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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

A Feira EXPOMUSIC Morre aos 34 Anos

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A Expomusic morreu aos 34 anos neste domingo (08.10.2017). Conhecida como “Feira Internacional da Música”, ela é, do setor, uma das maiores feiras de todos os tempos.

A Feira vem perdendo público ao longo dos últimos anos. A falta de renovação na organização da Feira foi um dos principais fatores para a morte da Expomusic. Outro fator preponderante que corroborou com o fim da feira é a desunião total da classe musical, baseada no empirismo e subjetivismo, tendo como principais protagonistas músicos e escolas de música. A Feira que tinha como atrativo principal apresentar as novidades em tecnologia, instrumentos musicais, áudios, iluminação e métodos de ensino de música com advento da internet os músicos consegue essas informações sem sair de casa. As apresentações de virtuoses de instrumentos também pode ser visto aos milhares pela internet. Hoje o comércio online se estabeleceu enfraquecendo o comercialização na Feira.

O músico não tem formação, pois a música não é formativa, e sim informativa; nem mesmo dentro da academia, já que sua base é empírica e subjetiva, tendo o repertório como única fonte de estudo (fonte: Sistema Musical Definitivo, 2011). Sendo assim, as escolas fornecem um material didático sem fundamento lógico, fato esse que foi merecidamente investigado e apresentado pela Escola de Língua Musical SMD JACK LIMA, de Monte Alegre do Sul, SP, em 2011, no livro Dicionário de Ritmo, acompanhado pelo software SMD Jack Lima; desenvolvido para provar uma investigação de mais de 20 anos.

O músico atuante no mercado, conhecido como “artista”, traz apenas estímulo aos estudantes e amantes da música, nada além disso. A consequência disso: um mercado com artistas da música com foco na boa performance, em vez de falantes do idioma musical com total compreensão do mesmo. Como acontece na nossa língua portuguesa, as crianças aprendem desde cedo a usar e compreender a língua materna, com o tempo, se especializam na escrita e comunicação, tornando-se totalmente compatíveis uma com as outras, assim devia ser com os “músicos”.

A falta de compatibilidade dos músicos e das escolas de música traz a decadência, inevitável, das lojas do setor. Um violonista não conhece nem mesmo as notas do seu próprio instrumento; um sambista o seu próprio samba; e por aí vai. As escolas ensinam “Harmonia e Improvisação” aos seus alunos, ou seja, duas práticas infundadas e sem base linguística, tratadas como “matérias avançadas” nas escolas de música e pelos músicos.

Não existe estudo de “Harmonia e Improvisação” quando o assunto é idioma, sendo a música, o idioma matriz. Quando não ensinam “Harmonia e Improvisação”, os “professores” ensinam interpretação, com base no repertório clássico e de forma empírica, como supramencionado, com o aluno decorando as peças, e as interpretando sem conhecimento algum do material ali encontrado, tal como um computador interpretando os códigos de uma rotina implementada pelo programador.

Por Jack Lima

Vídeo complementar – O Mercado Não Sobrevive Só de Performancehttps://www.youtube.com/watch?v=pNckCopAcTg&feature=youtu.be

Sobre Jack Lima acesse: www.smdjacklima.com.br


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