More Divino Arbués »"/>More Divino Arbués »" /> Divino Arbués - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Divino Arbués

Compartilhe conhecimento

Divino Arbués, cantor e compositor de Mato Grosso, mais precisamente da região do Araguaia, tornou-se conhecido com as músicas que foram consagradas em seus três primeiros discos, como Quarto Crescente (que virou o nome de uma das mais frequentadas praias do Araguaia), Cor da Noite, Natureza, Afluente/Encontro das Águas (gravação que teve a participação especial de Almir Sater, Alzira Espíndola, Papete, Zé Gomes).

Sua carreira artística nasceu dos Festivais do Centro-Oeste do Brasil e chegou ao evento Pixingão, no Rio de Janeiro, como o melhor show regional apresentado no Projeto Pixinguinha, em Mato Grosso, com o Grupo Araguaia.

Depois disso, apresentou-se no Empório Brasileiro (Rolando Boldrin, TV Band), Teatro da USP e Teatro Sesc Pompeia em São Paulo, em shows pelo interior brasileiro, em Brasília (Sala Funarte e UNB), Goiânia (Teatro Goiânia e Faculdades), em Cuiabá (Casa da Cultura e Teatros), em São Paulo (selecionado pelo projeto Talentus), nos Festivais de Inverno de Chapada do Guimarães e região do Araguaia.

Em 1998 gravou seu quarto disco, o CD – “Romance de Rio e Serra”.  Em 2001, lança o CD – “Cantos do Vale”. Em 2003 acontece o lançamento do CD – “Afluente”, são incluídas músicas do LP – Encontro das Águas, remasterizadas e relançadas em virtude de sua grande aceitação de público.

Paralelamente, o compositor desenvolve obras na literatura, havendo lançado o romance “Rio e Serra” e o livro “Folhas e Paisagens” de textos diversos, poéticos, críticos e bem humorados, prefaciado por Almir Sater.

Em 2014, lança o CD – “Viagens”.  Em 2021 é a vez do lançamento do álbum Cantos do Mato, em parceria com o violeiro João Ormond e participação especial da cantora Ana Rafaela.

Ao todo, em sua trajetória, Arbués lança 8 discos, dois livros, e desempenha um destacado ativismo cultural, participando na idealização e produção de dezenas de eventos, atuando em vídeos, participando em trilhas sonoras, atividades da literatura e de vários segmentos culturais.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Divino Arbués para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 04.12.2023:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Divino Arbués: Nasci no dia 17/05/1958 em Aragarças – GO. Mas também tenho cidadania de Barra do Garças – Mato Grosso, onde desenvolvi minha carreira de artista mato-grossense. Registrado como Antão Divino Arbués Nery.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Divino Arbués: Deu-se por meio das cantigas de roda e de discos levados para casa por meu pai, como Jackson do Pandeiro e Billy Vaughn e sua Orquestra. Mais tarde, por meio das visitas das folias de Santos Reis e Folia do Divino.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Divino Arbués: Fui autodidata em violão, estudei dois anos de piano, participei de corais e também como iniciante em grupo de chorinho. Fora da música, iniciei curso superior de Ciências Contábeis, tendo sido proprietário de escritório de contabilidade por vários anos.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Divino Arbués: Tive muitas influências no universo musical que fui conhecendo, desde as valsas até o rock. Mas, a principal influência, sem dúvida, foi Beatles. Penso que as músicas de melodias muito limitadas e óbvias para mim foram perdendo importância com o tempo.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Divino Arbués: Penso que foi quando comecei a criar e apresentar composições próprias nos festivais da canção. O fato de haver ganho várias premiações me ajudou a acreditar na minha música e continuar compondo até chegar ao sonho do primeiro disco.

06) RM: Quantos CDs lançados?

Divino Arbués: Oito álbuns, sendo três vinis, quatro CDs e um álbuns.

Em 1998 lançou o CD – “Romance de Rio e Serra”, cujo repertório homenageia as figuras típicas pioneiras da região como o garimpeiro, o pescador, além dos gêneros musicais trazidos pelos mesmos, como o baião, a valsa, a folia, a catira e a guarânia.

