More Raffael Oliveira »"/>More Raffael Oliveira »" /> Raffael Oliveira - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Raffael Oliveira

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O carioca radicado em Aracaju – SE desde 2004 Raffael Oliveira, lançou seu primeiro CD – MPBSAMBAPOP em janeiro de 2019 com suas composições e de parceiros com destaque para as canções: “ENTÃO JÁ É” (André Lima / Beto Black), “NOSSA NATUREZA” (Raffael Oliveira / Danilo Lumiano), “MINA” (Gilvan Carlos / Marquinhos Lima) e “VERDADEIRO E PURO” (Raffael Oliveira / Geminiano Oliveira), que estão sendo trabalhadas no momento e disponíveis nas plataformas digitais (Deezer/Spotify/ITunes/Palco MP3).

O CD – MPBSAMBAPOP, contém músicas e é uma mistura de influências principalmente do samba e da MPB, estilos que o cantor leva em seus shows levando a bandeira e homenageando mestres da nossa música popular Brasileira.

Nesse Momento, Raffael está em estúdio gravando o próximo single: “CHEIA DE DESEJO” com previsão de lançamento para março ou abril de 2023.

Raffael Oliveira, iniciou a sua carreira musical em 1997, momento em que tocava percussão em um grupo de pagode. A partir deste cenário foi sendo despertada a vontade de cantar, e seguindo esse desejo foi estudar canto coral e canto profissional.

Já na construção de uma trajetória profissional fez parte de alguns grupos musicais, a exemplo do “samba com arte” com repertorio eclético do mundo do samba. Por ser um amante da MPB, foi que em 2003 participou do projeto: “Quem são os novos da MPB?”. Interpretando músicas como: Tom azul (Marcos Damag), reeditada em 2004 pelo maestro Sirley Ferrari. Este projeto culminou em apresentações em teatros, TV e outros meios de comunicação, onde dividiu palco com outros artistas da vanguarda da MPB.

Já radicado em Aracaju – SE em 2004, fez trabalho paralelo entre a MPB e o grupo “Arte do samba” e em 2008, ao criar o grupo “Amor Puro”, incorreu em outro paralelo com a Música Popular Brasileira, resultando na gravação do CD-demo composto de três canções, intituladas: Do início ao fim (Marcos Malvadeza/Vanessa Santos); “Uma canção de amor” (Beto Caju); Viagem virtual (Marcos Malvadeza).

Em 2010, decidiu seguir carreira como solista, definindo singularmente a sua identidade de sambista, passando a ganhar notoriedade artística ao ser contratado para realizar suas aposentações solo em grandes bares do estado de Sergipe. Já no início de 2011 gravou “Mina” (Gilvan Carlos / Marquinhos Lima) canção executada até hoje em algumas rádios do Estado.

Nos seus shows mistura influências musicais como pop, samba, soul, assim como a já citada MPB, tendo o cuidado para não se distanciar da sua raiz principal, o samba. Em janeiro de 2013, participou de um dos maiores eventos do calendário brasileiro, o Pré-caju, momento em que cantou em trio elétrico, demostrando ainda mais a sua representação enquanto cantor, tornando-se mais um contributo para ressaltar o seu trabalho artístico/cultural.

Ao final de 2013, gravou o CD – #MPBSAMBAPOP (AO VIVO), onde fez releituras de alguns sucessos da MPB e executou faixas inéditas, como: “MPBSAMBAPOP” (Raffael Oliveira), “JA É” (André Lima / Beto Black), “SAMBA POPULAR” (André Lima/Sheyla Voltin), “NUMA BOA” (André Lima / Sheyla Voltin/ Silvio França).

Em 2015, gravou o projeto MPBSAMBAPOP Acústico, onde interpretou canções inéditas que fizeram parte a sua carreira autoral, assim como a inserção e outras duas músicas do cantor sergipano Ismar Barreto. Em julho do mesmo ano, participou do projeto idealizado pela TV ATALAIA (Record Sergipe) de nome “Releituras de clássicos do cancioneiro popular” interpretando a música Vendedor de caranguejo (Gordurinha), eternizada na voz e Jackson do Pandeiro, no mês de novembro gravou o single “Então já é”, canção que está sendo executada nas rádios sergipanas.

Em janeiro de 2016, participou de um evento tradicional em Sergipe, a feijoada do Bloco Rasgadinho onde fez a abertura do show de Luiz Caldas e logo depois participou de um dos maiores carnavais de Sergipe, o Rasgadinho dividindo palco com grandes nomes da música popular Brasileira.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Raffael Oliveira para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 22.02.2023:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal? 

Raffael Oliveira: Nasci no dia 16/12/1980 no Rio de Janeiro – RJ. Registrado como Rafael Ferreira de Oliveira.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Raffael Oliveira: Meu primeiro contato foi escutando discos de grandes nomes da música, principalmente do Samba como: Jorge Aragão, Fundo de Quintal, Djavan, Gal Costa, Martinho da Vila e nos anos 90, o Pagode me encantou e me inspirou a cantar.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Raffael Oliveira: Minha maior formação musical foi nos anos 90 tocando nos Bares na noite no Rio de Janeiro e depois 2004 em Sergipe, estado que vivo até hoje. Mas no início dos anos 2000 fiz aula de canto na escola Falarte, cantei no Coral da UVA – Universidade Veiga de Almeida e estudei canto com alguns professores de forma particular.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Raffael Oliveira: Djavan, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Fundo de Quintal, Negritude Júnior, Katinguelê, outros. Atualmente ouço muito Seu Jorge, Chico César, Roberta Campos e escuto muito músicas de artistas independentes.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Raffael Oliveira: Comecei em 1997 nas Festinhas no Rio de Janeiro no bairro do Irajá com amigos e a coisa foi tomando forma daí por diante não parei mais.

