More Luís Perequê »"/>More Luís Perequê »" /> Luís Perequê - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Luís Perequê

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O cantor e compositor Luís Perequê, nasceu e foi criado em um dos últimos grandes redutos de Mata Atlântica, entre o mar e a serra do mar, na região de Paraty, sul do estado do Rio de Janeiro. E por essa razão captou e traduziu, como ninguém, em suas canções a cultura e o modo de viver da caiçara, bem como as transformações sociais advindas da construção da BR-101.

Orgulhoso de suas raízes, Luís Perequê fundou o Silo Cultural José Kleber, espaço que se propõe a revelar talentos locais e a preservar e divulgar a cultura caiçara. Também criou a Rede Caiçara de Cultura, que foi representante do segmento Caiçara na Comissão de Políticas Públicas para Comunidades Tradicionais do Ministério do Meio Ambiente.

Em 2009, FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty, debateu com Gilberto Gil formas de preservação da cultura local frente ao impacto de um turismo maciço e ininterrupto, e expôs sua ideia de defeso cultural, com propósitos que se assemelham ao do defeso marítimo.

Luís Perequê, é considerado o principal interlocutor da Cultura Caiçara, frente à modernidade e ao diálogo universal que busca o equilíbrio entre o respeito à diversidade e o intercâmbio dos conteúdos culturais que constituem o patrimônio da humanidade. Gravou seu primeiro disco em 1992, ”Encanto Caiçara”, patrocinado pela Fundação Botânica Margareth Mee. Em 2006, lançou o CD, “Eu, Brasileiro”.

Em 2008, Luís Perequê participou do Festival da Ilha Grande com diversos artistas, entre eles Lenine e Almir Sater. Abriu a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty com o saudoso Luiz Melodia e participou como convidado do show de Geraldo Azevedo durante o evento.

Em 2010 lançou seu terceiro CD, “Tô Brincando”, direcionado a crianças e educadores. Em 2012 gravou seu CD ao vivo na cidade de Ubatuba/SP, onde regrava suas músicas de grande sucesso e apresenta novas ao público. O CD será lançado no início de 2013. Contribuiu para a preservação da cultura tradicional de Paraty fazendo os primeiros registros da ciranda nos seguintes CDs: Cirandas de Paraty com o grupo Coroas Cirandeiros – o primeiro CD de Ciranda da região. Em 1998, dirigiu o CD “Canto Caiçara” da Ciranda de Ubatuba (patrocinado pela FUNDARTE). Em 2000, produziu e dirigiu o CD do grupo de ciranda tradicional “Os Sete Unidos” pelo Instituto Silo Cultural. Em 2006, dirigiu o CD “Dias de Caiçara”, da editora Dialeto, uma coletânea dos grupos tradicionais e contemporâneos da região entre Paraty – RJ e São Sebastião – SP. Em 2009, produziu e dirigiu o CD do grupo “Os Caiçaras” de ciranda de Paraty lançado em junho de 2012.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Luís Perequê para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 03.03.2023:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e cidade natal?

Luís Perequê: Nasci no dia 09/08/1960 em Paraty (RJ). Registrado como Luiz Carlos Albino Veloso.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Luís Perequê: Vivi na zona rural até meus quinze anos de idade, onde passava os dias ouvindo as músicas das rádios da época, basicamente sertanejo, pois era o gosto dos familiares. Já mais tarde, quando passei a frequentar os bailes de roça, me entusiasmei muito com os tocadores de ciranda, fandango entre outros estilos típicos da região, tudo ainda muito rústico, as casas eram iluminadas com lamparinas e lampiões de velas e as festas eram mais simples. Essas experiências formaram meu primeiro contato com a música e as tradições culturais de nossa região.

03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Luís Perequê: Não tenho nenhuma formação. Aprendi a tocar violão com meus amigos na juventude e minha escolaridade foi feita com minha mãe em casa até a quarta série primaria. Logo depois comecei a trabalhar e não retomei os estudos posteriormente.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente? Quais deixaram de ter a sua importância?

