More Victor Batista »"/>More Victor Batista »" /> Victor Batista - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Victor Batista

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O cantor, compositor, violeiro autodidata, pesquisador da cultura popular e contador de estórias mineiro Victor Batista iniciou sua carreira em 1991 com os grupos parafolclóricos Congá e Sarandeiros, ambos da UFMG, e com o grupo musical Minadouro. Cursou Canto Lírico pela Universidade Estadual de Minas Gerais e foi membro da Orquestra Mineira de Violas.

Lançou seu primeiro álbum em 2004, “Além da Serra do Curral”. Em 2011 – “En’cantando com a Biodiversidade”. Em 2013 – “Manchete do Tico-Tico”. Em 2018 – “Coração Caminhador”. Em 2019 – “28 cordas ao vivo”.

Ao longo de sua carreira, produziu e participou de vários projetos culturais pelo Brasil, como o “Encontro de Violeiros” em Ribeirão Preto – SP e a “Virada Cultural de São Paulo”.

Como integrante do grupo Camerata Caipira, já se apresentou em países como Austrália, Portugal, Chile e Nova Zelândia.

Há mais de 20 anos, atua na arte educação para crianças, jovens e adultos em escolas públicas de Minas Gerais e São Paulo. Estas experiências em eventos culturais infantis, somadas às pesquisas da cultura popular, foram os fatores primordiais e suficientes para desenvolver o projeto infantil “Contos de um Caipira”.

Atualmente, Victor Batista reside em Pirenópolis/GO, onde atua como arte educador facilitando a iniciação à Flauta Doce para crianças; e Viola Caipira e Violão para jovens e adultos. Como cantor e instrumentista, Victor Batista viaja por todo o Brasil apresentando os shows.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Victor Batista para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado com Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 21.04.2023:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal? 

Victor Batista:  Nasci no dia 05 de agosto 1971 em Belo Horizonte – MG. Registrado como Victor Hugo Batista.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Victor Batista: Presencio a cantoria desde criança na casa dos meus pais (Helinho Augusto Batista e Elcely Braz Batista). Minha mãe regia os meus irmãos mais velhos (Marta, Hélio, Carlos, Rita, Nívio), enquanto todos ajudavam na cozinha. Pra mim era o momento mais bacana assistindo todos eles cantarem juntos e eu, tentando cantar também, mesmo desafinado pois sou o mais jovem da família e ali iniciava meus estudos de canto.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Victor Batista:  Sou formado em Letras pela Uni-Belo Horizonte – MG, ano de 2000. Estudei por três anos curso técnico em Canto Lírico na UEMG – Universidade Estadual de Minas Gerais. Sou autodidata na Viola Caipira, a qual eu dedico tocar nas minhas aparições. Também estudei por conta própria Violão e Flauta Doce. Tenho feito oficinas de iniciação destes instrumentos, por conta própria ao longo da vida.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Victor Batista:  Eu acho que nenhuma influência deixa de ser importante, por mais que fiquemos espantados com as notícias das vidas reais dos nossos ídolos. É bom frisar que todos somos seres humanos e erramos em muitas coisas. E se estamos vivos é para acertarmos os nossos erros cumprindo com a missão de cada um.

Mas vamos aos nomes do meus ídolos: Minha Mãe (Elcely Braz Batista) em primeiro lugar; minhas irmãs (Marta, Rita) e irmãos (Hélio, Carlos, Nívio); Ataulfo Alves, Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Clara Nunes, Elsa Soares, Cazuza, Dorival Caymi, Gilberto Gil, Caetano, Maria Bethânia, Tião Carreiro, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Aldir Blanc, João Bosco, Pena Branca e Xavantinho, Alvarenga e Ranchinho, Cascatinha e Inhana, Zico e Zeca, Tonico e Tinoco, Beatles, Johann Sebastian Bah, Mozart, Heitor Villa Lobos, Baden Powell, Dércio Marques, João Bá, Fernando Guimarães, Almir Sater, Renato Teixeira, Ivan Lins, Raul Seixas, Guilherme Arantes, Milton Nascimento, Godofredo Guedes, Beto Guedes, Paulinho Pedra Azul, Rubinho do Vale, Pereira da Viola, Chico Lobo, Alceu Valença, Moraes Moreira

