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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Banda Nação Palmares

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A banda alagoana Nação Palmares surgiu em meados de novembro de 2013 entre experiências de Ed Salú (vocal e guitarra) e Wagner Galvão (baterista e vocal), Alex Carvalho (guitarra solo e vocal), Diego Narciso (baixo), Luiz Carlos (teclados). O projeto que tomou corpo com a entrada de outros músicos ganhou uma identidade musical forte da música reggae alagoana.

O nome da banda foi dado pelo pesquisador social Ari Consciência em referência ao maior quilombo das Américas. A proposta musical da banda é basicamente influenciada pelas décadas de 70, 80 do original reggae jamaicano e suas raízes no reggae contemporâneo nacional.

A banda de modo geral é comprometida em retratar através de suas letras, as contradições da sociedade que afetam a vida do homem comum tais como desigualdade social, direitos humanos, e luta por justiça social.

Participou de movimentos sociais e culturais, festivais, editais, lives, feiras, universidades programa de TV e Rádio e eventos de reggae já totalizando mais de 60 apresentações no Estado. Pela segunda vez a banda sobe no palco da semanada consciência negra em União dos Palmares.

A banda reside na periferia de Maceió, no bairro Santa Lúcia a banda tem um EP gravado em 2016, e dois Clipes oficiais, está em estúdio gravando seu novo álbum “PERIFERIA É O LUGAR”, Nação Palmares une ritmos brasileiros aos africanos, jamaicanos passeando pelo rock, blues, jazz, soul e toda música negra.

Principais influências: Peter Tosh, Jacob Miller, Bob Marley, Jimmy Cliff, Steel Pulse, UB40, Aswad e no Brasil, Gilberto Gil, Tribo de Jah, Edson Gomes, Sine Calmon, Adão Negro, Ponto de Equilibrio e a banda Vibrações.

Primeiro álbum “Lutar e Vencer” em uma das faixas conta com participação do RAP alagoano Vitor Pirralho. Em 2019 em banda lança dois clipes oficiais, a música Guerreiro contou com a participação de Luiz de Assis, na primeira semana o clip atingiu 4,2 mil visualizações.

No ano de 2020 em meio a pandemia do covid-19, o grupo reinventou-se, promovendo Lives Solidárias e dando continuando as gravações do próximo álbum com 12 faixas que será lançado em breve, contendo convidados da cena local e nacional é o trabalho mais esperado pelo público.

Já em 2021, a Nação Palmares foi contemplada na Lei de Emergência Cultural (Lei Aldir Blanc), com prêmio Zaiton Sarmento e o Edital de credenciamento de espaços culturais com uma Live em alusão ao mês de comemoração a semana da Consciência Negra.

Em outubro de 2021 foi selecionada a participar do IV Festival Em Cantos Alagoas com música “Nosso Povo”, no dia 20 de novembro volta ao palco com projeto Sesc das Artes, com o repertório totalmente autoral levando retorno do público ao teatro Jofre Soares no centro da Cidade.

Em 2022 se apresentou em dois festivais culturais e no V festival de música alagoana defendendo a canção “UM DIA POR VEZ” composição de Iraci Oliveira & Enoque Andrade e, pela terceira vez sobe no palco da semana da consciência negra na serra da barriga em União dos Palmares. E, ainda participa do Natal dos Folguedos em Maceió.

A Nação Palmares em sua representatividade consiste em difundir expressões culturais, através do qual os indivíduos podem ter acesso à informação, ao conhecimento, também ao lazer e ao entretenimento, por meio da apropriação e revitalização simbólica da música numa vertente reflexiva e propositiva.

Em função disso, a Nação Palmares assume uma postura de compromisso com a ampliação da cidadania e do acesso aos bens culturais e, ao atuar na música, que é uma das principais expressões artísticas que existe, busca o fortalecimento dos valores acima destacados.

As letras da banda são caracterizadas pela presença de temas que estão presentes no cotidiano dos alagoanos, como as desigualdades, a violência e tantos outros problemas sociais e pelos aspectos motivacionais.

