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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Wolf Fechus

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O cantor, compositor, ator mineiro Wolf Fechus começou em 2012 sua jornada musical como vocalista de apoio em shows de seu pai, Wolf Borges. Em 2015, Fechus lançou seu primeiro EP, “Dia Asterisco”, com produção de seu pai e de Deivid Santos que lhe rendeu grande visibilidade na região, com aparições em programas de rádio e televisão.

Wolf Fechus também se aventurou no teatro musical, com participações em produções experimentais de musicais da Broadway como “A Era do Rock”, “A Bela e a Fera” e “O Rei Leão”, todas com ingressos esgotados. Além disso, ele produziu singles independentes como “Sunlight”, “Indecisão”, “Decored Verses” e “Medo do Futuro”, todos com letras e dois arranjos musicais concebidos por ele próprio.

Em 2022, Wolf Fechus decidiu aprimorar sua educação musical, matriculando-se no curso de Canto Popular na Faculdade Santa Marcelina em São Paulo para aprimorar suas habilidades vocais e experiências com a cantora Tatiana Parra, dentre a variada gama de profissionais da voz proporcionada pelo Santa Marcelina.

Em 2023 lançou seu primeiro álbum “Meu Segredo”, como uma espécie de compilação de seus trabalhos anteriores com seus novos, com previsão de lançamento de singles e clipes ao longo do ano. O álbum apresenta uma fusão de diferentes estilos musicais, incluindo pop, rock e elementos eletrônicos, refletindo a sua versatilidade artística.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Wolf Fechus para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 15.09.2023: 

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Wolf Fechus: Nasci numa tarde de um sábado de carnaval no dia 15/02/2003 em Pouso Alegre, sul de Minas Gerais. Estava rolando um bloco de carnaval na rua, acho que nasci em festividade e creio que a vida é assim, um momento a ser celebrado. Registrado como Wolf Fechus Borges.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Wolf Fechus: Meu primeiro contato com a música foi logo na maternidade (risos). Nasci depois de um show do Cláudio Nucci (meu padrinho musical) no Teatro Municipal de Pouso Alegre e ao som de Eguinha Pocotó, pois estava rolando um bloco de carnaval no mesmo instante do meu nascimento.

Meus pais (Wolf Borges e Jucilene Buosi) são músicos e produtores, então sempre ouvi de tudo, dentro e fora de casa, desde a primeira infância vivo e vivencio a música 24h por dia, estudo ouvindo e fazendo música, trabalho ouvindo e fazendo música e sempre gostei muito disso. Foram entrevistados pela RitmoMelodia: http://www.ritmomelodia.mus.br/entrevistas/wolf-borges e https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/jucilene-buosi/

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Wolf Fechus: Minha formação musical foi justamente em casa. Minha mãe dá aula de Canto, e quando ela viu que eu cantava afinadinho e tinha interesse por música ela sempre quis me ensinar. Além disso eu estudei Violão Erudito por uns anos no Conservatório. Em 2022 comecei cursar Canto Popular na FASM – Faculdade Santa Marcelina em São Paulo.

Como ator, participei por três anos de três vivências em teatro musical, uma em São Paulo, no clube Paineiras do Morumby e as duas outras em Poços de Caldas – MG, com direção da minha querida mestra, Bia Câmara.

Fiz cursos de teatro e de produção musical.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Wolf Fechus: Ah, creio que do passado desde pequeno sempre gostei muito de imitar a voz do Cauby Peixoto, Nelson Gonçalves e Agnaldo Timóteo, dentre vários outros românticos, eles de certa forma me inspiraram a cantar e influenciaram meu gosto.

