O cantor, compositor, multi-instrumentista mineiro WELLington de FARIA. Das Minas Gerais, radicado em São Paulo, é compositor e membro dos grupos: MINA DAS MINAS e CANTILENA, pelos quais tem dois álbuns gravados por cada. Em 2019 lançou álbum solo com canções autorais, intitulado “Canções urbanas de um trovador rural”.
Todos os álbuns mencionados estão nas plataformas digitais. WELLington de FARIA é bacharel em comunicação social, toca bateria, percussão, violão, ukulele, escreve, compõe e canta os sons das Geraes, do mundo, do urbano e dos sertões.
Segue abaixo entrevista exclusiva com WELLington de FARIA para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 19.08.2024:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
WELLington de FARIA: Nasci no dia 04/06/1961 em Vazante – MG e adotado por Guarda Mor – MG. Registrado como Wellington de Faria Machado.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
WELLington de FARIA: Desde criança lembro de meu saudoso pai tocando um harmônio (similar a um órgão, mas sem tubos) que tinha em casa, também um violão e nos bancos da igreja presbiteriana em Guarda Mor – MG, ouvia o coral em que meus pais participavam. Ficava deslumbrado com as vozes diferentes que se encaixavam divinamente.
03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
WELLington de FARIA: Sou Formado em Comunicação Social.
Na música sou basicamente autodidata e desde os tempos de colégio lapidava pedaços de madeira e ao ouvir músicas no rádio, tentava acompanhamentos nas cadeiras e sofás em casa.
Depois entrei para a fanfarra do colégio e fui o líder no tarol (caixa de guerra) e apresentávamos nas ruas da cidade em épocas cívicas, principalmente nos sete de setembro, então um acontecimento turístico em Guarda Mor – MG.
Hoje, toco violão, ukulele, bateria, percussão, escrevo, canto e faço canções. Tenho formação mais empírica, prática de rodas de música, muita escuta, apresentações em banda ou solo em palcos diversos, leituras a respeito e um pouco de aulas ao violão, bateria e no canto.
Toquei bateria, violão, percussão, compus, produzi, arranjei e cantei no grupo Mina das Minas, como também no grupo Cantilena e no meu solo de obras autorais. Participei de musical infantil, de trilhas para cinema e em grupo fiz uma turnê por um ano e meio em Portugal e Espanha, nos anos 90.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
WELLington de FARIA: Na bucólica cidade de Guarda Mor, no noroeste de Minas Gerais, ouvia quase sempre rádios AMs de todo o Brasil. Também tínhamos os encontros das folias de reis. O fato é que a música caipira predominava com Trio Parada Dura, Tião Carreiro e Pardinho, Goiá (Gerson Coutinho), Palmeira e Biá, Caçula e Marinheiro, entre outros artistas.
Mas nos festejos estudantis tocava muita música estrangeira, tais como The Beatles, Rod Stewart, B.J. Thomas, Elvis Presley, Stevie Wonder, Gigliola Cinquetti, Demis Roussos, Grupo Abba, Elton John, Bread, e outros sucessos das décadas de sessenta e setenta. A música da Jovem Guarda também era muito presente na cidade.
Jair Rodrigues, Hermes de Aquino, Wando, Benito Di Paula, Fernando Mendes, Carmen Silva, Nelson Ned, Roberto Leal, Lindomar Castilho, Waldick Soriano, The Fevers, Ângelo Máximo, Antônio Marcos, Diana, Evaldo Braga, Ricardo Braga, Renato e seus Blue Caps, Barros de Alencar, Maria Alcina, Agepê,Vanusa, Peninha, Sidney Magal, Amado Batista, Odair José, Raul Seixas, Caetano Veloso, Belchior, Agnaldo Timóteo, Martinho da Vila, eram a sensação daquele momento, entre outros…
Penso que, todos aqui mencionados foram importantes para a minha formação e continuam povoando meu imaginário musical.
05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?
WELLington de FARIA: Em 1978 em São Paulo, capital, iniciei ao violão, depois na bateria, com muito repertório autoral, já buscando uma possibilidade de montar uma banda, tocando em diversos eventos, bares e cantando em festivais.
06) RM: Quantos CDs lançados?
WELLington de FARIA: Foram dois álbuns com o Grupo MINA DAS MINAS (1989 e 1997) e outros dois com o grupo CANTILENA (2000 e 2010). Em 2019 lancei o solo “Canções urbanas de um trovador urbano” com músicas autorais, letras e participações de inúmeros parceiros.
07) RM: Como você define seu estilo musical?
