More Doctor Judi »"/>More Doctor Judi »" /> Doctor Judi - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Doctor Judi

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Doctor Judi é cantor de Pop Rock e tem 23 anos de carreira. Gravou dois álbuns no Brasil e quatro na Espanha, com o produtor Well Borges (https://www.instagram.com/wellmusician), além de vários outros “singles”, todos disponibilizados em streamings musicais.

Começou a carreira cantando em Italiano e se apresentou no antigo teatro Goldoni da Casa D’Italia, na Asa Sul, em Brasília – DF. Após essa fase decidiu gravar suas próprias composições em português, inglês e espanhol.

Na primavera de 2023, em 23 de setembro, lançou seu primeiro álbum – Dance my Boogle (primeiro da trilogia) todo com músicas autorais em inglês, tanto porque pesquisa e gosta da profundidade das composições no pop inglês e norte-americano quanto porque já viveu nos EUA. A música de trabalho é “Don’t leave me”, com clipe oficial já lançado no seu canal do YouTube.

Seu primeiro álbum, “Espelhos”, foi lançado em novembro de 2001, em show na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional, em Brasília – DF. O álbum conta com 11 músicas de sua autoria e somente uma “cover”, “Eu só tenho um caminho”, autoria de Getúlio Cortes, gravada por Roberto Carlos, com releitura de Doctor Judi.

Em 2002 fez “turnê” de divulgação que passou por 120 municípios do estado de Pernambuco, tendo sido premiado em 2003, como cantor revelação 2002, com show no Bairro de Casa Amarela – Recife – PE, onde vários outros artistas se apresentaram para receber a premiação.

Doctor Judi também se apresentou no aniversário de 44 anos da Rádio Nacional-AM, no Parque da Cidade, em Brasília, evento que contou com presença de outros artistas como Neguinho da Beija Flor, Também fez show na Torre de TV, por ocasião de Dia do Trabalhador, em 2008, e em vários outros eventos em Brasília-DF.

Em 2004 veio o álbum “Sinais de Fumaça”, em 2005 o álbum “Janela”, já gravado totalmente em Madri, Espanha, como também em 2007 o álbum “Contraste” e diversos singles já disponibilizados no Spotify e demais “streamings”.

Em 2022 Doctor Judi lançou várias músicas nos “streamings” e neste ano de 2023, lançou um “single” por mês, até o mês de agosto, já que em 23 de setembro lançou seu primeiro álbum autoral com músicas pop em inglês, como parte de uma trilogia, projeto que há muito sonhava realizar e acaba de fazê-lo.

Doctor Judi grava em diferentes estilos e ritmos musicais. Por exemplo, sua música , é Hip Hop, e também foi regravada na versão rock ’n’ roll. Outras músicas: Espelhos, Respostas, Corpo Nu, são reggaes, as músicas: Janela e Olhos Verdes, rock e as demais rock-pop, além de várias outras em estilo romântico.

A influência do cantor passa por Roberto Carlos e Erasmo Carlos, o rock dos anos 80 de Legião Urbana, Capital Inicial, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Titãs, as bandas dos anos 90 como, Jota Quest e Skank e também pelo Pop norte-americano, que tanto aprecia.

O próximo grande desafio é passar uma temporada nos EUA para seguir pesquisando até que possa lançar um álbum só de Blues.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Doctor Judi para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 29.09.2023:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Doctor Judi: Nasci no dia 22 de abril de 1963, em São José de Caiana / Itaporanga no interior da Paraíba, orgulhoso de dizer que nasci no mato. Registrado como Judivan Juvenal Vieira e criado desde os 5 anos de idade (1968) em Brasília – DF.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Doctor Judi: Foi numa bandinha gospel, em 1979, na cidade de Núcleo Bandeirante – DF. Foi naquela época que comecei a aprender os primeiros acordes no violão. Em seguida veio o gosto por compor e cantar. Só depois de muito tempo descobri que meu avô materno havia tocado em grupo de Forró, na Paraíba. Talvez a veia musical tenha dado esse salto e me encontrado.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Doctor Judi: Sou o dito músico popular, dedicado a compor e cantar. Uso o violão somente para compor.

Fora da música, sou aposentado como Procurador Federal e academicamente tenho Ph.D, em Ciências Jurídicas e Sociais, na Argentina e Pós-Ph.D, em Direito Comparado em Roma/Itália.

Também sou escritor com 19 livros publicados em português, espanhol, francês e inglês. Sou premiado por três livros nos EUA e indicado duas vezes em Doha/Qatar, por ser autor da primeira e única enciclopédia do mundo sobre CORRUPÇÃO POLÍTICA, com dinheiro e rendas públicas (veja na  www.paralelo43.com.br a plataforma da qual sou fundador).

