More Jota 3 »"/>More Jota 3 »" /> Jota 3 - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Jota 3

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Jota 3 e Léo Grijó levam “Jamming”, de Bob Marley, para um passeio pelo afrobeats Novo single será lançado em homenagem ao Dia Internacional do Reggae e inaugura projeto “Marley Grooves”.

Como seria ouvir um dos maiores sucessos de Bob Marley no estilo do afrobeats, um dos gêneros musicais mais celebrados da atualidade? A resposta para esta pergunta vai fazer você dançar já nas primeiras notas musicais.

O cantor e compositor Jota 3 se une ao produtor Léo Grijó para apresentar uma interpretação moderna e vibrante de “Jamming”, um clássico do álbum Exodus, de Bob Marley.

Indo muito além de um simples cover, o novo single, pautado nas batidas do afrobeats e do dancehall, é uma homenagem ao legado do rei do reggae. A música vai para as plataformas no dia 28 de junho e o videoclipe, uma produção audiovisual dirigida pelo multi-artista Tavn, estrelado pelas Dancehall Queens Cahzim e Karoline Pereira, vai ao ar em 1º de julho, perfeitamente cronometrado para celebrar o Dia Internacional do Reggae, comemorado globalmente nesta data.

“Jamming” inaugura o projeto Marley Grooves, uma série mensal que promete versões dinâmicas, dançantes e modernas dos clássicos do ícone jamaicano. Combinando uma vibe urbana que, ao mesmo tempo, é totalmente enraizada nas raízes da reggae music, o projeto quer alcançar uma audiência diversificada.

“Esta versão inédita de ‘Jamming’ é uma homenagem sincera a Bob Marley, incorporando nossa própria interpretação, enquanto respeitamos profundamente a herança musical que ele deixou para o mundo”, afirmou Jota 3 sobre o projeto.

“Estamos entusiasmados em apresentar o projeto ‘Marley Grooves’, onde reinterpretamos os clássicos de Bob Marley com uma abordagem de pista, criando uma ponte entre a música jamaicana lendária e os ritmos globais mais dançantes. É uma fusão de culturas e estilos que promete contagiar e inspirar”, destaca Léo Grijó, conhecido pelas suas produções para artistas como Flora Matos, Don L, Nego Gallo e Black Alien, entre diversos outros.

Jota 3 é um cantor, compositor e MC brasileiro que emergiu da vibrante cena underground do Espírito Santo nos anos 90, onde se destacou como um dos precursores do rap na região.

Com uma carreira enraizada na autenticidade e na inovação musical, Jota 3 lançou três discos independentes antes da era digital, ganhando reconhecimento nacional e internacional ao contribuir para coletâneas renomadas, incluindo a trilha sonora do jogo FIFA STREET 2 em 2006.Sua figura cosmopolita reflete sua personalidade e identidade visual marcantes, moldadas por experiências vividas na Europa, especialmente em Londres, onde mergulhou na cultura dos sound systems e clubs locais, influenciando profundamente sua música.

Em 2016, Jota 3 lançou o aclamado álbum “Amplificado”, um marco que o consagrou como um artista singular na cena reggae/dub nacional. O álbum contou com colaborações de mestres jamaicanos como Sly and Robbie e BNegão (Planet Hemp), solidificando seu status na indústria musical brasileira.

Ao retornar ao Brasil, Jota 3 se estabeleceu como MC do sistema de som carioca Digitaldubs, apresentando-se em palcos e festivais de renome nacional como Rock In Rio, Universo Paralello e Circo Voador, onde consolidou sua presença impactante até o início da pandemia da Covid-19 em 2020.

Mesmo sem lançamentos recentes, ele acumula quase 2 milhões de reproduções nas plataformas digitais, testemunho da fidelidade de sua base de fãs e da relevância contínua de seu trabalho.

Atualmente baseado em São Paulo, Jota 3 está pronto para iniciar uma nova fase de sua carreira com um trabalho inovador. Seu próximo EP, “LOVE STORIES”, promete explorar uma sonoridade mais comercial, preenchendo uma lacuna no mercado com sua mistura única de dancehall (reggae/rap), afrobeats e reggaeton à brasileira. Este lançamento marca não apenas uma evolução artística, mas também uma celebração do amor como ato revolucionário, como já disse o grande Chico César.