06) RM: Quantos CDs lançados?

Raffael Oliveira: Em 2019, lancei um álbum – MPBSsambaPop e alguns singles e CDs de gravações ao vivo (2013 e 2015).

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Raffael Oliveira: MPBSambaPop, por ser uma mistura de influências sempre com foco no Samba.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Raffael Oliveira: Sim, estudei no Rio de Janeiro quando fiz parte do coral da UVA – Universidade Veiga de Almeida e em Sergipe quando fiz parte do coral do IFS, mas infelizmente não pude continuar.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Raffael Oliveira: É mais do que fundamental para preservar a vida do instrumento vocal.

10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Raffael Oliveira: Emílio Santiago, Djavan, Alexandre Pires, Seu Jorge, Roberta Campos, Marina Machado, Maria Bethânia, Gal Costa.

11) RM: Como é seu processo de compor?

Raffael Oliveira: Eu não tenho uma rotina de composição, eu componho pra mim e quando algo me inspira escrevo e posso procurar um parceiro musical para finalizar e até ajustar algumas partes da canção.

12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Raffael Oliveira: Bruno Peres, Danilo Lumiano, mas como não tenho rotina para compor, eu faço algumas coisas sozinho.

13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Raffael Oliveira: O prol é a satisfação de ter o trabalho realizado, e o contra é a falta de um investidor para fazer com que o trabalho tenha um alcance maior.

14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Raffael Oliveira: A estratégia é sempre fazer uma entrega do melhor trabalho sem perder o foco.

15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Raffael Oliveira: Eu costumo, tirar uma parte do ganho com a música para investir no trabalho, faço vaquinha virtual, rifas em parceria com pequenos empresários.

16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Raffael Oliveira: A internet é fundamental na minha carreira, pois com a internet tive a possibilidade de conhecer pessoas em todo o brasil e até fora do brasil e o que prejudica são pessoas mau amadas que estão sempre prontas a tentar desmotivar.

17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Raffael Oliveira: Nesse caso, vejo muito mais vantagem do que desvantagem, pois hoje com menos recursos e com as pessoas certas, podemos realizar um trabalho.

18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Raffael Oliveira: Eu procuro manter o foco e principalmente levar a verdade no meu trabalho e cantar canções que me sinto bem e que me identifico.

19) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileira e o Samba. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Raffael Oliveira: Eu analiso a Música Popular Brasileira em geral em um cenário que se você tem como investir financeiramente, você se destaca. As revelações foram a banda Melin, grupo Menos é Mais. Em relação a regressão, não vou citar nomes, mas alguns artistas fizeram escolhas políticas totalmente erradas que trouxeram a perda da confiança e consequentemente uma certa regressão.

20) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado etc)?

Raffael Oliveira: Dentre várias situações, uma delas foi um local que eu tocava toda semana pelo Couvert artístico e quando o dono do Bar percebeu que eu estava tendo um certo lucro começou a inventar histórias para não pagar. Até que acumulou uma quantia significativa, eu deixei de tocar, me pagou uma parte e até hoje me deve. E ainda teve coragem de dizer que eu era um cara complicado de se trabalhar. Só por que cobrei o que era meu.

21) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Raffael Oliveira: Fico feliz quando estou cantando e levando meu som e o que me deixa muito triste é a desunião da classe.

22) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Raffael Oliveira: O dom é divino, já se nasce com ele, mas tempo vem trazendo experiência e possibilidade de aprimorar.

24) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Raffael Oliveira: Infelizmente no mercado musical funciona desse jeito há anos, é difícil modificar e sem recursos financeiros fica mais difícil.

25) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Raffael Oliveira: Primeiramente amor pelo que faz, dedicação, humilde, ser verdadeiro nas escolhas e selecionar amizades.

26) RM: Festival de Música revela novos talentos?

Raffael Oliveira: Acho festival de música fundamental e animador.

27) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Raffael Oliveira: A grande mídia é seletiva no que se refere a quem investe financeiramente mais.

28) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Raffael Oliveira: Acho fundamental e incentivador esses espaços, só acho que os editais deveriam ser mais fácil entendimento.

29) RM: Quais os seus projetos futuros?

Raffael Oliveira: Já estou em estúdio terminando de gravar o single: “CHEIA DE DESEJO” com previsão de lançamento para março ou abril de 2023, que vai gerar um clip e outras novidades que ainda não posso revelar.

30) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Raffael Oliveira: (79) 99996 – 8445 | [email protected]

| https://www.instagram.com/oliveiraraffael

| https://www.facebook.com/RaffaelOliveira.Banda

| https://www.palcomp3.com.br/raffael_oliveira 

Canal: https://youtube.com/@RaffaelOliveira 

Eu Tô Numa Boa – Raffael Oliveira: https://www.youtube.com/watch?v=krv_ujm9XJU 

Raffael Oliveira – MPBSAMBAPOP (Relançamento 2023): https://www.youtube.com/watch?v=G6RBLnwkJGQ 

Samba Popular – Raffael Oliveira: https://www.youtube.com/watch?v=o5OC5krmbWY 

Raffael Oliveira – Boa Noite Crioulo: https://www.youtube.com/watch?v=eBcEl1mWE2Y


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.