O Sandrinho Dupan é músico e produtor cultural, Curador museológico na área musical, Escritor na área musical, palestrante sobre a música regional nordestina e especialista sobre a obra de Jackson do Pandeiro.
Dupan começou a carreira musical em 2000 e em 2003 mudou-se para Berlim – Alemanha onde passou três anos e lá atuou com artistas como: Novinho e Band, Aja duo, Daniel Arruda, Renato Pantera, Furiosa Samba Band, entre outros. Retornando ao Brasil no início de 2007 foi trabalhar com o maestro Marcos Farias; filho da grande Marinês e do sanfoneiro Abdias, que lhe apresentou novos universos musicais e que logo lhe convidou para participar de vários projetos entre eles a banda base do “Troféu Gonzagão” em 2008 e teve a honra de acompanhar grandes nomes da música Brasileira como: Raimundo Fagner, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Osvaldinho do Acordeon, Trio Nordestino, Chico César, Severo do Acordeon, Alcimar Monteiro, Pinto do Acordeon, Flávio José, Anastácia e Live Morais, Taís Juriti, Cesinha, Antônio Barros e Cecéu, Genival Lacerda, Santana, Adelmário Coelho, Del feliz, Capilé, Sirano e Sirino, Adelson Viana, Luizinho Calixto, Santana o cantador, Zé Calixto, Os 3 do Nordeste, Dorgival Dantas, Waldonis, Assum preto, Glorinha Gadelha, Chambinho do acordeon, Joquinha Gonzaga, Clã Brasil, Genaro, Josildo Sá, entre outros…
Dupan participou da gravação de alguns CDs e DVDs de vários artistas entre eles: Ton Oliveira (DVD que teve a participação de Flávio José, Adelmário Coelho e Santana O cantador), Amazan, Alexandre Tann, Sandra Belê, Sócrates Gonçalves, Oxent Groove, Forró sem preconceito, Léo Star, Socorro Lira, Flávio Romero, Cláudio Coruja, Samba CoMNtradição, Rangel JR, Jr. Cordeiro, Eloisa Olinto, Tony Drummond, Manuel Cirne, Fábio Dantas, Novinho e band, Roninho do Acordeon, Biliu de Campina, entre outros… Atuando na noite acompanhou artistas como: Luiz Kiari, Sheilami, Alcione, Coro em Canto – UFCG, Duduta e seu Regional, Gabriel Caminha, entre outros… Em 2010 com o grupo folclórico “Acauã da Serra” participou de alguns festivais na Itália entre eles: Festival di Gravina di Puglia (Bari) 07/2010, Festival di Polla (Salerno) 07/10, Festival di Palagianello (Taranto) 08/2010, Festival di Lamezia Terme 08/2010, Festival di Castelione del Lago (Perugia) 08/2010. Algumas cidades da Europa como: Berna, Zurique, Basel – Suíça, Munique, Berlin e Freiburg – Alemanha, e Milão – Itália. Em 2017 fez nova excursão para Europa agora como músico e palestrante falando da cartilha o que é o Forró. Com a cantora Gitana Pimentel e Luizinho Calixto, e esteve em cidades como: Genebra, Zurique e Lucerne – Suíça, e Lisboa e Porto – Portugal.
Sandrinho Dupan ao longo desses anos trabalhou também na produção de eventos culturais, como: O “Troféu Gonzagão” chegou um ano antes de a festa ganhar esse nome e desenvolve a dupla função de músico e diretor artístico ao lado de Dra. Rilavia Cardoso e Dr. Ajalmar Maia (idealizadores) traçamos as diretrizes do evento: homenageados, repertório, montagem da equipe técnica, montagem da orquestra e etc… Em 2016 no museu dos 3 pandeiros criou o “Sextas Musicais” com intuito de ter um registro digital dos artistas, em forma de um bate papo musical (que está disponível no YouTube), possibilitando assim que as futuras gerações tenham conhecimento da obra e vida desses artistas. O foco inicial era artista com idade um pouco avançada, como: “As ceguinhas de Campina Grande”, João Gonçalves, Biliu de Campina, Os 3 do nordeste, Severino Medeiros, Elba Ramalho, entre outros… Em 2016 organizou o projeto “Palco do Choro” junto com o grupo musical Chorata, que tem como objetivo fomentar o Choro em Campina Grande – PB. Na última sexta de cada mês organizam uma roda de Choro aberta ao público e aos músicos, e convidam um solista para homenagear. Era uma extensão do que acontecia lá na famosa roda de choro do mestre Duduta.
