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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Luizinho Calixto

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O cantor, compositor, instrumentista, diretor musical e artista plástico paraibano Luizinho Calixto.

Tudo começou com Seu Dideus; o pai de quatro talentosos sanfoneiros: Zé, Bastinho, João e Luizinho Calixto, que sempre incentivou os filhos a prática musical da Sanfona de oito Baixos.

Luizinho Calixto carrega em sua essência o dom musical proveniente de uma família de instrumentistas da Sanfona de 8 Baixos, caçula de quatro irmãos, iniciou as suas atividades como “tocador de sanfona” aos dez anos de idade. Extremamente versátil, além do seu tradicional instrumento, o músico toca também um pouco de acordeom de 120 baixos, violão, cavaquinho, zabumba, pandeiro, triângulo, agogô e reco-reco. Ao longo do tempo, alguns ritmos que ainda não haviam sido executados por sanfoneiros de oito baixos passaram a ganhar espaço nas mãos de Luizinho Calixto, tais como o tango, bolero, valsa, bossa nova, xote, forró, frevo, samba, baião, marchinhas juninas e o chorinho. As suas apresentações são sempre acompanhadas por um regional, ou uma banda. O regional é composto por sanfona de 8 baixos e voz, violão de 7 cordas, cavaquinho, pandeiro e triangulo, e a banda é composta por Sanfona de 8 baixos e voz, guitarra, contra baixo, bateria, zabumba, cavaco e triangulo.

O artista é reconhecido no cenário artístico nacional, e gravou seu primeiro disco intitulado “Vamos Dançar Forró” na década de 1970, época em que residia no Rio de Janeiro. Durante sua carreira, gravou 19 álbuns, entre vinil e CDs, e teve a oportunidade de tocar com músicos consagrados como Sivuca, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga.

Seu talento ultrapassou as fronteiras brasileiras e mostrou sua arte também em países como Portugal, Espanha, França e Argentina. Tem sucessos gravados por Beto Barbosa, Dominguinhos, Zé Calixto, Bastinho Calixto, Magno e outros artistas conhecidos nacionalmente.

Um dos momentos marcantes da sua vida foi quando Luizinho participou de um encontro internacional de sanfoneiros, promovido pela Associação de Sanfoneiros do Brasil em Jaú (SP), onde se apresentou na companhia do acordeonista italiano Mirco Pattarini.

O músico escreveu o “Manual para ensinar a arte de tocar sanfona de oito baixos”; e além da música também atua nas atividades de arte-educador, onde realiza palestras e aulas em diversos estados do país, e se dedica às artes visuais (plásticas) e desenho.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Luizinho Calixto para a www.ritmomelodia.mus.br , entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 21.06.2018:

01) Ritmo Melodia: Qual sua data de nascimento e sua cidade natal?

Luizinho Calixto: Nasci no dia 21.06.1956 em Campina Grande (PB). Registrado como Luiz Gonzaga Tavares Calixto.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Luizinho Calixto: Meu primeiro contato com a música foi através da Sanfona de 8 Baixos, com 9 anos de idade.

03) RM: Qual sua formação musical e fora da área musical?

Luizinho Calixto: Não tenho formação musical e acadêmica.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Luizinho Calixto: As minhas influências musicais foram e sempre serão: Zé Calixto, Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Dominguinhos.

05) RM: Quando, como e onde  você começou a sua carreira musical?

Luizinho Calixto: Minha carreira profissional começou no Rio de Janeiro, no ano de 1976, foi quando gravei o meu primeiro disco.

06) RM: Quantos CDs lançados (quais os músicos que participaram nas gravações)? Qual o perfil musical de cada CD? E quais as músicas que se destacaram?

Luizinho Calixto: As primeiras gravações foram em vinil, com as participações de Gennaro (Acordeon), Arlindo (Violão), Índio (Cavaquinho), João Calixto (Zabumba) Manoel Serafim (Pandeiro), Hermelinda (Triangulo), Zé Calixto (Reco-reco). O meu primeiro disco foi gravado em Fortaleza na sede do Mastruz com Leite, com alguns músicos do grupo. O primeiro destaque foi no primeiro disco com a música: “Forró Merengue”, em seguida no segundo disco com a música título: “O Bom Tocador”, num total de 19 trabalhos entre Vinil e CD as músicas de maior destaque maior de todos os discos: “Lambada nos 8 Baixos” e “Mancha de Batom”, grande sucesso na época.

