Em fase mais madura, Amabbi lançou no dia 05 de abril 2024 pela Som Livre single duplo “Dá Pra Imaginar” e “Plebe” com produção musical de Modestto e Paiva, as duas músicas solo misturam trap e samba e reforçam versatilidade musical da artista.
A jovem rapper Amabbi abre seu ano musical apresentando ao público “Dá Pra Imaginar” e “Plebe”, single duplo que mistura trap com samba e chegaram às plataformas de áudio, revelando mais uma faceta da versatilidade musical da artista – ouça aqui. Lançadas pela Som Livre, as faixas contam com a produção musical de Modestto e Paiva, e vêm acompanhadas de videoclipes que dão continuidade à mesma história.
Após um breve hiato em seus lançamentos, Amabbi retorna com um trabalho que reflete o amadurecimento artístico que galgou desde o início de sua carreira. “Dá Pra Imaginar” e “Plebe” narram, juntas, os caminhos percorridos pela jovem na busca por reconhecimento e por um lugar ao sol na cena urbana, passando pelos excessos e ilusões criadas pela indústria, até o resgate de suas raízes e reconexão com seu propósito de vida.
Para contar essa história, a rapper paulistana apresenta dois videoclipes complementares que ilustram esses cenários de deslumbramento e retorno à realidade, alternando entre uma aura de sonho e de sobriedade como forma de explorar sua evolução artística e pessoal. Com direção de Romulo Menescal e Marlon Queiroz, a obra audiovisual também conta com roteiro e direção criativa de Keilah.
Após o lançamento de seu EP há pouco mais de um ano, Amabbi se prepara para apresentar ao mundo o primeiro álbum de sua carreira, previsto para 2024. “Dá Pra Imaginar” e “Plebe” vêm como o abre-alas de sua nova era e prometem conquistar o público.
Beatriz Carvalho Nascimento, conhecida como Amabbi, é considerada uma grande promessa do rap nacional. Nascida e criada em São Paulo, no Bairro Vila Espanhola, na Zona Norte, iniciou sua trajetória musical
cantando no coral da igreja, onde se destacava por possuir pouca idade e uma voz marcante. Encantado com o talento da jovem, seu professor do ensino médio compartilhou nas redes sociais um vídeo de quando ela tinha apenas 14 anos, interpretando a faixa ‘Empire State of Mind’, de Jay Z e Alicia Keys, que rapidamente atingiu a marca de 190 mil visualizações.
Posteriormente começou a cantar em rodas de samba realizadas em bares e festas, até que em abril de 2021 foi contratada pela Outlaws produtora, onde iniciou sua carreira profissionalmente como cantora e compositora.
Rapidamente a artista se destacou em músicas com participações especiais de WC no Beat, Caio Passos, Modestto, Luccas Carlos, Felp 22, Pedro Qualy e Kyan, entre outros. As composições de Amabbi falam sobre amor, empoderamento feminino, liberdade, motivação e superação.
O primeiro lançamento do qual Amabbi participou profissionalmente foi “Melhor Dia 8”, que conta com Yunk Vino, Cynthia Luz, Vulgo FK, e já atingiu mais de 1 milhão de plays nas plataformas digitais. A jovem é empresariada por Primo Preto, que também gerencia a carreira de Edi Rock, integrante do Racionais MC’s.
Em 2022 a artista passou a fazer parte do cast de música urbana da gravadora Som Livre, pela qual lançou o primeiro EP da sua carreira, “AMABBI”.
Atualmente com 19 anos, Amabbi conta com aproximadamente 270 mil seguidores em suas redes sociais, além de quase 1,5 milhão de views em seu canal no YouTube.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Amabbi para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 19.05.2024:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Amabbi: Nasci no dia 19/05/2004 em São Paulo. Registrada como Beatriz Carvalho Nascimento.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Amabbi: Meu primeiro contato com a música foi cantando no coral da igreja, assim fui criando mais interesse em outros ritmos, como o Pagode, Jazz, Soul, Trap.
03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
Amabbi: Fora da música tenho o ensino médio completo, e sou formada em Artes Cênicas, dentro da música arranho um Teclado (risos).
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Amabbi: Eu gostava bastante de música eletrônica, hoje não curto muito. Agora escuto muito e sou muito fã do Tim Maia, Elis Regina, Raye, Iyla, entre outros.
05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?
Amabbi: Eu comecei na produtora Outlaws em 2020 foi ali que aprendi a escrever, saber sobre métricas e flow, foi onde me apaixonei pelo RAP.
06) RM: Quantos CDs lançados?
Amabbi: Eu tenho um EP lançado pela Som Livre, nele contém 5 músicas.
07) RM: Como você define seu estilo musical?
Amabbi: Eclético, me dou bem no boom bap, Samba e Trap.
08) RM: Você estudou técnica vocal?
Amabbi: No coral da igreja eu aprendi muitas técnicas vocais, como abrir várias vozes e diferenciar tons.
09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?
Amabbi: Na minha formação como artista já tenho uma noção de técnica e tom tem me ajudado muito a deixar minhas músicas mais coloridas e dinâmicas.
10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?
Amabbi: Ludmila, Iza, Beyoncé, Alaíde Costa e Racionais MC’s, entre outros.