Sandrinho Dupan trabalhou Festival de Inverno de Campina Grande desde que Secretaria de Cultura foi criada pelo então prefeito Veneziano Vital do Rego, onde trabalhei a convite da então secretaria de cultura Eneida Agra Maracajá, e depois dei continuidade executando dupla função: coordenador da mostra nacional de música do evento e diretor de palco do evento. Em 2013 começou a trabalhar como Curador no recém-inaugurado Museu de Arte Popular da Paraíba – MAPP (museu dos 3 pandeiros) e junto com o jornalista e escritor Fernando Moura assinou a curadoria das exposições sobre Jackson do Pandeiro, Marinês, Elba Ramalho, e a atual sobre Antônio Barros e Cecéu. E em 2017 remontou a exposição sobre Marinês em Belo Horizonte – MG no Festival Rootstock onde a cantora Marinês foi a homenageada. Em 2017 Sandrinho Dupan ao lado pesquisador Ivan Dias escreveram a cartilha – “O QUE É O FORRÓ”, que foi publicada pelo selo Latus da editora da UEPB. O livreto que de forma pratica e direta apresenta a origem dos subgêneros que formam o forró, como: xote, baião, coco, rojão, arrasta-pé e o próprio forró. Material que teve lançamento nacional no maior Festival de forró do Brasil o Rootstock Festival em 2017 em Belo Horizonte – MG e no mesmo ano também teve o lançamento no mercado do Forró na Europa, que no ano de 2017 teve 39 Festivais de forró ao longo do ano, para o mercado europeu teve uma versão em inglês que foi lançado no Festival Forró Fest Zurique – Suíça, Festival Forrozin de Freiburg – Alemanha, e o Festival O baião vai em Lisboa – Portugal. Em 2016 idealizou junto do compositor e cordelista Roberto Moraes o Cordel em homenagem aos 45 anos de carreira do grupo “Os 3 do Nordeste”, em que fez a supervisão técnica e texto de abertura, no decorrer do processo ele mudou o padrão tradicional da escrita em virtude do falecimento de um dos fundadores do grupo (o zabumbeiro Parafuso) onde alguns poetas fizeram algumas glosas em homenagem a partida inesperada de Parafuso. Em 2015 devido à experiência adquirida na curadoria sobre a obra de Jackson do pandeiro, escreveu um artigo cientifico intitulado “OS RITMOS DO REI” em que abordou os ritmos gravados por Jackson ao longo de sua carreira.
Em 2016 ministrou palestras sobre os ritmos nordestino no Festival de Forró Fest Zurique e Berna – Suíça, Festival Munique dança forró em Munique-Alemanha, Festival Forrozin de Freiburg-Alemanha, Forró de Milão – Itália. EM 2017 fiz palestras sobre a cartilha O QUE É O FORRÓ em Campina grande-PB no primeiro fórum sobre o forró na cidade, em João pessoa-PB no departamento de música da UFPB a convite do professor Denis Bulhões, em Belo Horizonte-MG no festival Rootstock, em Lisboa – Portugal no festival o baião vai, Em Zurique – Suíça no festival forró fest Zurique e no Festival Forrozin de Freiburg – Alemanha. Sandrinho Dupan ao lado dos biógrafos (Fernando Moura e Antônio Vicente) de Jackson do Pandeiro fez uma pesquisa em torno de toda sua obra, onde foi feito um mapeamento de todas as canções por ele gravadas e esses conhecimentos foram todos distribuídos na exposição. E sobre o tema venho apresentando algumas coisas relativas ao tema.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Sandrinho Dupan para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 25.03.2019:
01) RitmoMelodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Sandrinho Dupan: Nasci no dia 04.09.1981 em Campina Grande – PB. Fui registrado como Alessandro dos Santos Silva.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Sandrinho Dupan: Foi através de um projeto cultural que se chamava Circo da Cultura e tinhas aulas de Pife, com o mestre Zé do Pife.
03) RM: Qual a sua formação musical e fora da área musical?
Sandrinho Dupan: Eu sou um curioso já estudei pife, violão até encontrar o pandeiro e depois fui fazendo alguns cursos de extensão na área de música (mas não fiz curso superior). E fora da área musical cursei Letras \ Espanhol e atualmente estudo Gestão Publica. E desenvolvo um trabalho de pesquisa junto ao museu dos três Pandeiros em Campina Grande.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Sandrinho Dupan: No início ouvia de tudo, pois minha avó morava perto e ouvia vários discos: Martinho da vila, Chico Buarque, Genival Lacerda e ouvia também Pagode que era a febre no final dos aos 90 e nada ficou pra trás por que todas as coisas me ajudaram de alguma forma para o trabalho que faço hoje.
05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?
