More Salada Maleiko »"/>More Salada Maleiko »" /> Salada Maleiko - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Salada Maleiko

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Salada Maleiko é rapper, ativista político, social, cultural e educacional influenciando pela boa música ouvida em casa pelos familiares nos 80 durante a infância (samba de raiz, original funk, mpb), mas foi através do rock na pré-adolescência que se apaixonou em definitivo pela música. Ainda na adolescência formou a banda Apocalipse Death de death metal.

Ao ouvir no fim de semana no parque as músicas do grupo Racionais MC’s encontrou seu lugar de fala, e a postura, atitude e consciência social trazido pela música RAP foi arrebatador. Trabalhou durante anos nos bastidores da cultura hip-hop, na Uruguaiana viu nascer o lado B da cultura hip-hop do Rio de Janeiro quando então trabalhava na loja Produto do Morro que tinha tudo para o público hip-hopper dos inícios dos anos 2000.

Mais recentemente foi um dos criadores do baile dos Primatas tendo quatro edições e faz sua estreia como rapper na cypher primatas, se descobre como ativista político, social, cultural e educacional participando de ações sociais em favelas como: Hip-hop roots e ação sócio cultural super shock de cultura (morro dos Guararapes), pretos em movimento (morro da Baiana) e asfalto como o essencial hip-hop rua do gbcr realizando uma grande ação de distribuição de alimentos e artigos de higiene pessoal para a população de rua da Cinelândia centro do Rio de Janeiro.

Resolvendo pular de vez no universo hip-hop para fomentar uma cultura que atualmente respira por aparelhos no Rio de Janeiro, e movido pelo amor ao rap e a cultura hip-hop que lhe trouxe um caráter forte lança sua primeira música feat com o litorâneo do Rio Grande do Sul Smille (Tramandaí – RS) chamada conexão RJRS, depois não parou mais e lança a música “Eterna colônia” em parceria com a cantora de reb de Campinas, Preta Vy, participa e articula a cypher o que nos une e não nos separa com um pesado time interestadual: Mano Bill Trincamentes (BH), Phantom (SP), Salada Maleiko (RJ), Celo Flow (SP).

Com produção do rapper e produtor Azizi, lança a música “Estou vendo a hora”, em parceria com a De Humilde Records. E lança também “De cima do morro” com a presença de Celo Flow e produção da De Humilde Records.

Atualmente no comando de diversos projetos voltados para a cultura hip-hop articulou o Mega Mic Ligado do Departamento-A que reuniu cerca de 20 artistas de relevância para gravar esse projeto em dimensão até então não realizada, atualmente o Mega Mic está na terceira temporada.

Criou o Caverna Hip-Hop, um projeto sócio/cultural/musical que teve uma série de entrevistas relevantes com personalidades da cultura hip-hop no ano 2020 e lançam a cypher Caverna Hip-Hop parte 1 e no ano de 2021 faz uma transformação do projeto mudando para Caverna TV ampliando e democratizando o espaço, bem como as parcerias e fortalecendo o caráter coletivo do projeto. Atualmente também apresenta uma vez por semana o programa RAP Atitude na rádio web Música Tá na Pista https://radiowebmusicatanapista.com.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Salada Maleiko para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 20.02.2023:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Salada Maleiko: Eu nasci no dia 24 de julho de 1977 em Duque de Caxias (Baixada Fluminense) do Rio de janeiro. Registrado como José Alexandre A. Rodrigues.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Salada Maleiko: Lembro-me das festas de família ainda na primeira infância em Duque de Caxias – RJ, e naquele momento o que se ouvia muito nessas festas era MBP e Samba, nomes como: Bebeto, Jorge Benjor, Tim Maia, Elis Regina, Gonzaguinha, Dona Ivone Lara, Djavan, Agepê (Mistura Brasileira meu disco favorito dele, marcante), alguma coisa de baião e forró e um pouco de música caipira que minha avó ouvia bastante.

03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Salada Maleiko: Sou um autodidata em várias áreas da vida e do conhecimento humano e o que conheço de música aprendi fazendo. A minha formação escolar foi muito precária por dificuldades diversas, por exemplo, ter abandonado a escola muito cedo para trabalhar: ajudante de pedreiro, ajudar a cava poço, vendas externas, desenhista arquitetônico, vendedor de calçados, frentista, ambulante na praia, camelô e por aí vai.

