More Robson Brito »"/>More Robson Brito »" /> Robson Brito - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Robson Brito

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Robson Brito é formado em Administração de Empresas com ênfase em Marketing, atuou no mercado formal dos 13 aos 35 anos quando partiu para o empreendedorismo trabalhando com locação de vans e carros executivos para Caetano Veloso, Jorge Aragão, Diogo Nogueira, Leci Brandão, Laura Muller, Camila Morgado, Thaila Ayala, Isis Valverde, Isadora Ribeiro, Gracyanne Barbosa, Duane, Belo, Marília Cecília, Oswaldinho do acordeon, Edson Duarte, entre outros.

Sócio proprietário tapiocaria Rei da Tapioca, La belle Beiju, Restaurante Remelexinho.  Participou do grupo de teatro popular TUOV – Teatro união olho vivo, dirigido por Cesar Vieira (Idibal Pivetta), voluntário no grupo Beija Flor.  Depois do grupo TUOV, participou da fundação do grupo de dança Terceira Categoria juntamente com Juliana Freire e Vanja Vanuti.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Robson Brito para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 29.09.2021:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Robson Brito: Nasci no dia 06.02.1975 em São Paulo – SP. Registrado como Robson de Jesus Brito.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Robson Brito: Desde dos 4 anos de idade eu comecei a entender mais ou menos a música, pois na época meu pai Mariano José Brito (falecido) comprou uma Vitrola, daquelas que parecia um móvel. Tinha mais ou menos 1,5 m de altura e um lado era a toca disco/vinil e o outro lado tinha a rádio AM. Quando entrei no jardim de infância aos 4 anos, ao lado do prédio tinha a escola onde mais tarde viria a estudar primeiro grau, lá tinha uma fanfarra que nos intervalos das atividades do “prezinho”, íamos para os brinquedos (gaiolas) e subíamos para ficar assistindo os ensaios, aquilo me encantava (risos). Aos 10 anos no colégio fui participar da fanfarra do colégio João de Deus que fica na periferia da zona sul, fiquei alguns anos e mais tarde passei para banda Marcial do Colégio ParaleloSanto Amaro. Nessas escolas tive contato com corneta simples em “Fá”, corneta simples em “Sol”, trompete e por fim trombone de vara.

03) RM: Qual a sua formação acadêmica?

Robson Brito: Sou formado em Administração de Empresas com ênfase em Marketing e estou pensando em retomar a faculdade, agora para fazer Licenciatura em Música. 

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Robson Brito: No começo ouvia muita música sertaneja como: Tônico e Tinoco, Sérgio Reis, Milionário e José Rico, entre outros, meu pai Mariano José Brito que ouvia muito, não entendia muito, mas era o que tinha tocando na vitrola, depois comecei a ouvir mais rock: Pink Floyd, The Doors, Rádio Head, Led Zepelin, Rolling Stones, The Smiths, R.E.M., Queem, etc. Conheci o Forró na época que explodiu na Casa de Forró Remelexo com a banda Falamansa e me afastei um pouco, mas em 2012 voltei e de lá pra cá não saí mais… Não mencionei as músicas que chamamos hoje em dia de “eletrônicas”, mas tive contato também na adolescência, mais por conta das companhias. Portanto já há um bom tempo não ouço, porém, respeito quem gosta, não é o que coloco no meu carro ou em casa para ouvir.

05) RM: Quando, como, onde você começou a sua atuação na cena musical do Forró?

Robson Brito: Na verdade, meus primeiros contatos com Forró foram através da dança em 2012 e daí por diante já fui pegando gosto até chegar ao ponto de ir atrás de Forró todos os dias da semana, claro que passei pelas aulas da Casa de Forró Remelexo com Evandro Paz, André Droichi, Fernanda Squaris, entre outros, pois não sabia nem dançar o “dois pra lá, dois pra cá”. Hoje não sou um exímio dançarino, mas me viro bem nos forrós por aí (risos). Em relação a música sempre fiquei fascinado pela sanfona/acordeon, mas passei a ter contato com zabumba e acabei indo fazer aulas com alguns mestres da percussão para absorver técnicas básicas do instrumento e percussão em geral. Nunca mergulhei de cabeça, pois no Brasil é complicado viver de música ainda mais quando não se tem a grande mídia para dar espaço e apoiar esse patrimônio tão rico que é o Forró Pé de Serra, mas ainda vou me dedicar mais ao instrumento, pois sou fascinado por ele.