Sandrinho Dupan: Tudo em Campina Grande-PB, depois de ter feito aulas de pife e violão, foi na época das bandas de Pagode no final dos anos 90. E como todo garoto, eu queria tocar em alguma banda, e a minha primeira banda foi um grupo de Pagode. A minha porta de entrada para música profissional e aonde ganhei o meu primeiro cachê 5,00 (risos). Nessa época ouvia basicamente o que a radio tocava naquele momento, aí depois descobri o Chorinho através do mestre Duduta e o samba tradicional que foi me abrindo os olhos. E vendo que muitos dos músicos que gravavam nos discos do Trio Nordestino, Jackson, Marinês entre outros, era a mesma turma que gravavam os sambas, como: Dino 7 cordas, Walter Silva, Altamiro Carilho entre outros… Aí fui mergulhando mais fundo nessas duas fontes.
06) RM: Quantos CDs lançados?
Sandrinho Dupan: Nunca gravei um trabalho solista, porém já participei gravando rm dezenas de discos e DVDs de vários artistas, como: “Oxent Groove”, Ton Oliveira, Flávio José, Biliu de Campina, Amazan, Santanna O cantador, Adelmário Coelho, Eloisa Olinto, Tony Dumond, Sandra Belê, Sócrates Gonçalves, Alexandre Tann, Rangel Júnior, Roninho do Acordeon, entre outros… E cada artista tem suas características, Eloisa Olinto na época que gravei foi um trabalho de samba. E com Sócrates um trabalho de MPB. E com Amazan um trabalho de forró e por aí vai. E cada um tem um sabor especial, mais posso destacar a nova versão do hino do Treze Futebol Clube, onde tive a honra de produzir junto com o grupo de samba “Bambas de Cartola” um material que vai ficar na história de um dos clubes mais tradicional do nordeste.
07) RM: Como é o seu processo de compor?
Sandrinho Dupan: Como compositor ainda estou engatinhando, tive a minha primeira canção gravada no disco do Sócrates Gonçalves, uma parceria minha com Sócrates e Jr Menezes, que se chama “Minha Menina”, uma canção falando sobre Campina Grande-PB. Sou um letrista, adoro colocar letras em melodias e estou sempre pedindo aos amigos que me mandem as melodias para eu criar a letra.
08) RM: Quais são seus principais parceiros musicais?
Sandrinho Dupan: Eu trabalho em três vertentes da música: produção, show e pesquisando. Produzindo eu tenho Saulo Emerson que é um baterista com uma visão muito boa de bastidores e me ajuda muito. Em shows tenho vários parceiros e não quero ser injusto se esquecer de algum. Em pesquisa é meu amigo Ivan Dias de São Paulo, que mesmo longe estamos sempre trocando informações e evoluindo juntos, tanto que escrevemos a cartilha “O que é o Forró”.
09) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Sandrinho Dupan: É sempre mais difícil, pela falta de apoio no desenvolvimento das ideias, porém o lado bom é a liberdade de trabalhar da forma que acredita.
10) RM: Como você analisa o cenário musical brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Sandrinho Dupan: Eu costumo dizer que estamos passando por um processo que chamo de “CÂNCER CULTURAL”, mas acredito que tudo passa, e a boa Arte sempre vai prevalecer. E falar do Brasil como um todo é tão difícil por conta da grandeza do país, mas admiro muito o trabalho da Roberta Sá (samba e MPB), Trio Madeira Brasil (instrumental), Mestrinho (forró). Poderia citar vários artistas por que tem muita gente fazendo música boa. O que está faltando são espaços para essa turma, que outrora estava no horário nobre das principais emissoras de Rádio e TV e hoje esses horários só apresentam porcarias. E falar em regredir é difícil, porque o artista pode ser infeliz num determinado álbum e se superar mais na frente.
11) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?
Sandrinho Dupan: Tem muitos, mas vou citar dois que tive a oportunidade de trabalhar, por exemplo: Alcione que tive a honra de fazer alguns shows, é uma artista que não se vende ao mercado e acredita na sua música e está aí há algumas décadas. Outro que trabalhei na gravação de um DVD e algumas vezes no troféu Gonzagão, e é um exemplo de hombridade e honestidade sem contar que é um arrebatador de multidões aqui no nordeste o Flávio José.
12) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?
Sandrinho Dupan: São tantas. Chegar para tocar forró em um evento de rock (risos). A festa acabar na bala (tiros) em uma pequena cidade. O artista que tocaria depois não vir e você ter que tocar 5:00 h de show, e por aí vai…
13) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Sandrinho Dupan: Feliz é ver o trabalho valorizado e reconhecido e viajar para outro continente e ver a cultura nordestina respeitada. Triste é ter que buscar espaços fora de sua região, porque na sua terra não tem mais espaço para o forró tradicional. É muito triste.
