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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Marvin Bernardo

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O advogado, poeta, cantor e compositor carioca Marvin Bernardo, iniciou o contato com a arte aos 17 anos de idade, quando começou a escrever pequenos poemas, quase sempre com uma veia romântica.

Marvin Bernardo continuou a escrever poemas e arriscou alguns contos, não divulgados. Participou de antologias em 1986, 1987, 2018 e 2019. Ainda não escreveu seu próprio livro, mas ainda está em seus planos. Permaneceu afastado da arte por muito tempo, retornando a este convívio quando assumiu a Direção do Centro Cultural da OAB Barra da Tijuca, em 2018, a convite do Presidente da Subseção. Ao iniciar Saraus mensais na OAB Barra, iniciou vários contatos com artistas, entre eles, poetas, cantores, compositores e atores. O desejo de aprender um instrumento floresceu em agosto de 2018, quando começou aulas de Violão, com o intuito de dar notas aos seus poemas. Logo em seguida, em novembro de 2018, iniciou estudo com teclado, para assimilar melhor a teoria musical, a partir de então, sem auxílio de um professor.

Em 2019, gravou sua primeira canção “Um Passarinho”, poema de Luna Magalhãess, no projeto SOPA RJ 6. Ainda em 2019, gravou “ESQUECI DE TUDO”, canção de sua autoria, e “MANHÃ SEM SOL”, seu poema musicado pela amiga e parceira Juçara Freire, ambas do Projeto SOPA 7 RJ. Se apresentou no Beco das Garrafas no lançamento dos dois CDS, acompanhado por músicos que integraram o projeto.

No final de 2019, Marvin Bernardo formou com André Marçal, Joyce Kelly, Juçara Freire e Luna Magalhãess, o coletivo denominado Arteiros, que já assinou quatro novas canções, escritas a dez mãos. Já conta hoje com alguns parceiros, e neste ano gravou “UMA VEZ MAIS” com Angella Wains e “FECHEI MEU CORAÇÃO” com Juçara Freire, seu primeiro samba. Está em fase de produção duas canções de sua autoria, além de duas com parceiros, uma com Angella Wains e outra com o coletivo Arteiros. Outras parcerias estão surgindo, o que torna a composição ainda mais gratificante.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Marvin Bernardo para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 13.08.2020:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Marvin Bernardo: Nasci no dia 14 de janeiro de 1966, no Rio de Janeiro – RJ. Fui registrado com Marcus Vinicius Bernardo.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Marvin Bernardo: Quando criança costumava ouvir as canções que minha família colocava nos rádios e discos, e tinha o hábito de imitar os artistas cantando, principalmente os artistas estrangeiros, que predominavam na minha casa.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Marvin Bernardo: Na música, iniciei aulas de Violão em agosto de 2018, em dezembro do mesmo ano comecei aulas de Teclado. Continuo a praticar Violão e Teclado, agora sozinho, o que me auxilia nas composições. Fora da área musical sou bacharel em Administração de Empresas, Direito/Advogado e Corretor de Imóveis. Atualmente atuo como Consultor Imobiliário e Advogado, além da música.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Marvin Bernardo: Sempre curti baladas românticas, rock, soul music, música pop, mpb, enfim, sou bastante eclético, mas tenho uma veia bem forte na música mineira, como Flávio Venturini, 14 Bis, Milton Nascimento, etc. Curto Djavan, e a forma peculiar que ele compõe suas canções, acho fantástico. Tim Maia, Renato Russo (Legião Urbana), Frejat, Lenine, Zeca Baleiro, Vander Lee, e tantos outros artistas. Acredito que quando uma música marca uma pessoa, por exemplo, não temos como deixá-la de lado, permanecem importante, pois é sempre um legado, que acaba contribuindo para as novas obras, de novos artistas. É preciso se reinventar, sempre!

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Marvin Bernardo: Com menos de dois anos neste meio musical, não posso afirmar que tenho uma carreira musical. Mas, voltando um pouco no tempo, é preciso dizer que desde garoto quis aprender um instrumento: Violão ou Teclado (Piano).

