Lucas Riccordi começou a tocar violão aos doze anos de idade. Em 1993 iniciou o estudo de Violão Clássico no Instituto Palestrina e ficou por três anos. Depois veio a guitarra e as primeiras experiências com banda no Ensino Médio.
Em 1996 tocou na primeira banda profissionalmente, a Reggalize-it. Tocavam covers de reggae na esteira do grande momento do ritmo no Brasil. Fizeram cerca de cinquenta shows no Rio Grande do Sul. A banda durou até o início de 1998. Lucas paralelamente estava aprendendo tocar Teclado e desejava aprender reggae no novo instrumento.
Em 1998 algo inusitado aconteceu. Aos “45 do segundo tempo” foi convidado para participar de uma banda de apoio para acompanhar Junior Marvin, guitarrista do The Wailers, para um show em Porto Alegre. Esse show aposentou o guitarrista e Lucas passou a ser requisitado como tecladista. Muitas bandas começaram a chamá-lo. Em 1998 começou a tocar com a Motivos Óbvios, banda veterana do reggae gaúcho e também a tocar na recém formada Pure Feeling. Em 1999 entrou para a Rastamanos, banda cover responsável por abrir o interior do Rio Grande do Sul para o Reggae. Uma experiência muito rica, pois a banda era formada por músicos experientes, na “escola” de Bares com toda a versatilidade que se exige.
Lucas passa a gravar com diversas bandas também e paralelamente ingressou na Faculdade de Propaganda & Marketing, na ESPM Sul, uma cobrança familiar. Em 2001 participou da gravação do CD – “A Mão do Justo” da banda Produto Nacional; o segundo CD da banda, que foi a pioneira do reggae no Sul e passou a fazer shows com a mesma. Em 2002 participou da gravação do primeiro CD – “Sobre Pedras” da Pure Felling e a banda passou a fazer parte do casting do Central Reggae do Fauzi Beydoun (da Tribo de Jah). A Pure Felling tocou em festivais em São Paulo e São Luís e para Lucas foi muito legal a experiência de tocar fora do Rio Grande do Sul. Em 2001 Lucas com a Motivos Óbvios tocou em Buenos Aires – Argentina.
O músico acompanhou várias bandas até 2004, ano em que começou a acompanhar a Chimarruts, banda que está até hoje. Participou da gravação do terceiro CD – “Para Viajar”. Em 2006 a Chimarruts passou uma longa temporada em São Paulo fazendo divulgação e estando mais presente no centro do país. Em 2007 a banda foi contratada pela EMI, e gravou o primeiro DVD em Curitiba – PR. Esse DVD lançou a banda para o Brasil e a música “Versos simples” ficou por quatro meses em primeiro lugar nas paradas, o que rendeu bastante exposição, shows, programas de TV.
Em 2007 Lucas foi convidado para participar da gravação do DVD do grupo Da Guedes; um grupo bastante reconhecido na cena RAP, tocando clavinete e violão. Também fez uma turnê para Alemanha com o grupo. Paralelamente, em 2008 montou com amigos músicos a SUBDUB, banda que tocava música jamaicana dos anos 60 e 70. Foi uma novidade em Porto Alegre – RS e começaram a tocar semanalmente. A coisa cresceu e resolveram criar uma festa de música jamaicana, a Boss Sounds; que era todas as terças-feiras e foi um sucesso. Começaram também a dividir o espaço, a festa com outras bandas. Foram mais de 70 bandas e cerca de 120 edições da festa. Nesse conceito de festa anos 60 e 70 firmaram parceria com a Radiola Records; selo de música jamaicana de São Paulo, que trazia para o Brasil bandas underground Internacionais. Fizeram shows da The Slackers de NY, Aggrolites de LA, Chris Murray do Canada, Pauline Black UK, Jazzbo Alemanha, Skatalites! Eles se orgulham muito disso. A Boss Sounds também virou um programa semanal na Rádio Ipanema FM, capitaneado por Claudio Cunha e Leo Garbin, que também eram os DJS residentes da festa. A Boss Sounds propiciou uma ideia que Lucas tinha tido há muito tempo; por volta dos anos 2000, que era um Carnaval SKA, a ideia era verter as marchinhas para o ritmo de SKA. Tinham montado uma banda de SKA, a primeira do Rio Grande do Sul, a POA SKA Project, para tocar na festa esporadicamente. No carnaval de 2009 a banda fez duas noites e foi um sucesso. Nascia assim, o SKAFOLIA, o primeiro bloco SKA do Brasil. A banda tocou no circuito de rua, em trios elétricos e encerraram por 6 anos consecutivos o Carnaval de Rua de Porto Alegre – RS.