Acho que no presente, gosto muitíssimo da musicalidade da Clarisse Falcão, foi o que me puxou para o gosto em compor letras, ela faz você ir do riso às lágrimas em segundos… Acho que qualquer influência é válida em todo artista, nada do que eu ouvi na vida deixou de ter importância para o meu lado artístico, sou extremamente eclético, minha playlist no Spotify vai desde Gal Costa até Valeska Popozuda.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Wolf Fechus: Eu comecei bem novinho. Comecei a escrever música aos oito anos de idade (2011), escrevi logo duas, uma chamada “A Linda Flor”, que pretendo ainda gravar um dia e outra chamada “Trem do Tempo”, com meu pai, Wolf Borges, que está no “Dia Asterisco” (meu primeiro EP, de 2015) e no “Meu Segredo” (meu primeiro álbum, de 2023).

E logo depois disso comecei a dar as caras no palco, gravar coisinhas bobinhas no estúdio de brincadeira, mesmo, durante a gravação de disco dos meus pais. Até os 12 anos quando eu resolvi encarar de vez isso, cantando as minhas canções com meu trabalho como cantor. Mas creio que o negócio ficou mais profissional, constante e levado à sério depois dos meus 18 anos de idade (2021).

06) RM: Quantos CDs lançados?

Wolf Fechus: Lancei o álbum “Dia Asterisco” (2015), que teve uma ótima repercussão na região, o pessoal me fala bastante dele até hoje e continuo achando meu trabalho mais maduro, mesmo eu na época com 12 anos de idade, foi produzido pelo Deivid Santos e pelo meu pai, Wolf Borges.

Em 2023 eu lancei o meu segundo álbum “Meu Segredo”, que foi uma espécie de compilação dos meus singles recentes com o “Dia Asterisco”, gostei bastante de ter gravado essas canções, em especial “Luz Guia”, que foi uma homenagem a duas pessoas muito especiais pra mim, minha avó, Dona Frida Wolf (in memoriam) e outra querida mestra, tia Lúcia Mariussi (in memoriam).

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Wolf Fechus: Eu me intitulo, na hora de distribuir minhas músicas como cantor de música pop e de MPB, mas acho esses dois títulos muito abrangentes, porque eu já lancei R&B, Funk, Pop Rock, Mantra, Reggaeton, tantas coisas. Mas no geral eu me intitulo como cantor de pop, sempre gostei muito da música pop.

08) RM: Com quem você estudou técnica vocal?

Wolf Fechus: Já estudei técnica vocal em casa e fora de casa. Estou na metade da minha graduação em música, bacharelado em Canto Popular na FASM – Faculdade Santa Marcelina e fiz aula de canto com a Tatiana Parra no ano de 2022 e em 2023 estou tendo aula com o Mateus Corusse, ambos são muito bons e sou muito grato de tê-los em minha formação profissional, em casa com minha mãe, Jucilene Buosi.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Wolf Fechus:  Toda importância. Uma vez você tendo domínio do que você faz com a voz você pode atingir lugares que você não imaginava antes. Estudar voz me serve de terapia também, gosto muito de estudar canto e de cantar. E treinar a voz é igual fazer academia, quanto mais você treina, claro, sem exageros, mais desenvolvida sua musculatura fica e mais desenvoltura vocal você tem. Então o cuidado com a voz pro cantor e pra quem deseja cantar é o que te faz cantar.

10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Wolf Fechus: Como voz e as clássicas referências sempre gostei muito da voz grave Ângela Ro Rô, aguda da Gal Costa e os vocais emocionantes do Bituca (Milton Nascimento). Agora, vozes que ouvia quando era mais novo na minha adolescência, não posso deixar de mencionar o vozeirão da Demi Lovato, a voz rouquinha e com timbre próximo ao meu da Dua Lipa e o registro suave do Chris Martin, do Coldplay, que sempre me agradou muito.

11) RM: Como é seu processo de compor?

