More Carlos Malta »"/>More Carlos Malta »" /> Carlos Malta - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Carlos Malta

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Carlos Malta conhecido como “Escultor do Vento”, há mais de quarenta anos vem esculpindo seus múltiplos timbres pelo mundo todo, traduzindo através de seu sopro a alma da música do Brasil. Com uma carreira consolidada e reconhecida internacionalmente, Malta está em plena atividade desde 1978, em distintas formações e projetos, dos mais importantes da música brasileira.

Multi-instrumentista, arranjador, compositor e educador. Um gênio dos sopros que domina toda a família de saxofones e flautas, o clarinete baixo, além de instrumentos étnicos como o pífano brasileiro e outros. Possui um estilo totalmente original e marcante. Seu trabalho ressalta pluralidade e traz um sotaque brasileiro único, presente em toda a sua obra.

Com o HERMETO PASCOAL E GRUPO: Aos vinte anos entrou para o grupo de Hermeto Pascoal onde permaneceu por mais de uma década (1981 a 1993). Uma vivência de imersão ao lado do lendário músico, cujas pesquisas e experimentações exigiram uma dedicação exclusiva no desenvolvimento desse trabalho histórico da música universal. Com Hermeto e Grupo, Malta participou da gravação de cinco álbuns antológicos e de inúmeros festivais e concertos pelo Brasil e nos quatro cantos do mundo.

A partir de 1993, iniciou sua carreira solo atuando como band líder na cena da música instrumental e como multi-instrumentista convidado em espetáculos e gravações de inúmeros artistas (Edu Lobo, Lenine, Guinga, Rosa Passos, Joyce, Gal Costa, Ivan Lins, Aldir Blanc, Paralamas do Sucesso, Marcos Suzano, Paulinho Moska, Gilberto Gil).

Sua trajetória tem sido plural, com participações especiais em obras de grandes nomes, como Gilberto Gil, com quem tocou por três anos, Snarky Puppy, Dave Matthews Band, Michel Legrand, Bob Mc Ferryn, Chucho Valdéz, Roberto Carlos & Caetano Veloso no orquestral Tributo a Tom Jobim, entre muitos outros.

Ao longo dessas quatro décadas, o artista se apresenta em diferentes formações, sempre trazendo em seu som referências históricas que são o elo entre o jazz, a música indígena, o pop, o soul e o rico repertório da música popular brasileira.

CARLOS MALTA E PIFE MUDERNO: Em 1994, Carlos Malta criou dois grupos de música instrumental, Coreto Urbano e Pife Muderno. Reunindo ambos no Free Jazz Festival 1997 (RJ), fez um show histórico que foi apontado pela crítica como um dos melhores do ano.

Carlos Malta e Pife Muderno, com fortes raízes na cultura do pífano nordestino, há 30 anos se mantém ativo e atuante como um dos maiores projetos da nossa música instrumental, um legítimo conjunto camerístico moderno e muito popular brasileiro. 

Malta propôs uma formação ousada e minimalista, com dois flautistas e quatro percussionistas, se uniu a músicos excepcionais, trouxe os elementos da tradição para conviverem com linguagens contemporâneas – do Jazz a ritmos brasileiros de raiz – criando o Pife Muderno, grupo de uma imensa potência e brasilidade sonora.

Por mais de vinte anos o grupo se apresentou com um repertório clássico do cancioneiro brasileiro, que caminha de Gilberto Gil, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, a Guinga, Hermeto Pascoal, Edu Lobo, além das músicas autorais de Carlos Malta, como seu hit “Tupyzinho”. O som une o jazz e a música contemporânea, a ritmos tradicionais sob uma ótica que enaltece os elementos regionais e a música de câmara.

Carlos Malta tem uma ligação muito forte com o pífano e seu Pife Muderno, influenciou o curso da história deste instrumento e das tradicionais bandas de pífano do nordeste, que hoje se multiplicam pelo país. Para os mestres e para a nova geração de “pifeiros”, Carlos Malta é referência absoluta, por sua performance inconfundível e por levar ao mundo a multiplicidade do seu som com este instrumento tão simples e potente.

Carlos Malta e o som orquestral: O músico também desenvolve um trabalho junto a grupos sinfônicos, transbordando a essência da natureza musical do Brasil. Malta considera o som orquestral a tradução do Universo, que soma potencialidades de diversas naturezas, produzindo infinitas combinações.

Como solista, compositor e orquestrador já esteve junto a importantes grupos como: Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB/RJ), Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Amazônia Jazz Band (PA), Orquestra Jazz Sinfônica (SP), Orquestra a Base de Cordas (PR), Orquestra Sinfônica da Paraíba, Orquestra Sinfônica de Brasília (DF).

