O cantor, compositor, violonista e violeiro paranaense Antonio Freire teve o seu primeiro contato com a música aos cinco anos de idade e aos nove anos ganhou seu primeiro violão.
Em 1992 teve suas primeiras aulas de guitarra com o professor Luiz Benetti. Estudou também com grandes nomes como o renomado professor Mozart Mello e fez linguagem de guitarra brasileira com o mestre Heraldo do Monte. Foi aluno de guitarra MPB e Jazz no renomado Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos de Tatuí”.
Através de suas influências musicais somados a vivência no Nordeste em 2005, compôs a sua primeira música “Súplicas de um Sertanejo” (gênero baião) e, por incentivos e apoio de amigos veio a compor outras músicas em gêneros como o samba, o chorinho entre outros. Em 2011 participou do VI Festival de MPB de Sorocaba (SP) com a música “Tristeza Jamais”; interpretada por Michelle Godinho e a música foi vencedora na categoria melhor arranjo. Hoje Antonio Freire atua como cantor e violonista na “Banda da Feira” (antigo Antonio Freire Quinteto) mostrando todo o seu conhecimento voltado à cultura nordestina.
Segue abaixo entrevista com Antonio Freire para a www.ritmomelodia.mus.br, por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 28.01.2019:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Antonio Freire: Nasci no dia 20 de novembro de 1975 em Paranavaí – Paraná.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Antonio Freire: Tive meu primeiro contato por volta de meus 4 a 5 anos de idade quando morei em Mato Grosso do Sul. Nasci no Paraná, mas aos meus 10 meses de idade, minha família se mudou para o Mato Grosso do Sul. Meus pais paraibanos (João Freire e Dona Nina – Cosma Henriques) sempre colocavam discos de vinis de Luiz Gonzaga, Zé Calixto, Zé Piatã, Raimundo Donato entre outros artistas da época.
Meu pai ao ver que eu gostava de cantar improvisou uma vitrola de madeira usando uma tábua quadrada, colocou um prego no centro, uma tampa de água sanitária na lateral simbolizando o volume, recortou um papelão em círculo para representar o disco e um arame representando a agulha de leitura.
Eu claro, todo feliz, ia visitar meu tio Manoel Freire e perguntava qual música ele gostaria de ouvir. Então eu colocava o tal disco e começava a cantar. Logo depois eu ganhava algumas moedas para comprar um sorvete (risos).
Em 1983 nos mudamos para Manaíra, no interior da Paraíba e lá conheci meu tio Damião que tocava violão muito bem, em especial chorinhos, isso me deixou ainda mais eufórico, sonhando em um dia ser músico.
Ainda na Paraíba, tive a felicidade de ir com meus pais em festas onde se tinha o autêntico forró pé de serra, também assisti a shows de grande repentista de viola. Além dessas inspirações musicais eu tive como lazer a literatura de cordel. Sempre à noite, meus irmãos sob a luz de uma lamparina, liam livros de literatura de Cordel, a minha história preferida era “João Acaba Mundo”. Tudo isso somou muito para meu conhecimento voltado à cultura do nosso forró nordestino.
Em 1985 nos mudamos para Santa Cruz da Baixa Verde, no interior de Pernambuco, onde aos meus 9 ou10 anos de idade, meu pai me presenteou com um violão, meu irmão Luís Gonzaga me ensinou os primeiros acordes e minha mãe me ensinou a afinar o violão.
Diante da dificuldade, o único meio que eu tinha de aprender era através de revistinhas que meu irmão comprava e sempre eu ouvia as rádios e tentava acompanhar os artistas através das revistas de música (risos).
03) RM: Qual a sua formação musical e formação acadêmica fora da área musical?
Antonio Freire: Em 1990 nos mudamos para Sorocaba – SP, onde resido. Devido à necessidade, aos 16 anos de idade comecei a tocar guitarra para uma dupla sertaneja e me senti na obrigação de estudar guitarra.
Eu primeiro estudei com alguns amigos que tocavam em conjunto de Baile, depois me indicaram o professor Luis Benedetti que na época era um dos professores mais renomados no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos (Conservatório de Tatuí). Estudei em São Paulo com o renomado professor de guitarra Mozart Mello (curso de guitarra Fusion). Depois estudei guitarra brasileira com Heraldo do Monte.
Com ele eu fiz um curso de linguagem da guitarra brasileira e claro o que mais saiu foi o baião, pois ele foi um dos guitarristas que mais gravou com os grandes ícones da MPB incluindo Dominguinhos, Milton Nascimento, Edu Lobo, Geraldo Vandré entre outros.
