Maíla Campozana lançou aqui uma pergunta: Quem inventou a música? O homem? A natureza?
Isso eu não sei, mas com certeza foi uma das melhores invenções, se não a melhor. A música comunica, desabafa, alegra, faz pensar, marca, lembra, vende.
Música deveria ser obrigatória em todos os lugares: ponto de ônibus, metrô, estacionamento de shoppings, hospitais, escolas e também em outros ambientes.
Entrar em algum lugar silencioso gera uma impressão de que se está sendo avaliado, se tem alguma outra pessoa desconhecida junto é ainda pior. O silêncio afasta. Se o ambiente está sonorizado, o clima fica leve. Se a música for de qualidade, melhor ainda. Música é sentir-se bem.
O fato de ser algo livre, de expressão, criação – coletiva ou não, é que me preocupa um pouco. Abrir a boca e deixar as palavras saírem não é música. Música precisa de harmonia, de coerência, precisa passar uma mensagem.
A edição tem que ser bem feita, os volumes equalizados, a masterização elaborada com cuidado, não é juntar tudo e mixar de qualquer jeito. Cada som tem sua importância, seu motivo de estar ali. Se for assim, a música contagia. A mensagem é passada e a energia renovada. Não sei se é necessário saber quem inventou a música. Concorda?
Maíla Campozana: é sound designer, vídeo maker, dubladora, radialista, locutora, programadora e idealizadora de diversas sonoridades corporativas.
Por Maíla Campozana | www.depiericomunicacao.com.br