06) RM: Quando, como, onde e com quem você abriu o restaurante Remelexinho? 

Robson Brito: O restaurante Remelexinho existe há 25 anos (1996) e foi fundado pelo Ednei e estou lá desde 2017. O projeto apareceu em minha vida justamente por eu estar sempre por lá e na época eu estava com uma Tapiocaria num centro comercial no bairro do Itaim Bibi, zona sul de São Paulo. Quando o pessoal que administrava o prédio me avisou que o grupo tinha vendido para investidores chineses, foi quando fui convidado em 2017 a levar o projeto das tapiocas para o Remelexo (balada) já que até então não tinha nada de comestível na casa, somente bebidas. No começo as sextas e sábados, após sete meses pintou a oportunidade de migrar para o restaurante já que o locatário tinha deixado a operação. Abraçamos a oportunidade e graças a Deus o projeto caminhou, infelizmente essa crise no começo 2020 deu uma atrapalhada, mas conseguimos promover uma mudança considerável quanto a administração, captação de clientes novos e eventos corporativos que nunca haviam feito entre outras benfeitorias. Temos que melhorar muito o processo, mas já colocamos o Remelexinho em outro patamar de profissionalismo.

07) RM: Quais as bandas, Trios e Artistas que você é ou já foi empresário?

Robson Brito: Não sou empresário de artista, porém acompanhei por um bom tempo o forrozeiro Édson Duarte ajudando com a logística de seus shows, agendamento, venda de trabalhos. Fui e ainda sou um amigo que o ajuda com sua agenda e até em questões pessoais. Hoje está um pouco complicado, pois ele mora em Vila Velha – ES, mas sempre que ele precisa de algo tento ajuda-lo, mas situações do dia a dia como nos reuníamos para conversar já não é possível. Antes da pandemia do Covid-19 também fazia trabalho de produção para o sanfoneiro Almir Amaral, mas ele acabou não conseguindo se firmar em São Paulo por conta da crise sanitária e acabou retomando para o Piauí.

08) RM: Qual o diferencial do restaurante Remelexinho?

Robson Brito: O restaurante Remelexinho é relevante no segmento que abrange gastronomia, entretenimento e cultura, mesmo estando localizado no bairro Pinheiros; região Oeste com muitas opções de diversão, bares e casas temáticas, não temos muita concorrência, pois a qualidade nos quesitos já mencionados e também por colocamos bandas e trios para se apresentarem principalmente aos finais de semana totalmente sem custo é sim um diferencial. Outro ponto importante é que nos dias que rolam as baladas (sexta, sábado, domingo e segunda), o pessoal chega um pouco antes e vão entrando no clima. Sempre temos drinks, bebidas tradicionais, além de cervejas e também é um ponto de encontro pelo fato de não cobramos entrada, ou seja, chegou, sentou, curtiu. Depois é só adentrar a Casa Remelexo e completar a noite com muito Forró com os DJs e com bandas e trios.

09) RM: Quando, como e onde surgiu o cenário musical do “Forró Universitário”?

Robson Brito: No final da década de 80 e início dos anos 90 os universitários contratavam trios de Forró (sanfona, zabumba e triângulo) para suas festas, tais eventos aconteciam principalmente na USP – Universidade de São Paulo. A repercussão começou a circular e logo esse movimento começou a tomar conta de Casas e Espaços de show que viam a oportunidade de abraçar aquele movimento efervescente. Algumas Casas foram pioneiras no bairro de Pinheiros como: KVA, Projeto Equilíbrio, Danado de Bom, Remelexo, Canto da Ema, Asa Branca, entre outras que surgiam como points do que ficou conhecido como movimento do “Forro universitário”.