07) RM: Como é o seu processo de compor?

Luizinho Calixto: O meu processo de compor, tem duas fases: músicas instrumentais uso a Sanfona de 8 Baixos, letras uso o Violão.

08) RM: Quais são seus principais parceiros musicais?

Luizinho Calixto: Os principais parceiros musicais são: e Bastinho Calixto, Beto Barbosa, João Gonçalves e Dominguinhos.

09) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical em gravadora e depois de forma independente?

Luizinho Calixto: Gravar com o apoio de uma gravadora, é como plantar uma semente e vê-la germinar. E gravar independente, o nome correto seria dependente, porque você fica na dependência de tudo.

10) RM: Como você analisa o cenário do Forró. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

 Luizinho Calixto: O cenário do forró está decadente, pelo menos aqui pelo Nordeste, nesse curto espaço de tempo, posso te afirmar que Flávio José permanece firme e forte, como também Santanna – o cantador, Petrúcio Amorim, uma revelação a meu ver, é Flávio Leandro, quanto a quem regrediu, acho que a música de duplo sentido é uma prova disso.

11) RM: Quais os prós e contras de atuar na mesma profissão de seus três irmãos, que são talentosos sanfoneiros (Zé Calixto, Bastinho Calixto, João Calixto)?

Luizinho Calixto: Alguns anos atrás, era muito difícil para mim, porque artisticamente falando, eu vivia na sombra do e do Bastinho; João não entra no pacote porque não sai daqui de Campina Grande. Eu consegui conquistar o meu espaço na mídia através do manual de Sanfona de 8 Baixos que criei e com as apresentações em vários países da Europa, África e Argentina.

12) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado e etc)?

Luizinho Calixto: Já passei por algumas situações difíceis na minha carreira musical, todas negociáveis, com exceção do São João de Campina Grande.

 13) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Luizinho Calixto: O que me deixa feliz é tocar para quem valoriza a arte e o talento. O que me deixa triste é a falta de espaço pra trabalhar e viver da música.

14) RM: Nos apresente a cena musical do Forró quando você começou a carreira?

Luizinho Calixto: Vou te enviar uma foto da época que iniciei, Rosil Cavalcante foi o responsável por essa foto.

15) RM: Quais os forrozeiros que você recomenda ouvir?

Luizinho Calixto: Recomendo o mesmo que gosto de ouvir: Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Jackson, Zito Borborema, Trio Nordestino, Jacinto Silva.

16) RM: Quais os fatores que faltam para uma cidade universitária e de forte comércio como Campina Grande, ter um mercado melhor para a profissão de músico?

Luizinho Calixto: Falta união. E cada político que chega, promete tudo, e não faz nada, entra ano, sai ano a melhoria que prometem, é só na promessa.

17) RM: Campina Grande que realiza o Maior São João do Mundo gera de fato um mercado profissional para os músicos locais?

Luizinho Calixto: Campina Grande tinha uma festa junina espantosa. Hoje quem toma conta são os altos empresários, que contratam duplas caipiras e bandas sem tradição. É uma cidade que não oferece condição de trabalho aos seus músicos.

18) RM: Fale do seu método para aprender tocar Sanfona de 8 Baixos? Como adquirir o seu método?

Luizinho Calixto: O manual que criei, foi a melhor ideia que Deus me deu. É a única didática para afinação transportada que existe para se aprender Sanfona de 8 Baixos. E para adquiri o método o contato é através de [email protected] .

19) RM: Campina Grande que faz o Maior São João Mundo, mas existem espaços para dançar Forró após as festas juninas?

Luizinho Calixto: Em Campina Grande, quando acabam as festas juninas, os espaços caem 80%.

20) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Luiz Gonzaga?

Luizinho Calixto: O Rei do Baião foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida, quando conheci o mestre Luiz Gonzaga, também, conheci de perto um pouco da história do ser, do cidadão bondoso e caridoso que foi o seu Luiz.

21) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Marinês?

Luizinho Calixto: A minha relação com Marinês, foi muito boa, cortês, só não foi melhor devido à distância, ela no Rio de Janeiro e eu em Fortaleza.

22) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com João Gonçalves?