Em 2001, lançou o CD – “Cantos do Vale”, em cujo repertório ele explora um outro lado mais pop de sua música, sem, no entanto, deixar de lado as letras com sua assinatura poética. Temas como Abdução, Beijo Brasileiro, Quintais, Gerânios e Estrada do Mar, trazem uma roupagem alegre do xote, reggae, do latino, além das incursões pelo ritmo polcado em Noite em Cuiabá. A regravação dos hits “Quarto Crescente” e “Mentira Morena” completam o CD.

Em 2003 lançou o CD – “Afluente”, onde são lançadas as músicas “Zelo” e “O Rio Araguaia”, que o compositor fez para o show Rebojando, apresentado em várias capitais por grandes nomes da música de Mato Grosso. Além destas, são incluídas músicas do LP – Encontro das Águas, remasterizadas e relançadas em virtude de sua grande aceitação de público.

Paralelamente, o compositor desenvolve obras na literatura, havendo lançado o romance “Rio e Serra” e o livro “Folhas e Paisagens” de textos diversos, poéticos, críticos e bem humorados, prefaciado por Almir Sater.

Em 2014, lançou o CD – “Viagens”, com 13 músicas, sendo 9 inéditas e 4 releituras, 2 vencedoras de grandes festivais do Centro-Oeste. É um repertório bem eclético, destacando-se a participação de Manassés (instrumentista, compositor cearense parceiro de longas datas do cantor Raimundo Fagner), Amim Braga, acordeonista de Goiás, Fernando César, violonista 7 cordas de Brasília, além de outros instrumentistas conceituados e já participantes de CDs anteriores do artista. No álbum, músicas como Imensidão, Sorte, A Primeira Chuva, Pedra Preciosa.

Em 2021 lançou o álbum Cantos do Mato, em parceria com o violeiro João Ormond e participação especial da cantora Ana Rafaela.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Divino Arbués: MPBR – Música Popular Brasileira Regional. Gosto de compor em vários ritmos, mas, certamente, carrego algumas conversões musicais que se somam a um estilo literário próprio.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Divino Arbués: Não estudei técnica vocal.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Divino Arbués: Não há dúvida de que isso é de extrema importância. Porém, no meu caso, a música se fez mais com base na intuição e vocação que foram mais fortes do que as adversidades, constantes desde cedo.

10) RM: Quais as (os) cantoras (es) que você admira?

Divino Arbués: Elis Regina, Marisa Monte, Queen, Beatles, Lara Fabian, Maria Bethânia, entre muitos outros. Enfim, todas(os) que usam o vibrato como instrumento da voz, sem exageros e bem postados a partir de um tempo, e também todas (os) que usam várias vozes que se completam harmonicamente com cantos e contra cantos.

11) RM: Como é seu processo de compor?

Divino Arbués: É muito diverso. Componho com instrumento na mão, violão, teclado, ou só com a harmonia virtual da cabeça. Muitas vezes, o processo de criação começa em um plano e se completa no outro ou é alternado em ambos. Algumas músicas surgem em função de um tema melódico, outras, em função de um tema literário.

Algumas vezes, surgem juntas, letra e música. Às vezes, porém, é um processo longo, de anos. Existem casos também em que a composição é criada apenas como música instrumental ou como poesia e texto, simplesmente. Em parcerias, também alterno participações na letra ou na música e, muitas vezes, em um pouco de cada.

12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Divino Arbués: O principal, até hoje, é o violeiro João Ormond, com quem fiz o álbum de parcerias Cantos do Mato. Tenho também parcerias pontuais com Marden Arbués, Elson Araújo, Adriângelo Antunes, Beto Seror, Carlos Di Jaguarão, dentre outros. A maioria de minha obra, porém, é de letra e melodia próprias.

13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Divino Arbués: Numa carreira independente você tem a liberdade de compor e escolher o que grava. Tenho grande orgulho de poder saber que pessoas continuam a apreciar e ouvir músicas de todos os meus discos, mesmo os primeiros, pois não foram feitos por modismos ou apelos puramente comerciais.

São verdadeiros, culturalmente honestos (ou sinceros, pra quem preferir essa designação). Por outro lado, exatamente por terem assim sido feitos, praticamente não tiveram acesso aos grandes meios de comunicação que basicamente se norteiam pelo comércio e o modismo.

