More Claudia Amorim »"/>More Claudia Amorim »" /> Claudia Amorim - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Claudia Amorim

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Claudia Amorim começou a cantar ainda menina, com 11 anos, dublando as canções da animação Clube do Mickey, dos Estúdios Disney. Da dublagem passou a gravar jingles e spots de rádios e campanhas de publicidade. Na época, foi backing vocal de Sandra de Sá e Tavito.

Daí para carreira solo foram-se alguns bons anos, mas era inevitável. Claudia soma em sua trajetória três álbuns (Dia Branco, Para Entender as Estrelas e Sede), três singles (This Round is Mine, Não Existe Amor em SP e Eu Só Peço a Deus) e cinco clipes oficiais, tudo disponível na internet e plataformas de streaming.

Foi pré-selecionada ao Prêmio da Música Brasileira em duas ocasiões por seus álbuns Para Entender as Estrelas e Sede, este último conquistou Menção Honrosa como um dos 100 melhores CDs do ano de seu lançamento pelo prestigiado site especializado, Embrulhador.

Chegou à final do Prêmio Profissionais da Música, sétima edição, por seu projeto Claudia Amorim e as Mulheres do Brasil, uma homenagem à mão de obra feminina na música brasileira, com um show todo feito por mulheres, toda a equipe feminina, inclusive a banda e com repertório de nossas compositoras dos anos 50 até hoje. Recebeu Moção de Louvor, da Assembleia Legislativa do Distrito Federal por seus anos de serviços prestados à cultura brasileira.

Já cantou ao lado de grandes nomes da MPB, como Geraldo Azevedo, Danilo Caymmi, Quarteto em Cy, Leila Maria, Renato Piau, Lula Ribeiro, Marcelo Caldi, Délia Fischer. Com seus shows percorreu várias cidades brasileiras de Florianópolis ao Cariri no sertão Nordestino. Em Fortaleza – CE, apresentou-se por cinco anos seguidos em espetáculos de formação de plateia. Fez sua primeira turnê internacional em 2013 cantando em Genebra, Stuttgart e Paris.

No momento, Claudia dedica-se aos seus dois projetos de show, Claudia Amorim e as Mulheres do Brasil, aprovado na Lei Aldir Blanc, da Secerj, e apresentado como live direta do palco do Imperator no RJ com uma banda exclusivamente feminina, um repertorio em homenagem às compositoras mulheres brasileiras dos anos 50 para cá. Este espetáculo também foi apresentado no Festival Acordes do Amanhã, também da Secec RJ e no Teatro Prudential, no Rio de Janeiro.

Seu segundo espetáculo chama-se Claudia Amorim e as Cores do Brasil, um apanhado de músicas que cantou ao longo dos últimos anos, mostrando a diversidade da cultura brasileira e das pessoas que trabalham na cena musical atual, buscando prestigiar as minorias. Cores do Brasil é recheado por ritmos afro-brasileiros, sambas e bossas e baladas pop e românticas. Este projeto rendeu uma série de vídeos com conteúdo de seu canal no YouTube em formato ao vivo.

Cláudia já foi destaque das rádios MPBFM, 99.4 FM em suas programações diárias, Paradiso FM e Antena 1 FM (programa Bar MPB) e JB FM ( programas específicos para novos trabalhos). Apresentou-se no Programa Sr. Brasil, de Rolandro Boldrin, entre outros, e programas de rádio e tv no Brasil e fora (Japão, Alemanha, Peru e México). “Cantar é escrever palavras no ar com a tinta invisível da voz” – Carlos Amorim.

Premiações: Duas vezes na seleta lista dos pré-selecionados ao Prêmio da Música Brasileira pelos CDs Para Entender as Estrelas e SEDE. Menção Honrosa pelo CD SEDE como um dos 100 melhores CDs do ano de seu lançamento.

Indicada ao Prêmio Profissionais da Música por seu projeto Claudia Amorim e As Mulheres do Brasil. Finalista ao Prêmio Profissionais da Música 2023 pelo projeto de show As Mulheres do Brasil. Moção de Louvor da Assembleia Legislativa do Distrito Federal por serviços prestados à cultura brasileira.