Paralelamente, Jota 3 acaba de lançar o single “Jamming”, parte de seu projeto recente “Marley Grooves” em colaboração com o produtor Léo Grijó. Esta iniciativa visa revigorar os clássicos do ícone caribenho Bob Marley com versões inéditas e altamente dançantes, reafirmando seu compromisso com a música que transcende fronteiras culturais e inspira gerações.

Léo Grijó é um DJ, beatmaker e produtor musical que se destaca na cena pela sua versatilidade e talento excepcionais. Com uma paleta sonora que abrange do reggae ao trap, passando pelo rap e afrobeats, ele colaborou com uma variedade de artistas renomados, como Flora Matos, Don L, Rael, Black Alien, entre outros.

Sua identidade musical única é caracterizada pela habilidade de misturar ritmos, estilos e culturas de maneira fluida e inovadora. Léo Grijó está constantemente explorando novas tendências e sonoridades, refletindo isso em seus sets contagiantes que capturam a essência vibrante da música contemporânea.

Atualmente, Léo Grijó está imerso em três projetos: EP Love Stories: Este trabalho colaborativo com o artista Jota 3 é uma explosão de ritmo e energia, focado na fusão de dancehall, afrobeats e reggaeton, prometendo elevar os padrões da música urbana brasileira.

“Marley Grooves”: Léo Grijó adapta clássicos de Bob Marley com uma estética afrobeats, criando uma conexão inovadora entre a lendária música jamaicana e os vibrantes sons do “naija music”.

“Marrocos Riddim”: Esta Riddim Tape inovadora redefine o dancehall e afrobeats brasileiro, apresentando uma nova perspectiva com a participação de diversos artistas.

Com uma paixão inabalável pela música e um compromisso contínuo com a inovação, Léo Grijó se posiciona como um produtor e artista indispensável para aqueles que buscam novas experiências musicais e uma jornada sonora autêntica e envolvente. Instagram. Spotify.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Jota 3 para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 16.09.2024:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Jota 3: Nasci no dia 27/02/1978 na zona norte do Rio de Janeiro. Registrado como Jair Miranda Neto.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Jota 3: Meu primeiro contato com a música foi na infância com minha família, através dos discos e pela minha tia que é escritora e foi da diretoria da Mangueira.

03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Jota 3: Minha formação é de músico prático, tendo como primeiro instrumento a guitarra e posteriormente o canto. Mas acadêmica foram três incompletas (letras, administração e marketing).

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Jota 3: Meu primeiro ídolo da música foi Michael Jackson, na primeira infância. Quando aprendi a tocar, como a maioria dos músicos que começava pela guitarra na minha época, minhas influências iniciais foram através do rock, e também do rap por forte influência do esporte (skate e basquete) no começo dos 90.

Então pra mim nada deixa de ter importância, porém confesso que aos 20 quando vivi nos EUA em 98, o reggae e o hiphop ganharam maior relevância pois me trouxeram essa vivência desde então. A partir disso eu deixei de ser membro de uma banda e iniciei a minha própria jornada como artista aos 21 em 2000, junto com o nascimento da minha filha.

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira profissional?

Jota 3: Na adolescência me mudei do Rio de Janeiro para o centro de Vitória (ES), e em poucos anos deixei de ser um ouvinte assíduo de música para me tornar músico, influenciado pelos meus amigos da Vila Rubim (Morro do Quadro).

O primeiro palco em que subi foi aos 14 anos de idade, tocando guitarra na igreja, mas quando falamos profissionalmente, ganhando cachê, a primeira vez foi aos 17 anos atuando com minha primeira banda na cena underground capixaba, e aos 18 anos tirei a carteira de músico (OMB).

06) RM: Quantos CDs lançados?

