More Fábio Moraes »"/>More Fábio Moraes »" /> Fábio Moraes - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Fábio Moraes

Fábio Moraes
Fábio Moraes
Compartilhe conhecimento

Nascido O cantor, compositor e violonista Fábio Moraes aos volta dos dez anos de idade passou a acompanhar a sua mãe Eny Moraes, que cantava em casas noturnas e promovia apresentações de serestas que hoje em dia, em virtude da evolução rítmica encontra-se apenas na memória de quem viveu esta fase inesquecível da MPB.

Aos treze anos de idade, adquiriu seu primeiro violão e praticamente sozinho e olhando os profissionais das cordas aprendeu seus primeiros acordes. Aos dezoito anos estudou algumas técnicas de violão e canto popular que é seu estilo até os dias atuais.

Hoje em dia é dono de um dedilhado suave e peculiar e tem o dom de cantar, compor de forma própria, no melhor estilo MPB, dando uma nova roupagem a cada canção que interpreta, resumindo-se assim, o cantor e compositor Fábio Moraes.

Em 1994 foi cantor revelação, prêmio concedido nada mais, nada menos que pelo escritor, advogado, professor universitário e membro da Academia de Letras de Niterói – RJ, o Sr. Paulo Figueira de Mello Pires, e o jornal O FLUMINENSE. Foi destaque de cultura de São Gonçalo – RJ, prêmio dado pela Secretaria de Cultura, entregue em mãos pelo Secretário de Cultura da época profº. João Luiz de Souza.

Somam-se a sua trajetória musical cinco vitórias em Festival de Música: Festival do SESI e PMSG sendo o primeiro colocado com a música “AMOR QUE VIRÁ” de parceria com o escritor e poeta Paulo Pires. Festival DUERÊ, em Pendotiba, em Niterói – RJ; casa hoje extinta que marcou época e se apresentavam os melhores cantores e compositores do momento, foi melhor intérprete do festival.

Festival UERJ ele foi eleito o melhor intérprete da noite. Festival da Faculdade Maria Theresa, novamente como melhor intérprete. 2º Festival Maria Theresa, melhor letra com a música: “Brasileiramente Linda”.

Participou do show do artista George Israel (ex Kid Abelha) no Sesc de São Gonçalo no ano de  2013, a convite do George. No Caneco 90, abriu o show do renomado Geraldo Azevedo.

O CD – AMOR QUE VIRÁ é o seu primeiro álbum autoral produzido em estúdio do artista que se encontra disponível em todas as Plataformas Digitais.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Fábio Moraes para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 23.09.2019:

01) RitmoMelodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Fábio Moraes: Nasci no dia 23 de setembro de 1966 em São Gonçalo – RJ, onde resido até hoje.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Fábio Moraes: Meu primeiro contato com a música foi muito cedo, minha mãe Dona Eny tocava Piano popular de ouvido e promovia rodas de serestas, cresci cercado de grandes violonistas e cantores e aos 13 anos de idade adquiri o meu primeiro violão que me acompanha até hoje.

03) RM: Qual a sua formação musical e\ou acadêmica fora da área musical?

Fábio Moraes: Sou músico autodidata, tudo que sei de música aprendi sozinho, vendo outros músicos e lendo livros de teoria musical. Sou Enfermeiro graduado pela Universidade Plínio Leite em Niterói – RJ.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Fábio Moraes: Minhas influências musicais foram muitas, cresci ouvindo artistas como: Cartola, Orlando Silva, Nelson Gonçalves e muito mais. Espelhei-me em grandes músicos e compositores como: Belchior e Djavan, meus ídolos. Ouvi muitas serestas, hoje não dou muita importância, partir pro meu estilo, mas respeito muito porque foi a minha base musical, meu alicerce.

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?

Fábio Moraes: Comecei a carreira musical aos 13 anos de idade, cantando em festas juninas e com 16 anos partir para os Festivais de Música, nos quais recebi diversas premiações e tocando em clubes, bares e casas noturnas em São Gonçalo – RJ e posso dizer que me firmei profissionalmente aos 17 anos como vocalista e violonista.

06) RM : Quantos CDs lançados?

