Voz feminina do pagode, Mari Henrique lançou em novembro de 2023 o single “5 Segundos” e se destaca entre a nova geração do ritmo.
Com preparação artística de grandes nomes como o coreógrafo Carlinhos de Jesus e o Vocal Coach do “The Voice Brasil” (TV Globo) Charles Miranda, a cantora já dividiu palco com Belo, Di Propósito, Suel e agora brilha após lançar o single “5 Segundos”.
Acabou o tempo em que o samba e o pagode eram dominados por vozes masculinas. Mostrando que lugar de mulher é onde ela quiser, as mulheres começam a se destacar cada vez mais na música e entre elas, Mari Henrique.
Com um vozeirão de tirar o fôlego e uma equipe de peso após assinar a gestão da sua carreira com a renomada empresa Excess Produções, do empresário Sérgio Ribeiro, e o selo da LEP Music Brasil, a cantora começou em Araruama e agora vai conquistar todo o país. Além disso, ela já dividiu o palco com Suel, Belo e Di Propósito, lançou “5 Segundos” no dia 16 de novembro de 2023.
“Nós, mulheres, somos sempre obrigadas a reafirmar o que sabemos para passar credibilidade. A maioria dos grupos e cantores de samba e pagode são homens, então fui colocada em situações desconfortáveis em que tentavam me diminuir. Hoje venci essa fase e me tornei uma das primeiras mulheres de Araruama nesse segmento. Agora quero abrir as portas para outras cantoras com esse sonho”.
Vivendo as rodas de samba dentro de casa desde a infância, os primeiros passos de Mari na música seguiram outro caminho: a igreja e dos 13 aos 18 anos, foi marcada pelo gospel. “Foi uma transição desafiadora, mas incrível. Na igreja e no samba existe bastante amor e sentimento, então as coisas coincidem. Me desprender de alguns vícios na forma de me expressar foi o mais desafiador”.
Aos 20 anos, a nostalgia da infância falou mais alto e Mari decidiu transmitir os sentimentos através do samba. “Começou como voz e violão pelos bares da cidade e com o tempo, foi se tornando o projeto que sempre sonhei. Com uma banda junto comigo por aí, me tornei a Mari Henrique, cantora de samba”.
Entre os ritmos mais fortes da cultura brasileira, Mari revela que se inspira em grandes nomes, desde os clássicos até a nova geração. Segundo a cantora, Maria Rita, Ferrugem, Thiaguinho, Sorriso Maroto, Alexandre Pires, Thiago Soares têm o mix de características que ela deseja para a própria carreira.
Além disso, ela destaca também Ludmilla, funkeira que também vem ganhando cada vez mais espaço no samba. “A música ‘Ela Não’, da Ludmilla, me marcou muito. As mulheres começaram a entender que teriam voz para curtir e cantar algo que representasse experiências delas e então, me abraçaram e essa música virou a minha marca.”
Dividindo o palco com Belo, Mari afirma que ainda sonha em gravar um feat com o cantor, que cresceu ouvindo. Também destaca como o feat dos sonhos Sorriso Maroto, Alexandre Pires e Ferrugem.
Vivendo o sucesso de seu primeiro single autoral “5 Segundos”, Mari se destaca como grande aposta do empresário Sérgio Ribeiro da Excess Produções e conta com o todo time de expert da LEP Music Brasil, composto pela Produtora Executiva Tayana dos Santos, o estrategista fonográfico Geovane Bento – membro do Spotify Soundboard, a especialista em marketing artístico Dre Ferreira, Rafael Senna – produtor musical da GloboTracks e responsável pela trilha sonora de grandes novelas da Globo e o suporte jurídico de Priscilla Crespo. Além disso, durante dois meses, fez uma intensa preparação de performance com ninguém menos que Carlinhos de Jesus e a preparação vocal de Charles Miranda – Vocal Coach do “The Voice Brasil” (TV Globo).
Na nova música, a cantora compartilha sua visão de um amor instantâneo e a busca por uma oportunidade de reciprocidade. Segundo Mari, suas canções autorais são inspiradas em experiências pessoais ou de pessoas próximas, além de situações do cotidiano, filmes, livros e histórias criadas por ela. Em “5 Segundos”, ela acredita que todo mundo pode se identificar. “É sobre uma paixão à primeira vista. Todo mundo já viveu algo assim, idealizando como seria se estivessem juntos”.
