Cris Roots é poetisa, escritora, compositora e apresentadora de Programas de Rádio, atualmente atuando na rádio web MÚSICA TA NA PISTA no Reggae e RAP Nacional, criadora do projeto C. ROOTS ARTE E CULTURA.
Agente Cultural atuante no desenvolvimento de eventos culturais na região de Suzano – SP e participações como convidada em inúmeros eventos por toda cidade de São Paulo.
Nascida em São Paulo e residindo em Suzano atuando ativamente como compositora, escritora, poetisa, declamando poesias desde sua infância, tem como inspiração os perfis de grandes mulheres guerreiras como: Dandara, Joana d’Arc e na atualidade se inspira em mulheres como Viola Davis, entre outros movimentos femininos pacíficos que lutam por igualdade.
O seu poema: Ancestral, participou da exposição no varal da PUC. Cris Roots lançou o livro: “Subversão Poesia e Anarquia” publicado no estilo fanzine pela “Revira Agita”.
O seu poema “Verdades Absolutas” que participou do Projeto “Declamando Verdades em Poesia” foi adaptado e interpretado como música pelo rapper Black China do grupo “Sociedade Paralela”. O seu poema “Cultura Vive Arte Resiste” foi adaptado como música e interpretado pelo rapper Richard AntiSistema. Cris Roots recentemente participou da Mostra Cultural com o seu poema “O Vazio”, um projeto da Secretaria de Cultura de Suzano – SP.
Cris Roots segue com suas atividades artísticas e parcerias culturais em pleno vapor e com muitos projetos em andamento para 2023. Fez participação cantando nas músicas: “Levante”, “Pátria Armada Brasil”, “Cultura vive, Arte Resiste”, todas com Richard Antsistema.
“Cypher”, “Bolsonaro Genocida” teve a participação de vários rappers, Raplosofando (Dubts), Seguidores (Alê Reggae man), “Minas no Mic” (Hip Hop em Ação), “Estilo Favela” (Hip Hop em Ação), “A ira de Deus” (5AIS RAP – Davi) e tem várias participações programada para 2023.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Cris Roots para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 17.02.2023:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Cris Roots: Nasci no dia 18 de outubro de 1973 em São Paulo – SP e resido em Suzano – SP. Registrada como Isabel Cristina Ponciano Honorato.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Cris Roots: Meu primeiro contato musical foi na Escola Estadual Professor Edir do Couto Rosa e passei a participar da fanfarra que representava a cidade de Ferraz de Vasconcelos – SP em eventos regionais ou fora dela, lá tive o despertar das notas musicais.
03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
Cris Roots: Minha formação musical foi um pouco com o BONA – MÉTODO COMPLETO DE DIVISÃO MUSICAL por Paschoal Bona e o ouvir e o sentir com o coração.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Cris Roots: Tive o privilégio de ter nascido na década de 70 onde peguei as influências do rock, o punk rock, o rap e o reggae, posso dizer que minha raiz veio do punk rock que abriu minha mente e me impulsionou nas lutas de classe: The Clash, Ramones, Sex Pistols, GBH, Rage Again The Machine, Replicantes, Inocentes, Garotos Podres, Bob Marley, The Congos, Groundation, Black Uhuru, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, Racionais, R.Z.O. Até hoje, nenhuma deixou de ser importante e fazem parte do meu passado, presente e futuro.
05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?
Cris Roots: Eu tinha uns 12 anos de idade e foi na fanfarra em Ferraz de Vasconcelos – SP onde eu tive a oportunidade de declamar um trecho com poesia de Cordel e nasceu o amor pela poesia e passei a escrever o turbilhão de sentimentos e insatisfações que faziam parte do meu cotidiano.
06) RM: Quantos CDs lançados?
Cris Roots: Tenho participações nos álbuns: “Sufoco” de Richard Antsistema; na Coletânea Minas no Mic, um projeto do meu amigo Betinho do Hip Hop em Ação), projetos maravilhosos dando sempre um up na galera com cyphers; Coletâneas, vídeo clipe, Coletânea volume 2 Rap Sul Divulga…
07) RM: Como você define seu estilo musical dentro do RAP e do Reggae?
Cris Roots: Dentro do RAP ou do Reggae tenho a liberdade de declamar minhas poesias que é minha insatisfação ao sistema político, onde sai ano e entra ano e nada muda. É meu desabafo contra impunidade, corrupção, opressão e tudo mais que me revolta.
08) RM: Você estudou técnica vocal?
