O multi-instrumentista, cantor e compositor, produtor musical e fonográfico mineiro Anderson Teixeira faz da música a sua paixão e encanta o público e os amigos com o seu talento.
Anderson Teixeira nasceu com um objetivo de conquistar o mundo através dos seus trabalhos musicais. E a cada dia tem conquistado o seu espaço com muito talento e determinação. “O meu objetivo é plantar profissionalismo, boa música e, claro demostrando o amor pelo que faz.” Em 2017 recebeu honras ao mérito como Gestor Empresarial e Músico registrado no livro Curso de Oratória do professor Alan de Matos Jorge (Mestre em direito, Secretário-Geral da Comissão de defesa do Consumidor da OAB, Coordenador da Escola Superior de Advocacia) e na Câmara Municipal de Santa Luzia pelo o incentivo à cultura. Ficou entre os finalistas no evento cultural de Músico de Bhar (473 inscritos e 11 finalistas) e para concluir com “Chave de ouro” foi um dos jurados em um dos maiores eventos de Santa Luzia realizado pela TV Ketal. Festival Ketal de Talentos. “Eu me sinto lisonjeado ao receber todos estes reconhecimentos. Não importa o tempo que estamos em busca dos nossos sonhos. Com essa premiação fiquei mais motivado. Isso tudo é a reposta do carinho e apoio dos meus familiares, amigos, fãs que me acompanham ao longo a minha trajetória – dedico esta homenagem a eles”. Anderson afirma: “Isso me leva a lembrar dos momentos em que a minha, dona Teresinha, incentivava as crianças a realizar dublagem e dança em Cardosos – Ponte Nova nas apresentações no “Clube New Bridge 800”. Essa homenagem vai para ela e meu pai, que sempre nos apoiou e também apoiava minha mãe. Desde criança já me ensinaram o verdadeiro valor e essência da cultura. Sucesso eu já alcancei, só de acordar; e bem! Sempre acreditei que a música é vida em movimento. Na mesma hora que colhemos os frutos da difícil semeadura, plantamos outra semente em busca de novos frutos, em todos os corações que gosta de ouvir e me ver cantar. O simples sempre faz diferença. Estou muito satisfeito com o resultado deste ano e com as novidades para gradativamente cada ano que vem por aí! Obrigado a todos que fazem parte da minha história todos os dias”.
Anderson completou 26 anos de carreira. Representa muito bem vários tipos repertórios que agrada todas as idades como MPB, POP, ROCK E INTERNACIONAIS.
Vive em busca de atualizar e investe a todo o momento para se profissionalizar cada vez mais no segmento da música. Cultiva os valores que o descreve nas apresentações, tais como bom gosto musical, carisma, pontualidade e empatia com o público. Atualmente tem diversos tipos de apresentações artísticas com formatações distintas: solo voz e violão, show acústico (percussão, saxofone, duas vozes e violão), e se caso necessário oferece uma estrutura robusta de banda.
Vem por aí um EP – “Encontros” com músicas autorais e participações especiais, com a proposta bem intimista e harmônica de promover um encontro de vários músicos, família, amigos e fãs que comtemplam a trajetória muito bonita deste artista. Anderson considera como escola musical os Festivais de Música, Bares e Restaurantes da capital Belo Horizonte e todas as cidades e regiões do país, no qual já se apresentou.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Anderson Teixeira para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 01.10.2018:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Anderson Teixeira: Nasci no dia 08.12.1969 em Ubá (MG). Mas
Cardosense, Urucâniense, Pontenovense, Luziense e Belo Horizontino de coração, corpo e alma.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Anderson Teixeira: Quando criança no distrito Cardosos do Município de Urucânia – MG, onde fui criado, participava dançando e dublando o músico John Travolta e Peter Frampton, sempre incentivado pela minha família. Meus pais me levavam e levavam também muitas crianças do nosso interior em uma Kombi 1969 que eles tinham para nos apresentar em Ponte Nova – MG na New Bridge 800, uma casa de show estilo Cassino do Chacrinha com vários entretenimentos liderado pelo apresentador e proprietário Edu Guimarães; um grande incentivador da cultura. Na minha adolescência em Cardosos, fui convidado por um grupo de amigos para formar uma banda, eu como baterista, pois sabia o compasso de caixa e bumbo, ritmo que fazia bem com as mãos numa mesa de bar assistindo o programa de músicas da época Globo de Ouro. Nem tínhamos Bateria. Mas as coisas foram fluindo e ganhamos parte de uma bateria doada pelo maestro e amigo Argeu Quintilhiano que nos passou algumas peças de banda (Bandas de Marchinhas de Prefeitura). Eu mesmo fiz a estrutura da bateria, pois trabalhava na oficina do meu pai como lanterneiro e pintor. E começamos a ensaiar. Não tínhamos recursos na época, mas muita força de vontade e apoio de toda a família e comunidade. Até fizemos muitos shows e gradativamente fomos evoluindo. A banda foi cada dia melhorando os recursos e friso que com recursos próprios fomos ampliando conhecimento com muitos ensaios. Sou uma das referências no meu interior como baterista que tocava vários estilos e ainda cantava. Eu continuei no aprendizado do violão, da percussão, da voz e com composição. Tornando-me um multi-artista e aprendendo sempre em diferentes cidades e estados.