Jota 3: Desde então cinco álbuns lançados.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Jota 3: Apesar do meu trabalho musical estar na prateleira do reggae, pessoalmente não me defino dessa forma, pq meu estilo é um mix de influências como compositor e cantor, predominantemente de raízes negras. Mas como também vim dessa escola do mc, acredito que versar sobre qualquer estilo musical seja um dos fundamentos, e por isso gosto do termo “Estilo Livre”, se for pra definir.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Jota 3: Sim.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Jota 3: Acho fundamental estudar tudo o que nos propusermos a fazer profissionalmente, mas confesso sobre cuidados com a voz, apesar de saber da importância, nunca fui um bom exemplo no quesito, e por isso a pouco tempo tive problemas decorrentes dos anos anteriores de abuso. Atualmente faço tratamento com fonoaudiólogo afim de minimizar alguns danos.

10) RM: Quais as cantoras(es) que você admira?

Jota 3: Admiro milhares, mas posso citar dois clássicos que estão sempre nas minhas playlists, que são Dennis Brown e Yellowman.

11) RM: Como é o seu processo de compor?

Jota 3: Não tem um padrão único, depende da ocasião e da necessidade. Às vezes somente na voz e no violão, muitas vezes com toca discos (usando riddims como referência), e as vezes na vibe mais freestyle ouvindo a criação de algum produtor que me inspire naquele momento.

12) RM : Quais são seus principais parceiros de composição?

Jota 3: Atualmente meu principal parceiro de composição tem sido o Léo Grijó. Acho encontramos uma unidade entre nossos trampos e sinto que estamos conseguindo potencializar o talento um do outro.

14) RM : Quem já gravou as suas músicas?

Jota 3: Não tenho o costume de compor pra outras pessoas, ainda.

15) RM : Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Jota 3: Acho que ser independente envolve uma compreensão muito ampla de todo o processo da cadeia produtiva. E se vc quer apenas tocar, existem mais contras do que prós em seguir uma carreira de for independente. Eu por exemplo, faço produção executiva de outros projetos e não apenas a minha carreira.

16) RM : Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Jota 3: Isso é segredo (risos).

17) RM : Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?

Jota 3: Estudo e aperfeiçoamento em todas as áreas do processo que envolve a gestão de uma carreira musical.

18) RM : O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?

Jota 3: Acho que ajuda mais do que prejudica. Falo por mim, que sou de uma época em que não tínhamos esse acesso e tudo era mais distante.

19) RM : Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Jota 3: Vantagem maior é a liberdade e acesso, principalmente ao mercado com mais rapidez. Desvantagem é a concorrência, que particularmente não vejo como desvantagem.

20) RM : No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Jota 3: Procuro sempre ser o mais original possível, sendo eu mesmo, com todos os meus talentos e imperfeições ao dispor do ouvinte, apesar das influências e referências que me atravessam.

21) RM : Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Jota 3: Um deles é parceiro e referência desde sempre, o BNegão. Co-autor da minha música mais tocada.

22) RM : Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado e etc)?

Jota 3: Todas essas situações inusitadas já aconteceram comigo nesses bons anos de música. Mas prefiro citar uma bem dolorida pq citar conquista e sucesso já é o esperado. Uma inesquecível foi receber um coro de vaia de um ginásio lotado, por ter sido colocado ali para me apresentar na hora errada, quando o público esperava impacientemente pela atração que eu estava fazendo a abertura.

23) RM : O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Jota 3: O que me deixa mais feliz é o simples fato de ainda conseguir fazer o que me completa e é vital pra mim. O que me deixa triste é a instabilidade e a falta de oportunidade para tantos talentos que deixamos de aproveitar.

24) RM : Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Jota 3: Não acredito nisso!

25) RM : O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Jota 3: Digo pra pensar demais antes de fazer essa escolha pq se vc procura dinheiro ou fama em primeiro lugar, a chance de frustração é gigante. Repense a rota.

26) RM : Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Jota 3: Acho a cobertura da grande mídia ainda rasa.

27) RM : Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Jota 3: Acho de grande importância!

28) RM : Como você analisa o cenário do reggae no Brasil. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas e quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Jota 3: Nessa questão posso citar vários trabalhos nacionais que acho referência, como por exemplo o meu mano, Jhayam, a Feminine Hifi, a Lei di Dai, Marina Peralta, Jeru Banto, o próprio Digitaldubs que fiz parte em uma fase, o Cidade Verde Sound System e vários sistemas som , como Ministereo Público, Africa Mãe do Leão, acho o trampo do Macaia dahora também, Likkle Jota, Red Lion, o Jeff Botto, a galera do Estúdio Ooca, que é mais nova ainda , a Mya Akoma. São muitos trampos bons que marcaram e muitas revelações que não tem nem como citar tudo aqui, porém acho que essa cena em geral merecia mais destaque.