Na poesia, escrevo há muito tempo, iniciando meus poemas com cartas românticas às paixões da adolescência, e com o passar dos anos fui aprimorando. Parei de escrever por um longo período, e no final de 2017 fui nomeado Diretor do Centro Cultural da OAB Barra, e esta aproximação com a Arte me fez muito bem. Pude resgatar muita coisa que escrevi, e passei a escrever novos poemas.

E me questionei mais uma vez: será que é tarde para aprender um instrumento? Era a oportunidade para musicar meus poemas, que não são poucos, mas que considero amadores. Um dia pedi a minha amiga e companheira de Arte, Luna Magalhãess, para me passar um poema de sua autoria, que tentaria musicar. Ela me presenteou com o poema “UM PASSARINHO”, que gravamos no primeiro semestre de 2019. Inicialmente tinha uma roupagem mais melódica (balada), mas que acabou virando um reggae. Foi o início de tudo.

06) RM: Quantos CDs lançados?

Marvin Bernardo: Tenho três canções gravadas, que integram o Projeto SOPA – SOMOS PRODUÇÃO AUTORAL RJ. Destas, duas são com as parceiras Luna Magalhãess e Juçara Freire: “UM PASSARINHO” e “MANHÃ SEM SOL”, e uma minha “ESQUECI DE TUDO”. Um single “UMA VEZ MAIS“ com a parceira e amiga Angella Wains, e outro single “FECHEI MEU CORAÇÃO” com a parceira e amiga Juçara Freire.

Não tenho propriamente um público, até porque não toco na noite, me apresento sempre a convite dos amigos e parceiros, que generosamente abrem espaço para mostrar meu trabalho. Posso dizer que minhas canções são elogiadas por amigos e familiares.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Marvin Bernardo: Normalmente quando vou compor, a própria letra me transmite qual o melhor estilo a ser aplicado, mas confesso que a tendência é para baladas românticas, e que tenham uma linha melódica marcante.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Marvin Bernardo: Estou estudando no momento, com o objetivo de aprender respiração, impostação e algumas técnicas. Sempre digo para a minha professora que meu intuito não é ser cantor, no momento estou cantor. Minha real satisfação é criar letra e melodia e agregar parceiros, pois deve ser muito gratificante ouvir nossas canções nos rádios, plataformas digitais e nos palcos da vida.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Marvin Bernardo: Muito importante, para nos sentirmos confortáveis e termos mais prazer em cantar é preciso conhecer alguns detalhes imprescindíveis, além dos cuidados para manter a voz sempre saudável.

10) RM: Quais as cantoras(es) que você admira?

Marvin Bernardo: São tantos! Admiro os cantores independentes, pois valorizo o trabalho de cada um deles. É certo que alguns se destacam. Curto muito André Marçal, Juçara Freire, Joyce Kelly, Luna Magalhãess, Marcio Bragança, Barbara B, Fred Dutra, Peter Guilherme. Dentre os consagrados, Djavan, Flavio Venturini, Milton Nascimento, Maria Bethânia, Elis Regina, Marisa Monte, Zé Ramalho, Renato Russo, Almir Sater e tantos outros.

11) RM: Como é seu processo de compor?

Marvin Bernardo: Quase sempre parto da letra, que normalmente são poemas, e encaixo a melodia. “Esqueci de Tudo”, canção que gravei, letra e música vieram juntas, só tive que fazer alguns ajustes.

12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Marvin Bernardo: Tenho a honra e o prazer de fazer parte de um Coletivo chamado ARTEIROS, formado por André Marçal, Joyce Kelly, Juçara Freire, Luna Magalhãess e por mim. Temos três canções compostas à 10 mãos, uma está em estúdio para gravação e integrará um EP com músicas do coletivo. Tenho músicas com Carlinho Motta, Fred Dutra, Maycon Jonas, Juçara Freire, Joyce Kelly, Luna Magalhãess, Jorge Ventura (poeta), Emanuelle Sloboda (poeta) e Angella Wains.