03) RM: Qual a sua formação musical e\ou acadêmica fora da área musical?
Anderson Teixeira: Minha formação musical é como autodidata, Na estrada da vida e no aprendizado com todos os músicos, família, amigos, fãs e clientes que passaram e passam na minha vida. Fora da área musical tranquei a Faculdade de Engenharia de produção e sou formado em Processos Gerenciais (Gestor Empresarial).
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Anderson Teixeira: Nossa são tantos e tão presentes. Entre eles minhas influências são: Djavan, Ney Matogrosso, Oswaldo Montenegro, Nenhum de nós, Paralamas, Titãs, Lulu Santos, RPM, Zé Ramalho, Elba, Simone, Renato Teixeira, Nelson Gonçalves, Demônio da Garoa, Beth Carvalho, Alcione, Benito de Paula, Roberto Carlos, Fagner, Zé Geraldo, Engenheiros, Adriana Calcanhoto, Zizi Possi, Luiz Gonzaga, Milton Nascimento, Roupa Nova, Dalto, Beto Guedes, Skank, Aguinaldo Timóteo, Jessé, Pena Branca e Xavantim, João Mineiro e Marciano, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, “Tribalistas”, Nelson Ned, Gilliard, José Augusto, MP4, Sá e Guarabira, Jorge Vercillo, Vanessa da Mata, Marisa Monte, Nando Reis, Carlinhos Brown, Ivan Lins, Eduardo Dusek, Leo Jaime, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Elis Regina. No presente entre eles: Ana Vilela, Maria Gadú, Tiago York, Seu Jorge, Ana Carolina, O Teatro Mágico, etc.
05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?
Anderson Teixeira: Em 1992, como baterista, Violonista e Compositor no Distrito Cardosos munícipio de Urucânia – MG.
06) RM: Já tem disco gravado?
Anderson Teixeira: Ainda não tive a oportunidade de lançar um disco. Tenho uma trajetória de apresentações em Festivais, abertura de shows, bares, restaurantes, eventos empresariais, sociais e familiares durantes estes 26 anos de carreira também demonstrando as músicas autorais. Em 2018 a previsão é lançar um EP – “Intitulado Encontros”. E contando com grandes profissionais e também profissionais de renome da música popular brasileira nesta caminhada, que ainda será uma surpresa para todos.
07) RM: Como você define seu estilo musical?
Anderson Teixeira: POP e MPB.
08) RM: Você estudou técnica vocal?
Anderson Teixeira: Não em aula formal, apenas vendo alguns vídeos nas redes sociais e estudando por eles.
09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?
Anderson Teixeira: Eu acho importantíssimo para o domínio do que fazemos e saber o limite da nossa voz, a entonação, a posição na harmonia e a dicção. E acho muito bonito no estudo da técnica à emoção de sentir a música. O ser disciplinado no cuidado com a voz é essencial. A voz é a nossa ferramenta de trabalho.
10) RM: Quais as cantoras(es) que você admira?
Anderson Teixeira: Beth Carvalho, Nana Caymmi, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Ana Carolina, Roberta Miranda, Marisa Monte, Fernanda Takai, Maria Gadú, Elba Ramalho, Simone, Sandra de Sá, Marina, Elza Soares, entre Outras.
11) RM : Como é o seu processo de compor?
Anderson Teixeira: Na maioria das vezes nasce a letra e depois coloco a melodia e harmonia ou vice-versa. Muitas das vezes o título é a última coisa que vem, pois depois de muito avaliar o segmento da criação pelo contar da história é que defino o nome da música.
12) RM : Quais são seus principais parceiros de composição?
Anderson Teixeira: Paulo Nicolsky, Joimar Santos, Marília Abduani, entre outros.
13) RM : Quem já gravou as suas músicas?
Anderson Teixeira: Ainda ninguém.
14) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Anderson Teixeira: Os prós é o reconhecimento do seu trabalho com o seu público a cada semente plantada e apresentação. Os contras é que ainda não temos uma transparência de informação para todos. Exemplo: Como gerenciar sua carreira profissional e onde estão às informações de como buscar estas ferramentas para este preparo desde a criação da empresa, diretrizes, posicionamento de mercado, marketing, produção e comercial.
15) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?
Anderson Teixeira: Dentro do palco: Perfomance, Organização, Disciplina, Pontualidade, Amor pelo que faço e respeito a toda minha equipe. Fora do palco: Comportamento Social, Disciplina e Respeito a todos, como o público, a família, os amigos, fãs, os clientes, parceiros e a todos profissionais.
16) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?
Anderson Teixeira: Estudar sempre.
17) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?
Anderson Teixeira: Ela ajuda na dúvida de como fazer em algumas situações de aprendizado, mas prejudica na maioria das vezes para chegar até o final da informação o conteúdo a estudar fica subliminar e sempre tem que pagar.
18) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Anderson Teixeira: As vantagens são as tecnologias como recurso fácil para o aprendizado. A desvantagem é que existe um tempo para estudar estes recursos e dominar o que acaba sendo caro em tempo e equipamentos para adquirir um material de ponta. Além de prejudicar profissionais que já estão neste ramo há muito tempo e dominam.
19) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
Anderson Teixeira: Eu me preocupo com quem está perto fisicamente ou mesmo nas redes sociais, pois eles é que fazem parte da minha historia e movem a minha carreira profissional. E discordo quanto no passado a grande dificuldade era gravar um disco porque é muito presente esta dificuldade nos dias atuais.
20) RM: Como você analisa o cenário musical brasileiro. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?
Anderson Teixeira: O cenário musical brasileiro sempre nos surpreende com diamantes que estão escondidos por aí, mas falta o incentivo para o novo acontecer. Não vejo com ênfase um novo artista abrindo algum show de artistas famoso em qualquer estilo musical. E não vejo o resgate da nossa cultura brasileira nos palcos em todos os meses do ano. As revelações foram: Marisa Monte, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Ana Carolina, entre outras.
21) RM: Qual ou quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?
Anderson Teixeira: “Nenhum de Nós”, “O teatro Mágico”, “Engenheiros do Hawaii”, Toninho Horta, Milton Nascimento, Tatá Spalla, Titãs, “Tribalistas”, Ivete Sangalo, Fernando e Sorocaba, Chitãozinho e Xororó, entre outros.
22) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?
Anderson Teixeira: Falta de condição técnica: um cliente disse teria apenas 100 pessoas no evento e foram mais de 500. Acho que até nos comes e bebes passou aperto o cliente. Um adolescente de 14 anos de idade sem que os pais vissem, brincando, pendurou no suporte de uma das caixas e ele caiu com caixa de som e tudo. Fui ressarcido, mas nunca tinha me acontecido isto. Cantar e não receber: a contratante disse que só tinha entradas de cartões de débito e crédito. E sumiu nem satisfação deu. Público que não esta nem aí para o artista. Nossa foram e são tantas historias…
23) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Anderson Teixeira: Mais feliz: Amo o que faço e o reconhecimento me deixa pra lá de feliz. Não tem preço. Triste: As pessoas não valorizar o trabalho do músico e às vezes sabem que é o único meio de sobrevivência e ainda pedem de graça. Às vezes nem oferecem ajuda de custo, transporte nem alimentação.
24) RM: Nos apresente a cena musical da cidade que você mora?
Anderson Teixeira: Em Santa Luzia (MG) o cenário musical é muito diversificado e rico e faltam estruturas para mais eventos e força de marketing maior. Acredito que o cenário que estamos passando econômico e político em visão Macro Ambiente nestes últimos anos reflete negativamente para este crescimento aqui e em todas as regiões adjacentes.
25) RM: Quais os músicos, bandas da cidade que você mora, que você indica como uma boa opção?
Anderson Teixeira: Em Santa Luzia (MG) que eu conheço são: Milon, Luiz Laco, Jacqueline, Seu Ribeiro, Tereza Queiroz, Eliz Fernandes, Alcione Alves, Banda Mp6, Banda Tio Barnney, Estreet Rock, Tom Nascimento, Felipe, entre outros.
26) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?
Anderson Teixeira: Difícil, viu.
27) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Anderson Teixeira: Temperança: Tempo e esperança. Foco, força e fé.
28) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?
Anderson Teixeira: Os pros do Festival de Música é uma das oportunidades de abertura de portas para difusão da música autoral e do artista ter movimentação pessoal e profissional de sua carreira. Os contras é que a oferta destes Festivais de Música nas cidades e regiões está a cada ano diminuindo. E nem todos os artistas tem recurso de aprendizado para a leitura de um edital de incentivo a cultura e até mesmo aplicabilidade para tal. Ainda em muitos casos não vejo uma divulgação com maior intensidade nas mídias locais e até regionais das músicas e dos participantes.
29) RM: Na sua opinião, hoje os Festivais de Música revelar novos talentos?
Anderson Teixeira: Sim. Como disse uma das portas para o músico. Pena que estão acabando.
30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?
Anderson Teixeira: A cobertura da grande mídia é centralizadora.
31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?
Anderson Teixeira: Incentivo é sempre bem vindo ainda não conheço como participar, mas acho bem vindo.
32) RM: O circuito de Bar na cidade que você mora ainda é uma boa opção de trabalho para os músicos?
Anderson Teixeira: Sim. Mas em Santa Luzia (MG), ainda não temos muitas opções.
33) RM: Quais os seus projetos futuros?
Anderson Teixeira: Ser referência no mercado musical local, Estadual e Federal e quem sabem alcançar novos horizontes em outros países.
34) RM : Quais seus contatos para show e para os fãs?
Anderson Teixeira: (31) 9994 – 8288 | [email protected] | www.andersonteixeira.com.br | https://www.instagram.com/andersonteixeiraoficial