Participou dos projetos “Cartão Postal da MPB”, no Centro Cultural da Justiça Federal, do Camarote das Artes, da Caixa Econômica Federal, do Cultura Musical, do Centro Cultural Banco do Nordeste, do Sesc Arsenal, em Cuiabá e do Musica no Metrô, na Estação Carioca do Metrô do Rio de Janeiro, além de shows paralelos em homenagem a Ferreira Gular nos SESCS Teresópolis e Nova Friburgo.

Abriu o show de Tereza Cristina no “Circo Voador”, no Rio de Janeiro.

Idealizou, coordenou e realizou o espetáculo “Chico Buarque e Democracia – uma História em Comum”, patrocinado pela Petrobras e organizado pela Ordem dos Advogados RJ, no Canecão, onde também atuou como intérprete ao lado de Quarteto em Cy, Ruy Faria e Chico Faria em uma noite de homenagem a Chico Buarque. Com Luiz Claudio Ramos e Wilson das Neves, entre outros. Apresentou-se no SESC Copacabana e na Arena Fernando Torres em Madureira RJ ao lado de Renato Piau e Leila Maria.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Claudia Amorim para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 23.10.2023:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Claudia Amorim: Nasci no dia 28 de fevereiro… no Rio de Janeiro – RG. Registrada como Claudia Amorim da Silva Cordeiro.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Claudia Amorim: nos encontros musicais que meu pai (Ernani Cardoso) organizava em casa para cantar músicas do Dorival Caymmi e outros compositores e depois na casa de minha irmã que seguiu a tradição dos saraus.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Claudia Amorim: Sou formada em Jornalismo.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Claudia Amorim: Minhas influências de toda a vida são Chico Buarque, Tom Jobim, Geraldo Azevedo, os nordestinos em geral e as cantoras Elis Regina, Elza Soares, Sade Adu.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Claudia Amorim: Em 2003 no Rio de Janeiro, cantando no coro infantil dos Estúdios Disney dublando canções para as animações de TV, em especial o Clube do Mickey, um grande sucesso mundial.

06) RM: Quantos CDs lançados?

Claudia Amorim: Lancei três álbuns, três singles e cinco clipes.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Claudia Amorim: MPB.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Claudia Amorim: Sim.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Claudia Amorim: Sem o estudo e cuidado com a voz, ninguém canta, é fundamental estudar canto, ou acompanhamento de fonoaudiológico pra quem é profissional da Voz.

10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Claudia Amorim: Elis Regina, Elza Soares, Sade Adu.

11) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Claudia Amorim: prós é ter a liberdade pra fazer como achar melhor, pode controlar tudo, até os rendimentos financeiros e é dona do seu nariz musical. O contra é a divulgação que não atinge um número muito grande de pessoas.

12) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Claudia Amorim: Planejo sempre tudo contando com assessoria de imprensa e divulgação em mídias sociais.

13) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Claudia Amorim: Produzo-me, tenho minha própria empresa de produção a Ritme Produções Artísticas e faço parceria com outros parceiros.

14) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Claudia Amorim: Não tenho acesso às grandes mídias, a internet ajuda imensamente.

15) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Claudia Amorim: Facilita tudo, não vejo desvantagem nenhuma se for um home estúdio bem equipado.

16) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Claudia Amorim: Procuro fazer tudo com muita qualidade artística e de produção, não sei se isso é um diferencial, mas a competição é muito grande e por isso, as músicas e shows têm que ser muito bem montados e produzidos.

Talvez um diferencial, seja, eu procurar fazer meu trabalho evidenciando a mão de obra feminina da música brasileira, como o meu projeto As Mulheres do Brasil, que homenageia as compositoras brasileiras mulheres e uma banda 100% feminina.

17) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Claudia Amorim: Os que permanecem consistentes são os nossos ícones da MPB e sempre continuarão. Pra mim aconteceram muitas revelações nas últimas décadas, principalmente entre as mulheres compositoras, como Simone Guimarães, Ilessi, Claudia Castelo Branco, Juçara Freire, e muitas outras. Todas incríveis. Cantoras eu destaco Mônica Salmaso, Fabiana Cozza, Ilessi, entre outras.

18) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado, etc)?