Cris Roots: Até o presente momento não, mas está nos meus planos ter aula de técnica vocal.
09) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?
Cris Roots: Joey Ramone, Joe Strummer (The Clash), John Lyndon (Sex Pistols), Empress Sativa, Reemah, Queen Sparrow, Lauren Priscila, Nocivo Shomon, Richard Antsistema, Eduardo Tadeu, Cedric Myton …
10) RM: Como é o seu processo de compor?
Cris Roots: Geralmente é algum assunto no cotidiano que chamou minha atenção ou algo que estou sentindo no momento é a minha forma de desabafar.
11) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?
Cris Roots: Richard Antsistema e Nego China (Sociedade Paralela).
12) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Cris Roots: Os prós é a liberdade de criar sem ninguém te dizer o que pode ou não pode ser dito. O contra é a luta para divulgar mesmo com a internet ainda fica difícil chegar onde tem que chegar, é também uma realidade de muitos irmãos, ainda há barreiras a serem rompidas.
13) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?
Cris Roots: Levar meu pensamento adiante para que pessoas com a mesma forma de pensamento se sintam representadas.
14) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?
Cris Roots: Lendo, me informando, participando sempre de eventos os quais sempre apoio e sou apoiada e assim vou aprendendo a cada dia.
15) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?
Cris Roots: Usando de forma adequada a internet ajuda e muito no desenvolvimento. O prejudicial é que temos que tomar cuidado com inverdades e também com a maneira que nos expressamos para que não sejamos mal interpretados em nossas falas e ações.
16) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Cris Roots: O home estúdio veio para ajudar nas criações tem praticidade, mas a música produzida por um profissional experiente é o diferencial na masterização, na mixagem e em outros macetes que fazem a mágica acontecer. Esse resultado só um produtor musical especializado sabe fazer.
17) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
Cris Roots: Uso as plataformas digitais, participo de grupos, coletivos, web TV, web rádio, amigos, panfletos, revistas digitais, eventos presenciais e onde tiver um espaço para divulgar o que faço.
18) RM: Como você analisa o cenário do RAP brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas e quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Cris Roots: As revelações das últimas décadas que acompanho os trabalhos são Nocivo Shomon, Função RHK, Eduardo Tadeu (sempre arrebentando em suas mensagens), Pateta Código 43 (que em cada letra se supera em excelência). O cenário do RAP cresce mais a cada dia e com o crescimento vem as diversificações, há espaço para todos se expressarem e cada um à sua maneira, quem gosta de RAP de mensagem encontrará vários monstros na luta. Ainda temos referências da old school ativa, Comunidade Carcerária, por exemplo continua fazendo escola para quem está chegando na cena assim como muitos outros que não perderam a essência da luta de classe.
19) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?
Cris Roots: A banda Caminho Suave tem um profissionalismo e qualidade artística impecável assim como Mato Seco, Comunidade Carcerária.
20) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Cris Roots: O que me deixa mais feliz é poder alcançar o coração e a mente de um ou vários indivíduos, o que me deixa mais triste é a desvalorização do músico no Brasil independente da vertente musical.
21) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?
Cris Roots: Se a música agradar ao público alvo de alguma forma (causando visibilidade no YouTube) as próprias rádios chegam até o artista, caso contrário só pagando o jabá.
22) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Cris Roots: Corra atrás do seu sonho, invista e se aperfeiçoe diariamente, você pode sempre fazer o seu melhor.
23) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?
Cris Roots: Os festivais de música enriquecem o portfólio do artista e sempre revela novos talentos. O contra é a falta de divulgação e falta de acesso, pois para participar muitas vezes há vários requisitos que muitos artistas não possuem, especialmente em festivais de grande representatividade.
24) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?
Cris Roots: No Brasil temos uma cultura musical diversificada e com espaço para todos e quem acaba ditando as tendências são as plataformas como youtube, tik tock, entre outras. Ou seja, se a música cai no gosto do povo acaba virando sucesso (hit), e automaticamente acaba indo para espaços televisivos e grandes gravadoras.
25) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI, Itaú, Banco do Brasil e CAIXA Cultural para cena musical?
Cris Roots: Acho muito bom, mas tem seus pontos falhos, falta transparência na seleção, pois acabam dando visibilidade a quem já tem. E não mostram nada de inovação e cada vez mais o músico no anonimato acaba sem espaço.
26) RM: Como você analisa a relação que se faz da música reggae com o uso da maconha?