Luizinho Calixto: João Gonçalves, estivemos bem mais próximos no passado do que agora, devido à distância, continuamos sendo muito bons amigos, já tem alguns anos que não nos vemos.

23) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Amazan?

Luizinho Calixto: Amazan, somos amigos, sempre que nos encontramos, conversamos muito, nos damos maravilhosamente bem.

24) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Abdias?

Luizinho Calixto: Abdias, éramos fã um do outro, ele sempre me elogiava, quando nos encontrávamos, era sempre motivo de grande alegria. Ele falava que eu seria um grande sanfoneiro.

25) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Jackson do Pandeiro?

Luizinho Calixto: Falar de Jackson do Pandeiro é bom. Eu sou fã do Jackson até hoje, aprendi tocar pandeiro seguindo os seus ensinamentos. Ele e o meu pai, eram grandes amigos, tocaram juntos nos cabarés da época, Jackson para mim vai ser sempre grande.

26) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Genival Lacerda?

Luizinho Calixto: Genival Lacerda nós nos damos maravilhosamente bem, sempre nos encontramos. Ele gosta muito de ouvir piadas contadas por mim, também sou seu fã, também é um gigante.

27) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Dominguinhos?

Luizinho Calixto: Falar sobre Dominguinhos para mim é fácil. A nossa relação era muito próxima, gostava muito de conversar comigo, perguntar pela minha família, gostava de conversar com meu pai, tomar o café feito pela minha mãe. Eu fiz uns 70 shows com ele, quase sempre que vinha ao Nordeste, eu sempre estava por perto, tocando triangulo, pandeiro, zabumba, agogô, ou então tocando fole para ele me acompanhar. Isso ele gostava muito, quando me via em alguns shows dele, perguntava, cadê o fole? Tenho muitas lembranças dele.

28) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Antonio Barros?

Luizinho Calixto: Antonio Barros, temos um relacionamento muito bom, apesar da distância que o tempo preparou para nós, sempre moramos distante um do outro, isso é normal na profissão.

29) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Anastácia?

Luizinho Calixto: Eu e Anastácia nos damos muito bem, quando nos encontramos, é sempre uma grande alegria, apesar da distância.

30) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Biliu de Campina?

Luizinho Calixto: Biliu, nós nos damos maravilhosamente bem, sempre nos encontramos quase todos os dias, para bater papo e tomar café. Gravamos juntos, fazemos sempre trabalhos juntos, somos muito amigos.

31) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Sivuca?

Luizinho Calixto: Conheci Sivuca em um estúdio de gravação no Rio de Janeiro, tínhamos uma amizade normal.  Eu quando despertei para música, ele morava na EUA, quando voltou ao Brasil nos víamos muito pouco, morávamos em Estados diferentes, tínhamos um carinho muito grande um pelo outro.

32) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Flávio José?

Luizinho Calixto: Flávio José, somos conterrâneos. O primeiro disco dele foi produzido pelo meu irmão Bastinho Calixto, temos um excelente relacionamento e sou seu fã.

33) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Alcymar Monteiro?

Luizinho Calixto: Alcymar, é como se morássemos bem perto devido a aproximação que temos um pelo outro, somos bons amigos.

34) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Capilé?

Luizinho Calixto: Eu e o Capilé nos damos maravilhosamente bem, moramos na mesma cidade, só que nos vemos muito pouco devido as ocupações.

35) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Assisão?

Luizinho Calixto: Assisão é um companheiro e tanto, somos amigos. O problema é que moramos em cidades distantes, mas, somos muito bons amigos.

36) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Marcos Farias?

Luizinho Calixto: Marcos Farias, quando nos encontramos é como se fossemos dois irmãos que não se veem a anos. Nós, somos feitos dois meninos velhos, sempre conversamos muito, recordando o passado, falando sobre Marinês, Abdias. Tenho um carinho todo especial por ele, e ele por mim.

37) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Oswaldinho do Acordeon?

Luizinho Calixto: Conheci Oswaldinho em 1976 em Caruaru (PE). Nós somos amigos até hoje, conheço as filhas dele, Sara e Samanta. E conheci todos os irmãos dele e também, o seu pai Pedro Sertanejo. Oswaldinho é uma grande pessoa e um grande músico.

38) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Pedro Sertanejo?