Em 2019, depois de 40 anos de trabalho decidi que era hora de fechar aquele ciclo de trabalho e abrir outros; que era hora de realizar outros sonhos, como, por exemplo, me dedicar somente ao músico e escritor que há em mim. Estou ainda mais feliz com a decisão que tomei.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Doctor Judi: Indicar 10 é deixar 12 que você ama, sem citá-los. Mas, uma pergunta merece uma resposta que não leve um ano pra sair da boca. Sou eclético em música. Minhas influências são Roberto e Erasmo Carlos, Raúl Seixas, Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones, Sam Cooke, Robert Johnson, B.B. King, e a galera do Rock’n’roll anos 80 como Barão Vermelho, Legião Urbana, Capital Inicial, Roupa Nova, Paralamas, Titãs, Fagner, Cazuza, Frejat, Rita Lee, Zé Ramalho, Eros Ramazzoti e tantos outros a quem não cito aqui, e que seus nomes e rostos seguem passando enquanto respondo a esta pergunta.

Também curto muito o Pop-Rock inglês e dos EUA. Todos estes e outros artistas estão, tão presentes comigo que não consigo vê-los no passado, nem mesmo aos que já se foram… Nenhum deixou de ter importância para mim. São tijolos na parede da minha construção musical, que se retirados deixariam vazios.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Doctor Judi: Em 2000 me lancei cantando em italiano. Fiz um show no antigo TEATRO GOLDONI, da Casa D’Itália, em Brasília – DF. Pouco tempo depois resolvi gravar minhas próprias músicas e largar o cover.

Separei algumas músicas e me lancei na produção do primeiro CD – “ESPELHOS”, que lancei em show na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional, em Brasília – DF. Fui lá, aluguei o teatro, contratei os músicos, ensaiamos e em novembro de 2001 fiz o show, que você encontra no canal do Youtube “Escritor Judivan Vieira”.

06) RM: Quantos CDs lançados? 

Doctor Judi: Já lancei quatro álbuns, dois produzidos no Brasil e dois em Madri, Espanha. Além disto, lancei diversos “singles”, todos produzidos pelo maestro, pianista e produtor Wellington Borges (@wellmusician/Instagram), que vive em Aranjuez, na grande Madri.

No Spotify e demais streamings você encontra mais de 40 músicas minhas e duas que Roberto Carlos interpretou e eu queria muito reler: “Eu só tenho um caminho”, de Getúlio Cortes; e “Você não serve pra mim”, de Renato Barros, do Renato e Seus Blue Caps. Paguei à editora e regravei estas duas músicas porque queria reler algo que Roberto canta, e acabei tendo o privilégio de trazer à baila o Getúlio e o Renato.

Discografia: “Espelhos” (2001); “Sinais de Fumaça” (2004); “Janela” (2005); “Contraste” (2007). “Dance my Boogle” (2023).

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Doctor Judi: Antes de qualquer definição preciso dizer que amo boa música e sei que o adjetivo “boa” depende do gosto de cada um. Eu amo letras mais densas, poemadas, que contam histórias. Também amo o Rock-Pop inglês e norte americano. Eu canto Rock-Pop e tudo mais que quero cantar.

Vou de Reginaldo Rossi à banda U2! Não é para isso que o cara é independente?! Por isto também gosto de fazer experimentações com Reggae, Disco, Country, Blues. Trago poesia na alma e canto poesia quando a inspiração me pede isto, ou protesto no Rock que componho.

Música pode ser experimentação sensorial, como pode ser uma narrativa cartesiana, pensada, refletida… uma narrativa, uma descrição do que se vê, um protesto contra a injustiça social e econômica. Em minhas músicas falo do que vejo, escuto, falo do que falo, do que tateio com a ponta dos meus dedos.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Doctor Judi: Fiz umas aulinhas num cursinho de músico amador, na Escola de Música de Brasília – DF. Mas, nenhuma técnica apurada.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Doctor Judi: Se há uma coisa bacana é aprender e a gente aprende estudando. Quanto ao cuidado com a voz, há profissionais como professor e músico que dependem dela. Tem que ter o aquecimento prévio e desaquecimento antes e depois de falar, gravar, cantar. Ou cuida ou perde! Isso parece trágico, mas é científico. Voz, fala… são somente duas cordinhas vocais batendo uma na outra e produzindo sons… Tem que cuidar dessa mágica que é a fala e a capacidade de comunicação.