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Victor Batista:  Acho que começo cedo a ter consciência da minha missão. Mas comecei tarde a me identificar e me organizar como artista. Vou explicar. Desde cedo, assistindo meus irmãos e irmãs, juntos da minha mãe cantando na cozinha de casa despertava em mim uma alegria muito forte no coração. Quando não era na cozinha, um dos meus irmãos recebia amigos dele, na casa dos meus pais para ensaio musical. No mesmo quintal da casa, havia um barracão que a gente chamava de “O barracão das bagunças”. Era ali, com os amigos do meu irmão Carlão que foi meu segundo laboratório musical. O Carlão era o compositor do bloco carnavalesco do bairro Santa Tereza, que se chamava “OS INOCENTES”. Isso entre os anos 1970 e 1980.

Com estes exemplos em casa foi o bastante para começar a projetar minha carreira de maneira inconsciente e, com pouco mais de 20 anos de idade, ou seja, pelos anos de 1991 começou a despertar mais curiosidades. Nesta época eu fui convidado por dois amigos para fazer parte com eles dos Grupos Parafolclóricos: CONGÁ e SARANDEIROS, ambos da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. O grupo Congá do curso de Farmácia e o Sarandeiros do curso de Educação Física. Daí comecei a ter outro tipo de laboratório artístico. Nestes grupos, além de aprender sobre a cultura popular, através das músicas e das danças aprendi também a pesquisar com o princípio básico de respeitar as maestrinas e mestres populares.

Após esta experiência, pelos anos de 1998 me junto com quatro pessoas e formamos um grupo musical chamado Minadouro. Cantávamos músicas regionais e caipira com três vozes diferentes. Além das vozes usávamos instrumentos como Violão, Viola Caipira e percussão. Neste mesmo período entrava para o curso de Letras pela Uni-Belo Horizonte – MG e me candidatei a uma vaga no Coral da instituição, o qual me dediquei nos anos que estudei. Na Faculdade eu tive um professor que lecionava Cultura Brasileira. Após contar a minha trajetória artística para ele, o professor me deu uma prova final, que foi musicar um poema que ele havia escrito para sua primeira netinha. Então, com pouco mais de 20 anos de idade consegui compor uma música a partir de uma poesia de outra pessoa. A música se chama “Terra, eternamente sua” (Gilgal Gonçalves e Victor Batista). Tudo isso em Minas Gerais, precisamente em Belo Horizonte.

06) RM: Quantos CDs lançados?

Victor Batista:  Lancei cinco álbuns solo, três álbuns com o grupo Camerata Caipira: Em 2014 – Camerata Caipira. Em 2020 – Cadê o bicho que tava aqui? Em 2022 – EP complementar do álbum com seis músicas inéditas e em maio de 2023 sairá mais seis músicas inéditas. E dois álbuns que fiz direção musical do MST.

Álbuns solo: Em 2019 – 28 cordas ao vivo. Em 2018 – “Coração Caminhador”. Em 2013 – “Manchete do Tico-Tico”. Em 2011 – “En’cantando com a Biodiversidade”. Em 2004 – “Além da Serra do Curral”. 

07) RM: Como você se define como Violeiro?

 Victor Batista:  Violeiro Solteiro! É porque temos a Dupla e tem o solteiro!

08) RM: Quais afinações você usa na Viola?

Victor Batista:  Das mais de 54 afinações de Viola que existem no Brasil, eu escolhi uma: Cebolão em D: (D, A, F#, D, A) e em E (E, B, G#, E, B). Mas eu brinco com Rio Abaixo (D, B, G, D, G), Natural (E, B, G, D, A) e a Boiadeira (D, A, F#, D, G).

