pelo artista plástico carioca Andre Bringuenti que retratam o ambiente do Forró e da cultura nordestina e a paulistana Daniela Bontempi é a responsável pela composição do design das mesmas. O resultado desse mapeamento através de entrevistas com artistas famosos e outros invisíveis para a grande mídia totalizou mais de duas mil. Além das entrevistas a maioria dos livros têm artigos sobre Carreira e Mercado Musical escritos por Antonio Carlos.
Em tempos obscuros, pós-pandemia do Covid-19, algumas prefeituras do Nordeste estão excluindo muitos artistas do Forró Tradicional Pé de Serra das Festas Juninas de 2022 ou oferecendo cachê no valor de uma cesta básica ao passo que contratam, “a preço de ouro”, artistas famosos de outros ritmos musicais descaracterizando a essência do São João. A RitmoMelodia apoia a campanha “#Devolva meu São João” e traz à luz de forma concreta o lugar de fala de artistas famosos e “invisíveis”, para grande mídia, a série Forró do Gogó ao Mocotó lançada no dia nove de maio de 2022. Outros e-books serão lançados no futuro.
A revista RitmoMelodia nasceu eletrônica, um fenômeno do século XXI e agora lança seus primeiros e-books e outros virão, pois são mais 950 entrevistas com artistas de todos os gêneros musicais. Escutamos músicas e lemos livros pelo celular ou computador, de forma prática e ecológica, colaborando com a preservação ambiental e com o acesso à informação cultural para o mundo. O custo de um livro no formato de papel é alto e o seu preço pode chegar ao valor de um leitor de livro digital (Kindle) que ao adquiri-lo disponibiliza uma biblioteca na palma da mão que cabe no bolso e na bolsa. A popularização dos e-books podem despertar o interesse de editoras em publicar a versão impressa em forma de uma enciclopédia do Forró.
Os forrozeiros, pesquisadores e amantes do Forró em qualquer parte do mundo podem adquirir os e-books da série Forró do Gogó ao Mocotó acessando: www.amazon.com.br
Links para adquirir os e-Books:
Referência do Forró – 35 entrevistados: https://www.amazon.com.br/Refer%C3%AAncias-Forr%C3%B3-Gog%C3%B3-Mocot%C3%B3-RitmoMelodia-ebook/dp/B09ZX926NS/ref=mp_s_a_1_4?crid=386UFD02I5665&keywords=antonio+carlos+da+fonseca+barbosa&qid=1652173908&sprefix=%2Caps%2C702&sr=8-4
Daniel Gonzaga, Joquinha Gonzaga, Maria Lafaete, Carmélia Alves, Sivuca e Gloria Gadelha, Marinês, Anastácia, Dominguinhos, Autores da biografia de Jackson do Pandeiro, Gilberto Gil, Antonio Barros e Cecéu, João Gonçalves, Alcymar Monteiro, Nando Cordel, João Paulo Jr., Petrúcio Amorim, Maciel Melo, Flávio José, Ton Oliveira, Del Feliz, Flávio Leandro, Adelmario Coelho, Targino Gondim, Santanna – “O Cantador”, Amazan, Edson Duarte, Biliu de Campina, Marcus Lucenna, Quinteto Violado, Antonio José, Aracílio Araújo, Jurandy da Feira, Tereza viúva de Accioly Neto, Junior Vieira, Israel Filho.
Artigos:
O Forró do Chão de Barro à Industria Cultural
Baião, Xote, Arrasta-pé, Marcha são sazonais até no berço materno
O bando do Gonzagão
Os Sentidos do Duplo Sentido
Mini Biografia de Luiz Gonzaga do Nascimento
Respeite meu Fole – 41 entrevistados: https://www.amazon.com.br/Respeite-Fole-Forr%C3%B3-Gog%C3%B3-Mocot%C3%B3-ebook/dp/B09ZXLW5SC/ref=mp_s_a_1_2?crid=386UFD02I5665&keywords=antonio+carlos+da+fonseca+barbosa&qid=1652174065&sprefix=%2Caps%2C702&sr=8-2
Oswaldinho do Acordeon, Trio Sabiá, Joquinha Almeida, Enok Virgulino, Trio Virgulino, Valdir do Acordeon, Marcos Farias, Luizinho Calixto, Mestrinho, Chambinho do Acordeon, Zé do Norte, Adelson Viana, Raimundinho do Acordeon, Jó Silva, Terezinha do Acordeon, Rosemere do Acordeon, Adriana Sanchez, Nanda Guedes, Maria Fulô, Cicinho Silva, Clayton Gama, Fernandinho do Acordeon, Duka Santos, Cosme Vieira, Marquinhos Café, Luizinho de Serra, Fábio Carneirinho, Paulinho do Acordeon, Rodrigo Ramalho, Sharllyn Acordion, Jarbas do Acordeon, Basto do Acordeon, Elmo Oliveira, Roninho do Acordeon, Rodrigo Araújo, Chico Ceará, Carneiro do Acordeon,
Luiz Amorim, Kelvin Diniz, Ananias do Acordeon, Grupo CaSoando.