Fábio Moraes: Meu primeiro CD – “AMOR QUE VIRÁ” foi gravado em agosto de 2004 e foi produzido por mim e Ezequias Silva, grande guitarrista de São Gonçalo – RJ e teve a participação de Ricardinho no sax, Paulinho Souza no baixo e eu nos violões. É um disco pop romântico. Em setembro 2018 o CD – “AMOR QUE VIRÁ” foi remasterizado e de cara nova foi relançado em todas as Plataformas Digitais pela distribuidora Tratore de São Paulo e as músicas que vem se destacando bastante no cenário musical e no YouTube são às músicas: “Altarboz” em parceria com o poeta e escritor Walcir de Sá e “Amor que virá” em parceria com o inesquecível poeta, escritor, advogado, professor universitário e membro da Academia de Letras de Niterói – RJ o ilustre e eterno professor Paulo Pires , faixa essa que da nome ao CD em homenagem a esse grande parceiro.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Fábio Moraes: Sou um cantor pop romântico, gosto de cantar o amor.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Fábio Moraes: Estudei técnica vocal já adulto com 22 anos com grandes professores de canto como: Mário Tola e Arlete Candiam.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Fábio Moraes: Aprendi a respirar corretamente, dividir bem as frases, ter melhor extensão vocal, coisa que eu tinha dificuldades e cantando evito gritar muito, canto num tom confortável e bebo muita água.

10) RM: Quais as cantoras(es) que você admira?

Fábio Moraes: Admito muito os cantores Djavan, Belchior, o saudoso Emílio Santiago, Maria Bethânia, Elis Regina, Marisa Monte, tem muitos, mas esses citados são meus favoritos.

11) RM: Como é o seu processo de compor?

Fábio Moraes: Meu processo de compor é inesperado, minhas canções nasceram de repente (risos). Posso dizer que é inspiração divina.

12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Fábio Moraes: Meus parceiros de composições não são muitos, tem o Walcir de Sá e tinha o saudoso Paulo Pires, a maioria das minhas músicas, eu fiz sozinho.

13) RM: Quem já gravou as suas músicas?

Fábio Moraes: Só o cantor de São Gonçalo – RJ, Ilmar Paes, que regravou a música “Ela é perua”. Mas sonho ver uma música minha na voz de artistas consagrados como Fábio Jr. e a banda Roupa Nova que sou fã.

14) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Fábio Moraes: Para desenvolver uma carreira musical independente já foi pior. Hoje está melhor devido a internet e as redes sociais e as plataformas digitais que chegaram para ajudar. Mas o governo não investe em cultura, isso é um fator que dificulta bastante os artistas independentes, a falta de apoio e investimentos.

15) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Fábio Moraes: Minhas estratégias são investir no marketing musical e digital e aumentar a minha base de fãs que vem crescendo muito.

16) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?

Fábio Moraes: Minhas ações empreendedoras é investir em marketing, está sempre melhorando e presente nas redes sociais de forma positiva, trazendo novidades para meus fãs.

17) RM : O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?

Fábio Moraes: Para mim a internet não me prejudica; só me ajuda. É preciso saber usar essa ferramenta de forma correta. Eu uso as redes sociais praticamente para falar de música, tenho as minha página no www.facebook.com\cantorfabiomoraes   e meu perfil no Instagram: cantorfabiomoraesoficial e meu canal no www.youtube.com\cantorfabiomoraesoficial, que cuido com muito carinho.

18) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia  de gravação (home estúdio)?

Fábio Moraes: Os estúdios de gravação ajudam muito, hoje tem muita tecnologia, mas os valores precisam ser revistos.

19) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Fábio Moraes: Hoje a concorrência é muito grande, tem muita gente boa, mas a facilidade de gravar música trouxe muito lixo para o mercado musical. Eu procuro gravar com qualidade, sem pressa e não abro mão do meu estilo musical e não imito ninguém. Hoje o mercado musical quer novidades, artistas com identidade e não cópias do que já está rolando.

20) RM: Como você analisa o cenário musical brasileiro. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

 Fábio Moraes: O cenário musical atual é bem eclético, tem uma galera surgindo com uma proposta legal. O RAP é uma promessa bastante legal, vem comendo o mingau pelas beiras. É um estilo bastante promissor, exemplo: Emicida. Atualmente gosto de Anavitória, das bandas de reggae: Natiruts e Ponto de Equilíbrio. A galera nova que chegou com moral, têm grandes revelações, agora o nível das letras caiu bastante, muita repetição e pouco conteúdo de certos artistas que prefiro não citar nomes, mas são faces de ser encontrados na mídia.

21) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Fábio Moraes: Sem sombras de dúvidas são exemplos de profissionalismo: Djavan, Zé Ramalho, são músicos íntegros que não abriram mão do estilo refinado de compor as suas letras e melodias, não desmerecendo os demais que também tem as suas qualidades, mas esses dois são grandes exemplos.

22) RM : Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?

Fábio Moraes: Foram muitos episódios engraçados como: tocar em festas e não receber o cachê. Depois de ano de estrada como profissional ainda tem donos de Bar que pedem para você tocar para divulgar o trabalho (risos). E receber bilhetinho de garçom vindo de clientes. São muitas coisas engraçadas. Uma vez sai para tocar e esqueci o violão em casa. Daria para escrever um livro, pois são muitas aventuras.

23) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Fábio Moraes: O que me deixa mais feliz é poder cantar a quase 30 anos e ter uma galera que me acompanha há todos esses anos e uma família que me apoia. Agora a falta de investimentos na cultura e na educação, principalmente aqui em São Gonçalo – RJ me deixe muito triste.

24) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Fábio Moraes: As Rádios vão dançar como dançou o CD, DVD. Que venham mais plataformas digitais. Acho que as plataformas digitais vieram para suprir isso, as pessoas baixam as suas playlists e escutam. As minhas músicas são ouvidas assim, o Jabá (pagar para tocar música em programação de rádio e TV) está com os dias contados. Nas rádios FMs as minhas músicas não tocarão, pois cobram valores absurdos e não tenho essa grande (risos). Viva as Plataformas Digitais!

25) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Fábio Moraes: Quem quer trilhar uma carreira musical tem que estudar, se aprimorar sempre, tem que ser o melhor, está sempre se superando e não parar de compor, ser humilde e profissional sempre, esse é o caminho para o êxito.

26) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?

Fábio Moraes: Quanto aos Festivais de Música não tenho nada contra, deveria é ter mais. Eu tenho boas recordações, mas torno a dizer que a falta de investimentos dos governos está levando os festivais a extinção infelizmente.

27) RM: Na sua opinião, hoje os Festivais de Música revela novos talentos?

Fábio Moraes: Atualmente não porque são muito poucos, mas antigamente sim, eram muito fortes e sugiram grandes nomes no mercado musical.

28) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Fábio Moraes: A grande mídia hoje não dá muita oportunidade a artistas independentes, aí entra o “jabá”, quanto mais dinheiro você injetar mais a sua cara aparece, é assim que funciona infelizmente, o mercado é cruel, não basta ter só talento, tem que ter investidores investimentos maciços.

29) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Fábio Moraes: Acho ótimo, é isso que precisamos investimentos e parcerias, admiro o SESC, inclusive me deram apoio quando lancei meu CD, levam cultura para o povo com preços que dão pra pagar, muito legal essa iniciativa.

30) RM: O circuito de Bar da cidade que você é uma boa opção de trabalho para os músicos?

Fábio Moraes: O circuito de Bares aqui em São Gonçalo – RJ está muito concorrido, é muito musico no mesmo lugar. Quando eu comecei era menor a concorrência, hoje é difícil você sobreviver dependendo de apresentações em Bares, tem que ter uma fonte de renda paralela.

31) RM: Quais os seus projetos futuros?

Fábio Moraes: Meus projetos para o futuro são lançar novas músicas no mercado e investir em marketing e fazer mais shows ao vivo. Em setembro 2019 lancei o single de minha autoria “EM MEU BRASIL”, nessa canção exalto as belezas naturais do Rio de Janeiro. E faço uma homenagem ao movimento da Bossa Nova e aos músicos e poetas que fizeram parte dessa história como: João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Carlos Lyra, Roberto Menescal e a inesquecível garota de Ipanema (Heloísa Eneida Menezes Paes Pinto Pinheiro, ou simplesmente Helô Pinheiro). Espero que gostem desse meu novo single que foi feito com muito amor e carinho.

32) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Fábio Moraes: (21) 99636-2281 | [email protected] |

YouTube : www.youtube.com/cantorfabiomoraesoficial | www.facebook.com\cantorfabiomoraes | Instagram: @cantorfabiomoraesoficial


Compartilhe conhecimento

Deixe um comentário

*

Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.
Revista Ritmo Melodia
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.