10) RM: Quais as diferenças e semelhanças entre o cenário musical do “Forró Universitário” do Forró Tradicional?

Robson Brito: Forró Tradicional tinha a formação clássica que Luiz Gonzaga criou com três músicos que tocavam sanfona, zabumba e o triângulo. Suas letras vinham carregadas com a temática do Nordeste, que falavam de seca, dificuldades e lamentos do povo sofrido do sertão. Quando o “Forró Universitário” surgiu e tomou corpo, foi se introduzindo mais instrumentos como violão e o contrabaixo, inclusive o primeiro a surgir se destacando tocando violão foi Miltinho Edilberto. Naquele momento os compositores começaram a mudar o tema das letras que retratavam a situação do Norte e Nordeste e passaram a compor com temas que falavam mais sobre praias, festas, paixões, etc. O Forró era praticamente o mesmo no conceito ritmo e formação. Contudo as letras foram repaginadas retratando as novas realidades das épocas e assim é até hoje. A modernização, portanto, só se dava em relação as temáticas das letras e também da reintrodução de outros instrumentos (cavaquinho, pandeiro, rabeca e em alguns casos até guitarra) enriquecendo ainda mais o gênero Forró. Alguns casos até sem sanfoneiros.

11) RM: Quais os grupos e artistas foram os pioneiros do “Forró Universitário”?  

Robson Brito: Trio Virgulino, Miltinho Edilberto, Circuladô de Fulô, Peixelétrico, Bicho de Pé, Rastapé, mas a banda que explodiu nas grandes mídias foi a banda Falamansa.

12) RM: Como você analisa o cenário do Forró. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Robson Brito: Tirando a banda Falamansa que é o ponto fora da curva, creio que Trio Dona Zefa e Ó do Forró, pelo menos no Sudeste. Obviamente que tem muita gente boa tocando por aqui e levando nosso Forró Pé de Serra para outros países, como o Mestrinho. Porém, esses dois que mencionei até pelos trabalhos autorais consolidados e o tempo de estrada que já tem, sejam os que se destacaram nas últimas décadas. Tivemos outros artistas como: Diego Oliveira, Bicho de Pé, Rastapé, Circuladô de Fulô, Raiz do Sana e tantos outros que surgiram e vem surgindo. Por outro lado, acredito que até pela grande dificuldade em se viver de arte no Brasil e também pela falta de apoio da grande mídia, alguns foram ficando pelo caminho ou investindo em outros projetos musicais como: Dona Zaíra, Pé de Mulambo, Forróçacana. 

13) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste como dono de uma Casa de Forró?

Robson Brito: No meu caso principalmente, fiquei muito feliz pelo fato de ter conseguido resgatar uma parcela de público que frequentava o restaurante Remelexinho e por vários motivos e também outros bares concorrentes acabaram deixando de frequentar. Quando chegamos no Remelexinho, o espaço estava muito deteriorado e acabado em relação a parte visual, ambiente pesado e até estrutural. Primeiro passo foi fazer uma reforma para realçar o ambiente, pintamos, mexemos na iluminação e colocamos muitas plantas e arranjos de flores nas paredes e locais que permitiam. Enfim, demos vida ao local. Segundo passo foi criar a parte de mídia e redes sociais que não existiam, então recriamos um logo em cima do original para começar a ter identidade e deixar bem claro que Remelexo e Remelexinho estão no mesmo prédio porém, com perfis e propostas diferentes e estávamos ali para profissionalizar o projeto. Começamos a trabalhar bastante junto as redes sociais, criamos alguns eventos temáticos e distintos para os dias da semana nos happy hours. Fomos trabalhando no dia a dia colocando nossa filosofia e as coisas começaram realmente a tomar outro rumo, foi quando certa vez uma cliente chegou em mim e comentou: “Só voltei para o Remelexinho porque comecei a ouvir muito sobre as mudanças e principalmente por conta do tratamento e atenção que você e a Mayra (minha companheira) dão aos frequentadores”. Isso portanto me deixa muito satisfeito e feliz, não foi fácil, cheguei a trabalhar 20h por dia de segunda a segunda por meses, mas valeu a pena por esse e outros relatos que ouvi. Por outro lado, não só nós, mas milhares de outros empreendedores, comerciantes do Brasil e do mundo tiveram seus projetos ceifados por conta da pandemia do Covid-19 que chegou em 2020 e se estende até este momento. Justamente no primeiro semestre de 2020 estávamos com previsão de fazermos nossas primeiras “retiradas” já que até então, só havíamos investido no projeto. Diante desse cenário, não só fomos um dos primeiros seguimentos que tiveram que paralisar as atividades referentes ao bar e happy hours, como tivemos que ficar torcendo para que as coisas começassem a se normalizar para podermos traçar novos planos de ação para retornar a operação. Portanto paramos no começo de março de 2020. Por outro lado fomos levando a duras penas o restaurante até 23 de dezembro do mesmo ano, quando encerramos por completo as atividades.
Agora início de março de 2021 estamos com as duas operações paralisadas (restaurante e bar) tentando segurar as pontas até que consigamos reabrir. Enfim, isso me entristece, afinal não sabemos se reabriremos caso isso tudo não cesse o quanto antes.