Não tenho formação acadêmica, pois sempre foquei na sobrevivência, sempre tocando em bailes e dando aulas. Se um dia for me formar, sonho em fazer letras ou mesmo produção musical. Inclusive mesmo que eu ame tanto literatura, cultura em geral, meu conhecimento é mais por ser curioso, pois devido ao que vivi e vivo até hoje sempre lutando para sobreviver, ainda não terminei meus estudos, conclui somente o ensino fundamental.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Antonio Freire: Minhas influências musicais no passado e no presente engloba artistas de variados gêneros musicais como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Alceu Valença, João Do Vale, Jackson do Pandeiro, Marinês, Trio Nordestino, Trio Virgulino, Tom Jobim, Vinícius, Baden, Toquinho, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Ney Matogrosso entre outros, Pixinguinha, Djavan, Milton Nascimento, Caetano, Raul, Paralamas, Villa Lobos e etc. Atualmente ouço alguns artistas como Falamansa, Bicho de Pé, Rastapé, Forró Sacana, Mariana Aydar, entre outros, e os mais voltados ao gênero forró pé de serra. Como meu foco atual é o forró, outros gêneros musicais que ouvi no passado eu já não ouço mais, pois procuro pesquisar em especial os variados ritmos das raízes nordestinas, mas tudo que no passado ouvi desde o forró ao rock, MPB, brega e etc serviram de aprendizado, pois nossa música é muito rica, e o artista precisa ter sua própria identidade e é o que procuro hoje ter.
05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?
Antonio Freire: Comecei a viver da música como guitarrista aos 16 anos de idade na cidade de Sorocaba (SP) tocando com duplas sertanejas, bandas de bailes e demais eventos.
06) RM: Quantos CDs lançados?
Antonio Freire: Atualmente sou o vocalista, violonista, violeiro da “Banda da Feira” que tem na sua formação: Rodrigo Ferreira (Guitarra, Baixo, Caquinho, Violão); José de Sá e Marco Corrêa (Percussionistas), gravamos um CD – “Pés no chão” que teve a participação de músicos de renome como o cantor e sanfoneiro Enok Virgulino (ex vocalista e sanfoneiro do Trio Virgulino), o cantor e zabumbeiro do “Trio Macaíba”, Cleber Almeida, o cantor e rabequeiro Filpo Ribeiro da banda “Filpo” e a “Feira do Rolo”, o instrumentista sanfoneiro Beto Corrêa (sanfoneiro do Trio Macaíba). O perfil musical do álbum “Pés no chão” é mostrar a riqueza do Forró pé de serra como o xote, o baião, o côco, capoeira, boi, ijexá, rastapé, frevo, forró, sempre se preocupando com a importância dos arranjos e letras. Dentro desse trabalho as músicas que mais se destacam são “Canto de amor”, “Coração descompassado” e “Pés no chão” (a música que dá nome ao CD).
07) RM: Como é o seu processo de compor canção?
Antonio Freire: Compor é expor nosso sentimento, seja em forma de texto, melodia, ritmo, dança ou desenho. Quando eu componho sempre associo esses elementos, pois somos apenas expositores da arte; já que ela é quem nos procura. Quando vejo acontecimentos que me inspiro, eu procuro logo o meu violão, pois na maioria das vezes vêm letras e melodia simultaneamente, mas quando não estou com o violão gravo no celular para depois lapidar com o Violão. Eu não escolho o gênero quando vou compor e sim procuro atender ao que vejo e procuro expor, pois não componho somente o forró e sim a música a qual veio à inspiração seja ela alegre ou triste.
08) RM: Quais são seus principais parceiros musicais em composição?
Antonio Freire: Desde minhas primeiras composições até agora só fiz uma música em parceria, com o rabequeiro Filpo Ribeiro, uma música inédita que ainda não foi divulgada e, inclusive estou falando aqui de primeira mão. Espero conseguir novos parceiros musicais, mas confesso que tenho certa dificuldade para compor em parceria, mas logo me acostumarei (risos).
09) RM: Quem gravou as suas músicas?
Antonio Freire: Sou um jovem compositor, ainda não tive essa experiência de alguém gravar minhas músicas, já houve interesse, mas não chegaram a gravar, mas sou paciente, acredito que isso ainda virá acontecer (risos).
10) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Antonio Freire: Ter uma carreira musical independente é um grande aprendizado, pois você tem a oportunidade de adquirir linguagem própria, podem-se fazer experimentos que em grupo se torna difícil, porém especialmente quando se refere a investimentos, tudo se torna mais difícil. Como dizem, “duas ou mais cabeças pensando juntas tudo se torna mais fácil”, claro que para isso deve-se ter o respeito de opiniões. É o caso da banda onde sou vocalista (Banda da Feira), desde que optei em seguir com eles, aprendi muito com cada integrante, pois cada um tem sua capacidade, sua linguagem, isso soma muito.
11) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo, mas a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
Antonio Freire: Antigamente além da dificuldade financeira, havia a crença de uma grande gravadora investir na divulgação de um Artista. Hoje através das redes sociais, plataformas digitais o artista pode expor seu trabalho, porém cabe ao artista estar sempre presente nesses veículos, pois afinal a concorrência é grande. Diante esta situação procuro sempre estar presente para o nosso público. E colocamos nossas letras nos principais sites como o www.letras.mus.br , www.cifraclub.com.br . Enfim, tudo que se refere a anúncios, eu procuro estar sempre expondo.
12) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Antonio Freire: Ter um estúdio em casa favorece as gravações, ensaios, porém ter acesso às essas tecnologias não garante gravar um CD e ter a melhor qualidade, pois o estúdio de grande porte já está preparado para isso. Home Estúdio serve para ensaiar ou mesmo gravar um guia para as gravações de álbuns em estúdio de grande porte, e não para querer competir no mercado.
13) RM: Como você analisa o cenário do Forró? Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas duas últimas décadas? Quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Antonio Freire: Ultimamente o cenário do forró está mais forte, com a ajuda de divulgação de grandes DJs. Temos também grandes festivais em especial no Sudeste e Europa voltado ao forró pé de serra. Hoje temos alguns trios e grupos que estão se destacando no mercado como o “Dona Zéfa” e “Ó do Forró”, mas não ao nível de grupos como “Falamansa” que inclusive é o grupo que na minha opinião ainda consegue manter-se forte diante a grande mídia. Alguns grupos da nova geração como o “Rastapé”, “Bicho de Pé”, “Peixe Elétrico” entre outros tiveram certa regressão diante seu público, não em qualidade, mas em visibilidade.
14) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?
Antonio Freire: Em pouco tempo de carreira tive poucas situações inusitadas, mas que já me renderam alguns cabelos brancos (risos). Acho que a mais comum para todo artista que está começando é tocar em um ambiente despreparado, sem estrutura e ainda não receber o cachê. A maioria das vezes são lugares que não tem público garantido e o proprietário diz: “Venham tocar por portaria e garanto uma consumação”. Daí às vezes nem a consumação é liberada, pois não teve público e até a água é cobrada. Triste realidade do cantor ou grupo que não tem fama (risos). Show em ambiente tosco… Na verdade já encarei um público diferente que não ouvia o meu som (risos), tive que improvisar e tocar até o que eu não costumava cantar para agradar e mesmo assim não fui correspondido, mas pelo menos não fui vaiado (risos).
Receber cantada, eu confesso que até agora não recebi, somente elogios referentes a minha voz, mas de maneira educada, acredito que sou um pouco desligado, às vezes posso até ter recebido uma cantada mas não percebi, vou prestar mais atenção (risos).
15) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Antonio Freire: O que mais me deixa feliz é quando vejo o reconhecimento do público independentemente do número pessoas, pois um artista quando está fazendo seu show ele se entrega totalmente ao seu público e espera o retorno.
Atualmente tenho tido contato com alguns seguidores, até mesmo de outros países, que falam que amam a nossa música e que gostariam de um dia poder assistir a nosso show; esse reconhecimento é acima de qualquer cachê.
O que mais me desagrada é saber que mesmo estando com um trabalho de qualidade é necessário se humilhar para alguns donos de casa de show, donos de programa de rádio ou de programa de TV para que nos contrate. É comum todos eles priorizarem os artistas de renome, pois já terá um público garantido. Eles não querem arriscar, por mais que tenha pessoas interessados por novidades, eles insistem em não arriscar.
Enquanto isso os novos artistas que estão com seus trabalhos prontos para expor, gastaram horas, dias, meses ou anos para concluir seu primeiro trabalho autoral são barrados não somente uma vez, mas milhares. Se eu continuar citando aqui todos os pontos negativos serão milhares. Paro por aqui mesmo.
16) RM: Você acredita que sem o pagamento do Jabá as suas músicas tocarão nas rádios?
Antonio Freire: Infelizmente para a música tocar nas rádios FM/AM depende do pagamento do jabá. Existem empresários que investem financeiramente em artistas descartáveis na grande mídia. Artistas sem talento, mas fáceis de serem controlados, pois para a grande massa não depende de talento, mas aparência.
