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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Zebeto Corrêa

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Cantor, compositor, violeiro e violonista, Zebeto Corrêa vem se destacando dentro do cenário da Música Popular Brasileira, com um trabalho coerente e sólido, sempre pautado pela qualidade e pelo bom gosto de letras, arranjos e interpretação.

Artista premiadíssimo nos Festivais de Música pelo Brasil, já conquistou mais de 300 prêmios em diversos estados brasileiros. Zebeto começou a sua trajetória musical com a banda “FOGO NO CIRCO”, quando gravou seu primeiro disco, que levou o nome da banda. Posteriormente, em carreira solo, lançou dois outros discos: o “MUITO PRAZER”, o “CINE METRÓPOLE”.

A partir de 1993, em parceria com o cantor e compositor Bartholomeu Mendonça iniciou um trabalho como dupla. Assim nasceu seu primeiro CD – “ALÉM DA CURVA DO RIO”, em 1995, numa produção independente com composições próprias. Já em 1998, outro disco, intitulado “PRINCÍPIOS” foi lançado em São Paulo, com apresentação na casa de espetáculos “TOM BRASIL”.

Em 1999 Zebeto Corrêa lançou ao lado do parceiro Bartholomeu Mendonça o CD – “Alma Brasileira” com shows em Belo Horizonte, interior de Minas, Brasília e São Paulo. Depois de se apresentar no palco do Sesc Pompéia, em São Paulo, em fevereiro e julho de 2000, ainda em dupla com Bartholomeu Mendonça, Zebeto participou e foi semifinalista, do Prêmio Visa de MPB, promovido pela Rádio Eldorado de São Paulo, classificando-se entre mais de 2.700 compositores do país.

Partindo para a carreira solo a partir de 2001, e depois de ser considerado pelo crítico e editor do caderno 2 do Jornal Estado de São Paulo, jornalista Mauro Dias, como “um dos maiores cantores brasileiros surgidos na última década”, Zebeto Corrêa lançou em 2003 o CD – “Outro Lado da noite”, em parceria com o poeta Caio Junqueira Maciel.

Esta parceria se revela uma árvore de muitos e saborosos frutos, gerando mais de 40 canções e três projetos: o livro/cd infanto-juvenil “Era uma voz”, gravado e produzido em 2005, o CD – “Trilhas da Literatura Brasileira – Ouvir para ler” lançado em 2007, e o CD – “Recados de Minas”, lançado em 2009. Em 2012, lançou dois novos CDs: o primeiro deles “Sotaque Brasileiro”, em homenagem aos seus 25 anos de festivais e com algumas de suas canções premiadas, algumas delas com mais de 40 prêmios.

Lançou também um disco em parceria com o poeta Jorge Ferreira, o “Balé das almas”, com participações especiais de Wagner Tiso, Victor Biglione e Simone Guimarães, entre outros. Os dois discos foram lançados em turnê por 11 cidades de Minas Gerais e Distrito Federal apoiada pela Souza Cruz.

Em 2014 lançou novamente mais dois discos: O CD – infantil – “Poemas para cantar e dançar” em parceria com o grupo de escritores mineiros COLETIVO 21 e o CD – “O feitiço da Palavra”. Em 2017 lançou o CD – “Horizonte aberto” com show no Conservatório da UFMG. Um dos maiores vencedores de festivais da canção pelo país, com mais de 300 prêmios recebidos em 17 estados brasileiros, o artista acredita que os festivais de música se tornaram uma fonte de trabalho para os compositores e uma forma de divulgação de sua obra.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Zebeto Corrêa para a www.ritmomelodia.mus.br , entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 19.02.2018:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Zebeto Corrêa: Nasci no dia 03.12.1960 na cidade de Itaúna (MG).

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Zebeto Corrêa: Desde criança, minha família era muito musical. Meu pai tocava violão e cantava e minha mãe também cantava “semiprofissionalmente”. Além disso, meus irmãos mais velhos todos adoravam música e cantavam também. Todas as noites em minha casa havia saraus e cantoria, com os mais variados estilos da MPB tradicional e também do que estava chegando, o Rock, a Bossa Nova, a Jovem Guarda. E desde os 5 ou 6 anos de idade, eu já me apresentava em festas e também em alguns programas de TV.

03) RM: Qual a sua formação musical e\ou acadêmica fora da área musical?

