Jaelson Farias, nascido em Campina Grande, Paraíba, iniciou seus estudos violonísticos em 1979, aos seis anos com seu Pai, que tocava violão de sete cordas num renomado grupo de Choro local.
Aos 12 anos, ingressou no Curso de Violão Regular oferecido pelo Departamento de Artes da então UFPB Campus II, hoje UFCG, que era Ministrado pelo Violonista-Compositor Edvaldo Cabral.
Atuou como integrante do Grupo de Cordas, Sopros e Percussão do Departamento de Artes e acompanhou grupos de câmara, como o quarteto Falando em Flauta.
Em 1992 começou a fazer parte da Camerata Laboramus junto a Edvaldo Cabral e outros ex-alunos do Cabral, quando realizaram concertos por todo o Brasil. Na mesma época fez um Duo de Violões com Edilson Eulálio (ex-integrante do Quinteto Armorial).
Estudou composição por dois anos com o Edvaldo Cabral, quando começou a trabalhar fazendo arranjos, como os dos CDs Nordeste Valente, da cantora paraibana Sandra Belê e o CD – Saudades do Rei, do cantor baiano Antonio Costa.
Com a sua saída do Laboramus, em 1999, Jaelson teve a oportunidade de estudar com Albérgio Diniz, como preparação para o Concurso Michelle Pitalluga, em Alessandria na Itália.
Na ocasião realizou concertos no centro e norte da Itália e teve aulas com o violonista Italiano, Giuseppe Luconi, ex-aluno de Segóvia. Também em 1999, Jaelson gravou seu primeiro CD de modo independente, intitulado O Eclético Violão.
Em 2006 iniciou a formação do Duo Laboramus, juntamente com o violonista Clemilson Dantas, no intuito de prosseguir o trabalho da Camerata e resgatar o repertório criado por Edvaldo Cabral, tanto para violão solo, quanto para duo de violões.
Também em 2006 iniciou suas aulas com o Violonista-Musicólogo, Napoleão Costa Lima, criador de uma nova Escola de técnica violonística, já difundida na Europa e que vem impulsionando um forte movimento violonístico em novas gerações.
Como professor, atuou em diversas cidades da Paraíba, tendo implementado um projeto na cidade de Zabelê, no Cariri paraibano, onde orientou dez crianças, entre oito e dez anos, comprovando o aumento da capacidade cognitiva e, consequentemente, o bom desempenho escolar dessas crianças, devido ao estudo da música. Ainda em Zabelê, participou de duas edições do importante projeto Novos Palcos e Plateias, que visava levar música a comunidades da zona rural.
Em 2019, foi convidado pelo grupo Violão & Violão, para gravar um CD pelo selo do grupo. O Cd Íntimo Violão, trouxe nomes consagrados de compositores para o Violão, como o gaúcho Thiago Colombo e o cearense Francisco Araújo e alguns jovens, mas promissores compositores, como é o caso do paraibano Raphaell Mota.
Em seu trabalho como editor e revisor de partituras, participou da edição, fazendo revisão e dedilhamento da peça As Abelhas, do compositor Remy Couto, editada pela Legato. Também vem auxiliando jovens compositores paraibanos, com revisão, edição e dedilhamento de suas composições, a exemplos do Raphaell Mota e do José Wellington Borges, que teve sua composição participando do Festival Escrita Fina, promovida pela Assovio Vertentes.
Com a pandemia, em 2020, passou a fazer parte da comissão da PAVIO (Paraíba Violões), ajudando a organizar e divulgar o cenário violonístico paraibano. Nesse mesmo ano integrou também na Academia Livre de Violão, e que lhe possibilitou participar do Cd Uruanã do compositor Ravi Sawaia.
2021 foi um ano bem especial, pois além de receber uma homenagem do luthier João Xavier com um violão que leva seu nome no modelo, Jaelson Farias, foi convidado para revisar e dedilhar o Choro Devagar eu chego lá, que saiu também pela editora Legato.
Em junho do mesmo ano, se muda para Viçosa, Minas Gerais, onde é convidado pela cantora Adê Ribeiro para acompanhá-la na 91º Semana do Fazendeiro. Desse encontro, surge o Duo Adê Ribeiro e Jaelson Farias, que participam em seguida do VII Festival de Barzinho de Viçosa e alcançam a primeira colocação. Então resolvem nomear o duo de Duo Almare. Com o duo, participa também da I FELIV (Festival Literário de Viçosa).