Luís Perequê: Como já disse, no passado ouvia rádio e as músicas tradicionais de baile rural, mas a partir dos meus dezesseis anos de idade me mudei para a cidade e comecei a ter contato com uma diversidade maior de músicas, principalmente as mais comerciais. Um pouco mais tarde, ouvindo Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento, entre outros que traziam elementos mais politizados em suas canções e me aprofundando mais nesse nicho musical acabei tendo conhecimento de outros compositores como Dércio Marques, Renato Teixeira, Juraildes Da Cruz, Grupo Paranga, Elomar, Sá e Guarabira, além dos grupos andinos que circulavam por Paraty – RJ. Nesse momento, descobri a música que juntava tudo aquilo que eu trazia da zona rural com as músicas que eu ouvia na cidade e assim defini a música que queria fazer, ou seja, cantar o meu lugar.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Luís Perequê: Comecei a tocar violão já com meus vinte anos de idade (1975) e nunca tinha me apresentado em público. Em 1983, fui levado pelo meu grande amigo Zequinha Miguel para tocar em um festival em Angra dos Reis – RJ, onde fui classificado em terceiro lugar, ali tive a certeza de que me dedicaria profissionalmente à música.

06) RM: Quantos CDs lançados?

Luís Perequê: Hoje tenho cinco CDs lançados e um vinil. Meu primeiro disco em 1992, ”Encanto Caiçara”, foi patrocinado pela Fundação Botânica Margareth Mee. Em 2006, lancei o CD, “Eu, Brasileiro”. Apresentei um repertório de canções com temática voltada para a diversidade da formação da cultura brasileira, em especial para a cultura caiçara. Em 2010, lancei meu terceiro CD, “Tô Brincando”, direcionado a crianças e educadores. CD – Luís Perequê foi gravado ao vivo em 2012 na sede do Projeto Tamar em Ubatuba/SP. CD – Pé de Moleque.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Luís Perequê: Sou um artista regional, com influência da música popular brasileira.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Luís Perequê: Não. Tanto o violão quanto a técnica vocal aprendi com amigos músicos. Hoje, antes dos shows, faço alguns exercícios, mas apesar de saber a importância, nunca me aprofundei.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com voz?

Luís Perequê: Acho que a técnica vocal já é um cuidado com a voz, uma ferramenta para quem a usa diariamente.

10) RM: Quais os cantores e cantoras que você admira?

Luís Perequê: Dos famosos gosto de Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Chico Buarque, Lenine, Chico César. Entre as mulheres Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, Adriana Calcanhotto, Marisa Monte. Já mais próximo da minha área de trabalho, admiro Dércio Marques, Fernando Guimarães, Rubinho do Vale, Juraildes da Cruz, entre outros. Entre as cantoras Cátia Teixeira, Daniela Lasalvia, Julia Vargas, Irene Atienza, Nádia Campos, entre muitas outras.

11) RM: Como é seu processo de compor?

Luís Perequê: Eu não tenho exatamente um processo de composição. As ideias aparecem e eu começo a cantarolá-las, junto com alguma melodia e depois tento passar para o violão. Cada uma em seu tempo, algumas se perdem, outras rapidamente se completam.

12) RM: Quais parceiros de composição?

Luís Perequê: Em geral trabalho sozinho, não tenho parceiros. Já realizei duas parcerias com PC Castilho, mas para além destas, minhas composições são normalmente individuais.

13) RM: Quais os prós e contras de se desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Luís Perequê: Existe uma diferença entre a carreira de um artista independente da década de 1980 ou 1990, para os dias de hoje. Atualmente as ferramentas são outras, porém a forma de se enxergar o mercado ainda é igual, o que gera dificuldades parecidas. A principal vantagem de ser um artista independente é o direito de escolha: escolha de seu próprio repertório, de seu estilo, de qual nicho musical se aprofundar, do tempo empregado em cada trabalho, etc. Já a principal desvantagem é não ter o investimento, nem a assessoria de um artista contratado por uma empresa.