13) RM: Quem já gravou as suas músicas?

Marvin Bernardo: Meus parceiros musicais.

14) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Marvin Bernardo: Antes o artista dependia muito das gravadoras/editoras, hoje a internet proporciona aos novos artistas independentes chances de divulgação de seus trabalhos. Entretanto, estas armas também estão nas mãos dos artistas consagrados, que conseguem milhões de views no YouTube e milhões de acessos às plataformas digitais, estabelecendo a meu ver uma desigualdade. No fim das contas tenho a certeza que o “jabá” prevalece, ou seja, um bom investimento em divulgação acaba desequilibrando a balança. Porém, mesmo que exista grande investimento, é preciso ter um pouco de talento. Vejo inúmeros cantores e compositores talentosos precisando de uma oportunidade.

15) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Marvin Bernardo: Meu planejamento limita-se no momento às minhas composições e gravação das mesmas, novas parcerias, escrever novas letras e aprimorar meu processo de composição.

16) RM: Quais as ações empreendedoras que você prática para desenvolver a sua carreira?

Marvin Bernardo: Basicamente estou restrito às Redes Sociais, gravações das canções e divulgação das mesmas.

17) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?

Marvin Bernardo: Ajuda no sentido de permitir a todos divulgarem seus trabalhos, canções, poemas, etc. Prejudica quando o artista se propõe a se manifestar sobre algumas questões polêmicas, que geralmente levam a discussões acaloradas e podem prejudicar a imagem do artista. Neste momento, estamos presenciando uma série de Lives nas redes sociais, algumas com patrocínio de grandes empresas (normalmente artistas já consagrados, com gravadora). Em algumas, a intimidade transparente pode afastar alguns pseudos fãs.

18) RM: Quais as vantagens e desvantagens do fácil acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Marvin Bernardo: Vejo mais vantagens do que desvantagens. Para mostrar o trabalho musical, principalmente, entendo ser necessário uma gravação mais aprimorada, e o home estúdio preenche bem este papel. É bom frisar que nem todos podem ter um home estúdio, mas estúdios menores podem dar o acesso que o artista independente iniciante precisa, a um custo menor.

19) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Marvin Bernardo: Ouvi o Diretor de uma gravadora dizer que a música segue o seu caminho, ela só não pode ficar dentro da gaveta. A música escolhe o artista. Para isso não acontecer é preciso divulgar o trabalho com as ferramentas que estão disponíveis, observando sempre o orçamento para esta divulgação, quando efetivamente existir. Sonhei uma noite que a Paula Fernandes havia gravado uma canção minha, e na época estava fechando com a Juçara Freire LÁPIS E BATOM. Corremos atrás para realizar o sonho, mas até hoje não rolou. Importante você trabalhar com a sua verdade. Hoje pode ser balada romântica, amanhã um rock, um afoxé, não importa, essencial é que seja um produto de qualidade. E sempre procuro somar esforços para divulgar os amigos, pois juntos, acredito fielmente, que somos mais fortes.

20) RM: Como você analisa o cenário musical brasileiro. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

Marvin Bernardo: De uma forma geral, o que se vê/ouve nas televisões ou grande mídia, é um material muito pobre. Vejo artistas independentes que tem conteúdo maravilhoso, mas nem todos conhecem. Grande parte do público gosta de uma linguagem peculiar do dia a dia, de fácil entendimento, entretanto, a coisa descambou, a meu ver e sentir, para uma afronta à boa música e a nossa história musical, que não é pobre, tendo em vista os grandes talentos e canções que se imortalizaram em suas obras.

21) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Marvin Bernardo: Djavan, Flávio Venturini, Marisa Monte, Jota Quest, Nando Reis, Fagner, Zé Ramalho. 

22) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?