Artigos:
Quem é mais importante na música: o Ritmo, a Melodia ou os Acordes?
O Forró no Ritmo, na Melodia e nos Acordes do Acordeon
Flores do Mandacaru – 32 entrevistadas: https://www.amazon.com.br/Flores-Mandacaru-Antonio-Fonseca-Barbosa-ebook/dp/B09ZXGQJG3/ref=mp_s_a_1_3?crid=386UFD02I5665&keywords=antonio+carlos+da+fonseca+barbosa&qid=1652174065&sprefix=%2Caps%2C702&sr=8-3
Glorya Ryos, Bernadete França, Diana do Sertão, Marlene Andrade, Neide Gara-pé, Grupo As Bastianas, Jaqueline Alves, Grupo Clã Brasil, Grupo Fulô Mimosa, Grupo Maria Sem Vergonha, Banda Forró Xinelo Rasgado Pé de Serra, Maria Fulô, Maria Dapaz, Cristina Amaral, Waalkyria Mendes, Thaís Nogueira, Juliana Lima, Jaidete Varjão, Neidinha Rocha, Deusa Nordestina do Forró, Antônia Amorosa, Lucymar, Ladja Betania, Sabrina Vaz, Ana Paula Nogueira, Francine Maria, Bia Marinho, Sheila Borges, Cristina Abreu do CTN – Centro de Tradições Nordestinas, Fátima Marcolino, Sandra Belê, Ana Vick.
Artigos
Mulheres em um ambiente Machista, Hostil, Inóspito do Forró.
Flores do Mandacaru: a voz feminina no Forró
A Monocultura Musical é nociva e criminosa
Qual será a postura dos músicos brasileiros após a pandemia do covid-19?
Qual a utilidade do crítico ou influenciador musical?
O desafio é conseguir que alguém escute a sua música
Single é uma solução ou um tiro no pé do músico!
O Bar é o cemitério do músico?
É legal cobrar o Couvert Artístico?
São Paulo é Forró do Gogó Vol.1 – 27 entrevistados: https://www.amazon.com.br/dp/B09ZXNQTGJ/ref=mp_s_a_1_1?crid=386UFD02I5665&keywords=antonio+carlos+da+fonseca+barbosa&qid=1652174065&sprefix=%2Caps%2C702&sr=8-1
Falamansa, Miltinho Edilberto, Banda Bicho de Pé, Janayna Pereira, Luiz Wilson, Fúba de Taperoá, Gereba, Tiziu do Araripe, Léo Poeta, Fatel Barbosa, Zé da Lua, Cacá Lopes, Pedro do Cordel, Rafael Beibi, Will Santos.
Mestres e Mestras:
Assis Ângelo, Mano Véio e Mano Novo, Elizabeth Christina de Andrade Lima, Leo Rugero, DJ Ivan Dias, DJ Tudo, Professor Vagner Sousa, Evandro Paz.
O Forró Exportação conquistando o mundo:
Fabiano Santana, Eduardo Macedo, Arleno Farias, Denis Ferreira, Derico Alves, Eliano Bráz
Artigos
São Paulo a capital do Forró – “do gogó ao mocotó”
Movimento do “Forró Universitário”: início, meio e hoje…
A música feita no Brasil no século 21
O que faz um mau caráter escolher a Arte como profissão?