Em seguida ter saído de casa adolescente e ter ganhado o mundo e na sequência ter sido pai aos 19 anos de idade. São alguns dos fatores que me impediram de ter tido uma formação mais qualificada em termos acadêmicos. O que não me impediu de ter voltado a estudar aos 45 anos para cursar História na Faculdade que é um sonho muito antigo. Defendo a tese que o conhecimento nunca é demais e que nunca é tarde para aprender ou produzir novas atividades.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância? 

Salada Maleiko: Essa pergunta é boa e me leva a refletir sobre a imensa/intensa e variada influência musical que eu tenho. Além da influência da primeira infância citada acima também ouvi muito rock nacional na segunda infância nos meados dos anos 80 bandas como: Legião Urbana (minha banda favorita), Titãs, Engenheiros do Hawai, Irá, Biquíni Cavadão e quase tudo que tocava nas rádios FMs da época, afinal não tínhamos acesso à internet ou plataformas de streaming.

Na sequência fui ficando mais pesado no gosto musical na pré-adolescência uma revolta característica da idade aliada as dificuldades da vida de uma cria da baixada fluminense agora já vivendo em Brasília (1992) após ter morado um ano em Manaus (tudo isso com 13 anos de idade, é sou um cara precoce). Foi em Brasília que conheci o rock pesado: Heavy metal, trash, death e o punk rock, me tornei um headbanger e ao mesmo tempo tive meu primeiro contato com o blues que sou um apaixonado até hoje.

Nessa época eu devorava música como se fosse minha bússola, meu Norte, meu propósito de vida e ao mesmo tempo a ferramenta que me ajudava a entender e atravessar essa fase conturbada da vida. Alguns amigos mais alternativos já ouviam o RAP estadunidense como o Cypress Hill que ao ter contato com essa sonoridade não poderia imaginar que isso estava alicerçando o que estaria por vir….

O bom e velho RAP nacional que se tornaria a maior paixão e influência da minha vida. Eu estava eu no alto dos meus 16 anos de idade quando em uma festa de rua em um violento bairro no entorno de Brasília onde morava um DJ que tocava no fim de semana no parque músicas dos Racionais MC’s e sou completamente arrebatado pelas letras diretas, crua, com a linguagem que qualquer um que era do gueto se identificava, falando da realidade de milhares dos guetos Brasil afora.

Raspei o cabelo e me tornei b.boy sem saber qual era a função de um (risos). Mergulhei de cabeça no RAP ouvindo principalmente o que era feito no Distrito Federal: Guindart 121, Câmbio Negro, Gog, Japão, Cirurgia Moral, DJ Jamaika, Álibi e também de outros estados como: Consciência humana, De menos crime, Comando DMC, Faces do subúrbio, Gabriel – O Pensador, MV Bill, porém nessa época o FUNK carioca estava explodido no território nacional Willie e Duda, MC Marcinho, Bob Run, Claudinho e Bochecha e tantos outros. Era um misto de saudades da minha terra natal e identidade com os cenários e situações, galeras citadas e localidades também ouvia o FUNK da minha terrinha natal era uma forma de manter a conexão com meu Rio de Janeiro.

Hoje ouço tudo que citei e revisito até o metal lá de trás, porém hoje também procuro estar antenado no que a molecada da nova geração anda fazendo: trap, drill e outras vertentes, alguma coisa me remete ao trip-hop da cena de Bristol como Portishead e Tricky.

Já a segunda parte da pergunta a resposta é: todo tipo de música superficial deixou de ter importância independente do gênero musical, na minha concepção música tem que ter alma é a base principal para ser ouvida, que te traga emoção seja qual for.

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?

Salada Maleiko: Devo confessar que comecei tardiamente, já bem maduro aos 40 anos (2017) faço minha primeira gravação realizando um sonho que naquela ocasião achava impossível, gravar um som e também participei da criação e realização de um projeto chamado Baile dos Primatas que teve algumas edições e gerou uma cypher Primatas. Em cinco de julho de 2019 sai a música e clipe oficial da cypher Primatas que foi gravada e produzida no home Studio do K-reka fundador da De Humilde Records o clipe foi produzido pelo brilhante Ngambala do Departamento-A, ambos parceiros até hoje.