10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Doctor Judi: Listar 10 é deixar 12 que você ama, sem citar. Mas, vamos lá… Vanusa, Tina Tuner, Nina Simone, Alcione, Sinéad O’Connor, Elis Regina, Rita Lee, Ana Carolina, Fernanda Takai, Maria Betânia, Gal Costa, ANAVITÓRIA, e, por aí, vai…

11) RM: Como é seu processo de compor?

Doctor Judi: Quando a inspiração me possui sento e escrevo ou paro o carro se estou dirigindo e gravo a ideia no próprio celular. Se não gosto do que escrevo jogo fora. Isto pode acontecer ao acordar, após uma aula de guitarra, ao assistir um documentário ou filme, e uma frase de algum personagem me chamar muito a atenção; pode acontecer ao ler um livro (gosto muitíssimo de escrever e ler). Pode ocorrer ao ler um poema.

Outro dia estava lendo em espanhol o livro “Las Mil Mejores Poesias de La Lengua Castellana” (dos últimos 8 séculos), que comprei em uma de minhas viagens pelo mundo e a inspiração me chamando a compor em espanhol. E é assim, se a inspiração vem em espanhol ou inglês não adianta querer compor em português. Fato é que não resisto e vou gravando ou arquivando as músicas para os próximos álbuns.

Escrevo já cifrando a música ao violão e de vez em quando a revisito para ver se sinto que devo mudar algo. Tem que lembrar da revisão para corrigir possíveis erros linguísticos, de informação, etc. Se a música me faz navegar no que escrevo e se gosto da melodia guardo em arquivo ou parto para a produção em estúdio. Se não me emociona, penso que nada dirá a quem ouve, jogo fora para que outra ocupe aquele espaço vazio de poder em minha inspiração.

12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Doctor Judi: Componho sozinho letra e melodia e interfiro em todo o processo de produção, gravação, mixagem, etc. Se estou pagando tem que ficar do meu gosto!

13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Doctor Judi: Prós é que você grava o que quer gravar; experimenta os ritmos que quer experimentar e não deve satisfação às exigências de quem só pensa no modelo que o Mercado quer. Você pensa em agradar a si e a quem te escuta e partilha de gosto parecido. Há sempre alguém, né?!? Só são poucos porque as mídias não tocam o cara independente. Se não pedissem tanto jabá e tivessem um pouco mais de inteligência apostariam na diversidade e não em restringir!

O contra é que o cara independente como eu, por exemplo, na verdade é tremendamente dependente! Depende de ter dinheiro pra produzir, pagar os músicos, o estúdio, alugar o teatro e fazer o diabo pra ser ouvido (risos)…depende de alguém que queira tocar na rádio, e isto não é fácil de encontrar.

Ao final, o independente depende de tudo e de quem tem alguma sensibilidade para ajudar… E vou te contar um segredo: achar alguém pra atrapalhar, te ignorar e desprezar de alguma forma é a coisa mais fácil que há.

Pessoas carismáticas, simpáticas e fanfarronas existem às dezenas em cada metro de chão. Agora, encontrar alguém empático, que se coloca dentro do “sapato” alheio é difícil pra caramba. E, como os carismáticos e simpáticos às vezes são golpistas e sabem que o artista vive de seu sonho e Busca da sua Felicidade, ainda tiram proveito do músico aplicando golpes, dizendo que vão fazer altas divulgações em 300 rádios, blá, blá, blá.

Comem o dinheirinho suado do artista, e desaparecem. Já fiz B.O (Boletim de Ocorrência) na Polícia contra “malas” assim, e ajudei outros colegas da música a fazerem também. O B.O é eletrônico, é fácil de fazer! Tem que fazer o B.O e espalhar a cara dos safados estelionatários, na mídia, ao menos para proteger outro colega de tomar golpe. Nos grupos de WhatsApp tem que expor a cara dos golpistas.

Eu sei que tem a vergonha de ter sido vítima, mas, é a vida. Enquanto os honestos querem apenas ganhar a vida de forma ética, no reino dos pilantras há legiões, hordas ensaiando diariamente, antigos e novos meios de aplicar golpes nos quais todos estão sujeitos a cair em algum momento.

Se unir e prevenir deve ser uma preocupação importante dentro da classe artística. Se não tiver cuidado e se ajudar, o cara pode começar sentado no sonho de fazer sucesso e terminar em algum asilo de velhinhos e falido. Tem que ter a cabeça no lugar para cultivar o sonho, mas também ser cartesiano, racionalizar tudo que faz!