As letras têm o objetivo central de levar os ouvintes a refletirem sobre sua condição social, sobre as possibilidades de mudança e a importância de se informar e participar ativamente da construção de uma sociedade melhor, inclusiva, tolerante e democrática, capaz de potencializar as riquezas estético-culturais do Estado, cuja riqueza simbólica é muito diversa e merece ser fomentada pelo poder público e pela sociedade civil.

Segue abaixo entrevista exclusiva com a banda Nação Palma para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 28.08.2024:

01) Ritmo Melodia: Qual a data de nascimento e cidade natal dos membros da banda?

Banda Nação Palmares: Edemerson Salustiano “Ed Salú” (voz e guitarrista) nasceu no dia 18/11/1982 em Maceió – AL.

Luiz Carlos “Guri” (tecladista e backing vocal) nasceu no dia 12/05/1989 em Maceió – AL.

José Márcio da Silva Costa (guitarrista solo e produtor musical) nasceu 31/07/1988 em Maceió – AL.

Schandler Farias (contrabaixo) nasceu no dia 21/02/1992 em Maceió – AL.

Thaís Duarte (guitarra e backing vocal) nasceu no dia 15/10/1991 em Maceió – AL.

Wagner Galvão (baterista e backing vocal) nasceu no dia 08/01/1978 em Maceió – AL.

Mayra Cristina Nascimento dos SantosMavi (Backing Vocal) 27/03/1997 em Maceió – AL.

Diego Ferreira (trombonista) nasceu no dia 13/11/1993 Maceió – AL.

02) RM: Como foi o primeiro contato dos membros da banda com a música.

Banda Nação Palmares: Ed Salú, meu primeiro contato com a música foi na igreja Batista.

Luiz Duarte, primeiro contato com a música foi a partir da influência do pai que é músico e tecladista.

Márcio Chapra, primeiro contato com música foi em casa por influência do meu pai que tocava violão e meu tio que cantarolava machinhas de carnaval e músicas regionais. 

Schandler Farias, através de amigos que se reuniam para se confraternizarem e nessa ocasião havia uma roda de conversas com violão. Um amigo o ensinou a tocar violão.

Thaís Duarte, primeiro contato com a música foi aos 4 anos, quando um colega do meu pai deu um triângulo de forró, foi daí que comecei a tocar o ritmo acompanhando a banda que estava a tocar na sala de meus pais. Aprendeu a tocar violão com auxílio de revistas com notas musicais.

Wagner Galvão, aos 14 anos de idade, teve seu primeiro contato com a música foi iniciado quando foi músico de bandas fanfarras.

Mavi, meu primeiro contato com a música veio através do meu pai com os discos e cds de reggae e black music. Com o tempo fui aperfeiçoando esse amor e conhecimento dentro da igreja. 

Diego Ferreira, meu primeiro contato foi na banda fanfarra da escola qual estudou.

03) RM: Qual a formação musical e acadêmica fora música dos membros da banda?

Banda Nação Palmares: Ed Salú, sou músico autodidata. Estudei três meses violão clássico e um ano de aula de canto. Graduação em Serviço Social (FRM/AL).

Márcio Chapra, fiz aula de guitarra durante um período e cursei Gastronomia.

Luiz Duarte, tenho ensino médio completo e sou profissional liberal (motoboy).

Schandler Farias, sou Geógrafo por formação, técnico em química. Fiz curso livre de violão, teoria musical, solfejo e teclado.

Thaís Duarte, tenho Ensino Médio Completo e sou musicista autodidata.

Wagner Galvão, tenho Ensino Médio Completo e sou músico autodidata.

Mavi, minha formação veio através da igreja e hoje aperfeiçoo o meu talento com o teatro musical e aulas de técnica vocal. Minha formação acadêmica é na área de educação física e hoje estou me especializando em musicalização infantil.

Diego Ferreira, tenho ensino superior incompleto, no curso de Geografia, na música estudei com o professor Jorge Felix, um grande mestre alagoano na música já falecido.

04) RM: Quais as influências musicais no passado e no presente dos membros da banda? Quais deixaram de ter importância?

