O cantor, compositor, violonista paulista Du Moreira é autodidata, começou a tocar na noite de São Paulo aos 16 anos de idade na década de 90.
Du morou no Japão dos 19 aos 25 anos e também tocou com algumas bandas locais. De volta ao Brasil (2003), fundou a banda Mangarosa S/A e depois a banda Massativa tocando nos bares e litoral de São Paulo.
Ficou 10 anos afastado dos palcos e retomou sua carreira em 2019 quando decidiu montar um home estúdio para se divertir em casa. E começou a compor suas músicas e não parou mais, resultando em seu primeiro EP – “Nós”, lançado no dia 30 de setembro de 2020, com três músicas repletas de influencias jamaicanas e brasileira. Suas músicas falam sobre resistência, esperança, protestos, ecologia e amor. A música de trabalho “Nós”, chama a atenção pela sua temática atual sobre o descuido com a natureza, ganância dos poderosos e etc. O EP – “Nós” foi lançado pelo selo Arara Music e com influências de Reggae e Rocksteady, foi produzido, arranjado, mixado e masterizado pelo Rafael Toloi (ex OBMJ e Sapo banjo), com as Guitarras de Thales Lion Farmer (Leões de Israel e Farmer Gang), Teclados de Kiko Bonato (Buena Onda Reggae Club, Samuca e a Selva), Baixo de Rafael Toloi e bateria de Kassiano (Baboom / Iré). A música “Nós” além da mensagem da letra, tem como destaque os solos de guitarra do talentoso Thales Lion Farmer. A segunda música “Pra onde o sol nascer” fala de experiências pessoais do cantor. E a terceira música “Livre“; descreve a sensação boa de se sentir livre para fazer tudo que deseja.
O segundo EP – “Coração de Irmão”, lançado no dia 23 de dezembro de 2020. É um álbum de reggae, gravado em novembro de 2020, nos estúdios do Edu Zambetti (Sapo Banjo / Tropical Ska Combo), contendo quatro músicas do mais puro balanço jamaicano. Quem assina a produção musical Kiko Bonato (Buena Onda Reggae Club/ Samuca e a Selva), destilando toda sua influência e respeito a tradicional escola de música Jamaicana/Inglesa com arranjos impecáveis, além de gravar Teclados, Sax e Backing vocals em todas as músicas. A Mixagem, Masterização e o Baixo ficou por conta do grande Edu Zambetti (Sapo Banjo/Tropical Ska Combo) que temperou lindamente todas as músicas e colocou todo o peso necessário. Na bateria, a participação internacional de Daniel Ciudad (banda de SKA peruana Vieja Skina), grande baterista e amante da cultura jamaicana. Na guitarra a participação foi do grande Marcos Vinicius Mossi (Buena Onda Reggae Club). Na percussão, contamos com a ginga de Rafael Vinícius, o Bira e nos metais a vibe boa e a parceria com o grande Fão no trombone (Buena Onda Reggae Club/ Samuca e a Selva) e Felippe Pipetta (OBMJ, Maneva) no trompete. As quatro músicas foram compostas e interpretadas por Du Moreira, em que suas letras traduzem sua experiência de vida, percepção de mundo, sempre com um ponto de vista mais positivo possível.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Du Moreira para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 20.01.2021:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Du Moreira: Nascido no dia 17.08.1978 era para eu nascer em Piracicaba, mas no caminho de São Paulo para lá, nasci em Campinas. Registrado como Eduardo Moreira.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Du Moreira: Tenho 2 lembranças muito nítidas: Ficava muito com minha avó paterna na casa dela em Guarulhos – SP, ela ouvia, Bolero e eu ficava com ela curtindo as percussões e melodias das músicas. Tenho muitas lembranças de ouvir as fitas K7 no Caravan que meu pai tinha nos anos 80 e cantar junto com as músicas que estavam rolando no carro, ali percebi que já gostava de cantar.
03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
Du Moreira: Sou autodidata na música. Fiz um ano do curso de Publicidade e Propaganda e parei por ter sido obrigado a servir o Exército, o que acho um absurdo.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Du Moreira: Do passado: Boleros, Sambas, MPB dos anos 70 e 80, um pouco de Rock, Soul e Funk dos anos 70. E com 12 anos de idade ouvi as músicas do Bob Marley e daí por diante o reggae tomou conta total da minha cabeça. Toda minha influência musical ainda é importantíssima.
05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?