14) RM: Qual a sua opinião sobre o Forró de Bandas dos anos 90?

Robson Brito: Acredito que nos anos 90 surgiram bandas com uma pegada diferente, uma roupagem nova e uma pegada de modernidade com outros formatos e componentes que se somavam a tradicionalidade do Forró Pé de Serra. Todas essas mudanças com esses grupos e bandas foram responsáveis pela formação de um novo púbico, novas casas e também profissionais que pegaram essa onda. Obviamente que toda mudança e novidade gera opiniões diversas e divididas, ou seja, uns gostam e outros nem tanto.

15) RM: Qual sua opinião sobre o Forró Estilizado?

Robson Brito: Na verdade, eu não sou tão fã do Forró Estilizado e pelo menos no meu “walkman” não vou escutar (risos), mas respeito. É uma forma de se expressar arte e se atinge algum público e esses grupos veem uma forma de encontrar algo que os façam felizes, está valendo também. O que prefiro mesmo é o Forró Pé de Serra, inclusive quanto mais simples melhor, ou seja, ainda gosto da formação clássica com sanfona, zabumba e triângulo. Gosto também do cavaquinho, pandeiro, vez ou outra um contrabaixo e um violão sete cordas. Contudo sou da opinião que cada artista ou banda deva mostrar sua identidade no trabalho, sair das cópias, covers e criarem seus estilos e com toda certeza irão agradar algum nicho se fizerem com qualidade. E também vale para dança, desenho, pintura e até para quem divulga esses trabalhos e formas de arte.

16) RM: Em que o cenário do “Forró Universitário” contribuiu para o cenário do Forró Tradicional?

Robson Brito: Simplesmente recolocou na pauta e cena urbana o Forró que até então era mais conhecido no norte e Nordeste do Brasil. Sendo assim, começou a renovar mais uma vez o Forró Pé de Serra com o púbico mais jovem na época, valorizando ainda mais essa expressão de arte tão rica que temos em nosso país. 

17) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Robson Brito: Creio que como tudo na vida, e necessário muito estudo, dedicação, foco, entender de onde se veio e principalmente onde se quer chegar e a partir daí, planejar e direcionar seu trabalho. Por último, mas não menos importante: Humildade sempre!

18) RM: Musicalmente em que as obras dos artistas do “Forró Universitário” contribuíram para o legado do Forró?

Robson Brito: Com certeza a urbanização das letras e melodia, saindo um pouco do drama das tradicionais secas, sofrimento e até fome do cenário nordestino. Assim como todo histórico dos cangaceiros e principalmente do machismo explicito nas letras das músicas.

19) RM: Quais os artistas que surgiram no cenário do “Forró Universitário” ganharam prestígio nas Festas Juninas / São João do Nordeste?

