More Zé Helder »"/>More Zé Helder »" /> Zé Helder - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Zé Helder

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O violeiro Zé Helder explora o mais brasileiro dos instrumentos em composições originais e interpretações de canções de rock, sua marca no duo Moda de Rock, com Ricardo Vignini.

Seu mais recente disco solo, Assopra o Borralho (Folguedo/Tratore – 2015) foi escolhido como um dos melhores discos independentes do ano pelo jornal Correio Popular de Campinas e em 2020 ficou em segundo lugar no Prêmio Arte Salva da Música Popular Mineira promovido pela Rádio Inconfidência.

Esse disco traz a participação especial de Alzira Espíndola e co-produção de Ricardo Vignini, seu parceiro no Moda de Rock e no Matuto Moderno, banda com uma história de 15 anos e cinco CDs, em que Zé Helder assume os vocais e a viola desde 2010. O violeiro é endorse das cordas D’Addario e das violas Rozini.

O Moda de Rock, duo de viola caipira especializado em adaptar temas de rock com ritmos caipiras, marca a história da viola com um trabalho ousado, largamente difundido em programas de TV em rede nacional e nos principais veículos da imprensa em geral.

Esse trabalho rendeu três CDs e um DVD e participações de artistas consagrados como Pepeu Gomes, Kiko Loureiro (Megadeth), Andreas Kisser (Sepultura), Robertinho de Recife, Marcos Suzano, Lúcio Maia (Nação Zumbi), Ana Deriggi, Mário Manga, Renato Teixeira, Rodrigo Suricato, Zeca Baleiro, Zé Geraldo, André Abujamra e Edgar Scandurra. Moda de Rock radicaliza de vez os rumos que a viola vem tomando, se inserindo em todas as vertentes musicais.

Seu último trabalho solo tem sido lançado em singles em formato digital. Se chama Os Leões de Aleijadinho, e há vídeos desse show ao vivo (acontecido no Teatro Inatel em Santa Rita do Sapucaí em agosto de 2019) no youtube além de vários singles. Está em fase de masterização um novo álbum a ser lançado em comemoração aos 50 anos do autor, com músicas inéditas e regravações solo. Todo o disco foi produzido em casa.

Com o Moda de Rock, Zé Helder têm excursionado por todo o Brasil, Estados Unidos, Argentina, México e Canadá. No Oco do Bambu (Folguedo/Tratore – 2009), seu trabalho anterior traz as participações de Ivan Vilela, Dani Lasalvia, Índio Cachoeira (já falecido) e vários outros amigos músicos como Guilherme Cordeiro (baixo), Fabrício Santos (violão e guitarra), João César (acordeom) e Diovani Bustamante (bateria), este último também produtor do CD – A Montanha (Pedralva – 2004). Participa do CD – Violas Paulistas Volume II, coletânea com 20 violeiros atuantes no estado de São Paulo com carreiras consolidadas. Lançado pelo selo Sesc.

Zé Helder integra ainda o grupo pousoalegrense Orelha de Pau (2002) com um CD homônimo, e participou de CDs diversos como músico ou tendo suas composições gravadas por outros intérpretes. Participou de projetos como o Êta Nóis, tocando com Alzira Espíndola, Lucina e Ivan Vilela. Com Ivan, Zé Helder também dividiu o palco do CCBB no projeto Rock Rural, com shows no Rio de Janeiro e São Paulo junto com grupos como Sá, Rodrix e Guarabyra, O Terço, Zé Geraldo, Matuto Moderno e outros.

Como professor, foi responsável pela criação de dois cursos de viola caipira inserindo de maneira pioneira esse instrumento oriundo da cultura popular em reconhecidos conservatório de música: no Conservatório Estadual Juscelino Kubitschek em Pouso Alegre, e no Conservatório Municipal de Guarulhos, onde ainda leciona. Além de inaugurar um curso completo on-line de viola no portal Planeta Música e no Cifra Club, também ministra cursos de curta duração, como no Festival de Música de Londrina, a Oficina de Música de Curitiba, o I Seminário de Viola caipira de Guarulhos e o Curso Intensivo de Férias que realizou por 11 anos ao lado de Ricardo Vignini e Índio Cachoeira, até o falecimento desse último.