Ed Salú, as minhas influências do passado foram: Edson Gomes, Eek-A-Mouse, Jimmy Cliff, Alpha Blondy,Cidade Negra,Skank,Natiruts,Bob Marley,Peter Tosh,Tribo de Jah,UB40,Gilberto Gil,Banda Reprise,Black Uhuru. No presente: Vibrações, Sine Calmon, Adão Negro, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, Planta & Raiz, Chimarruts, Damian Marley, Ziggy Marley, Stephen Marley, Twinkle Brothers e Steel Pulse. Os que não tem mais importância são: Chimarruts, Planta & Raiz, Banda Reprise, Skank, Tribo Jah.

Márcio Chapra, minha influência musical passado e presente: no passado Forró, Brega, Samba, Rock, Maracatu, RAP, Hip Hop, Reggae, entre outras. No presente não se distancia muito do passado, pois tudo que se faz atualmente precisou das influências das músicas que vieram antes.

Luiz Carlos “Guri”, as minhas influências do passado foram: Roberto Carlos, Zé Ramalho, Djavan, Black Uhuru, Bob Marley, Tribo de Jah, Vibrações. No presente, são: The Kronics, Maneva, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, Natiruts, Planta & Raiz, Adão Negro, Vibrações.

Schandler Farias, as minhas influências do passado foram: Cidade Negra, Djavan, Mamonas Assassinas, Nirvana, Bob Marley, Jummy Cliff, Alpha Blondy, Edson Goms, Tribo de Jah, Skank, Reprise. No presente, são: Djavan, Paralamas do Sucesso, Titãs, Lulu Santos, Charlie Brown, Gilberto Gil, Guns n’ Roses, Jorge Benson, Demis Russo.

Thaís Duarte, as minhas influências do passado foram: Roberto Carlos, Zé Ramalho, The Fives, Renato e os seus Blues cats, Djavan, Kid Abelha, Milton Nascimento, Diana. No presente, são: Bob Marley e Família Marley, Natiruts, Zé Vaqueiro, Barões da Pisadinha, Clara Nunes, Nara Leão, Chico Buarque, Marisa Monte. 

Wagner Galvão, as minhas influências do passado foram: Gilberto Gil, Caetano Veloso, Alcione, Luiz Gonzaga, Djavan. No presente, são: The Wailing Souls, Bob Marley, Peter Tosh, Burning Waillers, Jummy Cliff, Midnight, Edson Gomes, Ponto de Equilíbrio, Vibrações, Banda Cidade Rasta. Sem importância são os ritmos atuais.

Mavi, as minhas referências são as mesmas. Ainda amo black music, gospel e música preta no geral. Hoje me aventuro em repertórios da Broadway e lírico para ampliar meus conhecimentos. As referências ficam latentes e presentes na minha performance e na minha identidade.

Diego Ferreira, as minhas influências são: Arturo Sandoval, Bob Marley, Rony Ferreira, professor Jorge Felix, Bia Ferreira, Groundation, entre outros.

05) RM: Quando, como e onde começou a carreira musical da banda? E qual o significado do nome da banda?

Banda Nação Palmares: A banda Nação Palmares tocou pela primeira vez em 22 de novembro de 2013 em Santa Luzia do Norte – AL, localizada na região metropolitana de Maceió, no dia municipal do músico.

O nome da banda originou-se em alusão ao maior quilombo da Américas, o Quilombo dos Palmares, localizado em União de Palmares – AL. Um mestre griô urbano chamado Ari Consciência em visita aos primeiros ensaios da Banda sugeriu o nome em função da representatividade das periferias de Maceió.

06) RM: Quantos discos lançados?

Banda Nação Palmares: A banda tem dois álbuns, um promocional e um EP intitulado “Lutar e vencer” (2016), e dois clipes oficiais com duas músicas novas que faz parte do mais novo álbum chamado “Periferia é o lugar”. Durante a pandemia do covid-19, a banda se reinventou promoveu lives e acessou recursos das Lei Aldir Blanc. Possibilitando, as gravações do álbum.

07) RM: Como define o estilo musical da banda dentro da cena reggae?

Banda Nação Palmares: Tem um estilo próprio com a pegada do reggae clássico jamaicano e do reggae inglês. Junto à mistura da música afra brasileira e elementos regionais de Alagoas.