11) RM: Como é seu processo de compor?
Amabbi: Normalmente componho sozinha em casa, ouço algumas referências para dar aquela inspirada, penso no assunto que quero passar para o papel e a magia acontece.
12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?
Amabbi: Felp 22, Alexandre Modestto, Marquinhos no beat e Them con.
13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Amabbi: Fiquei pouco tempo no mercado como artista independente, tive a sorte de bem no comecinho ter uma produtora por trás me dando suporte, e mais sorte ainda de ter assinado com uma gravadora, a Som Livre. O curto tempo que fiquei como artista independente foi suficiente para sentir que não é brincadeira não, é bem difícil.
14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?
Amabbi: Procuro escutar muito os mais experientes que estão ao meu redor, então tudo que eu faço tem no mínimo três meses de planejamento, prova disso é o meu primeiro disco cheio, já estamos há oito meses no processo, sendo que ele foi planejado há um ano. Planejamento é tudo.
15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?
Amabbi: Meu empreendimento é a música, quando não estou compondo para os meus trabalhos, estou compondo para trabalho dos amigos o que me rende ganhos de royalty e autoral, além disso cuido pessoalmente do desenvolvimento de estratégias da minha comunicação nas minhas redes.
16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?
Amabbi: Eu já cresci na era das redes sociais, então aprendi cedo a como usar as redes a meu favor. Procuro valorizar as críticas construtivas e não me importar muito quando recebo uma crítica fora do contexto. Saúde mental, você sabe.
17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Amabbi: É muito legal ter uma ideia no sofá e já poder gravar na hora no home estúdio, isso facilita muito para não esquecer uma melodia ou tentar alguma coisa nova, mas faço poucas gravações em casa, gosto de estar acompanhada de um produtor me ajudando a criar, flui melhor pra mim.
18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
Amabbi: Às vezes não seguir a maré é o grande segredo, acho que o meu diferencial é passear por vários estilos, isso por si só já traz bastante diferença no resultado e na aceitação do meu trabalho.
19) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileira? Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Amabbi: Tudo pra mim ainda é muito recente, e por isso ainda não tenho esse termômetro.
20) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado, etc)?
Amabbi: Em um dia estar na feira vendendo pastel e no outro estar na casa do Xamã e ouvindo ele falar que adorou minhas letras, e o cachorro dele nada na piscina, enquanto a gente gravava.
21) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Amabbi: O que me deixa mais triste é ver que a geração antiga não tem o devido valor e o que me deixa mais feliz e ver que música não tem barreiras e pode mudar vidas.
22) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?
Amabbi: Existe termos facilidade em alguma área artística, mas o que chamam de dom é uma mistura de inclinação pessoal somada a muito trabalho, dedicação e treino.
23) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?
Amabbi: Não improviso muito, ainda não é meu forte.
24) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?
Amabbi: Conheço uma galera do freestyle que improvisa muito bem, tem facilidade de criar na hora mesmo, mas até o improviso requer estudo contínuo, quanto mais você treina melhor fica.
25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?
Amabbi: Não acho que tem prós e contras, acho que tem gente que faz bem e gente que não faz tão bem assim.
26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?
Amabbi: A técnica quando usada na dose certa soma muito, quando exagerada pode ter o efeito contrário.
27) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?
Amabbi: Tanto acredito que já estão tocando, tenho 3 músicas sendo executadas na programação das rádios, até o momento não tomei conhecimento de pagar o jabá para tocar. Eu prefiro acreditar que música boa abre portas.
28) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Amabbi: Eu estou só começando, mas já posso dizer que é necessário muito amor, força de vontade e comprometimento. Boas pessoas a sua volta também ampliam os resultados.
29) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?
Amabbi: Hoje temos muitos veículos voltados à divulgação de música no Brasil, a tecnologia favorece muito nesse caso, e isso amplia muito o alcance do artista, se tratando de ferramentas para a divulgação, quanto mais melhor.
30) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?
Amabbi: Eu acho ótimo esses espaços!
31) RM: Quais os seus projetos futuros?
Amabbi: Estou preparando meu primeiro disco cheio, estou entregue a esse projeto de corpo e alma, ansiosa para ver esse trabalho ganhando as ruas, é muito importante pra mim. Estamos em 90% do processo, logo a gente libera.
32) RM: Quais seus contatos para o show e para os fãs?
Amabbi: O meu escritório de vendas de shows é a Elemess – (11) 5051 – 6979, só entrar em contato com eles. Nas redes sociais é só procurar: https://www.instagram.com/_amabbi
Canal: https://www.youtube.com/channel/UC9AFqZXLJkMSB8jfwZQTt0g
Amabbi, Modestto – Dá Pra Imaginar (Clipe Oficial): https://www.youtube.com/watch?v=V4fpUZuFWnc
Amabbi, Paiva Prod – Plebe (Clipe Oficial): https://www.youtube.com/watch?v=hP00jDjZDUI
Playlist de vídeos clipes: https://www.youtube.com/watch?v=V4fpUZuFWnc&list=PLfBM9KjC4zPeaSPe0ILB4a2SBWAw1CqgC
Plataformas Digitais: https://ads.somlivre.com.br/Da_Pra_Imaginar_Plebe