WELLington de FARIA: Música Popular Brasileira, universal e mineira.
08) RM: Você estudou técnica vocal?
WELLington de FARIA: Estudei por quase três meses no Sesc Consolação em São Paulo e hoje fico atento às dicas que a internet proporciona.
09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?
WELLington de FARIA: A técnica vocal me proporciona variar a sonoridade, dinâmica e a possibilidade de executar melhor as frases melódicas. O leque de agilidade para transmitir emoção, ideias, os recursos de domínio como respiração, articulação, alcance, resistência e expressividade são vitais para o canto.
Acrescento ainda que, é a garantia para manter a saúde das pregas vocais, um aquecimento antes da apresentação, tomar água na temperatura ambiente, alimentar adequadamente, evitar gritos e sussurros e bebidas alcoólicas.
10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?
WELLington de FARIA: Milton Nascimento, Billie Holiday, Madeilene Peyroux, Walter Franco, Ednardo, Jacob do bandolim, Tom Zé, Buena Vista Social Club, Miriam Makeba, Cássia Eller, Benito di Paula, Karen Carpenter, Neil Diamond.
Elis Regina, Leny de Andrade, Wilson Simonal, Luiz Melodia, Paulinho da Viola, Antonio Carlos e Jocafi, Bezerra da Silva, Jorge Ben Jor, Janis Joplin, Os Originais do Samba, Roberta Sá, Zé Manoel, Ná Ozetti, João Gilberto, MPB4, Boca Livre, José Miguel Wisnik, Sá e Guarabira, Zé Rodrix, Chico Buarque, Raul Seixas, Belchior, Tavinho Moura, Cartola, Lenine, Alceu Valença, Chico César, Zeca Baleiro.
Os Mutantes, Gilberto Gil, Edu Lobo, Luiz Gonzaga, Tom Jobim, Gal Costa, Mônica Salmaso, Almir Sater, Lô Borges, Secos e Molhados, Maria Betânia, Clube da Esquina e cia, Guilherme Arantes, Jakson do pandeiro, Zé Ramalho, Martinho da Vila, João Bosco, Beto Guedes, Toninho Horta, Ceumar, Tadeu Franco, Paulinho Pedra Azul, Silvio Rodriguez.
Nelson Gonçalves, Djavan, Ney Matogrosso, Clara Nunes, Marisa Monte, Rita Lee, Carmen Miranda, Beth Carvalho, Los Hermanos, Titãs, The Police, Led Zeppelin, Deep Purple, Black Sabbath,Van Halen, Rush, Living Colour, Queen, Whitesnake, Bob Marley, Jethro Tull, All Jarreau, Yes, Sérgio Sampaio, Pablo Milanés, Edson Cordeiro, Fátima Guedes, Vânia Bastos.
Os Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Emerson, Lake and Palmer, Pepeu Gomes, Arthur Maia, Alessandro Penezzi, Gene Krupa, Wilson das Neves, Buddy Rich, Naná Vasconcelos, Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Hamilton de Holanda, Baden Powell.
Michael Pipoquinha, Rosinha de Valença, Nelson Faria, Guinga, Wagner Tiso, Quarteto Novo, Moacir Santos, Raphael Rabello, Heitor Villa-Lobbos, Dominguinhos, Sivuca, Oswaldinho da Acordeon, Marcos Suzano, Vitor Ramil, Jorge Drexler, Yamandu Costa, Armandinho Macedo, Marco Pereira, Pixinguinha.
Ulisses Rocha, Renato Andrade, Zé Eduardo Nazário, Robertinho Silva, Nenê baterista, Roberto Corrêa, Ivan Vilela, André Mehmari, Oscar Peterson, Wes Montgomery, Letieres Leite, Trio Corrente, Nivaldo Ornelas, Pascoal Meirelles, George Benson, Paul Desmond, Hélio Delmiro, Cesar Camargo Mariano, Trio Madeira Brasil.
Canhoto, Garoto, Mauro Senise, Cama de Gato, Grupo Medusa, Dave Brubeck, Arismar Espirito Santo, Pau Brasil, Renato Borghetti, Mestrinho, Jacob do Bandolim, Astor Piazzolla, Violeta Parra, Mercedes Sosa, Jaques Morelenbaum, Johan Sebastian Bach, Beethoven, Mozart, Vivaldi e tantos outros que me inspiram na carreira musical…
11) RM: Como é seu processo de compor?