Zebeto Corrêa: Estudei música no curso de extensão da UFMG. Mas minha formação inclui também o curso técnico de Química e o bacharelado em Direito na UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Zebeto Corrêa: As minhas influências foram e ainda são bastante diversificadas: escutei e ainda ouço muita MPB: Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Clube da Esquina, Noel Rosa, Lupicínio Rodrigues e outros. Além disso, ouvi e ainda ouço Pop e Rock internacional, como Beatles, Bob Dylan, Simon & Garfunkel. Todas elas ainda são importantes para mim.

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?

Zebeto Corrêa: Comecei a tocar em bares e festas em 1980 e em 81 formei minha primeira banda, “Fogo no Circo”, com a qual fiz dezenas de shows e lancei um LP.

06) RM : Quantos CDs lançados, quais os anos de lançamento (quais os músicos que participaram nas gravações)?

Zebeto Corrêa: Em 1982 lancei o LP – “Fogo no Circo” com a banda de mesmo nome. Eu era o vocalista e compositor do grupo.

Em 1986 lancei o LP – solo – “Muito Prazer”. A canção tema “Muito Prazer” foi bastante executada nas rádios e até hoje é tocada em bares do interior de Minas Gerais.

 Em 1991 lancei o LP – solo – “Cine Metrópole”. A canção “Branca de Lua” ainda hoje é tocada em rádios pelo país.

Em 1995 lancei o CD – “Além da curva do rio” em parceria (dupla) com Bartholomeu Mendonça. A canção “Flor de romã”, que havia vencido o Festival Canta Minas da Rede Globo, foi o sucesso do disco.

Em 1997 lancei CD – “Princípios” ao lado do parceiro Bartholomeu Mendonça e também da cantora alagoana Wilma Araújo.

Lancei 1999 o CD – “Alma Brasileira”, também em parceria-dupla com Bartholomeu Mendonça.

Em 2001 lancei o CD – solo – “Outro lado da noite”, quando novamente retomei a carreira solo.

Em 2005 lancei o CD/livro infantil – “Era uma voz-Sonetos só para netos”, com patrocínio da Votorantim, através da Lei Rouanet.

Em 2007 lancei o CD – solo “Trilhas da Literatura Brasileira”, com participações especiais de MPB4, Celso Viáfora, Nilson Chaves, Bilora, Tavinho Limma.

Em 2009 lancei o CD – solo “Recados de Minas”, produzido através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Em 2012 lancei o CD – solo – “Sotaque Brasileiro – 25 anos de festivais”, com participação especial de Chico Lobo e cuja canção “Amores, a canção” foi bastante tocada nas rádios do país.

Em 2012 lancei o CD – solo – “Balé das Almas”, com participações especiais de Wagner Tiso, Victor Biglione, Simone Guimarães e Nilson Lima.

Em 2014 lancei o CD – solo infantil – “Poemas para cantar e dançar” produzido através da Lei municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

Em 2015 lancei o CD – solo – “O Feitiço da Palavra”, com participação especial de Victor Biglione.

Em 2017 lancei o CD – solo – “Horizonte aberto”, com algumas das minhas canções mais premiadas em Festivais de Música.

Qual o perfil musical de cada CD? O estilo é sempre a MPB em toda a sua amplitude e suas referências. Em todos os discos, temos estilos diversos e ritmos como a guarãnia, a valsa, as toadas, canções, etc. E as músicas que entraram no gosto do meu público são: “Muito Prazer” (que teve diversas gravações com outros cantores), “Alma Brasileira” (gravada pela cantora Célia), “Cordélia” (gravada com o MPB4), “Branca de Lua” e “Amores, a canção”.

07) RM : Como você define seu estilo musical?

Zebeto Corrêa: Meu estilo é a MPB em todas as suas vertentes, do Pop ao Regional.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Zebeto Corrêa: Não. Desenvolvi a minha própria técnica, cantando em bares, bailes, shows e Festivais de Música.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Zebeto Corrêa: A voz é nosso instrumento. Cada pessoa que a usa em seu trabalho deve cuidar da melhor maneira possível. Eu, por exemplo, não bebo nada gelado há mais de 20 anos. Preciso da voz para meu trabalho e sobrevivência e então se faz mais que necessário cuidar bem dela. Acho que devemos sempre estudar técnicas vocais, de aquecimento, de manutenção, de forma de se chegar corretamente às notas, e cada um deve desenvolver o seu sistema de cuidados com a voz.

10) RM : Quais as cantoras(es) que você admira?

Zebeto Corrêa: Cássia Eller, Elis Regina, Ney Matogrosso, Chico César, Chico Buarque, Lenine, Renato Braz.

11) RM : Como é o seu processo de compor?