14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Doctor Judi: Quem fala de estratégia fala do “como”, do “método” a empregar. Só que por trás da estratégia tem que haver planejamento a curto, médio e longo prazo. Aprendi a trabalhar com planejamento, inclusive para desenvolver paciência e estou convicto que paciência não é inação, para quem faz o que deve e quando deve fazer.

Houve uma época que contratei uns agentes para cuidar de minha carreira. Foram tantos “picaretas” que os deixei de lado. Era muita fala e pouca ação, muito “auê” bobo e aí é que é preciso se “vacinar” contra o deslumbramento. O lance dos otários era só ganhar o meu dinheiro.

Sempre entendi que você tem que ganhar é o cliente! Quem ganha um cliente por bons serviços prestados acaba atraindo outros clientes que ouviram falar da eficiência e eficácia do prestador. Do contrário, se for para ficar nas mãos de fanfarrões é melhor demitir e seguir só, administrando suas próprias dificuldades. Antes só, que mal acompanhado!

Ao final as estratégias passam por compor, gravar, ir fazendo fotos e “layouts” para capas, lançar nos streamings musicais, participar de grupos de artistas que se ajudem com o mínimo de ciúme possível pelo trabalho alheio, enviar as músicas para as rádios e torcer para que os caras toquem, e pacificar o coração pra não adoecer psicologicamente se não tocarem.

Quem tem o privilégio de compor, cantar, escrever, no mínimo, deixa de si um legado para a História. Se alguém um dia estiver em Marte e for pesquisar músicos é capaz de te achar na Web, e te tocar, mesmo você já tendo voltado a ser poeira de estrelas. Isto também vale…

15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Doctor Judi: Tem que ter ações empreendedoras para sustentar os custos enquanto persegue os sonhos e tenta arrombar a porta do êxito. Não é barato mexer com música! No meu caso, as principais ações empreendedoras são: compor, cifrar, pagar pela produção em estúdio e aqui tem que saber escolher ou ter sorte de encontrar produtores que falem a linguagem da alma do artista; que aceitem sugestões sem vaidade.

Eu dou “pitaco” em tudo. Gosto de acompanhar do começo ao fim, tudo que diz respeito à produção de minhas músicas. Reviso a produção, sugiro onde entra o solo da guitarra, na criação dos Riffs. Música é um empreendimento complexo.

Quem vê artista no palco ou escuta suas músicas na rádio ou streaming, precisa pensar que por trás daquele produto acabado há dias e dias, noites e noites de trabalho, muito trabalho e investimento financeiro também.

Curto muito tudo que faço e tenho sorte que minha esposa é parceira: ela ajuda na produção das capas dos álbuns, contrata pessoal pra contracenar comigo na execução dos roteiros que escrevo para os vídeos clipes, quando é o caso; dirige a produção visual e, ainda, como advogada, cuida dos contratos.

Artista vive uma vida de dedicação à arte e tudo que faz é para agradar e fazer feliz ao próximo e pra ser feliz. Então, o reconhecimento e o ganho, quando vêm, são mais que justos.

16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Doctor Judi: Não prejudica. Só ajuda. O que nela não gosto, eu simplesmente filtro. Ela te oferece filtrar num apertar de tecla ou de tela. Vou ficar com o lado positivo, já que o negativo eu tenho controle sobre ele. Vê e absorve coisa ruim quem quer e tem tempo pra isso. Eu não tenho tempo pra lamentar.

Minha vida é um constante caminhar para frente e como diz Lenine: “Se você quer me seguir, não é seguro”. Sou exigente em viver cada segundo e me embriagar com ele, como digo em minha música “Espelhos”.

17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Doctor Judi: As vantagens são: tudo pode ser feito mais rápido, se quem trabalha é eficiente; o custo é menor; você consegue acompanhar mais de perto todos os estágios da produção, até a música estar pronta para ser lançada.

Desvantagens: a qualidade do som pode cair um pouco, o ciclo dos contatos com o pessoal da indústria da música se restringe. Isto pode representar mais dificuldade na divulgação do produto final e, como todos sabem, sem divulgação o produto não circula e se o produto não circula não há riqueza nem sucesso.

Cada um tem que trabalhar bem o psicológico para ver se nessa “Busca da Felicidade” (tema filosófico que trato em meu livro “Técnicas Para Você Ficar Doidão”, lançado em Portugal e no Brasil será em 7/11/2023), não vai terminar matando o equilíbrio mental. A avaliação é pessoal.

18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Doctor Judi: Há muitas dificuldades para construir uma carreira tão sólida quanto fluida, inclusive uma que poucos têm coragem de abordar, como os jabás. Tim Maia falou disso lá pela década de 70, Rita Lee deixou escrito isto em seu livro. Mas, pra responder a sua pergunta, hoje gravar realmente não é difícil.

