More Rodi Mendes »"/>More Rodi Mendes »" /> Rodi Mendes - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Rodi Mendes

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Rodi Mendes é músico/guitarrista desde os cinco anos de idade. Hoje com 21, atua em várias frentes, como professor particular de guitarra e teoria musical, produtor de conteúdos digitais, sideman de cantores e líder de seus projetos musicais.

Aluno do guitarrista Emmanuel Bach, que na época acabara de vir da Berklee College of Music, foi ensinado pela metodologia norte-americana, além de ter somado com cursos e oficinas de músicas, possuindo forte influência da música brasileira por causa disso. Teve aulas e trocou informações com nomes como: Victor Biglione, Jurandir Santana, Nivaldo Ornelas, Andre Nieri, Nelson Faria, Daniel Sá, Cacau Santos, Mauro Senise, Lari Basilio, Faiska, Marcinho Eireas, entre outros.

Possui um trio de música instrumental com Igor Loureiro (baixo) e João Soares (bateria) – chamado Capybara Trio, em que os três atuam na linha de frente como compositores e arranjadores.

Além disso possui um quarteto Rodi Mendes Quarteto, o qual tem como foco reproduzir suas composições e seus arranjos, com muito espaço para improvisação. 

Rodi Mendes realiza outros trabalhos em colaboração com músicos de Curitiba – PR, na maioria das vezes com foco no jazz e música brasileira.

Apaixonado por música desde os 5 anos de idade, e nunca teve um dia sequer que não tocou sua guitarra. Depois de mais de 15 anos de experiência no palco, já participou de grandes festivais como: Curitiba Jazz Festival, Festival Vale da Música, Curitiba Blues Festival, Morretes Blues Festival. Além de tocar com frequência, em um dos maiores clubes de jazz da cidade, Dizzy Café Concerto.

Hoje em dia desenvolve meu trabalho em diversas frentes autorais, assim como já tocou com grandes nomes da música: Nelson Faria, Ney Conceição, João Gaspar, Derico, Nivaldo Ornelas, Victor Biglione, George Garzone, entre outros.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Rodi Mendes para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 14.12.2022:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Rodi Mendes: Nasci no dia 15 de março de 2001, em Curitiba – PR. Registrado como Rodrigo Janiszewski Siqueira Mendes.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Rodi Mendes: Sempre fui muito interessado por música, inclusive, existem registros de quando eu era muito pequeno em eventos com a família que tinham música ao vivo e o tempo todo eu ficava junto com a banda. Porém, quando eu tinha 5 anos de idade, meu pai, Almir Siquera Mendes, começou a tocar saxofone e logo fiquei mais interessado por música. E comecei com aulas de piano (pois falaram que minha mão era muito pequena para violão/guitarra), e logo em seguida (ainda com 5 anos) indo para o violão e guitarra. Depois disso nunca mais tirei a mão desses instrumentos.

03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Rodi Mendes: Estudei na Escola de Música Amalfi & Voss dos 5 aos 12 anos de idade. E depois conheci o professor Emmanuel Bach, que acabara de voltar da Berklee College of Music (Boston – EUA), tendo ele como meu mestre e fazendo aulas dos 12 aos 18 anos. Nessa época eu tinha aulas a semana inteira: aula de instrumento na segunda, teoria musical terça e quinta, aulas de um projeto de fusion (que Emmanuel organizou junto com o guitarrista André Hernandes) na quarta, jam session na sexta e sábado fazíamos prática de conjunto.

Somado a isso, fiz inúmeros workshops/masterclasses com músicos como André Nieri, Cacau Santos, Nelson Faria (o qual inclusive construí uma amizade muito bacana), e participei do Berklee on the Road – um intensivo em São Paulo, na Faculdade Souza Lima, em que professores da Berklee ministraram aulas (como George Garzone e Jon Finn).

Atualmente estou em fase final do curso de Direito, fato que muitos acham curioso, mas que faz muito sentido pois quero me aprofundar no trabalho de direitos autorais e contribuir para a área.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Rodi Mendes: Eu acho que todas influências musicais e extramusicais possuem um mesmo grau de importância, porque entendo que todas me moldaram como sou hoje. Mas comecei ouvindo muito rock (principalmente Kiss e Guns N’ Roses), mas com 12 anos de idade conheci a obra de Chick Corea através de uma performance ao vivo de “Spain” de depois o disco “Kind of Blue” do Miles Davis. Daí para frente comecei a me aprofundar no jazz: Parker, Dizzy, Wes, Charlie Christian, Bill Evans – mas quando conheci a obra de Pat Metheny e principalmente a música mineira: Milton Nascimento, Toninho Horta e toda a turma, minha vida mudou. Hoje em dia ouço muito esse tipo de música, mas ainda ouço muito as raízes do jazz.