Mas, sinceramente, prefiro assim. Nunca me senti fazendo músicas descartáveis. E, nas poucas vezes em que músicas minhas foram executadas em grandes mídias, tiveram boa resposta e foram muito bem aceitas pelo público.

Creio também que o futuro reserva mais amplidão para a forma de se consumir música e isso pode alterar até mesmo esse conceito atual que faço de descartáveis. As músicas tendem a ficar com menor duração, inclusive.

14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Divino Arbués: A principal estratégia é simplesmente manter um trabalho que componha uma obra honesta, que seja verdadeira. E seguir os caminhos onde ela me chame e me leve.

15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Divino Arbués: Manter-me atualizado no que acontece no mundo, pesquisar, criar novas composições e criar condições para continuar produzindo gravações.

16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Divino Arbués: A internet tornou-se essencial para uma carreira musical independente. Ela abre espaço para a diversidade, apesar de ter seus vícios e informações alienantes também.

O artista independente costuma ter bastante dificuldade em trabalhar profissionalmente os caminhos existentes na internet. Mas, sem dúvida, é preciso caminhar nesse sentido.

É a grande oportunidade da comunicação e do compartilhamento do conhecimento. Não vejo que a internet possa prejudicar no desenvolvimento de uma carreira musical. Se bem usada, ela só ajuda, e muito.

17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Divino Arbués: O acesso à tecnologia de gravação propiciou a produção de muita coisa boa e muito besteirol, também. Penso que devemos valorizar a produção calcada na vivência e cultura populares e nas experimentações musicais.

O acesso ao home estúdio trouxe vantagens para todos e, ainda mais evidentes, para quem tenha noções de arranjos, produção e conhecimento de diversos instrumentos.

18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Divino Arbués: Sei muito disso, pois comecei gravando no Vice Versa, no Estúdio Eldorado, em São Paulo e, hoje, concluo minhas gravações em Goiânia, Cuiabá ou Brasília-DF.

Penso que a melhor fórmula de se diferenciar é ser autêntico, compor coisas verdadeiras, de suas vivências e aspirações, suas leituras do mundo, suas tradições ou ficções, suas simplicidades ou experimentações.

O filtro de você mesmo, do seu povo e do seu tempo é o que dá possibilidades de sua obra acrescentar alguma visão e sensibilidade aos ouvintes.

19) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Divino Arbués: Existe um vasto universo de bons trabalhos na música brasileira. Em cada região ou estado, existem bons compositores. Claro, existem as levas que chegaram à grande mídia ou a uma popularidade alternativa.

Renato Russo, Cazuza, Titãs e Vander Lee foram algumas entre muitas revelações. Marisa Monte, Renato Teixeira, Almir Sater, são exemplos de obras consistentes.

Quanto à regressão, para mim, alguns artistas regridem quando ficam repetindo fórmulas de sucesso fácil e deixam de ousar.

20) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado etc)?

Divino Arbués: Acho que aconteceu um pouco disso tudo citado na pergunta, sem dúvida alguma (risos)! Tenho, inclusive, narrações de algumas situações bem cômicas em vídeos que tenho postado no canal do YouTube Divino Arbués Oficial, como na ocasião em que comprei meu primeiro violão profissional.

21) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Divino Arbués: A maior felicidade é ver e sentir pessoas que ficam emocionadas com as nossas músicas. É poder compartilhar nossa criação e tocar as pessoas com os frutos que conseguimos de uma longa luta.

A parte triste é não termos acesso maior à maioria dos meios de comunicação pois, se tivéssemos, poderíamos contribuir mais ainda cultural, social e filantropicamente. Quando não há o reconhecimento dessa luta, temos sempre que substituir isso pelo poder da persistência.

22) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Divino Arbués: Sem dúvida que o dom musical existe. Creio que o dom musical seja uma predisposição genética, na maioria das vezes. É um tipo de sensor de energias do universo.

É natural que haja diferenças de intensidade. Muitas vezes, gosto de simplificar dizendo que é uma dádiva de Deus que, de acordo com circunstâncias, pode ser quase uma missão.

23) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?

Divino Arbués: É deixar fluir notas e tempos (digamos assim) trabalhando-os, conduzindo-os numa estrada musical cujo rumo você pode já ter definido ou que também pode ir sendo criado intuitivamente, em tempo real.

24) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Divino Arbués: Para mim, geralmente é uma aplicação com base em conhecimentos da música. Mas penso também que seja possível conceber uma escala até chegar à improvisação musical de fato.

25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Divino Arbués: Os prós e contras dos métodos são proporcionais às limitações e/ou perspectivas que carregam.

26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Divino Arbués: Novamente, os prós e contras dos métodos são proporcionais às limitações e/ou perspectivas que carregam. Penso que, aqui, os contras vão se reduzindo à medida que o caminho leva ao nível de experimentação.

27) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Divino Arbués: Nas rádios tradicionalmente comerciais, sem jabá não tocam, salvo raras exceções. Nas Web rádios, sim, podem tocar. Por isso é tão importante lutarmos para a conscientização da qualidade e vantagens de se ouvir Web rádios.

28) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Divino Arbués: Se te dá prazer, vai à luta!

29) RM: Festival de Música revela novos talentos?

Divino Arbués: Com certeza. Os festivais são uma forma de se comparar as músicas com atenção em suas construções melódicas e literárias ou em suas propostas de inovação.

A falta de festivais contribuiu muito com a aceitação da mesmice e da pobreza criativa como algo normal. E isso prejudicou muito o nível da música brasileira.

30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Divino Arbués: Essa cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira é totalmente ineficaz. Se considerarmos o Brasil com seus mais de 5.560 municípios, chegaremos à conclusão de que isso gera um universo em torno de 20.000 músicas efetivamente gravadas a cada ano, com imensa diversidade de ritmos e temas, juntando todas as regiões.

Se, por outro lado, observarmos que a grande mídia executa, com exaustiva repetição, cerca de 400 músicas por ano, veremos que esses 2% nunca conseguirão representar a qualidade e diversidade produzidas no universo musical nacional.

Mesmo que haja algumas diferenças nos números dessas projeções, existe um claro direcionamento financeiro que sempre prevalece como indústria de entretenimento sem ter necessariamente um compromisso com a qualidade e diversidade. Muitas vezes se alcança a qualidade técnica, mas, não, a cultural.

Até porque poderia ser perfeitamente possível atender ao entretenimento mantendo um melhor nível de informação e a conscientização da cidadania que tanta falta tem feito ultimamente. Estreitam-se os temas, perdem-se parâmetros e senso crítico.

31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Divino Arbués: São valorosas iniciativas que poderiam ser seguidas e bem mais praticadas por outras entidades que têm essa possibilidade, mas não a exercem.

32) RM: Quais os seus projetos futuros?

Divino Arbués: Estar atualizado quanto aos acontecimentos contemporâneos e continuar produzindo arte independente que esteja acessível às pessoas no mundo digital, principalmente. Penso que seja a melhor maneira de contribuir com a diversidade e combater a uma monocultura que não nos representa.

Antonio Carlos Barbosa, deixo um grande abraço e parabéns por esta iniciativa tão importante para a música produzida no país. Precisando da gente, estamos à disposição no que for possível.

33) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Divino Arbués: (66) 99988 – 1923 | www.divinoarbues.com.br

https://linktr.ee/divinoarbues

| [email protected] | Blog literário www.divinoarbues.blogspot.com

| https://www.instagram.com/divinoarbues

Canal: https://www.youtube.com/@divinoarbuesoficial2202

BEIJO BRASILEIRO: https://www.youtube.com/watch?v=d0pMOV5FCcU

Playlist de vídeos clipes: https://www.youtube.com/watch?v=WAYnCv4x-8Q&list=PLp3MR3gtWJ9WbMEEOTEhXbp_nY7fteMVU

DOCUMENTÁRIO ROMANCE DE RIO E SERRA — DIVINO ARBUÉS VIDA E OBRA: https://www.youtube.com/watch?v=aTA83-TqRmE

Playlist Entrevista: https://www.youtube.com/watch?v=46I9KCnGfkI&list=PLp3MR3gtWJ9WTAE9osiqPMICtOFb1bXek

Playlist Histórias: https://www.youtube.com/watch?v=brkwsQKBf90&list=PLp3MR3gtWJ9XwGCGfWTXrkRXcF1KKURWc&index=1


Compartilhe conhecimento

Deixe um comentário

*

Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.