Cris Roots: Acabam associando o reggae com a maconha (ganjha), pelo fato do reggae ter originado na Jamaica onde é o berço do rastafári, mas história da maconha na Jamaica vem da época da chegada dos trabalhadores indianos. O fim da escravidão, milhares deles foram trazidos pela Grã-Bretanha, pois eram uma opção de mão de obra barata para as lavouras e o hábito de fumar maconha e as primeiras mudas da Cannabis vieram com eles. Bob Marley por ser defensor da erva acabou por associar ela ao reggae. Mas isso não quer dizer que todos amantes da cultura reggae se utilizam da erva cannabis sativa.
27) RM: Como você analisa a relação que se faz da música reggae com a religião Rastafári?
Cris Roots: O reggae surgiu baseado na cultura rastafári que é mais espiritual, com o uso dos tambores Nyabinghi nos cânticos para a celebração das raízes e das culturas africanas sempre dando graças e louvores com tambores. O Djembê fazendo o ritmo da batida do coração ao mais alto nome Jah Rastafári. O reggae é mais musical e fala de luta, é uma crítica social, luta de classe, também fala do amor, fala de Jah, mas numa linha mais comercial os rastas mais ortodoxos diziam que o reggae era música mais mundana.
28) RM: Você é adepto a religião Rastafári?
Cris Roots: Muitos acham que só é Rasta quem vive nas montanhas, dentro de uma vida simples longe do capitalismo. Ser Rasta é uma questão particular entre o homem e seu criador, me considero adepta ao rastafári não ortodoxo, meus votos são com Jah, minha aliança é com ele, não como da carne, não me embriago. Não sou exemplo perfeito de ser humano no amor, mas busco fazer o que Jah nos deixou como ensinamento: o Amor ao próximo e sempre procurando fazer o bem sem olhar a quem.
29) RM: Alguns adeptos da religião Rastafári afirmam que só eles fazem o reggae verdadeiro. Como vocês analisam tal afirmação?
Cris Roots: O Reggae é a batida do SKA e do Rocksteady, algo mais diferenciado dos tambores Nyabinghi que é mais instrumentos de percussão no ritmo da frequência cardíaca. Então para muitos rastafáris, o reggae consiste na perfeita harmonia dos tambores Nyabinghi com as letras de meditação.
30) RM: Quais os pros e contras de se apresentar com o formato Sound System?
Cris Roots: A cultura Sound System atrai muitos adeptos, eu acho tudo de bom, quando o DJ tem conhecimento e não fica só jogando o disco e sim quando ele vai atrás das raridades e compartilha com o público. E se apresentar com um Sound te dá um apoio e tanto, pois a maioria dos MCs tem espaço para criar e percepção de público. A dificuldade creio que seja mais o formato as caixas pesadas, difícil transporte a necessidade de uma equipe e o alto custo de manutenção.
31) RM: Quais as diferenças de se apresentar com banda em relação ao formato com Sound System?
Cris Roots: A diferença é que com uma banda a experiência é de um som orgânico com uma acústica e sonoridade mais viva, já no Sound System temos a praticidade oferecendo um som com qualidade bem programado por um músico extraindo a melhor sonoridade possível, porém a experiência, o contato com o público é diferente em cada formato de apresentação.
32) RM: Como você analisa o cenário do reggae no Brasil. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas e quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Cris Roots: O cenário do reggae no Brasil continua amplo em seus segmentos e misturas de estilos, mas segue com dificuldade e falta de espaços e oportunidades. A banda revelação: GrooVI que faz um resgate ancestral do reggae de raiz espiritual e também fala de lutas e conscientização dentro das vivências do homem e o espaço que ele pertence, alertando sobre preservação, raízes e cultura. As bandas que permaneceram com suas obras foram: Ponto de Equilíbrio e Mato Seco ainda na estrada sem perder o foco de resistência de luta. E referente a regressão o que posso dizer é que muitos foram buscar no reggae uma oportunidade de sucesso e não obtendo acabaram buscando outros segmentos musicais.
33) RM: Na sua opinião quais os motivos da cena reggae no Brasil não ter o mesmo prestígio que tem na Europa, nos EUA e no exterior em geral?
Cris Roots: O reggae no Brasil ainda continua sendo visto como marginal, a associação do reggae com a erva Cannabis Sativa e outras substâncias ainda é muito grande gerando muito preconceito, portanto os espaços ainda continuam limitados. E para piorar há um monopólio, são anos as mesmas bandas predominando sem dar muita ênfase à quem chega e está na luta, é como um circuito fechado que não se expande.