Em homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro, o músico criou e solou a obra Rapsódia das Rochas Cariocas que foi interpretada pela Orquestra Petrobrás Sinfônica (OPES/RJ), no aniversário da cidade, sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá. Também já esteve sob a regência de nomes como Isaac Karabitchevsky, Roberto Minczuk, Helena Herrera, Abel Rocha, entre outros.

Desde a década de 1990 participa como artista e professor convidado, de dezenas festivais pelo país, realizando oficinas de instrumentos de sopro, composição, arranjos e improvisação. No exterior, como artista residente, ministrou cursos na Dinamarca (Royal Conservatory of Music – A arhus), na França (Conservatoire de Paris), e nos Estados Unidos (Berklee College of Music e University of New Orleans).

Segue abaixo entrevista exclusiva com Carlos Malta para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 10/02/2025:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Carlos Malta: Nasci no dia 25/02/1960 no bairro de Botafogo no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Registrado como Carlos Alberto Daltro Malta.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Carlos Malta: Minha memória me leva sempre para o programa “O fino da bossa” com Elis Regina e convidados; o outro programa “Os velhinhos bicudos” com Altamiro Carrilho, ambos na TV que chegava com força. O som dos instrumentos sempre foi uma coisa que me envolvia mais do que a canção, eu ficava ligado no que os instrumentos faziam.

03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Carlos Malta: Sou autodidata. Tinha aulas de música na Escolinha Sá Pereira. Toquei chocalho, aos 4 anos, na bandinha do pré-primário. Aulas também no Colégio Estadual Infante Dom Henrique, onde cantávamos cantigas de povos originários, pelo método de Heitor Villa-Lobos, de canto orfeônico. Daí pra escolher a flauta foi um pulinho.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Carlos Malta: Tudo é importante quando se é músico. Os sons ao redor e o silêncio são inspirações distintas. Altamiro, Hermeto, Copinha, Paulo Moura, Victor Assis Brasil, Elis Regina, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Jethro Tull, Focus, Quinteto Violado, tantos outros são fontes de inspiração.

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?

Carlos Malta: Tocando com 3 amigas do Colégio Infante, elas compunham lindamente e criava arranjos para flauta, esse era meu primeiro grupo, o Sopro e Cordas. Ganhamos festivais e fizemos alguns shows que foram marcantes. Eu tinha 18 anos de idade (em 1978).

06) RM: Quantos álbuns lançados? Cite os álbuns que já participou?

Carlos Malta: Lancei os álbuns: O Escultor do vento (1997); Carlos Malta e Pife Muderno (1999) indicado ao Grammy Latino; Tudo Coreto (2004) com minha banda Coreto Urbano; PIMENTA (2000); HOMENAGEM A ELIS REGINA; Pixinguinha Alma e Corpo (2000) com meus arranjos e solos; Ponto de Bala uma coletânea de dez anos de minha carreira solo. O Mar Amor – Canções de Caymmi (2018); BesOuros, duo com o pianista Fernando Moura revisitando a obra dos Beatles (Vol.1, 2017 – Vol. 2, 2021); Dreamland (2018) duo com o pianista dinamarquês Thomas Clausen; Carlos Malta e Pife Muderno em GIL (2022). MOKÖI (2024) – canções de Waldemar Henrique; PIMENTINHA SESSIONS – tributo à Elis Regina (2024).

Lancei muitos álbuns! No meu site www.carlosmalta.com.br saberão melhor, e recomendo uma pesquisa sobre álbuns de outros artistas. Cito Hermeto Paschoal, Gilberto Gil, Edu Lobo, Guinga…tem muita gente para lembrar.

07) RM: Como é o seu processo de compor?

Carlos Malta: Varia de acordo com o som, mas vem tudo da minha formação intuitiva, aliada a um ouvido atento, tanto o ouvido externo quanto o interno. Tudo o que eu toco, improviso ou escrevo gera uma composição.

08) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Carlos Malta: Os parceiros da hora de tocar, fazer música viva, que emociona e toca as pessoas, é isso que eu busco e quem toca comigo também. Na hora de escrever um arranjo, sozinho, eu penso no som e no pessoal tocando e isso fixa uma presença na mente criativa.

09) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Carlos Malta: Só vejo prós. Quando a gente olha pra frente, é melhor estar assim . Vivi 12 anos tocando com Hermeto, independente. Sempre fui e pra mim é como tudo rolou. As dificuldades geram mais empenho e energia para criar novas possibilidades para o trabalho.

10) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Carlos Malta: São duas atividades complementares. Você estuda, pratica, trabalha o som, a postura, o repertório, a interpretação! Tudo fora do palco. Ainda tem toda a parte de realizar e produzir as ideias! É a hora de semear como numa lavoura: prepara o chão, aduba, semeia, rega, cuida e colhe. Tem que sem assim! Para acontecer bonito no palco tem muita coisa acontecendo antes do show, que o público nem imagina.

11) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Carlos Malta: Minha principal atividade é tocar em shows, meus e como participação especial, gravando meus trabalhos e os que escolho participar. Além disso tem toda essa atividade midiática para promover e mostrar o que é o som. 

12) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento da sua carreira musical?

Carlos Malta: A internet é uma fonte de informação e só me ajuda. Preciso ouvir algo, ler uma partitura, saber quem é tal músico, som, shows…é um baita instrumento.

13) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Carlos Malta: A única desvantagem é gravar sozinho. O estúdio grande “profissa” é um lugar de encontros geniais, com pessoas de vários sons. O Cia dos Técnicos no Rio de Janeiro, por exemplo: Dia desses fui lá gravar com Moacir Luz, e dei de cara com Rildo Hora e Zeca Pagodinho no outro estúdio.

14) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Carlos Malta: Minha personalidade musical é genuína e universal. Posso tocar com meu Pife Muderno, com orquestra sinfônica, com Dave Matthews, Quinteto Violado, Gilberto Gil, Hermeto Paschoal, meu som cabe em todas essas galáxias porque faz parte delas.

15) RM: Como você analisa o cenário da música instrumental brasileiro. Em sua opinião quais foram às revelações musicais nas últimas décadas e quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram? 

Carlos Malta: Nossa música é uma das mais ricas do planeta. Espaços foram abertos para todas as frentes musicais e jovens talentos brotam a cada instante. Hermeto Paschoal com 88 anos em plena atividade e Egberto Gismonti também não para. Nivaldo Ornelas e Robertinho Silva igualmente criando sem parar. Vou citar Hamilton de Holanda e Amaro Freitas da geração 90/2000, e da novíssima geração atuando no Rio de Janeiro, verifique esses nomes: Tunico, Antonio Fischer Band, Haroldo Eiras, Fofo Balck Giordano Gasperim, Matu Miranda. Eles gravaram comigo o álbum Pimentinha Sessions (Mills Records), homenageando Elis Regina. Talento e personalidade.

16) RM: O que te deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Carlos Malta: Ser músico e sentir que meu som emociona as pessoas é meu maior tesouro. Gostaria que os músicos fossem procurados pela grande mídia como acontece com os jogadores de futebol ou mesmo os cantores. Temos muito a dizer, somos seres curiosos e podemos levar um papo interessante sobre as coisas.

17) RM: Você acredita que sem o pagamento do Jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Carlos Malta: Minha música toca no rádio, recebo os direitos autorais e conexos há muito tempo. O streaming é diferente, paga pouco ou quase nada. Este sim é território do jabá. É desigual.

18) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Carlos Malta: Estude, seja humilde, pontual, chegue cedo e seja o último a sair. Aprenda e decore seu repertório. O Músico é um artista e assim deve ser.

19) RM: Quais os trombonistas que você admira?

Carlos Malta: Zé da Velha, Radegundes Feitosa, Rafael Rocha, Raul de Souza, Raul de Barros, Vittor Santos

20) RM: Qual método para o ensino do Sax você recomenda?

Carlos Malta: Costumo dizer que um Choro de Pixinguinha pode se transformar num método para aprender qualquer instrumento. Uma página se torna uma série de exercícios desde notas longas, articulação, escala, etc. Se o estudante for criativo desvendará essa música de várias maneiras.

Um livro como o Klosé, organiza o estudo em progressão de dificuldade. Mas quando você não sabe ler, mas tem bom ouvido, vale o caminho de estudar de ouvido, inventando os estudos a partir das melodias.

21) RM: Quais os principais erros na metodologia de ensino de música?

Carlos Malta: Não ensinam a percussão com a importância que deveriam ter. O Ritmo é o elemento primordial, sem ritmo seu coração para e você? morre… O Ritmo é o fundamento principal para fazer música… Tudo mais depende dele. Melodia e harmonia são como gelatinas que necessitam da fôrma rítmica para haver a composição. E ritmo é percussão.

22) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Carlos Malta: O Dom musical é um presente dos DNA ancestrais que abrem as portas para este mundo à parte, que é tocar um instrumento com total dedicação, para alcançar o coração das pessoas.

23) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?

Carlos Malta: Improvisar é conversar com o silêncio, responder aos sons que te chamam, e frasear sobre o ritmo daquele instante.

 

24) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Carlos Malta: Existem as duas formas de improvisações. Algo que foi preparado e alguém que se prepara para fazer o já.

25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Carlos Malta: Todos os métodos são válidos desde que quem os aplica seja criativo, atento e se guiar pelo lema “OUVE E TOCA”!

26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Carlos Malta: Igualmente harmonia é uma coisa interna e pessoal, se ensina uma série de encadeamentos e sequencias, mas harmonia é muita além dos acordes. Existem várias camadas de som que compõem harmonia.

27) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Carlos Malta: Sempre acho que falam muito pouco sobre nós, músicos, seres sensíveis e interessantes.

28) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Carlos Malta: Espaço Vital para a Cultura Musical do Brasil.

29) RM: Você toca outros instrumentos de sopro e sax?

Carlos Malta: Toco flautas étnicas de várias origens, as Originárias daqui: Uruá, Kuluta, Japurutu, Vetuiá. flauta transversa, flauta em sol, flauta baixo, picolo, Pifes brasileiros, saxofones soprano, alto, tenor, barítono, clarinete baixo, apitos, percussão, etc.

30) RM: Quais os vícios técnicos o saxofonista deve evitar?

Carlos Malta: A postura é o ponto central para se obter boa sonoridade e desenvolver-se tecnicamente. Posição do instrumento, das mãos, dos braços, o pescoço, a pressão nos lábios, tudo isso é ponto de atenção.

31) RM: Quais os erros no ensino de Sax devem ser evitados?

Carlos Malta: Ensinar um instrumento é como ensinar a amar, tem que vir do coração do estudante e do mestre. 

32) RM: Tocar muitas notas por compasso no instrumento ajuda ou prejudica a musicalidade do saxofonista?

Carlos Malta: Menos é mais! Contar uma história, isso é importante. A dose entre muito e pouco tem que ser parte da história.

33) RM: Quais diferenças técnicas entre os instrumentos de sopro?

Carlos Malta: Basicamente é na embocadura que se produz o som, então este modo de soprar em cada tipo de bocal gera o timbre que vai passar para dentro do corpo do instrumento e assim temos o som final. Embocadura livre (flauta), palheta simples (sax, clarinete) palheta dupla (oboé, corne inglês, fagote) e os de bocal (trompete, trompa, trombone, tuba).

34) RM: Quais compositores de Jazz você?

Carlos Malta: John Coltrane, Gil Evans, Charles Mingus, Duke Ellington…fila grande…

35) RM: Quais os compositores de Bossa Nova você admira?

Carlos Malta: Tom Jobim, Edu Lobo, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Gilberto Gil… fila enorme…

36) RM: Quais os compositores Eruditos você admira?

Carlos Malta: Ravel, Stravinsky, Villa Lobos, Debussy, fila enorme…

37) RM: Quais os compositores populares você admira?

Carlos Malta: Os tocadores de pífano, os repentistas, os trovadores anônimos que sopram inspiração na orelha dos atentos!

38) RM: Quais os seus projetos futuros?

Carlos Malta: Lançar o Edu Pife, viajar por aí levando esse som tão do Brasil.

39) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Carlos Malta: (21) 993357404 | (21) 3088-6430

| www.carlosmalta.com.br | [email protected]

| https://www.instagram.com/carlos_malta_oficial

| https://www.facebook.com/escultordovento

| https://carlosmalta.com.br/discografias

| https://carlosmalta.com.br/formacao/carlos-malta-e-o-som-orquestral 

Canal: https://www.youtube.com/CarlosMaltaOficial 

https://open.spotify.com/intl-pt/artist/5gxBb5QQrdwYzKMtP3KlyM?si=7Ryw5WreREC8_f5bmdsJgw&nd=1&dlsi=5883d82a7f2e4faa 

https://soundcloud.com/carlos-malta-4 


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Comments · 3

  1. Que bom poder conhecer um artista com mais de 40 anos de carreira com atuação tão especial! Música é arte e fazer isso com o sopro e seus instrumentos pertinentes me deixa admirada.

  2. Carlos Malta, grande figura da boa música brasileira! Já tive o prazer algumas vezes de assistir seu trabalho ao vivo. Parabéns, caro jornalista Antonio Carlos, pela brilhante entrevista! E viva você e a revista Ritmo Melodia!!!

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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.