29) RM: Você é Rastafári?

Jota 3: Religiosamente falando, não!

30) RM: Alguns adeptos da religião Rastafári afirmam que só eles fazem o reggae verdadeiro. Como você analisa tal afirmação?

Jota 3: Acho que faz muito sentido, mas não vejo como uma verdade absoluta.

31) RM: Na sua opinião quais os motivos da cena reggae no Brasil não ter o mesmo prestígio que tem na Europa, nos EUA e no exterior em geral?

Jota 3: Acho que temos a questão da língua portuguesa, que nos limita mercadologicamente, e apesar do Brasil ser um grande mercado , tudo é mais concentrado aqui, menos desenvolvido profissionalmente e a o dinheiro ainda é menor do que nos EUA e Europa.

32) RM: Quais os pros e contras de se apresentar com o formato Sound System?

Jota 3: Não tem contra pra mim na questão artística, se a linguagem do evento tiver bem alinhada com a proposta do sound system, o único contra é não ter uma estrutura de qualidade à disposição pra realizar e um cachê justo.

33) RM: Quais as diferenças de se apresentar com banda em relação ao formato com Sound System?

Jota 3: São várias diferenças né ! A diferença é de linguagem pra mim. Adoro as duas formas mas as entregas são diferentes e a preparação também. Uma banda precisa de ensaio, uma preparação que o soundsystem não precisa. O soundsystem é mais viceral, é aquela vibe do momento contando com a improvisação que são as chaves pra melhor comunicação com o público .

34) RM : Como você analisa a relação que se faz do reggae e o uso da maconha?

Jota 3: Acho que símbolos e relações estão presentes em todos os seguimentos. Principalmente quando se fala de música e comportamento, é automático essa associação com substâncias, com estilo de vestimenta, etc. A música eletrônica por exemplo é sempre ligada ao uso de droga sintética, o sertanejo sempre falando de álcool nas músicas, o rock nem se fala …

35) RM : Como você analisa a relação que se faz do reggae com a cultura Rastafári?

Jota 3: Super natural essa ligação, afinal o estilo explodiu mundialmente numa época em que o seu maior expoente era um músico rasta que fazia o reggae raiz.

Acho importante as pessoas terem sempre essa visão sobre a fundação da parada, mas acho importante lembrar também que o reggae ainda é mais do que isso.

36) RM: Quais os seus projetos futuros?

Jota 3: Desde o início da pandemia, comecei a estudar e acabei me especializando na área de produção, e desde então tenho trabalhado nos bastidores com a produção de outros artistas. Mas como nunca parei de compor e gravar, chegou a hora de retomar o meu trampo próprio. O plano é seguir fazendo música e apresentar os novos trabalhos (Marley Grooves e um novo EP de inéditas) ao vivo a partir deste segundo semestre de 2024.

37) RM : Quais seus contatos para show e para os fãs?

Jota 3: (27) 99944 – 5887 | [email protected]

| https://www.instagram.com/jota3music

|https://www.facebook.com/jota3original%20https://www.YouTube.com/Jota3

|https://bit.ly/SpotifyJOTA3

Informações à Imprensa – Daniella Pimenta – (11) 97037-1591 – [email protected]

Canal: https://www.youtube.com/@Jota3

JAMMING – Jota 3 & Leo Grijó (MARLEY GROOVES)

https://www.youtube.com/watch?v=TqeQOcDdWxk

Playlist: https://www.youtube.com/watch?v=6br-ESGedOI&list=PL89NSLk4oVx6_P4uVQ3_mmh6moQOnH6m7

Playlist: https://www.youtube.com/watch?v=YYCJ-__HD_E&list=PL89NSLk4oVx7yJhyFbLRgaTzRTd2CmpX0

https://soundcloud.com/jota3original/sets/jota-3-amplificado-por-digitaldubs


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Comments · 3

  1. Que bacana homenagear Bob Marley incorporando uma interpretação própria com ritmo dançante, mas mantendo o respeito pela herança musical do Bob Marley. Ótima entrevista!

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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.