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?

Rodi Mendes: Por ter começado muito novo, sempre gostei de me apresentar em público, nas audições das escolas, teatros e posteriormente trabalhando. A minha sorte foi também que sempre tive oportunidades de fazer isso, até mesmo em alguns bares que me davam a guitarra/violão para tocar quando era pequeno.

Meu primeiro trabalho foi por volta dos 16 anos de idade (2017), quando comecei a me apresentar com meu projeto instrumental, “Capybara Trio”. Desde então, venho desenvolvendo esse e outros projetos (com mais foco no jazz), como meu trio próprio, alguns duos com músicos da cidade, acompanhando vocalistas, como Carine Luup, Cristina El Tarran e neste momento também estou terminando alguns arranjos de composições minhas para gravar e me apresentar com meu quarteto.

06) RM: Quantos CDs lançados? Cite alguns CDs que já participou como guitarrista?

Rodi Mendes: Lançamos um EP com a Capybara Trio esse ano e estamos fazendo shows de divulgação. Ano passado também participei na gravação de uma música de um cantor de hip hop da cidade, tocando guitarra.

07) RM: Como você define o seu estilo musical?

Rodi Mendes: Eu não gosto muito de colocar as músicas que toco em estilos definidos, pois acho que isso limita um pouco a interpretação do público e pode acontecer de selecionar a plateia (algo que eu não quero fazer). Mas sim, por ter muita improvisação envolvida e se tratar de música instrumental, geralmente enquadram dentro do jazz ou fusion.

08) RM: Como é o seu processo de compor?

Rodi Mendes: Geralmente começo com um motivo melódico e vou desenvolvendo ele até ter uma melodia completa. Às vezes vou completando com a harmonia na mesma hora e às vezes deixo para fazer isso depois, quando a melodia está toda pronta. Porém entendo que cada composição é única, então não tenho muito padrão, já aconteceu de a música vir toda pronta na cabeça (em um momento de inspiração) e eu só tocar ela e já aconteceu de eu demorar um bom tempo para finalizar a composição instrumental.

09) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Rodi Mendes: As minhas músicas eu componho sozinho no meu estúdio, já com a Capybara Trio, os três integrantes participam do processo de composição na maioria das vezes, compondo em algum ensaio ou mandando ideias no grupo que temos no WhatsApp e cada um desenvolvendo sua linha individualmente.

10) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical deforma independente?

Rodi Mendes: Acredito que há uma certa convergência entre os prós e contras nesse sentido, pois pelo lado bom nós temos liberdade para fazer o que tivermos afim em relação aos trabalhos (tocar a música que quiser, gravar e lançar o que tiver mais vontade…). Porém, essa liberdade, especialmente no período inicial da carreira, pode trazer uma certa insegurança sobre qual caminho trilhar, além de ter um peso maior saber que toda a responsabilidade é somente sua (apesar de eu achar isso muito bom). Mas para amenizar isso, é ideal que a gente se cerque de pessoas boas, que estejam em um nível superior e que tenham sucesso em suas carreiras, para que assim nos auxiliem nos momentos difíceis.

11) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Rodi Mendes: Eu entendo o palco como 1% da carreira, mas com certeza é também um lugar onde tudo está em jogo, então eu vou com a mentalidade de dar o meu máximo na performance, tanto na forma de tocar, quanto na forma de ter presença e interação com o público. Fora, é onde eu tenho mais espaço para testar coisas novas e ter mais tempo de planejamento. Então além de toda produção executiva que envolve os trabalhos de palco (negociar com contratantes, logística envolvida e divulgação) eu faço um trabalho nas redes sociais com produção de conteúdos envolvendo o meu nicho e assim ir fomentando o público.

12) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Rodi Mendes: Além de todo o trabalho citado na resposta anterior (de correr atrás dos lugares para tocar e organizar os projetos artísticos), eu também dou aulas, então tenho essas duas frentes que necessitam do trabalho empreendedor – via artística e didática. Na via didática, algo que tem gente pedindo é um curso, então estou desenvolvendo essa ideia com calma, para ser um material realmente relevante.

13) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento da sua carreira musical?

Rodi Mendes: Acredito que ajuda muito na divulgação do trabalho, uma vez que temos a chance de ter contato com pessoas do mundo inteiro. Porém, algo que sinto que pode prejudicar, é o fato de ficar muito empenhado em produzir conteúdo para as redes e desfocar total do que realmente interessa, que é a arte, então esse é um problema que eu tento evitar ao máximo.

14) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Rodi Mendes: A vantagem eu vejo que é a facilidade de gravar um material de qualidade e conseguir usar para diversos fins: gravação de instrumento, alguma pré ou até apresentar uma ideia para um projeto. Já a desvantagem eu acho que essa comodidade pode trazer um certo vício e a pessoa não valorizar o processo de gravação, além de que pode demorar muito para gravar, pois está sempre atrás do “take perfeito” (e isso não existe).

15) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Rodi Mendes: Com certeza o número de pessoas é muito grande, mas eu não enxergo como algo competitivo, uma vez que se trata de nicho. Ao meu ver, a competitividade existe no mainstream, mas quando se trabalha com nicho, entendo que os artistas se complementam entre si, não existindo exclusividade em relação aos ouvintes de X ou Y. Ainda sobre o passado, eu tenho a opinião de era ainda mais difícil de se destacar, uma vez que nos dias atuais nós temos inúmeros recursos para fazer a comunicação com o público, sem depender de muitos intermediários.

16) RM: Como você analisa o cenário da música instrumental no Brasil. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Rodi Mendes: Eu vejo que o Brasil está se mostrando cada vez mais como um país muito rico da cena instrumental, tem muita gente boa fazendo barulho. Do pessoal mais novo, eu posso dar exemplos como Pedro Martins, Michael Pipoquinha, Chico Pinheiro, Hamilton de Holanda, Thiago Espirito Santo, Vinicius Chagas e Lucas Gomes, que fazem um papel fundamental no desenvolvimento da música no país.

Além de que devemos muito ao pessoal mais das antigas, como Hermeto Paschoal, Heraldo do Monte, Toninho Horta, Egberto Gismonti, Arismar do Espírito Santo, Hélio Delmiro, Cesar Camargo Mariano… São tantos nomes que é impossível de falar todos. De qualquer forma, acredito também, que nenhum deles regrediu, seria muita arrogância falar algo nesse sentido, pois todos eles possuem papéis fundamentais no fomento à nossa cultura. Todos são como pilares estruturais.

17) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileira. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Rodi Mendes: Reforço o que disse sobre regredir, acredito que todos os nomes são fundamentais para o desenvolvimento da nossa cultura. Vejo a MPB como um cenário riquíssimo de harmonias, melodias e ritmos combinados, cada vez em mais desenvolvimento e infelizmente muitas vezes é mais valorizado no exterior do que aqui no país. Dos nomes, os que mais me influenciaram na minha identidade musical são: Milton Nascimento (no topo da lista), João Bosco, Elis Regina, Djavan, Gilberto Gil. Hoje em dia temos muitos artistas em ascensão, que derivam dessas mesmas influências, como Zé Ibarra, Gilsons, Rubel.

18) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?

Rodi Mendes: Acho que a situação que eu mais fico pensando nesse sentido é que no começo da pandemia do covid-19, eu me internei nos estudos e transcrições de muitos solos/músicas, então via muita coisa do Nelson Faria (tirava todos os solos, via todos os programas e entrevistas…). Exatamente uns anos depois, eu estava na casa dele em um sarau, tocando junto com uma galera fera, além da presença do Ney Conceição, Gilson Peranzzetta, João Gaspar, Flávio Mendes.

19) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Rodi Mendes: O que me deixa mais feliz com certeza é poder trabalhar com o que eu amo e dessa forma conseguir atingir os sentimentos de quem está ouvindo. Agora, a única coisa que me entristece é ver muitas vezes a falta de respeito de algumas pessoas, que muitas vezes tomam atitudes infelizes em relação à classe artística como um todo. Vejo também acontecendo muitas questões monetárias atingindo meus colegas de trabalho, o que me deixa bem incomodado.

20) RM: Você acredita que sem o pagamento do Jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Rodi Mendes: Eu acredito que atualmente existem muitas outras formas de divulgar meu trabalho, não sendo necessário que toque minhas músicas na rádio (até porque o cenário do mainstream é outro, são tocados outros estilos). Com certeza existem meios muito mais eficientes de atingir meu público.

21) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Rodi Mendes: Digo que ser bom no que faz é o mínimo, e não um diferencial. Além disso encorajo para estudar muito e saber usar as ferramentas que temos disponíveis (como recursos da internet), além de valorizar os contatos que fazemos na nossa jornada.

22) RM: Quais os violonistas que você admira?

Rodi Mendes: Gosto muito de ouvir nomes como Yamandu Costa, Rosinha de Valença, Daniel Sá, Filó Machado, Toninho Horta, Lula Galvão.