14) RM: Nos apresente a cena musical da cidade que você mora?
Sandrinho Dupan: Campina Grande-PB sempre foi uma cidade vanguardista, a prova é que nomes como: Elba Ramalho, Zé ramalho, Genival Lacerda, Jackson do Pandeiro, Marinês, entre outros… deram seus primeiros passos musicais aqui. E continua a ser um polo de muita diversidade cultural, porém não diferente do resto do Brasil, muito complicado para se fazer música que vai na contra mão do mercado descartável atual.
15) RM: Quais os músicos e bandas locais que você recomenda ouvir?
Sandrinho Dupan: Posso destacar o trabalho instrumental do: “Oxent Groove”, Alexandre Tann, Lara Sales, o mestre Biliu de Campina, da cantora Gitana Pimentel, Jr Cordeiro, entre outros…
16) RM: Quais os fatores que faltam para uma cidade universitária e de forte comércio como Campina Grande, ter um mercado melhor para a profissão de músico?
Sandrinho Dupan: Incentivo ao que é verdadeiro, por exemplo, o Carnaval do Rio de Janeiro são três dias, porém eles vivem da marca carnaval o ano inteiro, penso que é o deveria ser feito com o Forró pela prefeitura de Campina Grande – PB. Criar a marca do São João para ser trabalhado o ano todo, como um espaço de evento, gastronomia, artesanato, nesse mesmo lugar as quadrilhas fariam ensaios abertos para os turistas, como as escolas de samba fazem e etc…
17) RM: Campina Grande que realiza o Maior São João do Mundo gera de fato um mercado profissional para os músicos locais?
Sandrinho Dupan: Cada vez o artista local tem menos espaço em nossa festa, a prefeitura de Campina Grande terceirizou a festa do São João para uma empresa que é de fora e paga cachês que são piadas para os artistas locais, ou seja, desestimulando os artistas. Tenho saudade do que não vivi com o poeta e ex-prefeito Ronaldo Cunha Lima que fundou a festa e valorizava os artistas locais. E quando a organização do evento trás atrações de outro ritmo musical a festa junina vai perdendo a identidade. A festa se tornou forte pela tradição do ritmo do Forró e agora a tradição está sendo subtraída. Quem vai ao Carnaval do Rio de Janeiro quer ver as escolas de sambas, quem vai a Recife quer ver frevo, da mesma forma de quem vem ao São João de Campina Grande quer ver forró e não Axé music, Sertanejo, funk, e etc…
18) RM: O que falta para o Festival de Inverno ter o mesmo destaque que o Maior São João do Mundo?
Sandrinho Dupan: Falta apoio do Estado que não ajuda em um centavo para o Festival de Inverno, e mais atenção da prefeitura para o evento.
19) RM: Campina Grande que faz o Maior São João Mundo, tem espaços para dançar forró fora do mês de junho?
Sandro Dupan: Como falei antes, quase não existem espaços dedicados ao gênero mais tradicional.
20) RM: Quais os outros gêneros musicais que é forte em Campina Grande?
Sandrinho Dupan: Aqui a cena é bem diversificada, tem rock, pop, samba, um universo alternativo relativamente ativo.
21) RM: Quais os principais espaço de música ao vivo em Campina Grande?
Sandrinho Dupan: Bares e os guetos mais alternativos, onde se absolve música que não toca nas rádios de hoje.
22) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com João Gonçalves?
Sandrinho Dupan: João Gonçalves é um amigo que amigo que a música me deu, fiz com ele o projeto Sextas Musicais onde ele fala de sua obra e vida. E futuramente será meu parceiro de composição, pois iniciei uma música e deixei lá pra ele terminar vamos ver o que vai dar. Link do sextas musicais: https://www.youtube.com/watch?v=8vjDN7h0oUY&t=129s
23) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Amazan?
Sandrinho Dupan: É um poeta que admiro muito e nosso contato pessoal é pequeno, até porque atualmente Amazan é prefeito da cidade de Jardim do Seridó (RN). E musicalmente gravei em um de seus discos e sempre que a música nos coloca frente a frente é um prazer.
24) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional Júnior Cordeiro?
Sandrinho Dupan: É um artista de personalidade forte e com uma música muito particular. A nossa relação pessoal é muito breve e a relação profissional gravei em um de seus discos, foi um trabalho muito prazeroso de fazer.
25) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Socorro Lira?