O grande problema segue sendo tocar nas emissoras de rádio, o que na indústria da música é sinônimo de fazer o produto circular e chegar nas mãos do consumidor.

O que faço para me diferenciar é ser eu mesmo, o DOCTOR JUDI. Quem me ouve sabe que está ouvindo DOCTOR JUDI, um compositor e cantor com estilo próprio. Se a pessoa gosta, eu sou o DOCTOR JUDI, se não gosta eu sigo sendo o DOCTOR JUDI.

Como digo em minha música 360º Graus, “Se nada mais acontecer, a vida já deu o seu sinal. A gente segue cada um por si. Afinal, não fomos bem nem mal”. No videoclipe de “360º graus” gravei em vários lugares, inclusive no Cavern Club, de Buenos Aires, e está disponível na Internet e já já no meu canal do YouTube, @DoctorJudioficial.

19) RM: Como você analisa o cenário do Rock. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Doctor Judi: A música é como um constante caminhar para frente, como na Teoria da Evolução, em que o mais adaptável sobrevive. Tem tanta gente indo e voltando, gente que segue consistente como Roberto Carlos, Lulu Santos, toda a galera do Rock ’n’ roll que segue sendo resistência, como as bandas: Barão Vermelho, Titãs, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Ira.

Sempre que posso vou aos shows dos caras quando passam por Brasília – DF. Tem o Rock-Pop do Jota Quest, do Skank e uma das revelações dos últimos tempos é o Doctor Judi. Vou repetir o clichê: o rock’n’roll é para sempre e, se um dia, o sempre acabar, lá, ainda estará o Rock, resistindo e fazendo quem ouve pensar ou simplesmente balançar a cabeleira ou a careca, num ou vários gestos de prazer…

20) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado, etc)?

Doctor Judi: Nada foi mais difícil que olhar para o auditório do teatro e só ver minha namorada, que hoje é minha esposa (risos) em um show que fiz em Taguatinga – DF. Fui lá e cantei algumas músicas, fingindo que era um ensaio… oh, tristeza da porra…

Uma coisa bacana que me impactou foi quando fui fazer show no Parque Eduardo Amorim, perto da divisa do Distrito Federal com Goiás, a plateia era 90% de bêbados e todo mundo pedia ao DOCTOR JUDI para cantar a minha música “Rainy Day”. Na época minha música estava em segundo lugar no Top 10, da rádio Mega FM, no Gama – DF. Só perdia pra Kelly Key. Mas, como eu ganharia de Kelly Key no auge da carreira? (risos). Fato é que das 12 músicas do meu primeiro álbum – “Espelhos”, a galera bem roceira, como eu, todo mundo trêbado, só queria ouvir minha música “RAINY DAY”, em inglês e cantando no “roceirês”. Foi show demais! Tem videoclipe dela no Youtube e no meu canal do YouTube, @DoctorJudioficial. Foi doido e bacana.

21) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Doctor Judi: Feliz: compor, cantar, ver a música lançada ao mundo. Triste: a dificuldade de acesso ao pessoal de rádios, TV. Felizmente surgiram os streamings pra mitigar um pouco a secura e soprar alguma brisa no deserto da solidão de quem caminha só, como músico independente.

22) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Doctor Judi: A palavra “dom” também se traduz por talento ou aptidão para alguma arte ou ofício. Existe, sim. Mas, sentar sobre o “dom” sem buscar aperfeiçoá-lo rende pouco ou nada.

É preciso cultivá-lo (o dom) como se faz com uma plantinha, e isto vale também para o dom musical. O talento requer ser burilado, aperfeiçoado e isto dá trabalho pra caramba. Quem vê o show e pensa no artista como “produto acabado”, não faz ideia de quanto o dom requer trabalho para se expressar…

23) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?

Doctor Judi: Improvisar significa fazer “na hora”, naquele mesmo momento. Compor, criar de improviso é uma arte, mas não se engane, porque por trás do improviso há uma técnica que a pessoa desenvolve. Exemplo, o repentista é famoso pelo improviso, mas você acha que ele não treina para improvisar?

24) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Doctor Judi: Um guitarrista para improvisar precisa primeiro dominar a técnica, conhecer o que é acorde, nota, conhecer a escala pentatônica, saber fazer progressão harmônica. Então, o improviso é legal quando existe uma base de saber, de conhecimento.

Pode parecer paradoxal, mas creio que o melhor improviso surge do conhecimento prévio que alguém possui sobre uma arte ou ofício, porque você improvisa como parte de um processo que você domina. Vira uma coisa racionalizada, sequencial e contextualizada.