09) RM: Quais as principais técnicas o violeiro tem que conhecer?

Victor Batista:  Todas as técnicas são importantes. Mas acho que conhecer os ritmos são mais importantes para uma boa execução. Então a técnica da mão direita é primordial. Após isso vem a técnica do conhecer as casas no braço do instrumento.

10) RM: Quais os violeiros que você admira?

Victor Batista:  Tião Carreiro, Pena Branca, Tinoco, Ivan Vilella, Roberto Corrêa, Chico Lobo, Pereira da Viola, Almir Sater, Bilora, Valdir Verona, Zé Mulato.

11) RM: Como é seu processo de compor?

Victor Batista:  Não tenho processo. É mais espontâneo, sabe? Mas eu prefiro receber letras para musicar do que começar uma ideia. Apesar que tenho algumas boas histórias de composições iniciadas por mim que deram boas ideias. Também preciso de tempo para finalizar, pois tudo pode ser lapidado. O silêncio pra mim é primordial.

12) RM: Quais as principais diferenças técnicas entre a Viola e o Violão?

Victor Batista:  Viola tem cinco pares de cordas de aço, no corpo cintura fina, o tamanho do bojo da viola é menor e a afinação diferenciada. O violão tem seis cordas de nylon ou aço, no corpo menos cinturado, o bojo maior e uma afinação padrão: E, B, G, D, A, E.

13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Victor Batista:  Prós: Você canta o que quiser, compõe suas ideias ou que você defende, não tem que dar muita satisfação dos seus projetos a ninguém. E desenvolve seu próprio sotaque e ou estilo de ser, pensar e agir e ter liberdade de ir e vir com dignidade. O que me falta é uma produção que fale a mesma língua. Contra: contrário do que disse como prós. Não gosto de escutar as músicas atuais por que são muito repedidas, que o mercado musical impõe. Triste realidade.

14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Victor Batista:  A estratégia que uso é simples. Nunca passar por cima de ninguém e sempre ser o justo com todos em minha volta, valorizando as potencialidades de cada um.

15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?

Victor Batista:  Eu gosto de ficar atualizado de todo tipo de assunto: Política, economia, social, cultural, através de diversos tipos de leituras. Procuro palestras, cursos que acrescentem mais conhecimentos. E procuro colocar tudo isso no meu trabalho, mas de uma forma que não agrida e nem force o que é natural, do que virá a ser o show tocado e cantado por seres humanos. A robotização vai se dar para efeitos especiais de luzes e imagem para complementar.

16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?

Victor Batista:  Internet chegou pra ficar, isso é fato. Ainda mais pós pandemia do covid-19. Reconheço que ela faz o papel de mídia para muitos artistas e profissionais autônomos como eu. Muito positivo. Nós podemos comunicar com outro lado do planeta em tempo real e com vídeos, coisa que só víamos nos desenhos dos “The Jetsons”. Mas ela trouxe também um certo imediatismo que não havia a pouco mais de 15 anos atrás, causando distúrbio emocional em muitos de nós. Com isso, pessoas que sonham em ser artistas atropelam muitos processos da vida, que somente o tempo lhe dará. Tenho tomado cuidado para não enviar os pés pelas mãos, pois penso comigo: tudo que é usado demais não faz bem.

17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)? 

Victor Batista:  O home estúdio democraticamente foi uma maravilha pra nós, artistas independentes. Podemos registrar todas as nossas músicas mais rapidamente e com um custo financeiro mais em conta, facilitando ainda mais a carreira.

18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar o CD não é mais o grande obstáculo. Mas concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Victor Batista:  Evito de produzir músicas muito parecidas, o que é bastante difícil fazer. Tento colocar sempre uma pitada de novidades nos meus trabalhos fonográficos. Novidades musicais como uma música incidental, uma dissonância nos acordes, caminhos alternativos nas melodias, solos em dois pares das cordas e em par individual, tudo com um certo cuidado para não ficar desagradável para os nossos ouvidos e que façam a diferença.