Wolf Fechus: A música me vem pronta na cabeça de como exatamente ela tocaria, é estranho, mas eu meio que vou juntando tudo que eu ouvi em um dia na cabeça e no final do dia vem uma música, geralmente. Aí eu coloco direto no papel, começo pela letra e depois vou fazer o arranjo que eu queria, com os acordes que eu queria. O saber ler e escrever partitura me ajudou bastante nesse processo. E por aí vai…

12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Wolf Fechus: Sempre escrevi minhas músicas sozinho com revisão do meu pai (Wolf Borges), recentemente escrevi uma canção com um querido meu que está na Alemanha, o Maurício Santos e já escrevi algumas também com a Simone Guimarães, no geral posso dizer que os meus principais são Wolf Borges e Simone Guimarães.

13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Wolf Fechus: Os prós é que é você por você mesmo, nas decisões, no que vai fazer, no que vai lançar, no show que vai fazer, quem vai chamar. O contra é exatamente a mesma coisa (risos). É tão você por você mesmo que às vezes nem aquele amigão seu, que você sempre confia, que quer bem, nem ele ouve a música do cara que ele tanto chama de amigo, enfim, nada pessoal.

14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Wolf Fechus: Eu me planejo bem em relação a minha carreira. Lançamento eu sempre aviso com muita antecedência pra fazer pré-save, etc. Show eu ensaio bastante e divulgo bastante material antes e depois com as fotos e vídeos.

Meu planejamento sempre envolve muito material, convocar as pessoas pra estarem atentas ao que eu vou fazer e sempre estar muito ligado com o público dentro e fora do palco, faço muito a parte de me conectar com o público, quando não dá no palco, converso muito pelo Instagram, acho que é onde eu mais me divulgo.

15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Wolf Fechus: Estou no momento muito envolvido com produção cultural, é um negócio que eu aprendi e gostei. Cuido da minha carreira, ajudo às vezes um amigo artista que pede por exemplo pra ajudar na divulgação, no show, em colocar nas plataformas, nas rádios, etc.

Aprendi, desenvolvi, estou me aperfeiçoando e pretendo trabalhar mais e mais com produção artística, por enquanto faço isso com menor frequência do que gostaria, mas se Deus quiser vai aumentar bem.

16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Wolf Fechus: A internet é minha casa, e como qualquer casa também tem seus problemas. Acho que tudo o que sei de informação relacionada ao que eu faço e deixo de fazer na minha carreira, referências artísticas, a troca com o público e a colaboração com artistas do Brasil e mundo vem justamente da internet.

As desvantagens têm várias, referente ao valor que ganhamos com o “stream”, o algoritmo com as recomendações de um só algo, às vezes podíamos estar nos inspirando vendo mais coisas, mas ficamos parados em um só formato, e alguns comentários infelizes que recebo nas redes sociais, acho que isso prejudica qualquer um que está em processo de formação mostrando seu trabalho para o público.

17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Wolf Fechus: Acho que é vantajoso sim a gente ter acesso na hora que o insight bate às DAWs e galerias de instrumentos diversas, no abrir o computador e podermos gravar voz na hora que puder, claro, vamos contar isso como um recorte de certa parte de nós, artistas, porque não são todos que tem essa mesma disponibilidade e acesso.

A desvantagem também é isso, o fazer sozinho, sem a ajuda de um produtor, sem um pitaco do outro, às vezes um outro produtor teria outra sacada mais genial ainda para sua sonoridade, pra sua música. Acredito que seja isso.

18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Wolf Fechus: Acho que se foi o tempo que o artista se preocupava no que apresentava para o seu público e de como ele se apresenta pro público. Não querendo falar de ninguém em específico e nem fazer disso uma indireta, ok? Mas creio que o músico da minha geração não liga muito para o que apresenta para as pessoas, principalmente do nicho mais “cult” da música e faz música pra si mesmo e a plateia, um abraço, foi com Deus.

A gente às vezes tem que pensar que quem constrói o que a gente faz e a gente deve muito é o fã, é o espectador, o ouvinte. Acho que me diferencio com o fazer questão de tratar o admirador do meu trabalho como um querido, um amigo, o que ele realmente é, um ser-humano.

19) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Wolf Fechus: Eu acho meio ranzinza da parte de alguns artistas falarem que a MPB morreu depois da década de 1980. Mas ela vai bem, obrigado, agora a questão é descobrir quem faz e quem não faz, acho que as pessoas querem que os artistas vão até elas, e não que elas vão até o artista.

As revelações que eu mais me surpreendi e gostei foram Marina Sena e Mahmudi, com toda a certeza. Agora, se é pra falar de quais artistas permaneceram com boas obras consistentes e quais regrediram?! Olha, eu acho que quem manteve bem a obra que faz foi a própria Clarisse Falcão, que só melhorou com o tempo e quem regrediu, na minha opinião, Ana Carolina, as músicas começaram a ficar muito parecidas.

20) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado, etc)?

Wolf Fechus: Olha, acho que já aconteceu muita coisa, sim. Recebo muita cantada, selinho roubado, já vi parente e amigo meu dar trabalho (de bêbado) no estabelecimento que eu estava fazendo show. Já cantei e fiquei dias e dias sem receber. Já tive públicos muito toscos, mas acho que a situação mais inusitada foi quando minha tia foi sair do meu show, escorada, caiu na frente do estabelecimento e virou a perna. Ficou de cama, com uma tala na perna por uns dias.

21) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Wolf Fechus: O que mais me deixa feliz é a troca com o público, o fazer um show e a pessoa cantar junto, aplaudir, pedir foto, gravar vídeo e postar no stories e eu repostar e marcar a pessoa, agradecer a presença.

O mais triste acho que é a desvalorização, o querer pagar meu cachê com cerveja e não com dinheiro, a falta de apoio dos amigos e de alguns parentes, essa é a parte que mais pega em todo artista.

22) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Wolf Fechus: Existe dom, dizem que não, mas existe. Tem gente, como por exemplo, a minha prima Luciana, dedicadíssima, estudava teclado 12h por dia e nada de sair uma música bonitinha.

Acho que o dom musical é a sensibilidade pra música e o saber imitar também. Todo músico começa na imitação, tanto que você pode ver, por exemplo, em nós cantores, grande parte são ótimos imitadores de vozes, eu mesmo imito Marília Gabriela, Aracy da Top Therm, etc.

23) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?

Wolf Fechus: É nada mais nada menos do que o inventar em cima da escala da música e dar sua assinatura ao tema que estava sendo tocado ou o que vem a seguir. Acho que a improvisação é a assinatura do músico em cima do tema.

24) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Wolf Fechus: Existe o estudo das escalas, existe o estudo sobre o jazz, os temas, improvisos etc., mas acho que na hora do “vamo ver” todo mundo é um pouco improvisador, até no erro você tenta consertar em cima dele.

25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Wolf Fechus: Acho que não existe método de improvisação musical, existe “como tocar notas aleatórias como um jazzman em cima de uma escala de uma música”, porque o método de improvisação musical é exatamente isso. Mas acho que saber isso ao mesmo tempo é bom para se tirar uma onda quando você está por exemplo numa gig de Jazz, num lugar que pede o improviso.

26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Wolf Fechus: Quando fazemos o estudo das harmonias baseado nas formas e no maior e menor acaba que às vezes a gente pode empacar naquilo e ficar só naquelas obviedades de sempre. Tem que se ter um estudo sobre harmonia musical mais abrangente, que abranja mais escalas, formas, tipos de acordes etc. Mas o saber o que se está fazendo é imprescindível, é uma delícia quando você tem a consciência do que é um “sol sus com sétima, nona e décima primeira aumentada”.

27) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Wolf Fechus: Depende muito do tipo e do tamanho da rádio. Tem rádio que nem oferecendo 10 milhões de reais em dinheiro vivo tocaria minhas músicas e tem rádio que é muito mais fácil. É aquele negócio, depende muito do nicho e do tipo de música que você faz e do tipo de rádio que você pretende tocar. Mas agora, se for nas grandes rádios, creio que algum dia talvez possa tocar uma música minha, quem sabe? Não sei o que o futuro me reserva.

28) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Wolf Fechus: É muito difícil se manter no meio musical, é necessário coragem, paciência e muito trabalho. É matar 5 leões, 8 cobras e 9 elefantes por dia, é uma coisa que precisa de muita persistência e de conexões, principalmente se você não tiver “antecedentes” na música, sempre procure ajuda e se você não achar, ajude o próximo e crie conexões

29) RM: Festival de Música revela novos talentos?

Wolf Fechus: Festival de música revela novos talentos. Tenho pessoas que admiro muito indo pra festivais de música e ascendendo no mercado da música, fico muito feliz por elas e desejo todo o sucesso do mundo. Claro, tem todo um estigma por trás de que não dá resultado nenhum, mas é claro que também não existe almoço de graça, a pessoa tem que também ir atrás de fazer conexões que a ajude nesses festivais de música.

30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Wolf Fechus: A cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira apresenta leves melhorias aos poucos. Esses dias liguei no programa do Marcos Mion e vi a Urias e fiquei surpreso e feliz de ver uma artista de um nicho um pouco mais cult da música em horário nobre na maior emissora (TV Globo) do país, acho que os espaços estão sendo abertos sim, aos poucos.

Mas é claro que o negócio da televisão sempre foi o que chamamos de hype (a onda do momento) e não a música em si, mas acho que as janelas estão sendo abertas em uma velocidade bem lenta, mas é bom que estejam sendo.

31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Wolf Fechus: Acho esses espaços necessários e válidos, fico muito feliz de ver muita gente fazendo sua vida na música graças a espaços como esses. Claro, gosto é gosto, vejo muita gente falando mal dos artistas do circuito SESC, SESI e Itaú Cultural e dos que estão na grande mídia.

Acho ótimo que esses espaços existam e acho que eles ajudam muito o cenário independente acontecer no nosso país e acho que a democratização desses espaços devia acontecer mais e mais ainda, sem diferenciação e desvalorizações.

32) RM: Quais os seus projetos futuros?

Wolf Fechus: Pretendo continuar lançando discos, lançando minhas músicas, rodar mais com meu show autoral, trabalhar mais com produções minhas e de outros artistas. Estou em 2023 com meu álbum “Meu Segredo” e até agora devo ter feito um único show-teste desse álbum, gostaria de sair com esse show e planejar melhor, com uma estrutura melhor.

33) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Wolf Fechus: [email protected] | https://www.instagram.com/wolffechus

| https://www.youtube.com/c/WolfFechus | https://www.facebook.com/WolfFeFeOfficial

Canal: https://www.youtube.com/channel/UCGRurxFc4SdxXgudmF7nmnQ 

Segredo (Te Quero) – Wolf Fechus: https://www.youtube.com/watch?v=XMHc40yERLg 

Playlist álbum Meu Segredo: https://www.youtube.com/watch?v=XMHc40yERLg&list=PLN3NetDaSgmmQiU6C1pRS2C7oKY3ym-VQ 

Playlist de vídeos clipes: https://www.youtube.com/watch?v=PeUb9rkDELA&list=PLN3NetDaSgmlFBvZlqjurHiO2JIgN_WOw 

Playlist EP Dia Asterisco: https://www.youtube.com/watch?v=HDhiCDgO_ms&list=PLN3NetDaSgmmhEC8tMBBX8xz41eVAmXBY

OUÇA TAMBÉM NO YOUTUBE: https://youtube.com/playlist?list=PLN3NetDaSgmlHeFK3yo5kCM1tySxfWAVx&si=c2guWzktxmC3ajGv

SEGREDO (TE QUERO) – REMIX: https://open.spotify.com/track/38kgoqt35N2FK2r4zA99PQ?si=q6LMRXh_R_ygTQasFCVWmw


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.