É criador do portal Tocandô Viola Clube que reúne toda a experiência didática adquirida em aulas remotas em um clube de assinaturas para estudantes de viola. É formado em Licenciatura Plena em Música pelo Conservatório Brasileiro deMúsica do Rio de Janeiro e em Comunicação Social pela Univas de Pouso Alegre. Também em Contrabaixo Acústico pelo Conservatório Juscelino Kubitschek.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Zé Helder para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 20.03.2023:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Zé Helder: Nascido no dia 22/05/1973 em Cachoeira de Minas, MG. Registrado como José Helder de Machado e Bustamante.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Zé Helder: Foi muito cedo, tinha um tio que tocava acordeom muito bem e colecionava instrumentos. Ele me deu um clarinete que foi meu primeiro instrumento quando eu toquei na banda de Cachoeira de Minas – MG, a Sociedade Musical Eduardo Tenório.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Zé Helder: Sou formado em Licenciatura Plena em Música pelo Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro. Em Contrabaixo Acústico pelo Conservatório Juscelino Kubitschek. E fora da música em Comunicação Social pela Univas de Pouso Alegre com habilitação em jornalismo.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Zé Helder: Deixar de ter importância eu posso dizer que nenhuma, pois todas as influências compõem o meu arcabouço musical e contam minha história. Quando eu era adolescente e comecei a atuar profissionalmente eu era muito roqueiro, como sou até hoje, mas sempre amei música clássica, por exemplo. Como sempre estive no meio de escolas de música, conservatórios, eu tinha referências muito boas dos verdadeiros artistas no jazz e na música erudita. A música mais midiática, movida por modismos sempre me deu uma canseira, gosto de ouvir verdade quando ouço música.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Zé Helder:  Se for considerar isso como quando eu ganhei os primeiros cachês, foi no Bar Cultural entre 1987 a 1988, em Itajubá – MG, onde também atuaram Ceumar, Grupo Telhado, muita gente boa. Dali não parei mais de tocar em Botecos, que foi uma parte essencial na minha formação.

06) RM: Quantos CDs lançados?

Zé Helder: Tenho 12 CDs lançados, entre trabalhos solo e com o Moda de Rock e o Matuto Moderno. Tenho também vários singles que eram para ser um CD. Talvez venha a ser ainda. Esse se chama Os leões de Aleijadinho. Meu próximo CD está gravado, sai em breve, se chama Caramujo do tempo.

07) RM: Como você se define como Violeiro?

Zé Helder:  Amo a viola caipira, mas nunca a vi como um instrumento exclusivo de tocar música caipira. Acho seu som fantástico em qualquer estilo musical.

08) RM: Quais afinações você usa na Viola?

Zé Helder:  Minha preferida sempre foi Cebolão em D: (D, A, F#, D, A). Também uso Cebolão em Cebolão em E (E, B, G#, E, B) e Rio Abaixo (D, B, G, D, G), mas parei por aí. É muito complicado usar afinações diferentes porque depois não dá pra tocar certas músicas, só se você levar várias violas pro palco.

09) RM: Quais as principais técnicas o violeiro tem que conhecer?

Zé Helder: Música caipira. Tião Carreiro, Bambico, Índio Cachoeira. Esses são as matrizes a serem seguidas.

10) RM: Quais os violeiros que você admira?

Zé Helder: Tenho apreço especial pelo meu amigo: Ivan Vilela, Levi Ramiro, João Paulo Amaral, Ricardo Vignini, Neymar Dias. E os mestres que já se foram, especialmente Seu Oliveira e Índio Cachoeira. Mas a lista é grande, inclusive gente muito nova, meninas que estão surgindo e tomando conta do seu espaço.

11) RM: Como é seu processo de compor?

Zé Helder:  Não tem um processo muito definido, mas é essencial estar aberto à composição quando ela vem. A gente nunca sabe quando uma boa ideia pode se tornar uma música, o compositor é só uma antena que capta a inspiração. De posse de uma boa ideia, ou um bom mote, aí vem a transpiração. Até adquirir a forma final uma música pode dominar minha mente por meses, às vezes anos, até ficar na forma final.

12) RM: Quais as principais diferenças técnicas entre a Viola e o Violão?

Zé Helder:  Eu tenho uma resposta pronta pra essa pergunta, que é: é mais fácil dizer qual a semelhança entre os dois instrumentos, que é o formato do corpo. Se parecem, mas tem maneiras de executar bem distintas. Talvez a principal delas seja o uso de afinação aberta na viola, quando você toca todas as cordas soltas ela já produz um acorde, ao contrário do violão.

13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Zé Helder:  Acho que ser independente já é a primeira opção hoje. A indústria da música não comporta mais as gravadoras, que era pra onde os músicos se dirigiam. O bom é a liberdade artística total, mas um músico não pode ser só músico. Tem que ser gestor de sua carreira, o que implica conhecer como a roda gira.