Zebeto Corrêa: Meu processo de composição é diário. Todos os dias eu me sento em meu local de trabalho e procuro fazer canções. Tenho trabalhado muito nos últimos anos com parceiros letristas e em geral, eles me mandam as letras e eu faço a música (Melodia).

12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Zebeto Corrêa: Tenho três discos com o poeta Caio Junqueira Maciel, com o poeta (já falecido) Paulinho Andrade trabalhei durante três anos e fizemos mais de 100 canções. Atualmente tenho trabalhado bastante com o poeta gaúcho Martim César e o mineiro Thales Martinez.

13) RM: Quem já gravou as suas músicas?

Zebeto Corrêa: A cantora Célia gravou “Alma Brasileira”. O MPB4 gravou junto comigo a “Cordélia” e a cantora Alaíde Costa gravou “Quando eu me vi poeta”.

 14) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Zebeto Corrêa: Acho que a música, como qualquer profissão, tem diversos caminhos. Você precisa traçar estratégias dentro de sua carreira e fazer com que ela seja sustentável. Seguir a carreira musical exige sacrifícios, pois não temos estabilidade alguma. Então temos que saber dosar: Quando a fase  é boa e a grana entra com fartura e saber guardar, pois pela frente pode haver períodos difíceis. Claro que temos momentos prazerosos também e enquanto estes momentos forem superiores aos maus momentos, acho que viver de música vale a pena.

15) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Zebeto Corrêa: Procuro compor muito. Tenho feito mais de 50 canções por ano, em média, com parceiros diversos. Preciso sempre estar com novas canções por exigência do mercado de Festivais de Música, aonde circulo bastante e tiro boa parte do meu sustento.

16) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?

Zebeto Corrêa: Na verdade, a esta altura da vida, as “ações empreendedoras” são poucas e quase sempre são realizadas pelo meu filho, Daniel Drumond, que é publicitário e cineasta e me auxilia com vídeos, spotify, youtube, etc…

17) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Zebeto Corrêa: A internet é essencial na minha carreira atualmente. Vendo muitos discos através do meu site. Tenho mais de 50 vídeos no Youtube, com boas visualizações. Além disso, as plataformas digitais vieram para ficar e atualmente já tenho seis discos publicados nelas. Acho que, com a banalização da MPB na grande mídia, a Internet é a saída para o compositor independente.

18) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso a tecnologia  de gravação (home estúdio)?

Zebeto Corrêa: Só vejo vantagens! Tenho um Home estúdio e gravo muita coisa aqui. O custo de gravações e arranjos ficou bem mais em conta depois disso. Meus últimos três discos foram gravados em home estúdio e não ficam devendo nada em qualidade aos anteriores, gravados em estúdios grandes.

19) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Zebeto Corrêa: Hoje o disco funciona mais como um “cartão de visitas”, para muitos artistas. Já não vendemos mais discos como antigamente. Eu mesmo coloquei todos os meus discos para serem baixados de graça no meu site. Mesmo assim, alguns fãs gostam de ter o disco em mãos, ver o encarte, ter as letras e para esses é que ainda fazemos os discos.

20) RM: Como você analisa o cenário do musical brasileiro. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

Zebeto Corrêa: O cenário musical brasileiro ainda pulsa, mesmo longe da grande mídia. No meu mercado de Festivais de Música, por exemplo, temos compositores com obras muito ricas, como por exemplo, Eudes Fraga, Bilora, Tavinho Limma e gente nova surgindo como Paulo Monarco, Thiago K e outros. As revelações que vieram nos últimos 20 anos e que ficaram, em minha opinião, foram Chico César (que acho fantástico), Lenine, Guinga e mais recentemente, os meninos do 5 a Seco.

21) RM: Qual ou quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Zebeto Corrêa: Chico Buarque. Exemplo de qualidade e ética!

22) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?

Zebeto Corrêa: Teve uma vez que cheguei a uma cidade do Norte de Minas Gerais, para um Festival de Música, de carona em cima da carroceria de um caminhão carregado de sacos de milho. Quando cheguei à praça da cidade, o locutor do festival estava anunciando meu nome e eu gritei lá de cima: “Já cheguei, tô aqui”. E saí direto do caminhão pro palco. E ainda ganhei segundo lugar no Festival (risos).

23) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Zebeto Corrêa: O que me deixa mais feliz é sentir a emoção das pessoas quando canto e mostro minhas canções. O que me deixa mais triste é ver tantos amigos talentosos que tenho nessa estrada, sempre em dificuldades financeiras.

24) RM: Nos apresente a cena musical da cidade que você mora?