Já em 2022, começa o ano envolvido nos preparos do CD Jaelson Farias interpreta Ravi Sawaia, nas edições de três álbuns de partituras com peças do compositor Francisco Araújo, junto a Legato e participa do Cd Tributo a Tapajós, junto a grandes nomes do violão, como Eloudie Bouny, Alessandro Penezzi, Marcel Powell, dentre outros. Participa com o Duo Almare do Festival Canta Goiá e continua difundindo a técnica do Napoleão Costa Lima por todo Brasil, além de ser o principal divulgador das obras do compositor paraibano Edvaldo Cabral.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Jaelson Farias para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 01.03.2022:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Jaelson Farias: Nasci no dia 20 de setembro de 1973 em Campina Grande – Paraíba. Registrado como Jaelson de Medeiros Farias.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Jaelson Farias: Meu pai José de Araújo Farias (Zezinho 7 Cordas), assim como várias pessoas em todo o Brasil, foi influenciado pelo Dilermando Reis, com o seu programa de rádio e, mesmo não sendo músico de profissão, levava muito a sério o estudo do violão. Tanto que fez parte de dois importantes grupos em Campina Grande – PB, um de Choro do mestre Duduta (José Ribeiro da Silva: 1934 – 2018) e outro de Samba, tocando violão de sete cordas. Era comum meu pai me levar para os ensaios. Além disso, como diz o compositor italiano Luciano Berio “um grande músico é antes um grande ouvinte de música” e com meu pai adquiri o gosto pela apreciação musical desde muito novo. Em 1979 meu pai Zezinho 7 Cordas, Duduta e Valdir 7 Cordas reclamavam que nenhum dos filhos estavam seguindo os passos dos pais. Nesse mesmo ano, eu comecei estudar violão, Walber do Cavaco (filho de Valdir) estudar Cavaquinho e Waguinho (filho de Duduta) estudar Bandolim e Cavaquinho .
03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
Jaelson Farias: Posso dizer que fui muito sortudo com as orientações que tive. Depois de tentar me colocar em algumas escolas locais, meu pai me matriculou no curso de extensão da então UFPB campus II, hoje UFCG – Universidade Federal de Campina Grande. Lá, tive a honra de estudar com o violonista e compositor Edvaldo Cabral. O Edvaldo era um pacote completo: compositor, grande violonista, inventor (foi ele o criador desses suportes de perna esquerda tão utilizados hoje em dia – o que mostra seu cuidado com a saúde do violonista desde sempre). Através do Edvaldo, participei da Camerata Laboramus, onde realizamos apresentações em todo o Brasil. Ainda no mesmo período, tive orientações também com seu irmão, Edilson Eulálio (ex-integrante do Quinteto Armorial), com quem fiz o Duo Nordestino de Violões. Uma outra importante orientação foi a do professor Albérgio Diniz, que me preparou para a competição Michelle Pitaluga, na Itália, em 1999. No ano de 2003, com a morte do Edvaldo, conheci o fantástico professor Napoleão Costa Lima, criador de uma escola de técnica violonística que já é bem difundida na Europa. Iniciei nessa técnica, que hoje sou o principal divulgador dela no Brasil.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Jaelson Farias: Como havia dito, aprendi com meu pai José de Araújo Farias (Zezinho 7 Cordas) o gosto pela apreciação musical, principalmente da boa música brasileira. Mas, certamente, o Choro teve um papel fundamental na minha formação. A partir dos 16 anos de idade, comecei a dar aulas e o contato com alunos de gostos diferentes faz com que a gente se torne um pouco eclético.
05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?
Jaelson Farias: Aos 15 anos de idade realizei meu primeiro recital, junto a outros alunos do Edvaldo Cabral e aos 16 anos já estava dando aulas. Isso, em Campina Grande – PB. Embora, desde que comecei a ensinar que busquei a experiência de levar o ensino do violão a outras cidades da Paraíba, totalizando hoje mais de 10 cidades que tenha ensinado.
06) RM: Quantos CDs lançados? Cite alguns CDs que já participou e tocando Violão?