25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Doctor Judi: Pró é que quem improvisa mostra capacidade de raciocínio rápido sobre determinado tema. Insisto que é preciso dominar a técnica para que o improviso seja bom, de conteúdo. Contra é o risco que o improvisador corre, porque planejando às vezes não sai perfeito, imagina tendo que improvisar sem conhecimento prévio de alguma técnica…

26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Doctor Judi: Para início de conversa, não há contra em saber. Quem sabe cura a própria ignorância e dilata horizontes. Então, quem conhece harmonia sempre pode ir além e até improvisar sobre ela. Não significa que só quem estuda harmonia faz o melhor, mas quem sabe mais tem a possibilidade de fazer mais e melhor. Passa por aí…

27) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Doctor Judi: Uma rádio em 1000, talvez toque minha música sem me cobrar o jabá. Tenho 23 anos de carreira e sempre sofri com pedido de jabá! É assim na TV, nas emissoras de rádio. Tim Maia reclamou disso na década de 70; artistas sertanejos reclamaram publicamente contra o SBT por pedido de jabá; forrozeiros como a banda Aviões do Forró reclamaram de pedido de jabá nos programas da Globo; eu já sofri demais com isto.

Até as rádios comunitárias, concessionadas para servir e ajudar as comunidades e que deveriam apoiar os artistas independentes, logo começam como um movimento e aos poucos vão se tornando um monumento. Os diretores e presidentes ficam vaidosos por serem diretores, presidentes, locutores, blá, blá, blá.

Essa coisa de quem sobe numa folha de papel e já começa a olhar as demais pessoas como se fosse ZEUS NO OLIMPO, é uma tolice… Até elas querem jabá para tocar a música do artista independente.

Eu já tive em mãos, tabelas de grandes grupos de TV, grandes e médias emissoras de rádio e quando você tenta as rádios pequenas, as comunitárias, elas já estão viciadas no jabá.

Se somar o jabá aos golpistas que prometem divulgar o artista e somem depois de pegar o dinheiro, aí é foda. O jabá é um golpe institucionalizado. Ninguém admite na mídia, mas quase todos pedem. É um câncer que corrói as chances de artistas bons despontarem. Ou você paga ou não tocam. Como diz Roberto Carlos: “é preciso ter cuidado, pra mais tarde não sofrer… É preciso saber viver…”

28) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Doctor Judi: Saiba que vai gastar muito de seu tempo e dinheiro. Fazer música é caro! Mas, se você realmente ama e sua luta não está destruindo sua paz, não desista.

29) RM: Festival de Música revela novos talentos?

Doctor Judi: Festival de Música revela talentos! Basta ver a história: Fagner, Osvaldo Montenegro, Ednardo, Tetê Espíndola, e tanta gente maravilhosa que veio dos festivais… Agora, em um festival participam 50 bons, enquanto nas ruas há milhares, também bons, mas sem chance de aparecer. Nem todo mundo tem a sorte de Amy Belle, que foi vista na rua pelo empresário de Rod Stewart e subiu ao palco pra cantar com ele…

30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Doctor Judi: A cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira já foi mais abrangente, mas foi afunilando, afunilando e hoje, no vórtice do Tornado F5, só cabe quem se faz pela colateralidade das redes sociais. Independente da qualidade da música é preciso que a pessoa “estoure” primeiro para depois receber atenção.

31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Doctor Judi: Todo espaço aberto é melhor que um espaço fechado. Salve o SESC, SESI e Itaú Cultural! Parabéns! É preciso agradecer a quem abre trilhas para o artista passar. As empresas sabem que podem patrocinar o artista e terão como abater no imposto de renda das PJs. Pena que não façam isto com os artistas independentes. Desportistas pobres também sofrem muito com a falta de patrocínio e apoio.

Digo isto porque, através da plataforma www.paralelo43.com.br, que criei para comercializar meus produtos, tiro do bolso para patrocinar um lutador de judô, de Brasília, por ver nele o garoto pobre, porém focado, esforçado, que um dia fui. Ele vem se sagrando campeão em vários torneios no Brasil e em setembro se tornou Campeão do Pan-Americano de Judô Sub-18, em Calgary, no Canadá.

32) RM: Quais os seus projetos futuros?

Doctor Judi: São muitos! E minha mãe sempre dizia que sou diferente porque quando falo de um projeto ou estou na metade dele ou já terminei. Estou trabalhando em vários projetos neste momento, outros já terminei e serão todos apresentados nas datas já programadas.