08) RM: Ed Salú, como você se define como cantor/intérprete dentro da cena reggae? 

Banda Nação Palmares: Eu sempre busco a minha identidade própria dentro da música alagoana. Levando em consideração a minha regionalidade e a essência periférica.

09) RM: Quais os cantores e cantoras que vocês admiram? 

Banda Nação Palmares: Bob Marley, Peter Tosh, Bunny Wailer, Alpha Blondy, Jimmy Cliff, Barbara Jones, Rita Marley, Judy Mowatt, Puma Jones, Dezarie.

10) RM: Como é o processo de composição musical dentro da banda? Quem faz a letra e melodia?

Banda Nação Palmares: As letras das canções da banda surgem a partir da vivência de Ed Salú e Alex Carvalho. Com a preocupação de enfatizar a periferia através de um olhar social. Inicialmente, as músicas são criadas voz e violão, depois levamos para os demais de a banda colocarem a melodia.

11) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Banda Nação Palmares: Uma vantagem é não seguir tendência musical. O importante é lidar com as adversidades sendo consciente do desejo final de fazer uma música fortemente autoral e desvinculada de qualquer limite imposto pela carreira. Como desvantagem é o mercado não absorver a música independente.

12) RM: Quais as ações empreendedoras que vocês praticam para desenvolverem a carreira musical?

Banda Nação Palmares: Participa de atividades do grupo de Economia criativa do SEBRAE/AL. É empreendedor na comunidade, oferta: aluguel de equipamentos de áudio e som, estúdio de ensaios e gravações de live. Além de promover uma Mostra Cultural na comunidade da Santa Lúcia.

13) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento da carreira musical?

Banda Nação Palmares: É uma ferramenta que mais do que nunca para as bandas independentes possibilita a divulgação de uma cena alternativa para um público que antes sem o advento da internet não alcançaríamos.

14) RM: Como vocês analisam o cenário reggae brasileiro? Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu? 

Banda Nação Palmares: Desde a década de 90, o reggae no Brasil vem se expandindo nas várias classes sociais e assim todo o movimento reggae ganhou força nas diversas regiões do país. O público cresceu, grandes festivais surgirão, possibilitando grupos de reggae a divulgar o seu trabalho. Porém, nem todos os grupos de reggae tem acesso a esses canais de divulgação.

As revelações são as bandas: Vibrações e Ponto de Equilíbrio. As obras que são consistentes é do Edson Gomes e para nós da Nação Palmares nenhum conjunto musical regride e sim permanece em fases de mercado.

15) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (Home Studio)?

Banda Nação Palmares: A liberdade do home estúdio é poder gravar suas ideias de maneira mais intimista e mais tempo para aprimorar a obra musical. A desvantagens é não ter um produtor musical e não ter selo para lançar a música.

16) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que vocês têm como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Banda Nação Palmares: Lucas Kastrup, Serginho do Adão Negro. 

17) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para o show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado e etc)? 

Banda Nação Palmares: Tocar e não receber; falta de condição técnica para o show.

18) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Banda Nação Palmares: O que nos deixa feliz é ver o reconhecimento do público que algo impagável. O que nos deixa triste é a baixa valorização artística.

19) RM: Vocês acreditam que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Banda Nação Palmares: O pagamento de propina para empresários da música é existente, mas há caminhos éticos para a banda ter reconhecimento do público.

20) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Banda Nação Palmares: Primeiramente, ame o que você faz e siga com coerência.

21) RM: Como vocês analisam a relação que se faz da música reggae com o uso da maconha?

Banda Nação Palmares: Desde o início da música reggae na Jamaica que essa associação vem sendo disseminada no mundo todo, mas uma coisa não anula a outra.

22) RM: Como você analisa a relação que se faz da música reggae com a religião Rastafári?

Banda Nação Palmares: Natural porque a música reggae se mistura com a espiritualidade rastafári.

23) RM: Alguns adeptos da religião Rastafári afirmam que só eles fazem o reggae verdadeiro. Como vocês analisam tal afirmação?

Banda Nação Palmares: Respeito, mas pensamos diferente.

24) RM: Na sua opinião quais os motivos da cena reggae no Brasil não ter o mesmo prestígio que tem na Europa, nos EUA e no exterior em geral?