Robson Brito: Trio Virgulino e Enok Virgulino que começaram a tocar nas festas da USP – Universidade de São Paulo e depois nas casas que foram surgindo como o espaço do Projeto Equilíbrio do professor Wagner Sousa, Remelexo, KVA, Danado de Bom, Canto da Ema, Rastapé, Bicho de Pé, entre outros como já mencionei anteriormente que foram surgindo na esteira do Falamansa, este sim extrapolou todas as fronteiras das festas juninas aqui do Sudeste e em seguida Nordeste se tratando de uma banda Sulista.

20) RM: Hoje qual o prestígio do cenário musical do “Forró Universitário”?

Robson Brito: Sinceramente conversando e participando de eventos, festivais de música e com essa experiência que adquiri como empreendedor no circuito em questão, é notório que a desunião fez e faz com que a cada dia o Forró Universitário / Pé de Serra saia ainda mais de cena, diferentemente do “Sertanejo”.

21) RM: Qual a importância dos profissionais de dança na potencialização e popularização do Forró?

Robson Brito: São de extrema importância os professionais de dança. A sustentação do Forró vem da dança, é certo que muita gente nem se liga que usam o termo “vamos sair pra dançar um Forrozinho hoje?”, ou seja, raramente vamos ouvir alguém dizer “vamos sair para assistir uma banda de Forró X, um Trio tal ou um artista A, B ou C”. Portanto, são de suma importância para continuar mantendo o pouco que ainda resta do Forró Pé de Serra e toda cultura que vem junto.

22) RM: Você é músico?

Robson Brito: Sou estudante, atualmente tenho me dedicado nos momentos que consigo conciliar entre trabalho, casa, entre outras responsabilidades, a percussão. Claro que o foco é a zabumba que depois da sanfona é o instrumento que me encanta e emociona quando é bem tocada.
Eu nunca vivi de música, mas desde cedo tive contato com instrumentos de sopro como cornetas simples, trompetes e acabei indo parar no trombone de vara (instrumento apaixonante) que aliás, ainda tenho um “canelinha seca dourado”, apelido herdado por não ter recursos como alguns que chegam a ter dois gatilhos para facilitar a extensão de escalas, valorizando ainda mais a versatilidade do instrumento. Bom, tive esse contato com o trombone até mais ou menos 21 anos de idade quando saí da banda marcial do Colégio Técnico Paralelo da Zona Sul, Banda essa de metal e percussão muito tradicional das décadas de 80, 90 e começo dos anos 2000 onde chegaram até gravar um LP (Trabant) em 1986 como fanfarra.
Enfim, hoje meu foco é na zabumba e assim que essa pandemia do Covid-19 estiver mais controlada, pretendo cursar Licenciatura em Música.

23) RM: Quando, como começou seu contato com Edson Duarte?

Robson Brito: Em 2015 fui apresentado ao mestre Edson Duarte pelo acordeonista Pablo Moura e passei a fazer alguns trabalhos esporádicos de produção e rapidamente ficamos bem próximos, então passei a auxiliá-lo praticamente com tudo e nos tornamos amigos.

24) RM: Quais os seus projetos futuros?

Robson Brito: Creio que já adiantei na questão anterior em relação a música no campo pessoal, ou seja, quero voltar a estudar em alguma instituição voltada a música. No campo profissional tenho alguns projetos que estou voltando a me dedicar novamente já que essa pandemia do Covid-19 deu uma atrapalhada no projeto Remelexinho e por enquanto ainda estamos estudando a possibilidade de retornar. A pancada foi bem forte e conseguimos segurar as portas abertas até dezembro de 2020, desde então estamos lutando a duras penas para honrar os compromissos e contratos com fornecedores e colaboradores. Portanto, como mencionei, estou voltando a me dedicar a projetos antigos que tinha dado uma pausa por conta do Remelexinho, mas agora volto com força total mesmo com esse cenário tão difícil e incerto que estamos vivenciando. Enfim, a perspectiva é que 2022 a coisa comece a deslanchar um pouco mais rápido e assim possamos retomar pelo menos nossas rotinas sem o medo dessa pandemia, já que imagino que até lá estejamos todos imunizados.

25) RM: Quais seus contatos?

Robson Brito: (11) 99706 – 9146   | https://web.facebook.com/ddoors75

| https://www.instagram.com/robsjbrito


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.