Gosto de improvisar naquilo que domino. No fim do ano passado me desafiei numa entrevista pública, a lançar um Single por mês nos streamings musicais até o fim do ano e, quer saber, isto está feito até agosto deste ano, quando lancei o single “Amor Verdadeiro”.

Outro projeto bacana, e feito com extremo amor para quem me ouve, é que sempre lancei em meus álbuns uma música em inglês. Eu morei uns meses em Nova Iorque e viajo muito aos EUA, inclusive tenho livros lançados por lá. Então, era um sonho antigo lançar um álbum autoral com Pop-Rock em inglês.

Para isto, quis primeiro aprofundar minhas pesquisas em vivências e experiências por lá, aprofundar o nível de composição, e o fiz. Foi assim, que nasceu o projeto de fazer uma trilogia, e estou fazendo. Compus as músicas e o primeiro álbum foi lançado na entrada da primavera, em setembro de 2023. Em dezembro de 2023 virá o álbum 2, e em abril de 2024 o terceiro e último álbum desta trilogia.

Aprofundar o nível de composição, e o fiz. Foi assim, que nasceu o projeto de fazer uma trilogia, e estou fazendo. Compus as músicas e o primeiro álbum lançado na entrada da primavera, em setembro de 2023. Em dezembro de 2023 virá o álbum 2, e em abril de 2024 o terceiro e último álbum da trilogia.

O primeiro álbum se chama “Dance my Boogle”, com seis músicas, com letras e melodias densas. Tudo saiu do jeito que sonhei. Desejo muito que o público goste. Afinal, é para ele que o artista trabalha. Aproveito para agradecer a meus produtores, Wellington Borges, em Madri – Espanha, e Diógenes Dias, em Brasília – DF.

Outro projeto que é menina de meus olhos e que paralelamente estou desenvolvendo (compondo, pesquisando a história, etc.) é um álbum só de BLUES, para o segundo semestre de 2024, ou mais tardar no primeiro de 2025.

Para isto, ano que vem vou com minha esposa passar uma nova temporada nos EUA. Sairemos do Marco Zero da Rota 66, no Pier Santa Mônica, em Los Angeles, cidade em que fui premiado por dois de meus livros; tomamos a Rota do Blues, pra conhecer a casa de Elvis Presley, de B.B. King, que curto pra caramba, seguimos pela estrada na qual a lenda conta que Robert Johnson fez um pacto com o diabo, e de lá vamos até a Louisiana. Depois de todas as noitadas que os seis meses nos permitirem, subimos pra alguns meses em Nova Iorque, onde terminamos a viagem.

Por fim, tem também os livros que amo escrever, com alguns já lançados em Portugal, Paris, EUA. Além dos 19 livros de minha autoria já lançados, com romance de ficção e espionagem premiado em NYC-EUA, em 2013, e uma novela satírica e um livro de autodesenvolvimento, premiados em Los Angeles-EUA, em 2018, disponíveis na plataforma da qual sou fundador, a http://www.paralelo43.com.br

Minha vida, hoje, passa pela literatura e música. Como disse minha esposa em uma entrevista, “quem quiser conhecer o Judi, tem que saber que ele é os livros que escreve, sua poesia, e a música”. A vida passa por aí…

33) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Doctor Judi: (61) 99988 – 3929 | [email protected] | [email protected] | https://www.instagram.com/judivan.j.vieira/

| https://www.facebook.com/judivan.j.vieira

Comprar os livros de Judivan Vieira acesse: http://www.paralelo43.com.br

Canal Doctor Judi: https://www.youtube.com/@doctorjudi 

Doctor Judi – Don’t leave me (clipe oficial): https://www.youtube.com/watch?v=lVzSkSCICNE

Janela – Doctor Judi: https://www.youtube.com/watch?v=6vJ3_vDpwdU 

Amor Verdadeiro – Doctor Judi: https://www.youtube.com/watch?v=zw8uxeoGhdc

Zé – Doctor Judi: https://www.youtube.com/watch?v=hOjumPkS3yk 

Zé – Doctor Judi – clipe: https://www.youtube.com/watch?v=SbqJyhR0P3E 

Rainy Day – Doctor Day: https://www.youtube.com/watch?v=tAtFs6naEB4 

Dia 23 – Doctor Judi: https://www.youtube.com/watch?v=tZJizI2gpGY 

This I Know – Doctor Judi: https://www.youtube.com/watch?v=GDlHlhwYSUg 

Inspiração – Doctor Judi: https://www.youtube.com/watch?v=58ZeVFNCSNE 

Placa Tectônicas – Doctor Judi:  https://www.youtube.com/watch?v=jK7kJCiR3rA 

360° Graus – Doctor Judi: https://www.youtube.com/watch?v=cQ4LbZeKT3E 

Playlist de Doctor Judi: https://www.youtube.com/watch?v=6vJ3_vDpwdU&list=PLE137EEB6D47CDE09