Banda Nação Palmares: Um dos fatos é o nosso reggae ser cantado em português. Ainda assim, isso tem mudado. Cada vez mais temos artistas excursionando e representando bem o nosso reggae brasileiro.

25) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Banda Nação Palmares: Existe uma vivência musical no qual o indivíduo desenvolve uma percepção musical, nessa absorção do cotidiano o sujeito liga suas capacidades motora e sonora o que leva a uma construção musical.

26) RM: Quais os prós e contras de você atuarem no formato Sound System?

Banda Nação Palmares:  Achamos legal. Característica fundamental do estilo. Nada contra.

27) RM: Quais os prós e contras de soltar o VS já mixado e fazer a mixagem ao vivo?

Banda Nação Palmares: Prós, possibilita a banda ter uma apresentação com o som mais próximo da gravação e compactar os músicos. Nada contra. Contras, tiram toda originalidade dos músicos diminuindo a possibilidade de espaço para criação espontânea.

28) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Banda Nação Palmares: Atenção que grande mídia dar para cultura nacional ainda é muito centralizada nas grandes cidades e nos gêneros musicais que incorporações fonográficas investem para alienação da grande massa da população. O gênero reggae não tem lugar privilegiado na mídia brasileira. Mas, sabem que existe um público enorme para explorar.

29) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Banda Nação Palmares: Acredito que mais espaço para cena musical é de extrema importância para sobrevivência de bandas e artista da cena independente, sobretudo a valorização que essas instituições possibilitam e impulsiona gêneros que não tem uma visibilidade nacional.

30) RM: Qual importância dos editais para banda?

Banda Nação Palmares: Recurso dos editais possibilita a banda produzir material e registro musical, através dos editais municipais, estadual e federal uma boa tarde da grana e destinada para gravação de músicas e clipes. Editais hoje nos mantém conectados com o público, tocamos em importantes festivais no Estado.

31) RM: Quais os seus projetos futuros?

Banda Nação Palmares: Lançar nosso segundo Álbum, na sequência fazer nossa turnê pelo Nordeste continuar divulgando nossa música e ir tocando nosso reggae até morrer.

32) RM: Quais os seus contatos para show e para os fãs?

Banda Nação Palmares: https://www.instagram.com/nacaopalmaresoficial

| https://www.facebook.com/bandanacaopalmares/

| https://twitter.com/PalmaresNacao?t=WB_hQjK4k57xDzQCgVn3yg&s=08 

Canal: https://www.youtube.com/channel/UCzgoAagxXjT05OKzXJLGn2g 

Nação Palmares – Em União dos Palmares: https://www.youtube.com/watch?v=sT_sDf2YtGw 

Live da Nação #NaçãoPalmaresStúdio | #FiqueEmCasa e Cante #Comigo: https://www.youtube.com/watch?v=Jdc7PK6gX-c 

Live Cultural – Nação Palmares | Lei Aldir Blanc | Roots Reggae 2021: https://www.youtube.com/watch?v=ntgsj1yIpqY 

https://open.spotify.com/intl-pt/artist/7fhisrxNus0i0BKYyYrfgh 

https://soundcloud.com/nacao-palmares?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTAAAR1w8wjEVjA92apAOlG1su2qCkupyemAjQuyp-iFP07YcwwcwgAk_DNmCHI_aem_AQZjJFXDYUsVupR-lgO7D5JbTkOsGzM-vd0zfE0-5bf0ZEw5pXOUaZ8-Jik_Bpa2Klnr-2vqEVcRT7BMU8Vrr8Lf 

Tenda das Artes: banda alagoana Nação Palmares se apresenta no estúdio do AL TV: https://globoplay.globo.com/v/6902893/?s=0s 

Banda Nação Palmares se apresenta no Teatro Jofre Soares: https://globoplay.globo.com/v/10048062/?s=0s 

Projeto Cultura na Rua retorna ao bairro do Vergel, em Maceió, no domingo: https://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2019/11/02/projeto-cultura-na-rua-retorna-ao-bairro-do-vergel-em-maceio-no-domingo.ghtml


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.