Sandrinho Dupan: Até pela geografia nos vermos pouco ou quase nada, pois ela mora em São Paulo, mas é uma pessoa que admiro demais pelos trabalhos que faz, e tive o prazer de gravar as percussões do disco “Cores do Atlântico”.
26) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Gabmar Cavalcanti e Kátia Virginia?
Sandrinho Dupan: Gab e Kátia são aquelas pessoas que todo mundo gosta, pelos seres humanos que são e naturalmente por sua musicalidade, era uma dupla perfeita.
27) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Tann?
Sandrinho Dupan: É um artista muito talentoso com um DNA muito forte na sua música e já gravei em seus discos, e tenho orgulho de chamar de amigo.
28) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Emerson Uray?
Sandrinho Dupan: Emerson vive em João Pessoa e por isso temos pouco contato, mais sempre que nos encontramos falamos muito de arte, e ele é um artista que sou fã geral.
29) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Biliu de Campina?
Sandrinho Dupan: Nossa! Biliu é meu mestre, sempre fui fã. E hoje tenho o prazer de ser amigo, já gravei com ele, e é sempre um aprendizado está com ele.
30) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Eloisa Olinto?
Sandrinho Dupan: Eloisa Olinto, eu toquei com ela no início da careira dela na banda “Adagio”, depois com samba Contradição onde gravamos algumas canções e depois a vida seguiu e pelos rumos da vida perdemos o contato.
31) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Gitana Pimentel?
Sandrinho Dupan: Gitana Pimentel é uma grande amiga que ajudei bastante no seu início da carreira. E estamos sempre trabalhando-nos mais variados projetos.
32) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Tony Dumonnd?
Sandrinho Dupan: Tony Dumonnd é um artista que também já gravei com ele, fiz um trabalho que adoro e uma das minhas canções preferidas, é uma sua que gravei com ele: “Savanas”.
33) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Capilé?
Sandrinho Dupan: É uma referência para todos os músicos locais. E nossa amizade é desde 2006 quando ele foi tocar na Alemanha e eu estava lá e dei um suporte, sendo seu guia por falar espanhol.
34) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Fábio Dantas?
Sandrinho Dupan: Fábio Dantas é uma pessoa incrível, que tive o prazer de trabalhar no DVD “Outros tons”, lá tive a honra de dividir o palco com mestres como Gabmar Cavalcanti e Kátia Virginia.
35) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Sócrates Gonçalves?
Sandrinho Dupan: Sócrates Gonçalves é de casa mesmo, sempre que preciso de algo na parte gráfica estou pedindo a sua ajuda e gravei em discos dele, é um grande amigo.
36) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Jorge Ribbas?
Sandrinho Dupan: Jorge Ribbas é um grande produtor. Pessoa da melhor qualidade, amo trabalhar com ele. Ele dar muita liberdade ao músico e deixa o músico fazer o melhor que sabemos.
37) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Rangel Júnior?
Sandrinho Dupan: Rangel Júnior é nosso reitor e grande amante da arte, a UEPB tem essa felicidade de ter um cara assim a frente, sou amigo e admirador profundo de sua pessoa e de sua obra musical.
38) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabás suas músicas tocarão nas rádios?
Sandrinho Dupan: Hoje existem ferramentas gratuitas, como o you tube e outras plataformas digitais. E é um mercado mais interessante do que as rádios comerciais para quem faz música independente.
44) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Sandrinho Dupan: Nunca desista do que você acredita, pois se você não acreditar, ninguém vai acreditar.
45) RM: Fale de sua atividade como percussionista. E como professor de percussão.
Sandrinho Dupan: Sou um músico freelance e toco com vários artistas. E como educador estou numa vertente diferente, pois escrevi uma cartilha que aborda a origem do forró, ou seja, estou ensinando de forma diferente.
46) RM: Fale de sua atividade no museu de cultura da Paraíba em Campina Grande (PB).
Sandrinho Dupan: É um trabalho de pesquisa constante para as montagens das curadorias e de aprendizado diário. Pois quando sai de cena uma exposição já começa garimpagem para exposição que virá.
47) RM: Quais as principais característica para o educador musical?
Sandrinho Dupan: Amor e paciência, pois sem amor a música não vale apena continuar.
48) RM: Quais as principais característica para um aluno que iria longe nos seus estudos musicais e na carreira musical?
Sandrinho Dupan: Estudar, e ter disciplina nos estudos e ouvir as raízes do que você pensa em fazer.
49) RM: Quais os projetos futuros?
Sandrinho Dupan: Estou escrevendo um livro que aborda algumas músicas que foram de extrema importância para o forró.
50) RM: Quais os seus contatos para show e para seus fãs?
Sandrinho Dupan: [email protected] |
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