Mas existem muitos radialistas que graças a Deus nos dão oportunidades de apresentar nosso trabalho, assim como o Ivan Ferraz do programa “Forró Verso e Viola”, Onildo Barbosa com o programa “Acorda Brasil”, Eli Moura com o programa http://forroots.com.br, mas para chegar aos programas de grande audiência, infelizmente, depende do jabá. Artista de renome não incentiva a nova geração, falta união.
Artista da nova geração não pode ter medo de pedir ajuda e artista de renome procure conhecer primeiro, para que julgue se vale ou não a pena ajudar. Luiz Gonzaga, Dominguinhos e tantos outros artistas famosos incentivam os novos talentos. Hoje, infelizmente, muitos artistas que mantém o legado do Forró estão apenas olhando para si, sem ver qual a semente está plantando e acreditam que só eles são o Forró.
17) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Antonio Freire: A carreira de um artista tem várias etapas. A primeira é estudar, investir em sua carreira. A segunda é acreditar que tudo é possível, deve ser persistente, acreditar no próprio talento, não se importar com números (no que irá receber), quando receber uma crítica (mesmo negativa) use-a como alicerce para o crescimento, pois às vezes ali pode ser a sua chave para vencer. Se você quer vencer uma etapa sem luta, então nem queira ser artista, pois a arte é criação, é inventar e reinventar se possível. Não existe outro meio de ser artista se não tiver dificuldades, pois a dificuldade que nos levam ao sucesso.
18) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?
Antonio Freire: O lado mais importante do Festival de Música é, em primeiro lugar, o reconhecimento de sua arte diante do público a quem o assiste. É uma ótima vitrine, um ótimo ponto de encontro de artistas, cada um com novas ideias musicais. O artista acaba aprendendo com os companheiros. Quanto ao ponto negativo do Festival de Música, vai depender da proposta do Festival. Existem Festivais de competição, nos quais somente os finalistas ganham prêmio que às vezes não pagam nem a viagem feita pelo músico, mas esse custo e benefício cabem a cada artista avaliar. Se houvessem mais Festivais com um pagamento da apresentação para expor e não para competir, todos ganhariam. A arte não é feita para competir e sim para compartilhar conhecimentos através de suas exposições.
19) RM: Na sua opinião, hoje os Festivais de Música revelam novos talentos?
Antonio Freire: Sim. É uma ótima vitrine, mas o artista tem que estar preparado para o público, tem que entender que o público é seu foco, interagir é o melhor meio. O Festival é o melhor meio de o artista mostrar a sua identidade. É importante se preocupar com figurino, interpretação, interação que o êxito é garantido. Eu participei em 2018 com a “Banda da Feira” do 28° Festival Forró da Lua Cheia em Altinópolis (SP) e ganhamos o primeiro lugar.
20) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?
Antonio Freire: A grande mídia é o meio mais fácil do artista se aproximar de seu público, porém o foco da grande mídia, infelizmente, é inverso quando se refere à cultura musical de nosso país, as portas se fecham para o conhecimento e se abrem para a ignorância. O sucesso é de quem paga jabá mais para aparecer. Tentar explicar o que a grande mídia faz não é difícil, difícil é convencê-la a expor um produto de qualidade cultural que vive largado às traças.
21) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI, CAIXA Cultural e Itaú Cultural para cena musical?
Antonio Freire: São uns dos poucos espaços (SESC, SESI, CAIXA Cultural e Itaú Cultural) que a nossa boa música tem de ser mostrada é bem reconhecido e respeitado.
22) RM: O circuito de Forró no Bairro de Pinheiros e outros bairros em São Paulo?
Antonio Freire: Em São Paulo existem muitas casas de shows voltadas ao forró. Já tive a oportunidade de tocar em alguns espaços com a “Banda Da Feira”. Além de ter muitos movimentos culturais de forró como: “Forró dos amigos” que atraem um grande público e servem de vitrine para as bandas que estão começando, em São Paulo a cada ano o forró está crescendo mais. Estão acontecendo muitos projetos voltados ao forró, entre eles o que me agradou muito é o “Forró da Garoa”, onde o artista toca nas estações, ainda faltam recursos, mas acredito que tem muito a crescer.
23) RM: Quais os projetos futuros?
Antonio Freire: Os projetos futuros são de gravar clipes e também um EP com a “Banda da Feira”. Continuarei com o Projeto “Forró da Esperança” que é a realização de show ou rifa em prol de famílias carentes e especialmente criança carentes. E tenho o sonho de realizar um Feira Cultural em que os artistas possam ministrar oficinas para crianças que envolvam temas ligados ao Forró e aos seus representantes e danças regionais.
24) RM: Quais os seus contatos para show e para seus fãs?
Antonio Freire: [email protected] |(15) 98117 – 6557