14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Zé Helder: Fora do palco é trabalho de escritório. É preciso conhecer editais de cultura, mecanismos de crowdfunding, por exemplo. Ter um bom relacionamento com gestores de cultura, programadores do sesc. Agora, o palco é um lugar sagrado. É o momento em que você põe todo o seu potencial pra funcionar, não dá pra ser mais ou menos. Toda a encheção de saco de antes vale totalmente a pena quando você faz um bom show e as pessoas saem dali felizes.

15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?

Zé Helder:  Todas que estão a meu alcance. Conto muito com a ajuda de Mariana, minha esposa, que está sempre antenada com os editais de cultura. Eu estou sempre com algum projeto à espera desses editais, seja um show, um disco, um workshop.

16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?

Zé Helder:  A internet é uma ferramenta essencial. Só prejudica se for mal usada, ali vale o mesmo que você precisa fora dela, é preciso ser cordial com as pessoas, ético com suas manifestações, nisso não vejo nenhuma novidade. Mas poder chegar a todos os lugares é realmente uma conquista pra um músico independente.

17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Zé Helder:  Eu tenho um home studio, mas se quero um trabalho de qualidade, frequentemente recorro a outros estúdios e produtores mais eficientes. Quero dizer com isso que ainda impera a competência técnica para usar esses recursos, apesar de eles estarem tão acessíveis.

18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar o CD não é mais o grande obstáculo. Mas concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Zé Helder:  Não existe, de minha parte, um esforço deliberado de me destacar no meu nicho. Quando faço música, ela tem de soar bonita e verdadeira pra mim, e as pessoas podem compartilhar desse meu sentimento. Mas minha motivação não tem nada no sentido de querer se destacar dentro de um segmento musical, acho isso pequeno perto da satisfação de ter feito um bom trabalho.

19) RM: Como você analisa o cenário da música Sertaneja. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

Zé Helder:  Prefiro chamar de música de viola. De qualquer estilo. Daí temos revelações importantes no instrumento, especialmente mulheres que estão dominando esse nicho cada vez mais, como a Mel Morais, a Brenda Viola, Karoline Violeira, Letícia Leal.   

No segmento do sertanejo universitário admiro a maneira como a indústria se estruturou pra dominar uma extensa fatia de mercado e se manter lá. Mas musicalmente acho uma chatice, músicas feitas pra durar uma pequena temporada com letras bem idiotas.

20) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Zé Helder:  Tudo na música me deixa feliz. Acho que o universo é feito de música e poder brincar de fazer o que Deus faz com a criação usando meu instrumento musical é algo muito grande e milagroso, um grande dom que precisa frutificar e se espalhar entre meus semelhantes. Essa é a missão de um músico. Eu fico triste quando esse dom maravilhoso é usado de maneira banal só pra ganhar uns likes ou dinheiro. Quando todo esse milagre da criação artística é usado de maneira mesquinha.

21) RM: Quais os outros instrumentos musicais que você toca?

Zé Helder:  Bandolim, Violão e Contrabaixo. Estou estudando Piano também.

22) RM: Como você analisa o cenário da música Sertaneja Caipira/Raiz. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Zé Helder:  Acho que existe uma lacuna não preenchida. Da música raiz a maioria dos violeiros matrizes já morreram. Ficou uma multidão de imitadores, que repetem o que foi feito sem inovar (muitas vezes esses caras não aceitam inovações). Então a música caipira ficou entre os criadores e os atuais imitadores. Por outro lado, o gênero que evoluiu para a forma mais midiática, como o universitário, não tem a mesma relevância artística, apesar do sucesso estrondoso. No meio disso temos centenas de artistas independentes que mesmo não tendo grande projeção midiática, tem relevância artística.

23) RM: Quais os vícios técnicos o violeiro deve evitar?

Zé Helder:  A Viola é totalmente livre tecnicamente. Não há uma referência de “certo” ou “errado” na maneira de tocar. A única coisa que eu defendo é que o violeiro deve trilhar o caminho da música caipira com seus ritmos, pra entender o verdadeiro sotaque do instrumento. A partir daí pode inventar o que quiser, mas vai visitar o Tião Carreiro primeiro.

24) RM: Quais os erros no ensino da Viola?

Zé Helder:  Sou professor há mais de duas décadas, e posso dizer que é um enorme desafio apontar uma direção. É um caminho de experimentação constante ensinar. A Viola vive entre a tradição, a oralidade, e o meio musical mais erudito. É um processo desafiador, mas necessário, juntar as duas sabedorias, erudita e popular.

25) RM: Tocar muitas notas por compasso ajuda e prejudica a musicalidade?