19) RM: Como você analisa o cenário da música Sertaneja Caipira/Raiz. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Victor Batista:  Eu os respeito por serem a base do universo da Viola Caipira. Mas esquecem de que a própria cultura Sertaneja raiz é uma miscigenação da nossa Cultura Popular. O Sertanejo raiz está muito ligado a tradição. Ficam também na cultura separatista e com isso nos isolam. Ficam disputando: os sertanejos raiz com os sertanejos universitários e ambos estão ficando parecidos, infelizmente. Não acompanho nomes para serem avaliados.

20) RM: Como você analisa o cenário da música Sertaneja Universitário/pop. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

Victor Batista:  Pois é, um assunto para ficarmos conversando muito tempo sobre ele. Gostaria de definir a nomenclatura Sertaneja que eu penso: que vem do sertão e que não está no litoral. Quando vejo os músicos amigos e conhecidos produzindo eu fico admirado em ver tamanha diversidade e bom gosto nas produções. Letras muito bacanas, melodias excelentes e o capricho nos registros.

Agora, se a gente definir o Sertanejo que o mercado impõe pra o povo escutar nas grandes mídias tradicionais, falta-lhes profundidade. As letras sem conteúdo, o ritmo sempre igual e a forma de cantar estão quase todas parecidas. É como se eles descobrissem que existe uma formula de alcançar o estrelato. Isso está acabando com nossa diversidade cultural.

21) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Victor Batista:  Mais feliz: poder dedicar em expressar nas mais belas coisas da vida: Cantar. Um canto que tem uma razão maior do que simplesmente entreter. Proteger e exaltar nossa mãe natureza através da música, com a finalidade conscientizar todas as pessoas. Encontrar pessoas com a mesma vibração e poder cantar juntos. Mais triste: que existem pessoas que querem somente enriquecer e entram numas de concorrência criando uma cultura separatista.

22) RM: Quais os outros instrumentos musicais que você toca?

Victor Batista:  Toco violão, flauta doce e caixa de folia. Nestes instrumentos eu posso me considerar como um Pato que anda, nada e voa. Faz, mas é mais ou menos.

23) RM: Quais os vícios técnicos o violeiro deve evitar?

Victor Batista:  O principal é evitar o máximo de drogas, principalmente a bebida alcoólica, a que está alcance de todos nós.

24) RM: Quais os erros no ensino da Viola?

Victor Batista:  Não há erros nos ensinos. Há pouca vontade de pessoas aprenderem.

25) RM: Tocar muitas notas por compasso no instrumento ajuda ou prejudica a musicalidade?

Victor Batista:  Uai, depende do resultado da música. Há músicas que pedem esta técnica de muitas notas por compasso. Outras não.

26) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Victor Batista:  Não existe uma formula para o estrelato. É estudo e trabalho que andam juntos. Tem um ditado de um velho amigo violeiro que eu uso: Tenha paciência, porque quem tem tempo caga longe!

27) RM: Quais os principais erros na metodologia de ensino de música?

Victor Batista:  É de colocar a teoria e a leitura em primeiro plano e deixar o mais prazeroso em segundo plano, que é tocar músicas.

28) RM: Existe o Dom musical? Qual a sua definição de Dom musical?

Victor Batista:  O DOM pode ser resumido em um nome que a gente usa frequentemente: Amor. Tudo que se colocar amor fica especial. Eu tenho um amor pela música que trasborda de dentro de mim; é o que eu tendo de colocar nas minhas canções.

29) RM: Qual a sua definição de Improvisação?

Victor Batista:  A Improvisação é o melhor da brincadeira. São as diversas possibilidades de notas musicais brincando ao mesmo tempo, dentro de um campo melódico. É a cereja do bolo de qualquer show.