WELLington de FARIA: São várias situações, algumas vezes faço letra e melodia ao violão intuitivamente, outras vou vocalizando sobre as letras de parceiros. Com o violão também vou adaptando a melodia e sobre a melodia escrevo as letras e costumo fazer fraseados no instrumento ou vocais à capela, para depois colocar a letra. É um processo bem instintivo e às vezes com o som de um acorde já me inspiro para iniciar uma canção. Confesso ter mais inspirações em parcerias.
12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?
WELLington de FARIA: Sou um adepto de agregar trabalhos com diversos compositores, como: William F. Machado, Ozias Stafuzza, Valter Moreira, Antonio J.Galba, Pedro Antonio da Silva, Marcio A. Pereira, Luiz Jorge Ferreira, Walter Mateus, Adriana C. Cesar, Odair Marcelo Ádrio, Cássio Figueiredo, Jessi Brito, Rafael Leite, Carlos Ribeiro, Alexandre Tarica, Walter Zanatta, Rei Sales, Brau Mendonça, Bruno de Faria, Raiana de Faria, Adolar Marins, Isabel Lagedo, Pedro Lacerda, Luciano Delarth, Gilberto Fabris, Gildes Bezerra, Jurema Otaviano, Edi.Gandi, Maria Conceição Lacerda, Delmo Biuford, Cristian Gabriel, Katia Santana, Oswaldo Gregório, Loni Seiva, Sebastião Pereira Marques, Mário Monteaut, Álio Alfredo de Souza.
13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
WELLington de FARIA: Temos a favor o controle criativo sobre a obra e sem vínculo com gravadora ou selo, lembrando que é uma trajetória e não um fim. Com as mudanças na indústria fonográfica, sem a dependência de gravadoras o artista não mais divide os lucros e boa parte garante sua melhor divulgação diretamente pela web.
Isso alterou as relações de poder, mas o independente não terá toda a estrutura de marketing, promoção, suporte legal, licenciamento das canções, distribuição entre outras comodidades. Portanto, ao ter total controle, você hoje tem a seu favor uma ferramenta essencial, que é a internet.
Numa gravadora o artista cede os royalties, parte dos lucros de gravação, turnê, produção e promoção. Por outro lado, a gravadora se dispõe a divulgar, comercializar para um público muito maior do que normalmente pode ser alcançado por um independente.
14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?
WELLington de FARIA: Com a pandemia somente agora tenho buscado alternativas para o meu trabalho independente. Priorizo espaços mais culturais, onde o público esteja disponível para ouvir atentamente as músicas. No palco tento concentrar mais na canção, no canto interpretativo, para interagir emocionalmente com o público.
15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?
WELLington de FARIA: Tenho buscado alternativas através de editais, eventos mais culturais, bares alternativos e outras indicações de gente do meio, mas ainda não objetivei a contento.
16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?
WELLington de FARIA: A internet mais ajuda, sendo um escritório empresarial à parte. O fato mais intrigante é que por ser democrática, muita coisa ali é de gosto duvidoso e então temos que garantir uma melhor qualidade ao lançar temas na rede, para não sermos confundidos com mais uma “porcaria” na web, o famoso mais do mesmo!
17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
WELLington de FARIA: Bom, para esse acesso à tecnologia tem um custo e eu tenho feito gravações basicamente em estúdios profissionais, mas em caso seria um luxo. Você trabalha sem custo e tempo, o que lhe dará condições de mais oficina em cada obra gravada.
18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
WELLington de FARIA: Sim, gravar, em tese é bem mais prático hoje, mas temos a internet para trabalhar com a condição desejada, lembrando que, com a massificação de coisas jogadas na web, tem que haver um processo seletivo por parte do artista, buscando sempre o diferencial. Mas é notório que o artista independente enfrenta desafios significativos, como a falta de apoio financeiro, o acesso a infraestrutura e recursos de produção.
19) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
WELLington de FARIA: A música brasileira continua viva, importante e sempre será influente na cultura de modo geral. As mudanças na produção, na distribuição e no consumo, na mistura com outros gêneros é o que move ela.
Como exemplo cito o FUNK, o RAP, o Pagode enquanto samba, a eletrônica, o regional e tantos outros gêneros universais, que vão resultando em novas sonoridades, proporcionando espaços para novos artistas e produtores musicais.
Quem mantém o padrão de qualidade fica para a posteridade e quem não acompanha todo o processo evolutivo que o mundo proporciona em todos as situações, tende a não se estabelecer no que chamamos de mercado. Será um produto de época e não atemporal.
20) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado, etc)?