Jaelson Farias: Em 1999, como preparação para minha ida a Itália, gravei meu primeiro CD – “O Eclético Violão”. Mudei-me para João Pessoa em 2000 e lá gravei um DVD chamado “Workshow Violão Brasil”. Em 2019 gravei pelo selo Violão & Violão, meu último CD – “Intimo Violão”. Além desses, tive participação como arranjador e músico nos CDs: “Nordeste Valente” e “Se incomode não”, de Sandra Belê, e no CD – “O Advogado do Forró”, do cantor baiano Antonio Costa. Também participei de um DVD da Flavia Wenceslau e recentemente gravei no CD – “Uruanã”, do violonista Ravi Sawaia, uma Suite sua. Agora, estou na expectativa para a saída do CD – “Tributo a Tapajós”, onde tive a honra de participar ao lado de nomes consagrados como o Alessandro Penezzi, o Marcel Powell, a Maria Haro, dentre outros.
07) RM: Como você define o seu estilo musical?
Jaelson Farias: Eclético (risos).
08) RM: Como é o seu processo de compor?
Jaelson Farias: Estudei composição com o Edvaldo Cabral, o que me rendeu boas habilidades, principalmente para fazer arranjos. Só ousei compor uma música, chamada “Choro Pipocado”, que foi gravada no CD do guitarrista Beto Tavares, por ter sido uma homenagem a ele. Hoje, uso essas habilidades principalmente no Duo Almare, importante trabalho que realizo agora junto a grande cantora mineira Adê Ribeiro.
09) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?
Jaelson Farias: Não tenho.
10) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Jaelson Farias: Eu sempre trabalhei de modo independente e, com as facilidades que as redes sociais e as plataformas digitais estão nos proporcionando, acho difícil passar a trabalhar preso a um selo etc. Embora não esteja fechado para isso.
Mas de forma independente nos traz mais liberdade, embora seja mais trabalhoso.
11) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?
Jaelson Farias: Eu trabalho sobre várias frentes: faço recitais solo, shows com o Duo Almare, dou aulas, trabalho como editor de partituras (tendo inclusive duas músicas editadas junto a importante Editora Legato), faço parte da comissão da PAVIO (Paraíba Violões), auxilio na carreira de alguns artistas, como a do violonista e compositor Francisco Araújo etc. Enfim, estar envolvido em diversas atividades faz com que meu trabalho não pare. Acredito que esta é uma grande saída para que trabalha com música: não ficar preso a apenas uma atividade.
12) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento da sua carreira musical?
Jaelson Farias: Antes da pandemia do Covid-19, muito provavelmente a minha resposta seria diferente. Mas a pandemia nos obrigou a nos reinventar, de modo que a internet só tem me ajudado. Por exemplo, foi por causa da internet que minhas aulas puderam ter um alcance além das fronteiras do meu estado. Hoje tenho alunos dos quatro cantos do país. E com a música que faço, tanto solo quanto com o Duo Almare, a realidade se repete. Temos recebido excelente feedback das várias partes do Brasil. Para quem está sabendo mexer com esta ferramenta, a internet é a famosa “mão na roda”.
13) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Jaelson Farias: Home estúdio é outra ferramenta que veio para ficar. Tenho feito grandes trabalhos de edição de áudio e vídeo com as ferramentas que tenho em casa. Óbvio que para a gravação de um álbum com excelente qualidade, o estúdio profissional não pode ser substituído. Mas um home estúdio é muito útil para as atividades do dia a dia (postagens nas redes sociais etc).
14) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
Jaelson Farias: Outro dia assisti uma entrevista do violonista Alvaro Pìerri, onde ele falava de uma crise na música e lembrava de quando a gente ouvia pessoas tocando em um disco e sabíamos distinguir quem era, pelo tipo de sonoridade própria etc. Acredito que o que busco é ter essa identidade própria. Tendo isto, não existe concorrência.
15) RM: Como você analisa o cenário da música instrumental no Brasil. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas e quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Jaelson Farias: A música instrumental nunca será uma música que tenha o alcance da massa nem aqui nem em nenhum outro lugar do mundo. Mas o Brasil sempre teve um movimento muito consistente. E por mais que a gente tenha os grandes nomes que tem alcance internacional, como o Yamandu Costa, por exemplo, mas a pandemia fez com que a gente tivesse acesso a vários desconhecidos que tem realizado um grande trabalho na música instrumental.
16) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?
Jaelson Farias: O gaúcho Thiago Colombo é um excelente exemplo.
17) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado, etc)?
Jaelson Farias: Numa ocasião, tocando com a Camerata Laboramus, depois de mais de meia hora de recital, um rapaz da organização chegou perto da gente e perguntou se a gente já tinha terminado de afinar e de que horas iríamos começar o recital (risos).
18) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Jaelson Farias: O que me deixa feliz é ser músico e o que me deixa triste é ver tantos colegas perdendo tempo em serem instrumentistas (tendo os aspectos técnicos como o primordial) ao invés de irem fazer música.
19) RM: Você acredita que sem o pagamento do Jabá as suas músicas tocarão nas rádios?
Jaelson Farias: Como já falei antes, busco minha identidade e espero que as pessoas queiram ouvir minha música pelo que ela representa.
20) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Jaelson Farias: Ame ser músico! Não tem coisa melhor na vida que amar o que faz.
21) RM: Quais os violonistas que você admira?
Jaelson Farias: Vixe, muitosssss mas como citei acima, gosto muito do Thiago Colombo, admiro demais o Ravi Sawaia, Danilo Verano, Diego Salvetti. Enfim, prefiro parar para não ser injusto com os tantos que admiro.
22) RM: Quais os compositores eruditos que você admira?
Jaelson Farias: Beethoven é meu favorito. Mas gosto muito de Piazzola (embora seja erudito/popular), Haydn, Bach, entre outros.
23) RM: Quais os compositores populares que você admira?
Jaelson Farias: Elomar, Dercio Marques, Paulinho Pedra Azul, Lenine, Oswaldo Montenegro e vários outros.
24) RM: Quais os compositores da Bossa Nova você admira?
Jaelson Farias: A Bossa Nova não é dos estilos que mais escuto.
25) RM: Quais as diferenças técnicas entre o Violão Erudito e Popular?
Jaelson Farias: A escola que sigo, que é a do Napoleão Costa Lima, traz uma abordagem mais ergonômica de se estudar violão. Então, não vejo porque que o tipo de música que se faz deva influenciar no modo como se toca. É como o violino: Um (a) violinista que toca numa banda country não irá mudar a técnica se passar a tocar numa orquestra sinfônica. Desse modo, acredito que a música popular e a erudita podem e devem ser tocadas usando a mesma postura e técnica.
26) RM: Quais os principais vícios e erros que devem ser evitados pelo aluno de Violão?
Jaelson Farias: Entendo que um grande erro é achar que estudar um instrumento musical seja como jogar vídeo game: cada música que estuda deva ser mais difícil que a anterior. Na verdade, quando você consegue tocar uma música, por mais simples que seja, existe uma infinidade de outras belíssimas músicas do mesmo nível para se tocar.
27) RM: Quais os principais erros na metodologia de ensino de música?
Jaelson Farias: Como falei nesta última resposta, achar que estudar música é subir uma escada, onde cada música que se aprende tenha um nível diferenciado. Cada música é um degrau que dá acesso a um pátio onde tem várias outras músicas de mesmo nível esperando para serem tocadas.
28) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?
Jaelson Farias: Gostar de ouvir música é um grande passo para se tornar um bom músico.
29) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?
Jaelson Farias: Honestamente, meu virginianismo me impede de entrar no campo da improvisação (risos). Lembro mais uma vez do Berio dizendo em entrevista: “se eu te pedir para falar sobre macaco, você pode até falar alguma coisa, mas se te der uma semana, você talvez cite até a mãe do Tarzan”. Prefiro os trabalhos pré-elaborados, mas sem desmerecer quem se identifica com a improvisação.
30) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?
Jaelson Farias: Não vejo problemas neles.
31) RM: Quais os métodos que você indica para o estudo de leitura à primeira vista?
Jaelson Farias: No caso do violão, que uma determinada nota pode ser encontrada em várias cordas do instrumento, entendo que essa coisa de “leitura à primeira vista” não funcione tanto. Mesmo que a pessoa tenha a facilidade de ir “catando” as notas de modo rápido, mas pelo motivo que falei, exige um trabalho mais detalhado para se chegar a um resultado realmente satisfatório.