Zebeto Corrêa: Belo Horizonte tem uma cena musical bem rica e variada. Aqui convivem diversos ritmos e estilos. O Pop rock e reggae do Skank, as canções e baladas do Clube da Esquina. O problema da cidade é que tudo gira muito em torno de “grupinhos”, de quem “é amigo” de quem. Isto acaba atrapalhando um pouco. O público mineiro também é bastante difícil. Gosta muito de sair para os bares, mas pra ir a um teatro ver um show é uma dificuldade (risos).

25) RM: Quais os músicos, bandas da cidade que você mora, que você indica como uma boa opção?

Zebeto Corrêa: Aqui em BH eu indicaria com certeza o Skank, que sempre teve uma carreira muito sólida. Da turma independente eu indicaria o Ladston do Nascimento, o Sergio Moreira, o Renato Mota, o Bilora, Chico Lobo

26) RM: Você acredita que as suas músicas tocarão nas rádios sem o pagamento do jabá?

Zebeto Corrêa: Nas grandes rádios FMs, eu não acredito; infelizmente. A saída são as Webs Rádios!

27) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Zebeto Corrêa: Estude! Se você quer ter uma carreira musical de sucesso procure estudar música, até para ter outras opções no mercado. Eu, por exemplo, me arrependo de ter optado pelo curso de Direito, quando deveria ter feito o curso de Música.

28) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?

Zebeto Corrêa: Os Festivais de Música se tornaram fonte de inspiração, troca de experiência e forma de sobrevivência para mim e diversos músicos. A parte ruim é que nem sempre todos podem ganhar e às vezes saímos com prejuízos financeiros dos Festivais. Já ganhei 102 primeiros lugares em Festivais de Música e mais de 300 prêmios no total. Entre os que eu ganhei estão: Festival de Inverno de Garanhuns (PE) 2008, Festival Canta Minas – Rede Globo Minas 1994, Festival da canção de Itacoatiara-AM 2006 e 2010, Moenda da Canção-RS-2013/2015/2016, Festival Edésio Santos – Juazeiro 2017, Festival Geraldo Azevedo Petrolina (PE) – 2011, Festival da canção de Andradas-MG 2004/2016, Festival da canção de Catolé do Rocha-PB 2011, Festival de Inverno da Serra da Meruoca-PE 2012, FEM São José do Rio Preto (SP) – 2012/2016, FEMP São José do Rio Preto 2001, Festival Viola de todos os Cantos 2004, Festival da canção de Alegre – ES 2004, Festival da canção de Monte Sião-MG 2010/2014, Festival da Canção de Cruzília-MG 2009/2015, festival da canção de Batatais 2 015, Festival da Canção de Ibotirama-BA 2009, Festival do Sesc Brasília 2012, Festival da Canção de Paracatu-MG 2009, Festival da Canção de Imperatriz – MA 2016, Festival da Canção de Grajaú -MA 2007, FEMUP Paranavaí PR 2006/2009, Festival da canção de Toledo-PR 2003, etc…

29) RM: Na sua opinião, hoje os Festivais de Música ainda é relevante para revelar novos talentos?

Zebeto Corrêa: Hoje os Festivais de Música não são “base” para lançamento de novos compositores, pois na maioria deles não há muita cobertura de mídia. Os Festivais de Música funcionam mais como uma forma de começar a carreira musical para alguns e uma forma de sobrevivência para muitos.

30) RM : Como você analisa a cobertura feita pela mídia da cena musical brasileira?

 Zebeto Corrêa: A cobertura da grande mídia é pífia, quase inexistente. E quando rola, se preocupa pouco com a qualidade musical, se atendo mais a questões estéticas e características físicas dos artistas.

31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Zebeto Corrêa: Esses espaços já foram bastante abertos aos artistas, no passado. Hoje ainda temos editais abertos, mas o que observo é que, com a redução do mercado de trabalho dos artistas. Aqueles que já tiveram alguma mídia e cujos nomes ainda são lembrados por boa parte da população têm mais chance de ocupar esses espaços e cada vez menos os novos artistas conseguem abertura para os seus projetos dentro desses espaços.

32) RM: Quais os seus projetos futuros?

Zebeto Corrêa: Meu plano futuro é continuar sobrevivendo com dignidade. Vou gravar em março meu primeiro vídeo clip, que terá a produção do meu filho Dani Drumond, que já produziu diversos filmes. Acho que as mídias digitais são a saída para os artistas da MPB

33) RM: Zebeto Corrêa, Quais seus contatos para show e para os fãs?

Zebeto Corrêa: (31) 99616 – 8829 | [email protected] | www.zebetocorrea.com.br


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.