14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Luís Perequê: Fora do palco, assim que comecei meu trabalho, fui me inserindo nos movimentos ambientais e sociais, e automaticamente fui sendo convidado para participar de ações e trabalhos referentes a essas pautas, isso foi fortalecendo a identidade do meu trabalho. Creio que essa identidade guiou as decisões da minha carreira e aquilo que levo para dentro do palco hoje, é o resultado disso.

15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver sua carreira musical?

Luís Perequê: Minha carreira musical se mistura com minha militância no setor cultural. Além de participar de muitos movimentos que prezam pela valorização da identidade cultural regional, sou fundador de um centro cultural na cidade de Paraty – RJ chamado Silo Cultural responsável por fomentar diversas atividades culturais locais e abrigar com sua estrutura artistas independentes. A Rede Caiçara de Cultura que se tornou uma ampla rede de contatos e trocas que visam a valorização da cultura caiçara em toda a região da Costa Verde. O conceito de Defensor Cultural que consiste em proteger e fomentar projetos para os artistas das cidades turísticas fora do calendário de temporada. Além disso, tenho uma empresa de produção cultural dirigida pela minha esposa e minha filha. Creio que essas ações fortaleceram a relevância do meu trabalho e automaticamente a sua divulgação.

16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento da sua carreira musical?

Luís Perequê: A internet é uma excelente ferramenta de divulgação, porém financeiramente segue os mesmos princípios arcaicos daquele velho ditado “quem pode mais chora menos”, ou seja, o que era para ser uma via democratizante para todos músicos se tornou mais uma apropriação do mercado fonográfico, deixando como herança apenas a velha dificuldade de um artista independente. A forma como os ganhos por visualizações ou reproduções se organizaram nas grandes plataformas, acaba se tornando rentável apenas para os grandes artistas do mainstream que através de grandes investimentos conseguem alcançar números significativos, já os artistas independentes acabam apenas compondo o acervo das plataformas que trazem um retorno pífio para nós, já que um play no Spotify hoje por exemplo, paga U$ 0,04, ou seja, com mil streams nós recebemos U$4 (aproximadamente vinte reais), o que corresponderia a venda de apenas um cd antes. Me lembro que nos anos 80 houve toda uma luta com as multinacionais para que se criasse um mercado para os artistas independentes, hoje estamos de volta ao mesmo lugar. O pensamento não mudou, apenas se adaptou aos novos contextos.

17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home studio)?

Luís Perequê: Para quem tem um conhecimento da tecnologia de gravação é ótimo poder registrar e ir montando pacientemente um trabalho. Já a desvantagem é que se você não tem uma demanda proporcional, a manutenção dos equipamentos é cara pois a tecnologia avança muito rápido.

18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais um grande obstáculo, mas a concorrência de mercado se tornou um grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Luís Perequê: Hoje nem se faz mais o produto físico (CD) que era uma das armas para nós sermos independentes. A internet ainda é muito nova para minha geração, que lutou muito para ter um produto comercial físico. Basicamente, antes de consolidarmos esse mercado dos CDs independentes, como diz meu amigo Bruno Tavares: “O CD se tornou o contemporâneo obsoleto”. Na internet, para cuidar das minhas redes, recorro à juventude, por meio da minha filha e meu filho, Joana e Dante. Mas o que me sustenta hoje e me diferencia dentro do meu nicho musical é o trabalho ao vivo, os shows, presença em eventos, rodas de conversa e etc.