Du Moreira: Com quase 16 anos de idade (Anos 90), quando tive a oportunidade de ir em um Bar no bairro de Pinheiros, o extinto “Mahou” e tinha dois cabeludos fazendo o formato Violão e Voz (Elvis e Leo), que se tornaram meus amigos naquela mesma noite, pois quando vi a cena deles tocando, me deu um impulso inexplicável e fui até eles pedir para fazer uma “canja” (risos). Eles gostaram da minha ousadia e me deixaram tocar, assim que peguei o Violão e toquei “Redemption Song”; um clássico do Bob Marley, pela primeira vez em público e a galera aplaudiu, senti que queria aquilo para o resto da minha vida. Comecei a ir nesse Bar todas as semanas e já tinha até a hora marcada da minha “canja”. O Elvis não quis mais cantar por conta de problemas pessoais e o Leo Gorgatti me convidou a cantar com ele toda a semana. E assim em 1994 começou a minha carreira musical, com 16 anos, na noite de São Paulo.
06) RM: Quantos CDs lançados?
Du Moreira: Lancei meu primeiro EP – “Nós” em setembro de 2020 e o EP – “Coração de irmão “ em dezembro. Os dois estão em todas as plataformas digitais e lancei também o single “Vai Chegar” em parceria com a Zion Sounds/Revista Reggae Brasil que está no Youtube.
07) RM: Como você define seu estilo musical?
Du Moreira: Neste momento, meu estilo musical está pautado no Reggae, Soul, Rocksteady, SKA Jazz. Mas não me limito em hipótese alguma, gosto de sentir a liberdade de poder fazer música livre, experimentar, independente do estilo musical.
08) RM: Você estudou técnica vocal?
Du Moreira: Cantei duas décadas na noite só na raça, sem estudo algum, porém tomei consciência de que preciso educar minha voz para ter uma saúde vocal.
09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?
Du Moreira: Para quem almeja fazer bons shows, gravações e quer ter segurança no que faz, é essencial estudar técnica vocal. E ter consciência que são músculos que precisam ser acessados e exercitados para atingir certas notas com suavidade, segurança ou mesmo potência. Cantar com a voz na região da garganta é certeza de problemas futuros nas cordas vocais.
10) RM: Quais as cantoras(es) que você admira?
Du Moreira: Nina Simone, Rita Marley, Marcia Griffiths, Marvelettes, Sharon Jones, Amy Winehouse, Janis Joplin, Erykah Badu, Elis Regina, Nara Leão, Ângela Rô Rô, Cassia Eller, Rita Lee, Lucinha Turnbull, são as que me vem agora na cabeça, mas tem muito mais. Bob Marley, Bunny Wailer, Gregory Isaacs, Dennis Brown, Steel Pulse, Alton Ellis, Delroy Wilson, Jr Thomas and the Volcanos, The Altons, The Sinners, The Frightnrs, Marvin Gaye, Ray Charles, Stevie Wonder, aliás, a maioria que vem da gravadora Motown anos 70, dos selos jamaicanos dos anos 70, e mais atual, do selo Daptone Records também. No Brasil: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Luiz Melodia, Milton Nascimento, Djavan, Ed Motta, Leões de Israel, Natiruts, Mato Seco, Nazireu Rupestre, Tribo de Jah, OBMJ, Buena Onda Reggae Club, Maquinamente, Vadiators. Com certeza tem muitos nomes que não me ocorrem neste momento.
11) RM: Como é o seu processo de compor?
Du Moreira: Não tenho um processo específico, mas já aconteceu de a composição nascer de alguma frase que escuto e aí começo a desenvolver a letra a partir desta frase. Já aconteceu de vir a melodia na cabeça e vir a vontade de falar de algo específico que a melodia remetia. Já aconteceu de fazer bases que gostei tanto que não tive coragem de pôr letra ainda. O que sinto na verdade é que quando estou com vontade de compor ou quando fica rodando uma melodia na cabeça, acredito que deve ligar uma antena interna em que somos capazes de captar a energia em torno de tudo.
12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?
Du Moreira: Não tive esta experiência ainda, mas estou sempre aberto a parcerias.
13) RM: Quem já gravou as suas músicas?
Du Moreira: Por enquanto somente eu, mas tenho uma música que se chama Força que foi solicitada por um grande amigo e intérprete: Scilas de Oliveira, que era vocalista da banda Mandau e hoje está preparando também seu trabalho autoral.
14) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Du Moreira: Contras: Ter que dividir o tempo em várias funções, além de cantar. Hoje em dia entendo que o artista independente tem que fazer de tudo um pouco para que sua carreira tenha alguma relevância. Ter que investir sozinho também em gravações, cachês de banda de apoio, produtor, marketing, entender como funciona o esquema das plataformas digitais. Prós: Ter liberdade para decidir suas estratégias de carreira, seus próprios passos, ter o controle do que se vai fazer.
15) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?
Du Moreira: Minha estratégia é seguir compondo músicas, produzindo, gravando, conhecendo pessoas no caminho para somar, levando uma boa mensagem ou reflexão para o maior número de pessoas que puder atingir. Dentro dos palcos a estratégia é montar um show potente, com boa estrutura. No palco é o momento mais especial para o artista, cuidar do figurino, iluminação, qualidade de som, ensaios é essencial para um bom resultado.
16) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?
Du Moreira: Tenho pesquisado muito esta parte, tem bastante coach disso hoje em dia (risos). Eu pego algumas informações que acredito fazer sentido, mas estou usando o feeling. Tenho conhecido e assimilado muitas pessoas neste caminho, porém devo reconhecer que se não se adequar minimamente a realidade de hoje, o trabalho pode ser engolido e escondido por tanta oferta que se tem hoje. Não gosto muito de redes sociais, mas é extremamente necessário estar presente nelas e criar conteúdo para seu público.
17) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?
Du Moreira: Só vejo vantagens com a internet para desenvolver carreiras artísticas. Ainda peguei a fase de monopólio de gravadoras e lembro o quanto era distante gravar uma música ou um CD independente. E com a internet pude fazer quase tudo da minha casa, conhecer pessoas, obter conhecimentos, pesquisar sobre tudo, gravar algumas pré-produções e divulgá-las.
18) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Du Moreira: Não vejo desvantagens, no meu caso foi essencial. Fiquei uns 10 anos afastado da música. Eu casei, tive minhas filhas. E com o tempo comecei em 2018 a frequentar o estúdio da banda Maquinamente no bairro da Mooca em São Paulo, atraído pela sonoridade da banda, ficava observando a forma libertadora que eles criavam música. E acabei me envolvendo com a banda tentando vender alguns shows e eles foram para uma temporada no Sul do Brasil. Eu fiquei em São Paulo sem ter o que fazer, aí começou a me dar vontade de voltar a tocar, mas não achava lugar. Nunca dava certo de se encontrar com os amigos músicos, foi aí que tive a ideia de comprar uma placa de áudio básica. Fiquei fuçando no youtube para ver como poderia instalar, aprendi a mexer no software Reaper para começar a gravar. Eu tinha em minhas mãos: Microfone, Guitarra e peguei um Baixo emprestado e comecei a baixar uns loops de Bateria. Em cima dos loops de ritmos de bateria, eu comecei a compor e criar minhas músicas. Eu fazia a base de Guitarra, linha de Baixo e gravava a Voz. Aí percebi que não dependia de uma banda para criar minhas músicas. E comecei a compor minhas músicas neste esquema, em seis meses nasceram mais de 40 músicas arranjadas e não consigo parar mais.
19) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
Du Moreira: O meu pensamento foi tentar conhecer e se comunicar pelas redes sociais com os músicos e produtores que já admirava na cena reggae, por ser um artista solo. E ficou mais prático poder ter a chance de gravar com grandes músicos da cena reggae. O principal é compor com verdade, sem pensar em reconhecimento, fazer por amor, tendo bom conteúdo e verdadeiro nas letras. Um time bom de músicos para gravar, produtor com a linguagem que procura. Já é um grande diferencial.
20) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?
Du Moreira: Guilherme Adonai (Cidade Verde Souns System), Natiruts, Buena Onda Reggae Club, Maquinamente, etc.
21) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado e etc)?
Du Moreira: Os fatos citados na pergunta foram o que mais aconteceu comigo (risos). Quando tocava nos Bares aos 16 anos de idade, tive que me esconder no banheiro de trás do Bar fugindo do fiscal psiu e das autoridades. Uma vez estava tocando com o Leo Gorgatti e uns bêbados estavam incomodando, atrapalhando a apresentação, um veio perto do microfone e o Leo já levantou dando um soco na cara do infeliz. Eles estavam em turma e tínhamos nosso público e virou uma briga generalizada. Quebramos o Bar inteiro e a turma deles, o que me deixou satisfeito, pois os donos deste Bar nos pagavam uma merreca e eram arrogantes demais. Já toquei em um caminhão palco em Hamamatsu no Japão. Fora as histórias mais undergrounds que não dá para contar (risos).
22) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Du Moreira: O que me deixa muito feliz é saber que posso tocar alguém com minha mensagem, que posso me expressar livremente, que posso cantar o que sinto. O que me deixa triste é ver a falta de apoio a arte em geral e saber que a estrada me deixará longe da minha esposa e filhas, que são as coisas mais valiosas em minha vida.
23) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?
Du Moreira: Infelizmente não, pelo menos nas grandes rádios parece que sem pagar o jabá, só se a música for um grande sucesso nas redes sociais.
24) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Du Moreira: Que a época de sexo, drogas e rock and roll não existe mais. Aquele glamour que todos imaginam até tem. Mas se você quer seguir uma carreira musical de verdade, você precisa de muita dedicação, foco, paciência, resiliência, humildade para aprender e assimilar as novidades. E acostumar a levar nãos e não desistir, mas o prazer de ver sua música ecoando por aí é impagável.
24) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?
Du Moreira: Gostaria que a grande mídia dessa mais atenção aos gêneros musicais que não estão em evidência. Nada contra aos artistas famosos, mas não aguento ver os mesmos nos principais portais de notícia em geral, fora os gêneros musicais que estão em alta. É tremendo mal gosto essas coisas enlatadas, sem alma.
25) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?
Du Moreira: Acho essencial espaços como SESC, SESI e Itaú Cultural para a sobrevivência da cultura em geral, ótimas iniciativas.
26) RM: Como você analisa o cenário do reggae no Brasil. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?
Du Moreira: Acredito que Natiruts, Planta & Raiz, Mato Seco, Maneva são as bandas que mais se destacaram nestas décadas. Sobre o cenário reggae, mas uma vez, pelo motivo da internet tem muita gente boa neste Brasil que está bem espalhado em quase todos os Estados.
27) RM: Você é Rastafári?
Du Moreira: Não.
28) RM: Alguns adeptos da religião Rastafári afirmam que só eles fazem o reggae verdadeiro. Como vocês analisam tal afirmação?
Du Moreira: Respeito esta afirmação, mas nada que exclui deve ser bom, limitar pessoas não é bom. Vejo o Rastafári como ponto de partida do ritmo reggae, mas as coisas sempre estão em evolução.
29) RM: Na sua opinião quais os motivos da cena reggae no Brasil não ter o mesmo prestígio que tem na Europa, nos EUA e no exterior em geral?
Du Moreira: O principal motivo é o próprio país ser atrasado e retrógrado em vários aspectos. Já morei no Japão durante seis anos e pude ver o quanto eles idolatram a música brasileira bem feita. Aliás, somos considerados gênios musicais em outros países, coisa que aqui mesmo não acontece. Aqui criou-se a cultura da música enlatada, fabricada para enormes massas, em que, o que menos importa é o conteúdo. Parece-me que quanto mais superficial for a canção, mais sucesso ela faz. Tem o custo para turnês internacionais, acredito que no reggae deve ter apenas uns três nomes que tem um destaque internacional, infelizmente.
30) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?
Du Moreira: Sim. Dom musical é sentir que você pode tocar um instrumento ou cantar sem mesmo nunca ter tido contato com o mesmo. Ter facilidade em aprender um instrumento ou facilidade em alcançar notas difíceis. Acredito que esses dons vêm de outras vidas.
31) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?
Du Moreira: Só vejo prós, desde que os Festivais de Música deem oportunidades para novos artistas.
32) RM: Festivais de Música revelam novos talentos?
Du Moreira: Os grandes Festivais de Música dificilmente revelam novos talentos, mas acontece sim.
33) RM: Quais os prós e contras de se apresentar com o formato Sound System?
Du Moreira: O Sound System é uma cultura que respeito muito, tem toda uma linguagem própria. E é a forma mais barata de a música chegar na massa né? Ainda não tive esta experiência, mas estou gravando um álbum só de riddims e com certeza terei a honra de encarar este desafio algum dia em 2021.
34) RM: Quais as diferenças de se apresentar com banda em relação ao formato com Sound System?
Du Moreira: Banda é necessário toda uma estrutura para que o show seja potente e dinâmico. Com Sound System é só o cantor, o DJ e o público, sendo bem menos complicado a questão de estrutura para se apresentar.
35) RM: Quais os seus projetos futuros?
Du Moreira: Para 2021 está previsto o lançamento de um álbum de Riddims do produtor espanhol Erick Ital que será lançado na Espanha e tenho mais uns cinco singles para lançar em parceria com artistas que me identifico. Pretendo montar um show de 10 a 12 músicas para 2021 e chegar com peso onde for.
36) RM: Du Moreira, Quais seus contatos para show e para os fãs?
Du Moreira: (11) 97176 – 0788 | [email protected]
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