Em 2010 Lucas se tornou pai e deu uma sossegada, ficou tocando exclusivamente com a Chimarruts que acabara de lançar o segundo trabalho pela EMI, o disco “Só pra brilhar” que teve o mega hit “Do lado de cá”, novamente primeiro nas paradas. Lucas segui fazendo participações em gravações para quem o chamasse. Foram muitas participações em gravações ao longo do tempo, mais de 250 até hoje. Em 2016 um de seus ídolos, James Machinney, da banda Big Mountain (EUA) gravou dois singles com a Chimarruts, “Não rola” e “One Big Family”. Esse encontro proporcionou em 2016, 2017, 2018 algumas turnês do James Machinney pelo Sul do Brasil e Lucas o acompanhou como tecladista e diretor musical tendo também gravado teclados e guitarras na música “Love Fly” de James.
Em 2013 começou a produzir, mas não se considerava um produtor musical de ofício. A partir de 2017 o trabalho ficou mais sério, quando Tati Portella; recém saído da Chimarruts, o chamou para produzir o seu primeiro single “Minha Verdade”. Em 2018 produz mais quatro faixas para o álbum de estreia da Tati – “Impermanência”. Esse álbum ganhou o Prêmio Açorianos (Premiação musical de Porto Alegre) em três categorias: melhor disco, intérprete e compositora no período 2019/2020. A partir dessa experiência ele assumiu função de ser produtor musical. Desde então, vem produzindo diversas bandas e artistas de todo o Brasil.
Em 2020 novamente algo inusitado aconteceu. Peter Mazembeek, produtor do Bob Marley tracks viu um vídeo seu na internet, tocando no Teclado um solo com timbre de Clavinete da música “Stir it Up” de Bob Marley e o convidou para gravar. Quando Lucas viu que tinha músicos do mundo inteiro no projeto, inclusive, vários do Wailers originais (banda de Bob Marley) foi muito forte para ele, um misto de medo e excitação. Desde então, já gravou nove músicas para o Bob Marley tracks, principalmente no timbre de Clavinete e Pianos elétricos e também uma música para a banda The Movement da Holanda/Bélgica, da qual alguns músicos que participam do Bob Marley Tracks fazem parte.
Recentemente foi convidado para gravar teclados em duas novas músicas da banda Christafari de L.A – EUA, uma grande banda e de larga carreira. Coincidentemente, Lucas estava ouvindo muito o som dessa banda em 2020. Nesse mesmo ano Lucas também produziu uma música para o lançamento do site https://guerreirosdamusica.com.br ; um projeto do Marcelo Falcão quem tem como objetivo dar visibilidade para artistas independentes. Lucas também criou um selo musical, a Record Lab, pois precisava formalizar uma empresa, emitir nota fiscal para artistas com fundos públicos que precisam justificar gastos. Ele é eternamente grato a música, que lhe proporcionou o sustento, viagens (um sonho de infância) e troca de experiências com músicos do mundo todo.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Lucas Riccordi para a www.ritmomelodia.mus.br , entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 08.12.2020:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal? Seu nome de batismo e nome artístico?
Lucas Riccordi: Nasci no dia 28.04.1978, Porto Alegre, Rio Grande do Sul – RS. Registrado como Lucas Guillon Sória Riccordi.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Lucas Riccordi: Tive sorte de crescer em uma casa musical. Meus pais colecionam LP vinis dos mais variados gêneros: Jazz, Rock, MPB, Blues.
03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
Lucas Riccordi: Fiz três anos de Violão Clássico na adolescência. Mais tarde passei o conhecimento musical adquirido no Violão Clássico para o Teclado. Também cursei 8 semestres de Publicidade e Propaganda na ESPM em Porto Alegre.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Lucas Riccordi: Minhas influencias foram diversas como mencionei acima. Todas ainda têm importância. No presente ouço muito jazz clássico, R&B e muito reggae de todas as épocas e estilos.
05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical? Você está em qual banda?
Lucas Riccordi: Comecei a tocar profissionalmente em 1996 em Porto Alegre – RS. Após assistir um show do The Wailers. Aquilo mudou completamente minha vida. Na semana após o show montei minha primeira banda com amigos do ensino médio. Sou tecladista da banda Chimarruts desde 2004 e paralelamente contribuo com diversos projetos musicais.
06) RM: Cite os CDs que você já participou?
Lucas Riccordi: Foram muitos. Tive a felicidade de já ter gravado mais de 220 músicas entre CDs, DVDs, EPs e Singles como Tecladista, Baixista, Guitarrista, violonista e desde 2016 comecei a produzir outros artistas. Desde então não parei mais.
07) RM: Como é o seu processo de compor?