Canal do Escritor Judivan Vieira: https://www.youtube.com/@Judivanjvieira 

Judivan Vieira é entrevistado por Aderbal Freire Filho no programa “A Arte do Artista” da TVBRASIL: https://www.youtube.com/watch?v=pLD1L5aSFDE  

Links do Spotify:

Contradição – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/2PLK0GdB8Lu3UZnx0AyzPZ?si=9xJOwC_8RD27okDJVxxUIQ&nd=1 

Amor Verdadeiro – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/1RHIQMYcz4tFXxGNwI1EQH?si=UdxV_yp9QHe6vqDHY_JZbw&nd=1 

Revoluções de Amor – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/6nWGUqvd0fyOQfsQylmT6k?si=toj0W-SDSLedA9fR16wPAg&nd=1 

Degradê – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/197Jm48HeBrLRQ35Wxzor6?si=08Keyjm2RG2VY-m89Udtcw&nd=1 

Corpo Nu – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/33rqabhss84q0k2aXdf4cB?si=5YpdY4uvTbi30g7grbXR6g&nd=1 

Crucifixo – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/6asMmHIvupfmfqKb6gnKDI?si=OqFY2tcpQwabfRPwtu8r8g&nd=1 

No te Rindas – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/35DuZYb36Up5Gk0FBJV5QH?si=1mS6YKABTnCl0CiNrLEb_g&nd=1 

This I Know – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/4BO8QhSilTwfWO465vkEoN?si=ccCT1DcXReKHqOP3NHueyg&nd=1 

Fallen Angels – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/1dj3Om0kk88QbTynOHDfMu?si=8sXYW-IeQU2ZIZRgnX__eA&nd=1 

O Sino – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/0SasfbY1VhuXBSH70ndxRr?si=H1Npd4F6TSyJm-vUGM8r1Q&nd=1 

Você não serve pra mim – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/02vfSoWs9YTOk2ByXUY0Yr?si=tb95gR6FSfalq9EiQv47Nw&nd=1 

Um lance e tal – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/1hERpMpnfjW97jVNecyNR7?si=Rs8dmGQ6S4GI7eWy4NC_5g&nd=1 

Avenida Paulista – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/7BsUfFn9DyKN8WMbc5MW0c?si=auDfSk0mQsSuu04tsBbNeg&nd=1 

Zé – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/4FQKuCJGRRJwtnFqg0Bvvp?si=M98mU-ABRAypyTqYw1tgsg&nd=1 

Inspiração – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/3nxh1j5RlR3d7e2bLy6ZO1?si=y-bUSF6BTLSjS9K_rnv3Dg&nd=1 

Sinais de Fumaça – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/3c2gn3fpfSdBUT4GInHR1I?si=YKPfwC5TSPecdZsYlb-e7Q&nd=1 

Marcas do Amor – Doctor Judi: https://open.spotify.com/intl-pt/track/0k7PmQbqQxCx6QeKkVOy0u?si=w6yPHIW1QR6x_Q5pwgxnKA&nd=1

Uma Terra Só apresenta Doctor Judi: https://www.wp.radioshiga.com/2023/09/uma-terra-so-apresenta-doctor-judi/

PROGRAMA HISTÓRIA DE SUCESSO: DOCTOR JUDI: https://www.youtube.com/watch?v=9WFxmp8Dv8I

Ph.D. Judivan Vieira, indicada pela TERCEIRA VEZ ao ACE AWARD, POR COMBATE À CORRUPÇÃO POLÍTICA: https://www.youtube.com/watch?v=4S9udcAmdpI


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Comments · 3

  1. Que bela trajetória, Judi. Me identifiquei com vários trechos, inclusive esta característica tão maluca de fazer várias coisas ao mesmo tempo. Grande abraço, e estou neste momento no site do Paralelo 43 conhecendo seu trabalho escrito.

  2. Parabéns pra esses Paraibanos maravilhosos, falo do Antônio e de você Doutor JUDI, gratificante e inspirador ver conterrâneos de sucesso como vcs, vivo investindo na música há quase 30 anos e quando vejo um conselho, como o da resposta 28, sei que tô no caminho certo, ri muito com a situação de só ter a namorada na platéia, porque já passei pela mesma situação, brigado por passar conhecimento e alegria, virei fã…

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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.