De lá pra cá já tenho inúmeros trabalhos concluídos e não parei mais e participei de músicas de rappers de Moçambique, Venezuela, São Paulo, Campinas, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, já tendo inúmeras faixas gravadas.

06) RM: Quantos CDs lançados?

Salada Maleiko: Estamos trabalhando na produção do primeiro álbum para 2023 e paralelamente estamos trabalhando em um EP de um grupo formado por membros da nova e velha escola do RAP: La Máfia RJ ainda para esse ano.

07) RM: Como você define seu estilo musical dentro do RAP?

Salada Maleiko: Por sempre ter valorizado a originalidade musical, me dou o privilégio de fazer experiências e me aventurar nos variados segmentos do RAP como boom bap, Drill, Trap e ainda estou definindo meu estilo próprio. Porém, algo que não abro mão é de uma mensagem consciente e que leve a juventude a reflexão e o despertar para as mazelas que o povo brasileiro vive historicamente.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Salada Maleiko: Estou na categoria do faça você mesmo. Aprendi e sigo aprendendo na prática e não incomoda por ser um adepto do conhecimento autodidata. Mas não descarto a possibilidade de em algum momento fazer uma aula de canto e aprender técnicas vocais que venha a enriquecer o meu estilo de canto.

09) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Salada Maleiko: Admiro: Elis Regina, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Clara Nunes, Cássia Eller, Cassiano, Chico César, Tim Maia, Bebeto, Cartola, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Mano Brown, Emicida, Kapella MC, Dexter, Seu Jorge, Macarrão, Renan Inquérito, Negra Li, Karol de Souza, Pretah Vy, Paula Lima, Iza, a pequena Lia Vitória, Barry White, Michael Jackson, Stive B, Stive Wonder, Ray Charles, John Lee Hooker, Buddy Guy, Marvin Gaye, Sam Cooker, Al Green, Nina Simone, Erykah Badu, Aretha Franklin, Lauryn Hill.

10) RM: Como é o seu processo de compor?

Salada Maleiko: Existe basicamente duas formas quando a inspiração vem do nada e faço de bate pronto a letra ou quando tem um tema específico para algum trabalho, daí dura mais tempo e posso mudar diversas vezes a letra até atingir o resultado final.

11) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Salada Maleiko: Todos (as) que estejam desenvolvendo algum trabalho em conjunto, ou seja me sinto à vontade para compor com qualquer pessoa.

12) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente? 

Salada Maleiko: Bônus e ônus, o bom é a liberdade de criação e posicionamento ideológico, político, social e a direção que você quer levar seu trabalho, qual público atingir e as metas a serem alcançadas.

A dificuldade é o atual mercado fonográfico na era digital que se você injetar dinheiro nas redes sociais e plataformas de streaming você atinge muitas pessoas e acaba ficando refém dessas mídias para atingir voos mais altos.

Infelizmente quem não tem condições de investir não consegue espaço em um mercado cada vez mais inatingível de forma orgânica ou natural. Hoje, a carreira musical necessita de uma estratégia de marketing agressiva ou um apadrinhamento, o que tem levado o Brasil a uma pobreza musical jamais visto, um contrassenso aja visto que o Brasil é um celeiro de talentos. Resultado: mediocridade musical ouvida pelas massas (música sertanejo atual), enquanto artistas fenomenais são desconhecidos do grande público.

13) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Salada Maleiko: Estar sempre pronto para fazer uma performance que faça valer a pena o público assistir, para isso é importante sempre ensaiar e pensar na atuação na presença de palco, desenvoltura, habilidade e controle da plateia. Fora é o incansável trabalho no âmbito virtual.

14) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?

Salada Maleiko: Sobretudo o investimento no impulsionamento digital, nesse mundo das redes sociais não existe outro caminho.

15) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?

Salada Maleiko: Hoje, é inegável que através da internet e redes sociais atingimos pessoas e locais que nos tempos analógicos jamais seriam possíveis, porém nos resumiu a isso, impossibilitando outras possibilidades.

16) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Salada Maleiko: Sem home estúdio, eu e muitos artistas independentes talvez jamais teríamos produzido nossas músicas.

17) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Salada Maleiko: O segredo é sempre o mesmo antes e agora, originalidade, algo que traga algum diferencial do que é apresentado dentro do seu estilo musical.

18) RM: Como você analisa o cenário do RAP brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas e quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram? 

Salada Maleiko: A cena RAP está rica e diversificada tendo música RAP para todos os públicos e gostos. Major RD, Pose do Rodo, Azizi, Luan MC, GM, Wus Inatingíveis, Zinabre MC, Lourena, são alguns nomes novos que me agrada. Já na prateleira dos eternos temos Os Racionais MC’s, Gog, Dexter, Renan Inquérito, Emicida, Criolo, Rashid, seguem imprescindíveis e inovando a cada trabalho.

19) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Salada Maleiko: Os Racionais MC’s, Marechal, Phantom Dk.

20) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Salada Maleiko: Essa resposta é relativa, vai depender do que você busca para sua carreira, se for exclusivamente Dinheiro? Fama? Sucesso? Hype? No meu caso o que me deixa feliz é salvar vidas e libertar mentes. O que me entristece é a falta de espaço mais notórios para artistas independentes.

21) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Salada Maleiko: Antes havia as rádios comunitárias que era possível tocar nossas músicas, hoje às webs rádios suprem essa necessidade.

22) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Salada Maleiko: Profissionalismo, estudo, dedicação e muito trabalho.

23) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?

Salada Maleiko: Não vejo contra, vejo somente prol nesse tipo de evento, ele ajuda a catapultar novos nomes ao alcance do público.

24) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Salada Maleiko: A cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira é pobre, medíocre e sobretudo a serviço de um pequeno nicho que é controlado a mão de ferro pelos caciques da indústria musical.

25) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI, Itaú, Banco do Brasil e CAIXA Cultural para cena musical?

Salada Maleiko: Imprescindíveis.

26) RM: Apresente seu trabalho à frente da Caverna TV e Caverna Hip-Hop TV.

Salada Maleiko: Esses são projetos coletivos que não ficam presos ao âmbito musical, atuamos também na área social, educacional e cultural. Fazemos um trabalho plural e diversificado que envolve pessoas de diversos segmentos e estados incluindo um trabalho feito em parceria com Bathist DMC de Moçambique.

A nossa grade tem entrevistas, debates, programação voltada a espiritualidade, coberturas de eventos e manifestações e ações sociais e culturais com todas culturais e projeto em favelas e com a população de rua. Mas sobretudo valorizar a cultura hip-hop e seus elementos usando essa fantástica ferramenta de transformação social na mudança da realidade dos jovens de favelas e periferias.

27) RM: Quais os seus projetos futuros?

Salada Maleiko: A retomada das atividades do canal Caverna TV no YouTube, lançamento do primeiro EP do grupo La Máfia RJ e do meu primeiro álbum solo.

28) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Salada Maleiko: (21) 97643 – 5126 | [email protected]

Instagram: https://www.instagram.com/saladamaleiko

Linktree Salada Maleiko: https://linktr.ee/SaladaMaleiko

Linktree Caverna: https://linktr.ee/Cavernahiphop

Canal: https://www.youtube.com/@CavernaTV2021

Salada Maleiko-O que nos une e não nos separa: https://www.youtube.com/watch?v=-oeoSk7eVSY

Cypher Caverna Hip Hop Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=8zE5OoDyzEw

SALADA MALEIKO feat PRETAH Vy-eterna colônia: https://www.youtube.com/watch?v=HGss0vMRajs

Mic Ligado T3 Ep 03 – Salada Maleiko: https://www.youtube.com/watch?v=zFYZ3YuHixg

Mic Ligado T2 Ep 04 – Salada Maleiko: https://www.youtube.com/watch?v=FRBA7Hvvfjo

De Cima do Morro -Celo Flow feat Salada Maleiko (produção musical:De Humilde Records): https://www.youtube.com/watch?v=O9wkm0kstcU

Conexão RJxRS (Salada Maleiko feat Smille): https://www.youtube.com/watch?v=_f_yP5zq11E


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.