30) RM: Existe improvisação de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois? 

Victor Batista:  Existe de fato. A técnica existe e é para ser estudada e divulgada com professores (as). Só que para chegar a esta fase de estudos é uma grande trajetória na arte, em geral, ou seja, experiência conta muito. Na música em particular é preciso bastante estrada percorrida, pois a técnica aperfeiçoada é somente o tempo que lhe dará.

31) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Victor Batista:  Como eu não estudei nenhum método, não tenho como avaliar. No meu pouco conhecimento sobre a música a experiência e a vivência, contam muito. Ou seja, estudar e trabalhar sempre.

32) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Victor Batista:  Não tenho nada contra aos métodos de ensino musical. Na época que comecei a estudar música eu não tive condições financeiras para ter um professor. Foi na base de ir a encontros, shows, roda de cantoria e ou aprendizagem passada de outra pessoa generosa, geralmente os amigos de profissão.

33) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia do cenário musical brasileiro?

Victor Batista:  A grande mídia sempre foi corrompida pela indústria fonográfica. Ela se locomove conforme o vento sopra. Sempre esteve coligada a quem paga mais a ela deixando de evidenciar as verdadeiras manifestações culturais que temos no Brasil.  Em 2023, que estamos numa transição de Governo Federal podemos desejar ou até mesmo sonhar em modificar este quadro caótico. Exigir que ela, a grande mídia seja realmente pública de fato, para todos, todas e todes!

34) RM: Qual a importância de espaço como SESC, Itaú Cultural, Caixa Cultural, Banco do Brasil Cultural para a música brasileira?

Victor Batista:  São espaços de grande valia. Empresas particulares, na sua maioria que trabalham com o capital, são eles de fato que fazem o que a grande mídia não faz. Valorizar a diversidade cultural e suas autenticidades com shows, workshops, palestras, roda de conversa, oficinas e registro para futuras gerações. Trabalho completo!

35) RM: Quais os seus projetos futuros?

Victor Batista:  Estou dando continuidade a um trabalho com o grupo Camerata Caipira de Brasília gravando novas músicas para crianças de 0 a 100 anos, com o tema de bichos do Cerrado que intitulamos de: Cadê o bicho que estava aqui? O objetivo é divulgar a nossa fauna, os bichos nativos do Cerrado brasileiro desconhecidos pela grande massa. E claro queremos atingir a maior quantidade de crianças a terem acesso a este material. Quase 25 músicas exclusivas a serem conhecidas. Maiores informações no You Tube: Camerata Caipira.

Outro projeto que quero executar é viajar com o meu trabalho individual que intitulo: “Cerrado em Poesia”. Músicas de minha autoria e diversos parceiros nestas construções musicais com o objetivo de levar uma reflexão sobre a o bioma citado acima.

Outro projeto é gravar um projeto já iniciado com o tema SERRA DO CAPARAÓ. Parceiros de canções e do projeto que são moradores da região, registrando e apoiando a diversidade da mata atlântica. Já temos oito canções prontas que iremos terminar de gravá-las. Logo, logo teremos mais novidades sobre este projeto.

E quero gravar também em breve um trabalho de músicas de compositores consagrados na Viola Caipira como interprete e protagonista.

37) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Victor Batista:  www.victorbatista.com.br | [email protected]

| https://www.facebook.com/victorbatistavioleiro

| https://www.instagram.com/victorbatistavioleiro

Produção Encantada: (62) 3331 – 1740 | 98156 – 9861 | 99288 – 5099

| [email protected] 

Canal Victor Batista: https://www.youtube.com/@victorbatistavioleiro8771 

A peleja de Aninha contra o reina da tirania: https://www.youtube.com/watch?v=tNrV8eJLU3w 

Cerrado em Poesia – Victor Batista: https://www.youtube.com/watch?v=7m2GpfJoeDo


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.