19) RM: Como você analisa o cenário da música popular brasileira? Em sua opinião, quais foram as revelações musicais nas últimas décadas e quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Luís Perequê: Não acompanho muito as novidades do mercado musical, mas observo algo que penso ser pertinente nessa questão: entendemos como revelação aqueles artistas que vão para grande mídia e ganham projeções nacionais, mas é necessário levar em conta que a maioria deles já possuem anos de carreira antes de serem “revelados”, então não sei exatamente qual o conceito de revelação nem quais as mais recentes, mas analisando o cenário brasileiro em geral avalio que mantém-se coisas muito boas e muito ruins, ao mesmo tempo que surgem coisas muito boas e muito ruins também no mercado.

20) RM: Quais as situações mais inusitadas que aconteceram na sua carreira musical? (falta de condições técnicas para shows, brigas, gafes, shows em ambientes ou públicos toscos, cantar e não receber ou ser cantado etc)?

Luís Perequê: A falta de condições técnicas sempre foi a grande dificuldade dos artistas independentes, mas tem coisas que são extremas. Uma vez, por exemplo, fui fazer um show numa festa de comunidade tradicional daqui de Paraty – RJ que não tinha energia elétrica, e por conta disso colocaram um gerador atrás do palco que o barulho era mais alto que a capacidade do som, me fazendo terminar o show quase que aos gritos. Uma outra vez, eu e Negão dos Santos, do grupo Paranga, fomos fazer um show em uma cidade juntos. Chegando lá, uma hora antes do show, quando fomos passar o som, descobrimos (junto com a produção) que haviam esquecido de alugar os equipamentos de som. Mas apesar de ter me deparado com essas situações, penso que elas fazem parte da experiência de militância artística, onde muitas vezes tocamos em lugares e eventos que são produzidos por mutirões, colaborações e iniciativas das próprias comunidades locais, fazendo mais importante que a arte e a música cheguem nesses ambientes do que a estrutura dos mesmos.

21) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na sua carreira musical?

Luís Perequê: Mais feliz é quando meu trabalho ultrapassa o limite do entretenimento e se torna útil, como por exemplo, ver meu trabalho, tanto adulto quanto infantil, ser utilizado em documentários, trabalhos acadêmicos, nas escolas, como referência para educação ambiental etc. Para citar um exemplo prático, algo que me emociona muito é chegar em uma escola toda enfeitada com meus poemas e além de cantar para as crianças, elas cantarem minhas músicas de volta, não tem descrição de maior felicidade. E mais triste, é ver que a cultura tem um tempo e o capital uma pressa incompatível com o processo criativo.

22) RM: Existe um dom musical? Como você define o dom?

Luís Perequê: Acho que sim, uma pessoa que nasce com a facilidade de afinação, uma boa voz, uma capacidade de não só aprender um instrumento, mas transmitir seus sentimentos através dele, conseguir transmitir suas ideias através das composições etc. Conheço pessoas que tecnicamente dominam perfeitamente o instrumento, mas não conseguem sair do que já foi feito, são pessoas de execução. Conheço pessoas que compõe grandes melodias, sem conhecimento técnico ou teórico nenhum, acho que esse é o dom e a dedicação.

23) RM: Qual seu conceito de improvisação musical?

Luís Perequê: Como leigo, sou um admirador, o improviso é alguém ter um grande conhecimento sobre o tema e um raciocínio rápido na conclusão. Vai do Jazz ao Chorinho, dos Repentistas aos Rappers.

24) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Luís Perequê: Existem grandes improvisações, o que se faz é definir um tema como porto seguro, no sentido de que sempre se volta para ele, e a partir das improvisações abrir espaço para que nasçam grandes ideias para novos temas.

25) RM: Quais os prós e contras dos métodos de improvisação musical?

Luís Perequê: Eu não tenho conhecimento suficiente para dar essa resposta. Não sou do universo da improvisação, me considero apenas um admirador.

26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o estudo de harmonia musical? 

Luís Perequê: Eu não vejo os contras. O estudo de harmonia abre novos caminhos de enriquecimento das melodias.

27) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios? 