Marvin Bernardo: Pode parecer clichê, mas o que acontece muito nos Bares, é que os clientes, em sua maioria, não estão nem aí para o músico (risos). Em uma das minhas primeiras apresentações, por conta do nervosismo, esqueci a letra da canção, mas consegui contornar, e contei com a ajuda do amigo André Marçal, que me acompanhava no Violão e Voz. Outra, um pouco desagradável, fora dos palcos, é presenciar supostos amigos desmerecerem o trabalho de outros amigos talentosos, por ocasião de uma premiação no ano passado.

23) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Marvin Bernardo: Finalizar uma canção me deixa muito feliz, ouvi-la cantada por outro artista mais ainda. Quando mais gente conhecer e desejar gravar a canção, maior a felicidade. Fico triste quando presencio episódios como o que relatei na resposta anterior. Para a arte não deveria ter espaço para egos, afinal, a obra quando exibida, publicada, deixa de ser do artista (no sentido amplo), e passa a compor um acervo natural da história. O artista se vai, mas a obra fica, famosa ou não.

24) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Marvin Bernardo: Acredito, para mim o dom está ligado a uma coisa sensorial, intrínseca à pessoa. Independentemente de conhecimento de teoria musical, por exemplo, é possível ser um ótimo compositor, já quando você não tem este dom, é preciso estudar para ter uma noção básica de teoria musical, e um bom ouvido. Falo por mim, pois não acho que tenho o dom, mas o fato de gostar de compor ajuda, e muito, o processo de aprendizagem com o objetivo de compor canções. Não fico estagnado com a teoria, mas quero sempre aprender para ajudar na criação.

25) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?

Marvin Bernardo: Para improvisar entendo ser necessário conhecer minimamente a Escala Musical, para poder encaixar as notas e acordes no ponto certo. Porém, como disse antes, tem pessoas que não conhecem as Escalas, mas fazem músicas maravilhosas, juntando os sons dos acordes, ajustando-os pelo ouvido. 

26) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Marvin Bernardo: Entendo que deve haver um estudo mínimo para conhecimento da escala. Mas há exceções, conforme mencionei acima.

27) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Marvin Bernardo: Como ponto positivo o domínio básico do instrumento dá mais consistência para a improvisação, o ponto negativo é que muitos desistem por conta de teoria se for um método convencional.

28) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical? 

Marvin Bernardo: Métodos mais modernos e práticos tornam o estudo mais atrativo, motivando o aprendizado.

29) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Marvin Bernardo: Não tenho esta certeza, mas sempre há esperança quando trabalhamos com nossa verdade. Gostaria que acontecesse, se eu dissesse que não, estaria mentindo (risos).

30) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical? 

Marvin Bernardo: Acreditar, estudar, aprender e criar suas obras dentro da própria verdade, mesmo que esta verdade oscile no caminho.

31) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?

Marvin Bernardo: Acho importante para os músicos participarem de Festivais de Música, no passado vários artistas independentes foram conhecidos através dos Festivais. Hoje não temos mais Festivais do porte que já tivemos, mas a importância continua, e integra o portfolio do artista. Por outro lado, como ponto negativo, alguns Festivais não têm muita credibilidade, e parecem possuir cartas marcadas em seu resultado.

32) RM: Hoje os Festivais de Música revelam novos talentos?

Marvin Bernardo: Sim, acho muito importante, principalmente se o julgamento for integralmente imparcial, sem paternalismos e protecionismo de artistas por integrarem um grupo “mais bem aceito” pela organização do Festival de Música. Entretanto, acredito que estes Festivais deveriam ter uma divulgação mais abrangente, com o intuito de alcançar um número maior de artistas que ficam à espera de uma oportunidade. Importante também que os candidatos tenham sempre paridade de armas, ou seja, devem ter sempre o mesmo suporte dos músicos do Festival, no caso de bandas.

33) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Marvin Bernardo: Partindo do princípio que não role jabá, acho importante, porém, em análise superficial, o que presenciamos é uma divulgação maciça dos artistas que já tem seu público, até porque, desta forma garantem audiência. Mas deveriam dar oportunidade aos músicos que estão chegando, fazendo, por exemplo, uma pesquisa nas próprias redes sociais e divulgando suas obras, entrevistas, etc. Quando viralizou o vídeo de “Caneta Azul”, por exemplo, com a divulgação de vários artistas já consagrados pelo público cantando a canção, mesmo que de forma caricata (ao meu ver), acabou colaborando para a divulgação do artista e música, até então, desconhecido.

34) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Marvin Bernardo: Qualquer espaço cultural é importante, principalmente aqueles que oferecem oportunidade aos artistas independentes, não como regra, mas também alternando o espaço entre consagrados e novos artistas. A cultura deveria ser mais democrática no sentido reverso, na visão do artista. A legislação que fornece apoio à Cultura, beneficiou em grande escala, artistas consagrados, isso porque os “patrocinadores/investidores” apostam naquilo que trará retorno financeiro. E os novos artistas e independentes, que são aqueles que necessitam de incentivo, ficam de fora. Não é a regra, mas, infelizmente, é a constatação de uma realidade. 

35) RM: O circuito de Bar na cidade que você mora ainda é uma boa opção de trabalho para os músicos?

Marvin Bernardo: Como em todo contrato, encontramos contratantes (bares, restaurantes, etc.) que oferecem condições boas de trabalho aos músicos, outros não.

36) RM: Quais os seus projetos futuros?

Marvin Bernardo: Não tenho um cronograma fechado. Como disse antes, não tenho a pretensão, no momento, de tocar na noite, até porque não domino os instrumentos que hoje continuo aprendendo. Fixo meus projetos em torno do Coletivo Arteiros, que tenho a honra de integrar com grandes amigos, e pretendemos fazer shows autorais, tributos, EPs, vídeos. Pretendo também aprender um pouco sobre produção musical em Home Estúdio, para dar mais qualidade às canções que faço sozinho e com meus parceiros musicais. A vida é um eterno aprendizado.

37) RM: Marvin Bernardo, Quais seus contatos para show e para os fãs?

Marvin Bernardo: (21) 99173-8878 | [email protected]

| https://www.facebook.com/marvinbernardooficial 

| www.instagram.com/marvinbernardooficial

 | https://www.youtube.com/channel/UCrzKP-MuN2nYBWu7YN1ohkQ?view_as=subscriber 

Juçara Freire & Marvin Bernardo Manhã sem sol vídeo promocional:https://www.youtube.com/watch?v=yZrZ3huT8Vg 

Teus Olhos Me Fitam: https://www.youtube.com/watch?v=KxmnV6aeMYA 

Marvin Bernardo – Esqueci de Tudo (clipe oficial): https://www.youtube.com/watch?v=WHpmOMXC1Rc 

Coração Tão Moço (pré-produção)…Quantas Bocas Beijou? Quantos Corpos Amou? https://www.youtube.com/watch?v=vMTb0z200Ng 

RECOMEÇO: https://www.youtube.com/watch?v=EfvrgGZYHmk 

Tempo de Abraçar (Arteiros) – Amanhã é tempo de abraçar: https://www.youtube.com/watch?v=n8X56BMesZI 

ELE É O AMOR – Os Arteiros – André Marçal, Joyce Kelly, Juçara Freire, Luna Magalhãess e Marvin Bernardo, no Memorial Municipal Getúlio Vargas, na Glória: https://www.youtube.com/watch?v=VyngIo-YlBQ 

Fechei meu coração – Marvin Bernardo: https://www.youtube.com/watch?v=9BkxYh2QSEI 

Uma Vez Mais – Angella Wains: https://www.youtube.com/watch?v=5K7iWonTDzc 

Um Passarinho – Clipe Oficial: https://www.youtube.com/watch?v=L0xmSS7zZhk 

Não Penso em Mais Nada – Ao vivo Bar Ernesto: https://www.youtube.com/watch?v=7FbjhqE-RWo


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.