Lucas Riccordi: Sempre me prendo na melodia da voz. Ouço com atenção e capto as sugestões rítmicas e harmônicas. Tudo vem da voz, exceto riddims, pois o processo se inverte, mas com os mesmos fundamentos, o ritmo, o pulso e as harmonias sugerem melodias.
08) RM: Quem teve a ideia de criar um grupo no WhatsApp e canal do YouTube reunindo os Tecladistas que atuam na cena reggae? Quais os projetos que já foram realizados e quais os projetos futuros?
Lucas Riccordi: O grupo foi criado pelo André de Oliveira. O canal do You Tube foi uma consequência – https://www.youtube.com/channel/UCgry13DnQwjfoXOyv0nsY6A. Os projetos futuros são continuarmos esse intercâmbio de ideias e construirmos coletivamente músicas com causas. O primeiro single: “Stay Home” – https://www.youtube.com/watch?v=0G33NIW-0wI, o nome já diz tudo.
09) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento da sua carreira musical?
Lucas Riccordi: Vejo somente benefícios com a internet.
10) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Lucas Riccordi: A vantagem do trabalho no aconchego do lar. Meus melhores takes sempre são em casa, no meu home estúdio, sem pressão e com tempo de maturação das ideias. A desvantagem aparece na hora de gravar vozes, sopros ou bateria quando necessárias. Isso faço em estúdios profissionais, assim como mixagem a masterização.
11) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?
Lucas Riccordi: Foram duas situações referentes a grana, duas respostas inacreditáveis para o não pagamento dos cachês. A primeira foi após tocar em um Bar de Verão, o dono falou que ele trabalhava somente no Verão e nós o ano todo. O segundo caso inusitado foi o cara fala que tinha fobia de bancos (riso) dessa forma não tinha como pagar.
12) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Lucas Riccordi: Poder viajar, conhecer novos lugares, países me realizam. Não tenho queixas, pois a música me abençoa todos os dias. Deixa-me triste o clima de competição de alguns. Música se compartilha. Estamos na era da informação, devemos sempre ajudar as novas gerações de músicos. Esse grupo nosso tem desde a fundação do reggae brasileiro até os novos tecladistas. Três gerações.
13) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Lucas Riccordi: Encarar com profissionalismo. Cumprir horários, tarefas, se aperfeiçoar o tempo todo e ter boa relação com os colegas. A estrada exige muito mentalmente. Você dorme pouco, come fora de hora e pode se irritar facilmente. A estrada é para os fortes! Você vai tocar gripado, com febre, etc. A sua vida pessoal e familiar será sacrificada, pois perdera muitas datas especiais. Tocar é uma coisa, estar na estrada é outra completamente diferente.
14) RM: Quais os tecladistas que você admira?
Lucas Riccordi: Muitos, de diversos estilos. Mas os que mais me influenciaram foram Earl Lindo, Jackye Mitoo, Jimmy Smith, o pai de todos.
15) RM: Quais as principais técnicas que o aluno deve dominar para se tornar um bom Tecladista?
Lucas Riccordi: As técnicas permitem agilidade para executar trechos musicais. Mas se o musico não buscar o entendimento dos ritmos que toca, vai soar genérico. É importante a técnica, mas principalmente fazer uma imersão nos ritmos que mais se identifica. Reggae, por exemplo, quem toca tem que escutar, viver e respeitar.
16) RM: Quais os principais vícios e erros que devem ser evitados pelo aluno de Teclado?
Lucas Riccordi: Eu adoraria ter aprendido cedo a tocar as teclas pinçando ao invés de batendo. Pinçar as teclas dar muito mais contato com o instrumento, pois o teclado não se agarra como instrumentos de corda por exemplo. E o que considero uma falha geral no ensino musical a questão do shuffle e Swing Feel, que são medidas rítmicas diferentes e presentes em diversos estilos musicais.
17) RM: Quais os principais erros na metodologia de ensino de música?
Lucas Riccordi: Hoje o mundo está acelerado. Ensinar música com um método de muitas décadas atrás, o jovem aluno perde o interesse. Acho que tem que agregar as novas tecnologias pra gerar mais interesse e resultados mais rápidos.
18) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?
Lucas Riccordi: Sim. Talvez o Dom musical seria a capacidade de perceber a melodia, ritmo, a harmonia e reorganizá-las.
19) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?
Lucas Riccordi: Universos possíveis.
20) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?
Lucas Riccordi: Nunca estudei métodos de improvisação.
21) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?
Lucas Riccordi: Acredito que não exista improvisação de fato, pois você sempre vai percorrer uma escala, que está pré-definida. Ou seja, o improviso é sempre a partir do que você já sabe previamente.
22) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?
Lucas Riccordi: Todos os métodos contribuem, independentemente do método.
23) RM: Quais os métodos que você indica para o estudo de leitura à primeira vista?