WELLington de FARIA: Nos anos 80 e 90 tínhamos muitos problemas com condição técnica inadequada para shows, depois a situação melhorou. Estranho era o técnico tocar um som mecânico antes do show, sem qualquer sintonia com o que apresentaríamos. Ficavam o artista e o público desconcertados.
Em muitas apresentações o pagamento vinha num cheque pré-datado, em outras pediam o retorno em um certo dia e quando da cobrança no local a casa encontrava-se fechada em definitivo. Situações bizarras acontecem quando o seu repertório é autoral e parte do público solicita outras canções fora do script.
21) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
WELLington de FARIA: Feliz por ser músico, pelo quanto ela impacta nas nossas emoções, no comportamento de forma positiva. Triste é ter sua obra pouco valorizada e as portas não se abrirem o bastante para ocupar um espaço justo. Muitos anos de estudo, prática, ausência de lazer, baixa remuneração e o pouco reconhecimento do grande público.
22) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?
WELLington de FARIA: Creio que cada um tem sua expertise com alguma situação na arte. Com a repetição, a técnica vai diferenciando o artista. É certo que temos que ter motivação e foco, sempre aberto às novidades.
23) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?
WELLington de FARIA: Eu represento a classe compositora, gosto de fazer melodias, portanto, muitas situações que aparecem no cotidiano vou incorporando.
Posso sair solfejando uma melodia de repente, me inspirar num acorde, numa imagem da natureza, outras vezes ouvindo um tema instrumental no rádio, na tv ou em qualquer aparelho de som e ali vou construindo minha própria narrativa musical. Amanhã, pego no violão e adapto as letras nessa gama de informações.
24) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?
WELLington de FARIA: Sim, existe a improvisação de fato, que para mim é a essência do prazer de invocar um sentimento naquele exato momento. Não tem ensaio. Com repentistas, pessoal do rap, do músico no palco, no estúdio isto acontece espontaneamente. A repetição e a bagagem de cada um ajudam por demais para esse instante criativo e mágico do artista.
25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?
WELLington de FARIA: Improvisação em qualquer situação requer experiência na área, senão somo pegos pela gafe. Se você tem capacitação e experiência, sempre haverá uma válvula de escape que caiba naturalmente no enredo.
26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?
WELLington de FARIA: Sempre será providencial o domínio da harmonia. Isto lhe proporcionará abrangência em sua arte, mas também é essencial o artista não perder seu lado criativo, espontâneo. É importante o equilíbrio tanto de um como do outro.
27) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?
WELLington de FARIA: Acredito que, sem a preponderância do poder capital de alguns, as portas se abririam mais democraticamente para todos os seguimentos na arte.
28) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
WELLington de FARIA: Tenha primeiro uma convicção da escolha, ter aperfeiçoamento musical, gestão financeira e planejamento, ouvir sempre as opiniões de outros artistas, não ter medo de errar, mas aprendendo sempre, pois a música exige mudanças constantemente.
29) RM: Festival de Música revela novos talentos?
WELLington de FARIA: Revela sim, mas como nos bares da vida, é preciso dar um passo a mais, para não ficar preso a uma situação. Romper os laços e buscar públicos alternativos em shows solos.
30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?
WELLington de FARIA: A grande mídia é movida pela garantia de retorno financeiro e aí os artistas mais controladores de suas obras não costumam ser a atração principal.
31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?
WELLington de FARIA: Tais espaços são alternativas para a música melhor elaborada, mas já foram mais abertos aos artistas não midiáticos. Hoje, em boa parte destes palcos temos maioria de nomes consagrados e existem muitos protocolos para o pequeno artista triunfar ali. É mais uma trincheira para o independente avançar!
32) RM: Quais os seus projetos futuros?
WELLington de FARIA: Tenho mais de quinhentas canções compostas e penso em paulatinamente gravá-las em estúdio e aos poucos fazer lançamentos nas plataformas digitais.
Enquanto isto, vou participando de saraus e pocket shows com repertório de maioria autoral, senão ao violão e em outras situações com uma banda de apoio. Por outro lado, uso da internet, para manter o público atualizado do meu mundo musical.
33) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?
WELLington de FARIA: [email protected] | [email protected]
| https://www.instagram.com/wellfaria
| https://www.facebook.com/wellfaria
Canal: https://www.youtube.com/@wellingtondefariaoficial
Playlist do álbum Canção Urbana de um Trovador Rural: https://www.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_l9Aw_Q0rvZ1O–fWv6nLHjBwyQFqB6D1w
Bela entrevista! Valorizo muito um artista que tem canções autorais e que toca vários instrumentos. Sempre bom conhecer o trabalho de tantos artistas talentosos.