Luizinho Calixto: Pedro Sertanejo, que nasceu no dia 26 de abril de 1927 em Euclides da Cunha (BA), também um grande cara, estivemos juntos várias vezes, tomamos uns whiskies aí em Sampa. Toquei no forró dele na Rua Catumbi – Belenzinho – São Paulo. Um grande caráter, coração gigante, pena que morávamos distante um do outro.

39) RM: Você tocou no Forró de Pedro Sertanejo em São Paulo? Qual a importância dessa casa de forró para os forrozeiros da época?

 Luizinho Calixto: O forró do Pedro Sertanejo tinha uma importância tão grande para o forró, que o músico que não teve a oportunidade de tocar lá, é um pouco frustrado, era uma vitrine, todo mundo queria tocar lá, até sem cachê.

40) RM: Você acredita que sem o pagamento do Jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Luizinho Calixto: Infelizmente as rádios e TVs de grande audiência, só tocam nossas músicas se pagarmos o jabá, não é só comigo, é com qualquer um.

41) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Luizinho Calixto: Para se trilhar uma carreira musical hoje em dia, primeiro tem que ter talento e perseverança. É como se estiver aprendendo a dirigir, só vai praticando, tem que ser tranquilo e saber fazer amizade, porque é um caminho muito tortuoso, porém, prazeroso.

42) RM: Fale de sua atividade como produtor musical. Quais os músicos que você já produziu os CDs?

Luizinho Calixto: A minha carreira de produtor musical, não foi tão grande, produzi alguns colegas na base do amor, apenas para ser útil em um momento de necessidade. Eu já fui assistente de produção do meu irmão Bastinho Calixto, como assistente tem vários nomes, Messias Holanda, Edson Duarte, Zé Calixto. E os meus discos de uns 15 anos pra cá, foram praticamente produzidos por mim. E alguns não constam meu nome, os discos da série Discoteca do Calixto, todos foram produzidos por mim, é uma experiência muito boa.

43) RM: Fale de sua atividade como músico de Estúdio. Quais os pros e contras?

Luizinho Calixto: Como músico de estúdio, é uma experiência fantástica, já gravei tocando: Zabumba, Pandeiro, Triangulo, Agogô, Reco-Reco, Caixa de Bateria, Violão, Cavaquinho, Acordeon, Sanfona de 8 Baixos. E já gravei com: Messias Holanda, Alcimar Monteiro, Chico César, Fausto Nilo, Vinicius Cantuária, Sivuca,  Dominguinhos. Ufa, com tanta gente que nem me lembro mais.

44) RM: Quais as casas de forró no eixo Rio – São Paulo que foram importante para os forrozeiros?

Luizinho Calixto: As casas de forrós mais importantes no Rio de Janeiro e em São Paulo foram: Forró do Pedro Sertanejo, Forró de Zé Lagoa, Forró do Flamengo no Rio, Forró Forrado, O Xaxadão na Ilha do Governador, esses são da minha época.

45) RM: Quais as principais diferenças entre a Sanfona de 8 Baixos e o Acordeon?

Luizinho Calixto: As diferenças entre a Sanfona de 8 baixos e o Acordeon são: O abrir e fechar do fole. No Acordeom se toca em uma tecla, abre e fecha o fole, sai o mesmo som (nota) e na Sanfona de 8 Baixos ao abri o fole é um som (nota), ao fecha é outro (nota). As teclas do Acordeon são iguais à de um Teclado/Piano e a Sanfona de 8 baixos são botões. E na Sanfona o máximo são 8 baixos e no Acordeon de 80 a 180 Baixos, e por aí vai.

46) RM: Quais as principais técnicas que um aluno de sanfona de 8 Baixos precisa desenvolver?

Luizinho Calixto: As principais técnicas que um aluno precisa ter para tocar em uma Sanfona (fole) de 8 baixos são: Dedicação, Atenção, Dedilhação, Resfolegado e muita atenção na válvula  de Abafar.

47) RM: Quais os projetos futuros?

Luizinho Calixto: Projeto para o futuro é viajar mais pelo mundo e divulgar esse instrumento (Sanfona de 8 Baixos) de um som tão belo, e que ainda é desconhecido pelo grande público.

48) RM: Quais os seus contatos para show e para seus fãs?

Luizinho Calixto: [email protected] | https://www.facebook.com/LuizinhoCalixto8baixos


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.