23) RM: Quais os compositores eruditos que você admira?

Rodi Mendes: Não ouço muitos nomes eruditos, mas os que mais me tocam com certeza são Bach, Chopin, Beethoven, Heitor Villa-Lobos.

24) RM: Quais os compositores populares que você admira?

Rodi Mendes: Muita coisa da turma de Minas Gerais: Milton Nascimento, Toninho Horta, Lô Borges e cia, Elis Regina, Djavan, Gilberto Gil.

25) RM: Quais os compositores da Bossa Nova você admira?

Rodi Mendes: Eu tenho uma admiração enorme pelas obras de Antonio Carlos Jobim (ouço constantemente o disco “Passarim”). Mas além do maestro eu curto muito ouvir o mestre João Gilberto, Roberto Menescal, João Donato, Marcos Valle.

26) RM: Apresente sua metodologia de ensino do Violão e seus métodos.

Rodi Mendes: Toda a metodologia que eu passo aos meus alunos possuem um foco na prática, ou seja, eu jamais vou ensinar aquilo que eu não aplico nas gigs ou (pior) aquilo que não sei. Mas no que diz respeito ao material que passo, eu absorvi muitas coisas da Berklee College of Music, da época em que fiz aulas com Emmanuel Bach, então muita coisa vem de lá. Além disso, eu uso muito o material que absorvo na plataforma do Nelson Faria, o Fica a Dica Premium.

27) RM: Quais as diferenças técnicas entre o Violão Erudito e Popular?

Rodi Mendes: Eu nunca toquei violão erudito, mas acredito que a principal diferença é que nesse estilo existe uma certa delimitação quanto ao desenrolar da música. No violão popular, eu vejo que há mais liberdade para criar na hora o arranjo, além de existir muito mais espaço para improvisos.

28) RM: Quais as principais técnicas que o aluno deve dominar para se tornar um bom Violonista?

Rodi Mendes: Não sou o cara das técnicas do violão, pois meu principal é a guitarra. Mas acho que a técnica deve ser um suporte para a criatividade, então para o meu estilo o que eu mais prezo são as técnicas de palhetada (alternada e sweep), de mão esquerda (slide, vibrato, ligados e bends) e levadas de mão direita.

29) RM: Quais os principais erros na metodologia de ensino de música?

Rodi Mendes: O principal erro é achar que uma mesma metodologia vai ser universal e infalível. Cada pessoa possui um estilo próprio de absorver o conhecimento e isso deve ser respeitado na hora do ensino.

30) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Rodi Mendes: Não acredito em Dom musical, o que vale é o estudo (seja ele como for). Há uma grande confusão em relação ao que chamam de Dom ao invés de chamarem de interesse em aprender, quando se está mais interessado (que é o meu caso com a música), a absorção de conhecimento se torna um processo muito mais rápido.

31) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?

Rodi Mendes: Eu entendo como uma conversa, um diálogo de instrumentos ao invés de vozes humanas, nada mais do que isso. Improvisação não é algo impossível e que só se usa a inspiração, mas sim um processo de aquisição e internalização de vocabulário, estudo e prática.

32) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Rodi Mendes: Como dito anteriormente, para mim a improvisação é fruto de um processo em que a pessoa adquire vocabulário (transcrevendo solos), entende o que acontece e começa a colocar em prática o vocabulário aprendido. As ideias vêm automaticamente durante o solo, de um jeito totalmente improvisado e fluido.

33) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Rodi Mendes: Eu não vejo nenhum contra estudar Harmonia, saber o que está acontecendo harmonicamente em uma música só tem a trazer benefícios ao artista. Então sim, vale muito a pena estudar campos harmônicos, intervalos, escalas, acordes, funções harmônicas, etc.

34) RM: Quais os prós e contras de ser multi-instrumentista?

Rodi Mendes: Com certeza os prós se referem à possibilidade de a pessoa assumir várias frentes de trabalho, utilizando instrumentos diferentes, mas os contras podem ser em relação à perda de foco e ter uma certa confusão no rumo da carreira.

35) RM: Quais os seus projetos futuros?

Rodi Mendes: Gravar meu trabalho solo com meu quarteto e seguir à frente dos trabalhos da Capybara Trio, fazendo shows e gravando mais materiais que inclusive já estão compostos. Conciliando com o trabalho de professor.

36) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Rodi Mendes: (41) 99288 – 1503 | www.rodimendes.com.br 

Instagram: https://www.instagram.com/rodi_mendes é só me chamar que eu respondo o mais rápido possível.

Canal de Rodi Mendes: https://www.youtube.com/@MrRodi01


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