Claudia Amorim: Nossa, já passei por tanta coisa, não acreditariam (risos). Mas as piores foram: um público frio e tosco, ser cantada, mentiras de pessoas só pra me atrair para conversas e ser só uma cantada.

E gente que diz que vai fazer mundos e fundos e não faz nada… Nossa equipe ser parada numa lei seca na Alemanha e parar todo mundo na delegacia… Depois deu tudo certo, mas foi um grande susto.

19) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Claudia Amorim: Mais feliz é poder cantar que é o meu propósito de vida, o que eu escolhi pra fazer, o ar que eu respiro. E conhecer meus ídolos, trabalhar com eles, trocar experiencias.

O mais triste, talvez seja até uma frustração, não conseguir fazer a minha música ser uma música de consumo, tocada em rádios e programas de TV de grande audiência. Meu trabalho não ter um alcance como eu gostaria de ter e também não conseguir vir tantos amigos nessas mesmas condições, pessoas incríveis e talentosas.

20) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Claudia Amorim: Não acredito nesse dom vindo do nada, tipo caiu do céu, foi Deus que mandou, etc. Acredito em muito trabalho, estudo e dedicação. Mas acredito na genialidade de um Chico Buarque, de um Tom Jobim, etc….

21) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?

Claudia Amorim: Achava que era só jazz, até que fiz um curso de improvisação vocal na Música Brasileira e vi o quanto nossos artistas improvisam sem ser aquele jeito que todo mundo acha que é improviso. É improvisação quando o músico antecipa ou atrasa o tempo da música, muda a melodia original, faz diferente do original em todos os sentidos, faz contracantos, etc…

22) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Claudia Amorim: Existe improvisação, mas baseado em coisas estudadas, se não vira uma bagunça; mesmo quem sai improvisando em um show, por exemplo, ele tem na cabeça a tonalidade da música, a frase melódica improvisada tem que estar dentro de um campo harmônico, etc…

23) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Claudia Amorim: Pelo menos os de canto são meio caretas e em geral ligados aos improvisos do jazz.

24) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Claudia Amorim: Não acho que estudo tire a espontaneidade da execução musical, muito pelo contrário, acho que abre a cabeça.

25) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Claudia Amorim: Não sei se minhas músicas tocariam sem pagar o jabá, talvez não em horários nobres, mas as minhas músicas sempre tocaram sem jabá.

26) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Claudia Amorim: Estude, dedique-se e filtre as opiniões alheias, a maioria quer te desequilibrar, siga em frente dentro do nicho que escolheu.

27) RM: Festival de Música revela novos talentos?

Claudia Amorim: Acho que o Festival de música revela novos talentos, principalmente os que são compositores.

28) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Claudia Amorim: A cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira é pouco democrática.

29) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Claudia Amorim: Muito importante esses espaços pros independentes, as políticas públicas de cultura também são essenciais, sem elas eu não estaria trabalhando.

30) RM: Quais os seus projetos futuros?

Claudia Amorim: Novo álbum ainda em planejamento, seguir com meus shows As Mulheres do Brasil e Cores do Brasil e montar um show só voz e piano.

31) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Claudia Amorim: https://www.claudiaamorimoficial.com.br

| https://www.instagram.com/cantoraclaudiaamorim

Canal da Claudia Amorim: http://www.youtube.com/claudiaamorimoficial

EU SO PEÇO A DEUS – CLAUDIA AMORIM: https://www.youtube.com/watch?v=QcdOtgTXdsc

PANDEMIA . Claudia Amorim | LYRIC CLIPE: https://www.youtube.com/watch?v=FDqcsRAT30s

Claudia Amorim & As Cores do Brasil. Sonhoso: https://www.youtube.com/watch?v=gD1G3Z3v-w0

Claudia Amorim – Sede [ÁLBUM COMPLETO]: https://www.youtube.com/watch?v=pBnApyO7-Jg

Diretora do Jornal DR1 participa do Programa Você em Foco: https://www.youtube.com/watch?v=hkKY7I1Fr_c

Programa “Refrão” – TV Justiça | PARTICIPAÇÃO CLAUDIA AMORIM: https://www.youtube.com/watch?v=IjpQJvIVTj8


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