Lucas Riccordi: Faz tempo que deixei de ler partitura, eu nem lia tão bem (risos). Mas na música popular usamos mais cifras.
24) RM: Como chegar ao nível de leitura à primeira vista?
Lucas Riccordi: Praticando!
25) RM: Quais os prós e contras do uso de VST e VSTi pelo Tecladista?
Lucas Riccordi: A vantagem de ter uma gama de instrumentos virtuais há um clique é ótimo. Mas eles simulam instrumentos reais, então o músico tem que estudar os reais pra poder dominar os parâmetros de cada timbre. Usar presets por exemplo, acaba que os tecladistas soem iguais, sem diferenciais e não reconhecíveis.
26) RM: Quais são os melhores Teclados para tocar música reggae?
Lucas Riccordi: Sou da antiga escola. Uso timbres de Pianos, E. Pianos, Clavinetes, Organs e sintetizadores. Uso os Teclados da Nords, pois eles simulam muito bem os timbres dos teclados eletromecânicos antigos. Mas o pessoal gosta muito de Korg M1 nos reggaes dos anos 80 pra cá.
27) RM: Como você analisa o cenário do reggae no Brasil. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?
Lucas Riccordi: A tudo na cena reggae no Brasil é muito recente. Conhecemos o reggae há pouco tempo, salvo na região norte e nordeste do Brasil, que tem contato com o reggae a mais tempo. Temos muito para evoluir, a encontrar nossa forma de interpretá-lo, para que não soemos como “rascunhos do reggae dos jamaicanos”. Estudemos o que foi produzido pelos jamaicanos, igual fez Gilberto Gil no álbum Kaya N’Gan Daya. Ele pediu pra banda reproduzir fielmente o repertório do Bob Marley e a partir disso fazerem a releitura. Ficou autêntico e Rita Marley falou que a versão de Three Little Birds do Gilberto Gil ficou mais bonita que a original.
28) RM: Você é Rastafári?
Lucas Riccordi: Não. Mas respeito muito esse estilo de vida.
29) RM: Alguns adeptos da religião Rastafári afirmam que só eles fazem o reggae verdadeiro. Como vocês analisam tal afirmação?
Lucas Riccordi: Acredito que sim, em essência. O verdadeiro reggae louva Jah. Mas o ritmo reggae se tornou planetário, fundiu-se com outros estilos, assim como ele próprio é uma fusão. O reggae Rastafári me agrada muito, apesar de eu não ser Rasta. Eu, por exemplo, gravo muito pra outras bandas, de outros estilos, e sempre tem a rítmica do reggae em tudo que faço, algo natural, e acaba por trazer um ingrediente novo pra outros estilos. O ritmo do coração, subliminar.
30) RM: Na sua opinião quais os motivos da cena reggae no Brasil não ter o mesmo prestígio que tem na Europa, nos EUA e no exterior em geral?
Lucas Riccordi: Tudo muito recente, mas tem os estereótipos relacionados com a Ganja (Maconha). Nossa sociedade é careta. Mas hoje todos já ouviram falar em reggae, em Bob Marley, em Jamaica. Isso está mudando aos poucos.
31) RM: Festivais de Música revela novos talentos?
Lucas Riccordi: Sim. Dar espaço pra novas bandas é fundamental.
32) RM: Quais os pros e contras de se apresentar com o formato Sound System?
Lucas Riccordi: Acredito que só tem prós.
33) RM: Quais as diferenças de se apresentar com banda em relação ao formato com Sound System?
Lucas Riccordi: Com banda você consegue imprimir a intensidade do momento.
34) RM: Quais os pros e contras de fazer música usando riddim?
Lucas Riccordi: Vocalistas amam riddims. Geralmente eles criam as vozes e depois vem a base. No formato Sound System, o Baixo e a Bateria influenciam as melodias.
35) RM: Quais os seus projetos futuros?
Lucas Riccordi: Estou bastante envolvido em produção musical, mas quero lançar um canal no Youtube de coisas minhas.
36) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?
Lucas Riccordi: [email protected] | www.instagram.com/lucasriccordi
Canal Reccord Lab: https://www.youtube.com/channel/UC6ESOMtRV3S0zVH1vprpZUg
Canal Chimarruts: https://www.youtube.com/c/tvchimarruts
Canal SKAFOLIA: https://www.youtube.com/channel/UCynf8akH6Sf9naZlStEe2Bw
Canal Guerreiros da Música: https://www.youtube.com/channel/UCu2DfJBtAbjKZXtO60hWI2Q
Quando Você Olhar Pra Mim (Marcelo Falcão) – Releitura – Projeto Guerreiros da Música: https://www.youtube.com/watch?v=cEeoebE59i0