Luís Perequê: Minhas músicas foram tocadas em muitas rádios que possuem programas voltados para aquilo que eu produzo. As rádios que se utilizam de jabá são as mais comerciais, que não possuem compromisso com o segmento, nunca tive nem dinheiro para pagar o jabá, nem interesse nessas rádios.

28) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Luís Perequê: Existem muitos caminhos no universo musical. É necessário definir seu estilo, sua proposta como artista e verificar se você ama isso mais do que meramente apenas uma profissão. E saber que você trabalhará com o sentimento do outro e o mais importante para você é encontrar seu público.

29) RM: Festival de música revela novos talentos?

Luís Perequê:  Sim, principalmente aqueles que são organizados com esse objetivo. Eu mesmo, toquei pela primeira vez em um festival de música e fiquei em terceiro lugar e foi definitivo para minha decisão de seguir dali para frente o caminho profissional.

30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia na cena musical brasileira?

Luís Perequê: A grande mídia trabalha para o grande mercado fonográfico. O único programa de identidade cultural brasileira que eu conheço, era realizado pelo recém falecido Rolando Boldrin, na TV Cultura, o “Sr. Brasil”. Nessa perspectiva, esse é um mérito da internet, que traz uma variedade de conteúdos feitos por diversas pessoas, voltados para isso.

31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo Sesc, Sesi e Itaú Cultural?

Luís Perequê: Posso falar sobre o Sesc que, em minha opinião, abre espaço para novos trabalhos independentemente de os artistas estarem ou não em evidência na grande mídia. Eu mesmo tive grandes parcerias com o Sesc, tanto de shows, circulação pelas escolas do município, parceria com o nosso espaço cultural também etc. Para mim o Sesc dá sustentação e visibilidade para novos processos de criação.

32) RM: Quais os seus projetos futuros?

Luís Perequê: Tenho alguns projetos em andamento e estou retomando alguns que foram interrompidos pela pandemia. Quero fazer um álbum de inéditas eem 2023, estou montando um show com grande artista e amigo de muito tempo, PC Castilho, arranjador do meu CD – Pé de Moleque.

33) RM: Quais são seus contatos para shows?

Luís Perequê(24) 99307 – 2217 | (24) 99993 – 7361 | https://www.instagram.com/luisperequeoficial

 | https://luispereque.blogspot.com 

| https://www.facebook.com/luisperequeoficial

Luís Perequê – Tema: https://www.youtube.com/channel/UCnuE_f2OPxiyGXNoqFAnCIQ

Joaninha – Luís Perequê: https://www.youtube.com/watch?v=Ahm-bFpvrDM 

Meninos (Juraildes da Cruz) por Daniela Lasalvia e Luís Perequê:  https://www.youtube.com/watch?v=4H5EGHna6FE 

Joaninha – Rubinho do Vale – Luís Perequê: https://www.youtube.com/watch?v=4bcjIcZBHxs 

LUIS PEREQUÊ – CANTILENA – ORELHA DE PAU – AVE MARIA DO MATO (Voz e Violões) Nov.14: https://www.youtube.com/watch?v=_NLCulvmpMg 

LUIZ PEREQUÊ CD PÉ DE MOLEQUE: https://www.youtube.com/watch?v=jr99yavYXwA 

Pocket Show – Luís Perequê: https://www.youtube.com/watch?v=7q8kfxosWa4

Kris Pires entrevista Luís Perequê: https://www.youtube.com/watch?v=I_c_2SJ4PjY

Defeso Cultural – Luís Perequê e Gilberto Gil (Parte 1): https://www.youtube.com/watch?v=VdrFaGIyyms

Defeso Cultural – Luís Perequê e Gilberto Gil (Parte 2): https://www.youtube.com/watch?v=7kwKEpwhnuY

Defeso Cultural – Luís Perequê e Gilberto Gil (Parte 3): https://www.youtube.com/watch?v=MWi5nquzyTE


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.