34) RM: Apresente seu trabalho como locutora do programa Resistência na rádio web Música Tá na Pista.
Cris Roots: Tive a oportunidade de ser chamada pelo João Carlos Ribeiro, diretor e idealizador da rádio Música Tá na Pista (MTP) – http://radiowebmusicatanapista.com, para apresentar o Rap Atitude que vai ao ar toda terças-feiras às 17hs. Antes do Rap Atitude, eu apresentei por mais de três anos (2016 a 2019) o Bandeirão Regueiro ao qual a música de abertura era a do nosso eterno Ras Menor (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/ras-menor), o Bandeirão Regueiro pode se dizer que nasceu em um diálogo entre Cleber Torquette (idealizador do espaço físico Bandeirão Regueiro), Ras Menor e do carioca João Carlos Ribeiro, que estava visitando São Paulo. Me senti honrada pelo convite do JC Erre e fui com a cara, coragem e muito incentivo do João. E foi um tempo bom demais, o reggae estava em alta, tinha entrevistas no programa, também era uma forma de dar espaço as bandas que estavam começando.
Em 2022, me foi cedido mais um espaço onde nasceu o programa Resistência, uma grade mais eclética e com entrevistas e também enquetes realizadas pelo Nuno DV que enriquecem a programação, tivemos grandes nomes como Douglas Tarja Preta Junção dos Monstros, Nego Mário idealizador da Banca Somos Um Só, W.O Comunidade Carcerária (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/grupo-comunidade-carceraria). O programa vai ao ar todos os sábados e agora terá um novo horário as 13Hs então fiquem ligados na programação da rádio que tem muita coisa boa é só acessar o link da rádio e já estará na sintonia.
35) RM: Apresente seu trabalho como Ativista e Produtora Cultura na cena Reggae e RAP.
Cris Roots: Sou defensora dos direitos dos animais, resgatando-os, fornecendo abrigo, cuidando da saúde, castrando, promovendo amor e tudo mais que eles precisarem para terem uma vida de qualidade. Não podemos abrigar a todos mas já é uma grande diferença na vida daqueles que são resgatados e tem uma nova chance de viver com dignidade. Os cachorros são doados com muito mais facilidade, já os gatos quanto mais velhos são quase impossível adoção e acabam ficando e sendo parte da família. Hoje, mediante a pandemia estou com 16 gatos residentes.
Tenho o projeto cultural C.Roots Arte e Cultura, que visa dar espaço e voz no cenário do RAP e do Reggae com eventos levando música, informações com informativos e palestras, oficinas (Dreads, tranças, graffit, artesanato, Djs). E quebrando sempre barreiras e vencendo preconceito. O C.Roots Arte e Cultura tem vários parceiros como Rap Sul Divulga, Rádio Ctr Caruaru, Black Sampa, revista digital Rap Consciente, Tarja Preta Junção dos Monstros, Banca Somos Um Só e muito mais, todos em prol da propagação da arte e da cultura.
36) RM: Quais os seus projetos futuros?
Cris Roots: Voltar com os eventos de rua, publicar meu livro de poesias e também o CD físico DECLAMANDO VERDADES EM FORMA DE POESIA em parceria com Black China (Sociedade Paralela), o qual ele e Richard Antsistema e outros rappers interpretam meus poemas em forma de canção, já temos pronto VERDADES ABSOLUTAS e DISTANCIAMENTO, ambas produzidas e interpretadas por Black China.
37) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?
Cris Roots: (11) 95881 – 3455 | [email protected]
| https://instagram.com/cris_roooooooots
| https://www.facebook.com/cristalroots
| https://www.facebook.com/crisrootsartecultura
Cris Roots / C. Roots Arte & Cultura: https://www.youtube.com/@crisrootsc.rootsartecultur3003
Levante: https://youtu.be/OYQxfbahv9M
Pátria Armada Brasil: https://youtu.be/9-HSkqIIcJk
Cultura vive, arte Resiste: https://youtu.be/PrW6CLxXy50
Bolsonaro Genocida: https://youtu.be/5k6WjFTzULc
Raplosofando: https://youtu.be/5C5qLpiFshQ
PODCAST ESPAÇO D’ELAS – Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=3Z5TGw0Eua8
PodCast Espaço D’Elas/Eles Por Elas – Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=H3kRkNhiqaI
Parabéns pelo trabalho e pela luta, parabéns,ótima entrevista…
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