32) RM: Quais os prós e contras de ser multi-instrumentista?
Jaelson Farias: Tem pessoas que tem a facilidade em tocar bem vários instrumentos, como é o caso do Alessandro Penezzi, por exemplo. Se a pessoa tem essas facilidades, não há contra.
33) RM: Quais os seus projetos futuros?
Jaelson Farias: No momento, estou me preparando para gravar um CD só com músicas do Ravi Sawaia e focado no trabalho do Duo Almare, que tem sido a menina dos meus olhos.
34) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?
Jaelson Farias: (83) 99982 – 1161 | [email protected]
| https://www.facebook.com/jaelson.farias.3
| https://www.instagram.com/jaelsonfariasviolao
Duo Almare: https://www.instagram.com/duoalmare
A 101 anos nascia o grande compositor argentino Astor Piazzola e para comemorar resolvi trazer essa belíssima música, o Café 1930, que faz parte de uma coleção de músicas chamada Histoire du Tango, composta por ele em 1985 originalmente para Violão e Flauta. Apesar de ser comum ouvi-la também com violino e violão, eu e o meu amigo @professorjoaobatistafilho resolvemos colocá-la com essa formação de Violão e Sanfona, no nosso recital, dentro do projeto Novos Palcos e Plateias realizado em novembro de 2012:
https://www.instagram.com/tv/Ca9TFyOgl0W/?utm_medium=copy_link
Canal: https://www.youtube.com/channel/UCqGwrFf7J5dpYVKUKmm3pTg
Réquiem for a MinC (Thiago Colombo) por Jaelson Farias: https://www.youtube.com/watch?v=vwkFU5hgT5k
Devagar eu chego lá (Francisco Araújo) por Jaelson Farias: https://www.youtube.com/watch?v=k0TDCx8pyhM
Valsa pra Mãe (Diego Salvetti) por Jaelson Farias: https://www.youtube.com/watch?v=mVSiD_iCwko
Banquete de Signos (Zé Ramalho) – Duo Almare: https://www.youtube.com/watch?v=11a6Vnk9KIE
Canal: Duo Almare: https://www.youtube.com/channel/UC-yJFisIHgXoS8R7xNZU7Mg
Como nasceu o Duo Almare? https://www.youtube.com/watch?v=abe4Ax9p-_s
Show Todo Canto – Vídeo de apresentação: https://www.youtube.com/watch?v=gE1nFp-6Ghw
Banquete de Signos (Zé Ramalho) pelo Duo Almare: https://www.youtube.com/watch?v=-VRZxMcQOCM
O Live Video do single “A Flor e o Ser” do Duo Almare está no ar!
Assistam pelo canal do Duo Almare YouTube: https://youtu.be/1LvfZaJaH0E?si=4ypVdB-gAQ9A6xGk
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_O primeiro single do Duo Almare – ‘A Flor e o Ser’ – reforça a certeza de que a música é realmente atemporal. Sua letra surge como que uma descrição poética pessoal de Adê Ribeiro sobre a última pandemia, enquanto que a melodia e suas harmonias, surgem do violão de Jaelson Farias em outro tempo, como uma pintura sonora que descreve a profundidade do encontro amoroso de ambos. Cada frase se justifica em cada acontecimento, como se a letra, ao mesmo tempo em que descreve a realidade do momento inicial da pandemia, profetizasse o acontecimento futuro do seu encontro e suas consequências. “O tempo parou, o sol brilhou, o ar que move é a única voz”, nos lembra do mundo de pessoas paradas, dentro de suas casas, e das ruas vazias, onde o ar era quem predominava durante a pandemia. Mas cabe perfeitamente para descrever a reação paralisante do Duo diante da paixão mútua que surge, o brilho das faces e dos olhares e, enquanto não se confessam, a música e o ar que sai da voz e do violão, é a única voz. Um detalhe que chama atenção é a utilização dos harmônicos Lá, Ré e Mi, que são representados pelas letras A D E, e também o surgimento de acordes formados unicamente por essas três notas, reforçando a paixão que inspira o arranjo._
Grande Jaelson Farias! Violonista incrível!
Jaelson é o cara! Faz um trabalho de alto nível de qualidade e detalhamento!
Amigo e colega Jaelson! Maior violonista em atividade da nossa terra!