Zé Helder:  Musicalidade não se mede por quantidade de notas. É uma coisa muito subjetiva. Vou contar uma história rápida: quando eu estudava Contrabaixo no conservatório, meu professor me falou pra ir em São Paulo ver o Gary Karr, na época considerado o maior do mundo. Eu fui assistir pensando que o cara ia virar o Contrabaixo de cabeça pra baixo e tocar virtuosamente como um Paganini. Nada disso aconteceu, a primeira música do recital foi Fascinação. Ele não improvisou uma só nota, tocou somente o tema, mas de uma maneira que eu atingi o céu, flutuei na cadeira. Eu tinha 17 anos de idade (1990) e foi uma das grandes porradas que eu tomei no meu aprendizado.

26) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Zé Helder:  Ame sua música acima de tudo, acima de suas vaidades pessoais, acima de qualquer outra prioridade. Esse amor pela música é que vai te levar longe.

27) RM: Quais os principais erros na metodologia de ensino de música?

Zé Helder:  Ensinar música é constantemente erro e acerto. Não me sinto em condição de criticar metodologias, apesar de ser professor há tanto tempo.

28) RM: Existe o Dom musical? Qual a sua definição de Dom musical?

Zé Helder:  Existe. Se você dá algum valor à astrologia, por exemplo, dá pra imaginar que cada pessoa nasce com características muito próprias que vai torná-la apta a exercer uma determinada atividade no mundo. Nesse sentido, a música não é diferente de qualquer outro trabalho. Não vejo o chamado “dom” como uma atribuição mágica de uma pessoa. Vejo como predestinação.

29) RM: Qual a sua definição de Improvisação?

Zé Helder: O músico que toca improvisando não está criando exatamente naquele momento. Ele se preparou pra improvisar, estudou a linguagem, as escalas, os riffs. Músicas eminentemente improvisadas, como o jazz ou a música clássica indiana precisam de muito preparativo, não é uma invenção instantânea.

30) RM: Existe improvisação de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Zé Helder:  Acabei de responder isso na resposta anterior.

31) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Zé Helder: Pra ser bem sincero não estudei isso a fundo. Mas conheço, por exemplo, o método da Berkeley, que é criticado por fazer músicos em série, que tocam os mesmos fraseados. Mas é um método que efetivamente funciona.

32) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Zé Helder: Harmonia é uma coisa ingrata de se estudar, porque é uma ciência maravilhosamente complexa, mas que se torna insuficiente para explicar a música de um Milton Nascimento, por exemplo, que é um músico totalmente intuitivo. Então acho que, mesmo um estudante tendo escolhido o caminho do estudo incansável, não pode se tornar um burocrata na hora de tocar, tem que buscar as duas formas de conhecimento, sendo a intuitiva uma das mais importantes.

33) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia do cenário musical brasileiro?

Zé Helder: Acho que vivemos um momento de apagão de jornalistas conhecedores de música. A imprensa precisa encontrar o caminho da profissionalização na cobertura musical, as pessoas não conhecem mais a história dos grandes criadores musicais em nosso país, é tudo muito superficial. Os jornalistas são forçados a escrever e publicar muito rapidamente.

34) RM: Qual a importância de espaço como SESC, Itaú Cultural, Caixa Cultural, Banco do Brasil Cultural para a música brasileira?

Zé Helder: Essencial. São grandes provedores de cultura, especialmente pelo acesso que proporcionam ao público para grandes artistas a preços acessíveis.

35) RM: Quais os seus projetos futuros?

Zé Helder: Estou lançando disco novo esse ano e pretendo fazer shows sozinho, coisa que é bastante desafiadora pra mim.

37) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Zé Helder: (35) 98434 – 3514 | [email protected]

| https://www.instagram.com/zehelderviola 

Canal Zé Helder Violeiro: https://www.youtube.com/@zeheldervioleiro 

Moda de Rock Oficial: https://www.youtube.com/@modaderock 

ROCK na VIOLA, Ricardo Vignini e Zé Helder, Ep 03, Instrumentos Acústicos Brasileiros, CSB c/ Rozini: https://www.youtube.com/watch?v=s-E7uInTfpQ 

Viola Brasil – Zé Helder – Bloco 01: https://www.youtube.com/watch?v=TBXQ0BdMvCY 

Viola Brasil – Zé Helder – Bloco 02: https://www.youtube.com/watch?v=gE_jLadpM34 

Zé Helder – Lançamento CD “A Montanha” – BH2005: https://www.youtube.com/watch?v=GS_uT3yuWbU 

COMO TOCAR VIOLA: Tocando sua primeira música: https://www.youtube.com/watch?v=ktoyS90weC4

ROCK na VIOLA, Ricardo Vignini e Zé Helder, Ep 03, Instrumentos Acústicos Brasileiros, CSB c/ Rozini: https://www.youtube.com/watch?v=s-E7uInTfpQ


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.