Nascida em São Gonçalo – RJ, com a infância na Colômbia e fase adulta em Araruama, Mari nasceu para conquistar o mundo. Brilhando cada vez mais nos palcos e plataformas de streaming, a cantora vê como uma meta e um privilégio propagar cada vez mais a cultura nacional.
“Existe muita riqueza em nossa cultura e hoje represento e vivo o meu sonho. Meu intuito é sempre inspirar pessoas a acreditarem que podem viver do que se ama e principalmente não deixar morrer a nossa arte. Me sinto privilegiada com essa responsabilidade”.
Mari Henrique é empresariada pela Excess Produções e a gestão artística da LEP Music Brasil.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Mari Henrique para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 17.06.2024:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Mari Henrique: Nasci no dia 16/07/1999 em São Gonçalo – RJ. Registrada como Mariana Henrique Cardoso.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Mari Henrique: Meu primeiro contato com a música foi na igreja aos 12/13 anos (em 2012).
03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
Mari Henrique: Nenhuma formação acadêmica, por enquanto.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Mari Henrique: No passado, eu virei muito fã da Mariah Carey depois de ganhar um CD, porém deixou de ter uma certa importância depois que decidi qual seria o segmento que seguiria, que é o Samba/Pagode. No presente, minhas referências são cantores do segmento como Alcione, Maria Rita, Thiaguinho, Alexandre Pires e entre outros que agregam tanto ao segmento.
05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?
Mari Henrique: No ano de 2019, postei vídeo cantando no meu Instagram e a partir daí começaram a surgir convites de participações em eventos na minha cidade, a partir disso comecei a planejar minha carreira. Em 16 de novembro de 2023 lancei meu primeiro single “5 Segundos”.
06) RM: Como você define seu estilo musical?
Mari Henrique: Histórico: o Samba/Pagode é uma influência da cultura africana e iniciou através de batuques, dizendo resumidamente. Esse estilo musical possui muita história e me chama atenção por ter feito parte dos poucos momentos livres dos escravos. E hoje, conseguimos abertamente trazer esse estilo após tantas evoluções incríveis.
08) RM: Você estudou técnica vocal?
Mari Henrique: Sim, estudei técnica vocal com o Charles Miranda que já foi o preparador de cantores do programa The Voice Brasil.
08) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?
Mari Henrique: O estudo de técnica vocal é essencial para todo cantor. Com exercícios e cuidados conseguimos preservar a voz depois de usar por muito tempo e com intensidade.
09) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?
Mari Henrique: Admiro muitos cantores, inclusive os que tem começado a pouco tempo que são da minha geração, mas são referência pra mim cantores que já fizeram e continuam fazendo história como Belo, Alexandre Pires, Xande de pilares, Alcione, Maria Rita e entre outros que me agregam muitas características como cantora.
10) RM: Como é seu processo de compor?
Mari Henrique: O processo de compor é incrível, costumo dizer que é uma viagem. As vezes são experiências minhas reais e as vezes de pessoas próximas ou até uma criação de um personagem e alguma trama. Sempre escrevo palavras que me vem à cabeça e começo a criar uma história junto com uma melodia. É um processo muito especial.
11) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?
Mari Henrique: No momento tenho feito música sozinha, mas o meu primeiro lançamento autoral tive ajuda do cantor Davi Quaresma.
12) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Mari Henrique: Hoje, não vivo mais uma carreira musical independente, mas os prós da independência era ter a liberdade de mudar, criar com sua verdade ideias e colocar em prática, colocar 100% a sua verdade. Os contras eram a falta de estrutura, de investimento e alcance para realizar muitas dessas ideias.
13) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?
Mari Henrique: Hoje tenho toda uma equipe por trás desse planejamento que é a Lep music e a Excess produções que tem me direcionado muito bem no mercado. As estratégias são basicamente estudar e analisar o público pra criar projetos, músicas e conteúdo que se conectem com cada vez mais pessoas e regiões.
14) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?
Mari Henrique: Tenho uma influência significativa nas redes sociais e através disso ganhei muitas parcerias e trocas. Com as redes sociais consigo criar dinâmicas para me aproximar cada vez mais do meu público e de pessoas que são alcançadas com o conteúdo.
15) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?
Mari Henrique: A internet ajuda muito no alcance de mais pessoas para consumirem a sua música e o produto no geral, que é o artista, porém hoje vemos muitos exemplos de famosos que tem a saúde mental prejudicada por haters, críticas, sites de fofoca e etc. Então, a internet é muito boa, mas precisa de um acompanhamento psicológico pro artista não deixar críticas ou situações prejudicarem sua saúde mental.
16) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
Mari Henrique: Acredito que seja algo positivo existir bastante concorrência no mercado, assim a música e o seguimento têm sua continuidade e cada vez mais você consegue se destacar do que vem sendo muito apresentado: mais do mesmo! Tenho visto muitos cantores que não tem conexão com o seu público tanto em redes sociais, quanto em show.
Tento sempre estar atenta e em comunicação com as pessoas que consomem a minha música e gostam de mim, tanto nas redes sociais, tanto nos shows para ter a facilidade de entender o que o público gosta de ver ou não, trazendo mudanças objetivas.
17) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Mari Henrique: Eu tenho achado incrível a quantidade de artistas que tem se revelado com uma criatividade, representatividade, cultura. Existem muitas revelações musicais que até eu mesma não conheço todas, mas se nota a movimentação em todo o mundo.
Sobre um artista que me chamou a atenção com obras consistentes, é uma referência, foi Xande de Pilares com uma turnê cantando músicas do Caetano Veloso. Não vejo artistas regredindo, vejo artistas trazendo cada vez mais a sua verdade.
18) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado, etc)?
Mari Henrique: Essa pergunta é ótima! Já tive muitos cenários inusitados citados na pergunta, como cantar e não receber, falta de condição técnica a ponto de levar choques na boca do microfone e também desentendimento com contratante sem postura.
19) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Mari Henrique: O que me deixa mais feliz são os resultados positivos que todo o trabalho tem dado, todo o público que te apoia. O que me deixa mais triste é a quantidade de pessoas que insultam a troco de nada, sem empatia e esquecem que por trás de um artista também existe um ser humano.
20) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?
Mari Henrique: Eu acredito muito em dom musical. A minha experiência por exemplo, quando cantei a primeira vez, tive a percepção de cantar no tom certo e no tempo certo sem nunca ter estudado nada antes, foi uma sensação especial, como um encontro com a música que estava me aguardando.
21) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?
Mari Henrique: O meu conceito de improvisação é que tudo que é criado, inventado na hora, às vezes, são as melhores músicas e ideias.
22) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?
Mari Henrique: Sempre existe um script, um estudo, um planejamento, porém quando em algum momento não funciona tudo o que foi planejado, é necessário uma improvisação musical. Em shows, por exemplo, quando vemos que o público ainda não está tão aquecido, sempre penso em uma dinâmica e um improviso, e dá super certo.
23) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?
Mari Henrique: Os prós da improvisação é a liberdade e a facilidade de resolver alguma situação que o planejamento não deu certo. Os contras é que por ser improviso, pode não dar certo ou perder o controle do resto que foi planejado.
24) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Mari Henrique: Eu digo para pensar fora da caixa, nunca se comparar com a trajetória de alguém, pois cada um tem o seu tempo e seu caminho e para aprender a lidar com as críticas construtivas de quem não construiu nada, pois serão as críticas mais destrutivas.
25) RM: Festival de Música revela novos talentos?
Mari Henrique: Sim. Eu acredito muito em projetos de música, acho que é necessário pra criar coragem nas pessoas e as vezes alguém que espera essa oportunidade pra mostrar o seu talento.
26) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?
Mari Henrique: Acho que a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira tem evoluído muito. Nós artistas queremos que nossa arte alcance cada vez mais pessoas, acho que pode sempre melhorar e sempre existir meios pra que possamos nos expressar, pra que possam ouvir o todo, o planejamento e etc.
27) RM: Quais os seus projetos futuros?
Mari Henrique: Existem projetos incríveis pra acontecer como a regravação de uma música clássica do samba com uma roupagem original e atual. Também muitas músicas autorais pra serem lançadas, fico feliz pela oportunidade de poder falar um pouco sobre.
28) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?
Mari Henrique: Para shows contato: (21) 99281- 9952 com Diego | [email protected]
[email protected] | e para contato com os fãs: www.instagram.com/marihenriqueoficial
Informações para a Imprensa:
Aline Nobre – [email protected]
Lucas Pasin – [email protected]
Natálie Iggnacio – [email protected]
Canal: https://www.youtube.com/@MariHenriqueoficial
5 Segundos – Mari Henrique: https://www.youtube.com/watch?v=vHoF2fSKeoQ
Mari Henrique e Belo no palco: https://www.youtube.com/watch?v=F_cUie5yZ8Q