Não confunda Artista Ativista com “Hiena Oportunista” de movimento
São Paulo é Forró do Gogó Vol.2 – 32 entrevistados: https://www.amazon.com.br/dp/B09ZX5ZB17/ref=mp_s_a_1_5?crid=386UFD02I5665&keywords=antonio+carlos+da+fonseca+barbosa&qid=1652174065&sprefix=%2Caps%2C702&sr=8-5
Zé Duarte, Rafael Beibi, Will Santos, Chica Brother, Antonio Freire e Banda da Feira, Zé da Guia, Dantas do Forró, Marcos Giva, Bando de Seu Pereira, Krakatoa Trio, Bahianinho e sua gente, Scurinho Zabumbada, Trio Amizade, Bill Ramos, José Amaro, Robson Brito.
Mestres e Mestras
Joana Alves, Salatiel D’Camarão, Sandrinho Dupan, iris De franco, Vanu Rodrigues, Banda Caacttus | Alfranque Amaral, Silvério Pessoa, Eli Moura.
O Forró Exportação conquistando o mundo
Beto Camará, Tarciso Alves, João Araújo, Caio Caboclo, Cainã Araújo, Vitor Mariá, Felipe Hostins
Parabéns para o Jornalista Antônio Carlos e demais colaboradores envolvidos no processo de produção desta obra tão significativa para o registro da cultura de nossa música popular brasileira!
Meus parabéns pela sua contribuição para esse estilo musical que tem uma grande força no Nordeste e ganhou notoriedade em todo o país.
Parabéns ao trabalho excepcional que a Revista RitmoMelodia vem fazendo ao longo desses mais de vinte a favor da democratização da cultura, proporcionando a visibilidade de tantos talentos que não estão na grande mídia.
Sucesso ao Antonio Carlos e a todos que contribuem para esse trabalho incrível!
Gratidão querida Daniela Bontempi pela contribuição efetiva nessa realização e no design das lindas capas e contracapas. Juntos somos mais fortes.
O registro histórico musical desta coletânea de livros se firma como objeto de estudo nas universidades de música do nosso país quando se fala em cultura regional, em destaque aqui o forró. Um trabalho que merece os aplausos de gregos e troianos, afinal boa parte da história do forró brasileiro se encontra contada nesses livros, e contada por quem faz forró, quem vive forró e quem sabe de forró.
Gratidão amigo e poeta Gladson Morais, o Forró está pro Brasil como o Rock para os americanos e ingleses… Pura atitude e resistência.
Olá Antonio,
Parabéns pelo belo projeto e trabalho realizado. Registrar a cultura desta manifestação é uma ação grandiosa para a história musical e artística do Brasil.
Forte abraço e sucesso sempre.
Gratidão mestre pela as palavras de incentivo.
PARABÉNS Antônio Carlos pela persistência e dedicação contínua nos registros das histórias dos Detentores desse gigantesco patrimônio cultural brasileiro, trabalhando por 2 décadas de forma totalmente autônoma e que felizmente agora houve esse incentivo de transformar esse acervo em uma série de livros, compilando por categorias de atuação. Isso facilita que os leitores encontrem o que estão buscando e também compreendam que o Forró vai além da sua linguagem musical pelas entrevistas com Detentores de suas outras matrizes (linguagens) e atividades correlatas que proporcionam o apoio estrutural para que essa manifestação continue existindo indefinidamente. Que Você continue tbm indefinidamente suas pesquisas e entrevistas porque ainda tem muiiiitaaaa gente que merece ter sua história conhecida, inclusive a sua autobiografia !! Grande Abraço e muita prosperidade em todos os sentidos pra Ti e sua obra !
Gratidão, juntos somos mais fortes. O fomento ao Forró proporcionou o ponta pé inicial para a publicação do primeiro livro impresso e os e-books fizeram o complemento fechando a tampa da panela. O lugar de fala dos forrozeiros e forrozeiras que entrevistei está eternizado.
Uma arrumação sem armação nem jabá, um mapeamento impar, um grande levantamento de dados biográficos de artistas e detentores da nossa cultura reunido em cerca de 1.600 entrevistas pelo amigo músico jornalista Antônio Carlos, um paraibano arretado que dedica sua vida à fortalecer a arte musical brasileira. Merece nosso respeito e aplausos!