O saxofonista Afonso Claudio (AC Jazz) com graduação na Berklee College of Music (1991), mestrado em jazz pela Calartd (1993) e doutorado na UNIRIO sobre a improvisação jazzística na música instrumental brasileira.
Atualmente é professor da Escola de Comunicação da UFRJ, e atua nas pós graduações tanto da UFRJ como da UNIRIO. Já lançou dois livros e é muito atuante na cena de jazz do jazz já lançou mais de 10 álbuns e é presença constante nos eventos no Rio de Janeiro e no Brasil.
Segue abaixo entrevista com AC Jazz para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 09.02.2024:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
AC Jazz: Nasci no dia 05 de novembro de 1960 em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul. Apesar das raízes cariocas, meu pai era militar e estava servindo na cidade. Eu nem conheço a cidade, pois saí de lá muito cedo, com 3 meses. Filho de Affonso Claudio Figueiredo e Marly Augusto de Menezes Figueiredo e registrado como Afonso Claudio Segundo de Figueiredo.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
AC Jazz: Foi no bairro São Cristóvão – RJ, onde eu morava. Tinha o Pavilhão de Convenções e eu adorava ir lá e ficar vendo as bandas tocando. Muitos artistas cantores se apresentavam, mas eu me ligava mesmo era nos instrumentos e nos instrumentistas.
03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
AC Jazz: Minha formação sempre foi ligada à música. Fiz graduação em Saxofone-Performance na Berklee College of Music, Mestrado em Jazz no California Institute of the Arts e Doutorado em Música na UNIRIO.
No mestrado me interessei em muito por temas ligados à tecnologia, cursando Computer Programming, Basic Eletronics, Digital Eletronics e aplicações da tecnologia MIDI. Porém, sempre liguei a tecnologia à música.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
AC Jazz: Na minha geração, o rock e o rock progressivo foram muito importantes. Isso com uns 12, 13 anos. Um pouco mais velho conheci o jazz fusion que me levou a ouvir Weather Report, Return to Forever, Miles Davis, etc.
E no Brasil a música, principalmente do Egberto Gismonti e alguma coisa do Hermeto Paschoal. O fusion me levou ao Jazz e mergulhei na obra do John Coltrane, Cannonbal Adderley, Charlie Parker e eventualmente a nova geração com Michael Brecker, David Sanborn, Don Grolnick, etc.
05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?
AC Jazz: Quando eu tinha uns 14 anos de idade (1974) minha mãe foi transferida pelo trabalho para São Paulo. Fui estudar na escola de música do bairro, que por feliz coincidência, era admirada pedagogicamente pelo Zimbo Trio. Essas foram minhas primeiras incursões na música, tendo participado de um disco do Zimbo Trio e ter feito uma pequena temporada com o Luiz Chavez. Nessa época eu já lecionava no CLAM (escola do Zimbo Trio).
Outra influência paulista foi a escola que fui estudar em São Paulo, o Colégio Equipe, que foi um lugar que a cultura fermentava, saindo muitos artistas da escola.
Após um ano estudando Composição e Regência na UNESP percebi que ali não estava os elementos que eu procurava e retornei ao Rio de Janeiro para ser músico profissional na minha cidade.
Fui profissional até 1987 quando ganhei uma bolsa de estudos na Berklee College of Music, indicado pela saxofonista Ernie Watts e então fui para os Estados Unidos em 1988 onde fiquei por 7 anos.
06) RM: Quantos CDs lançados? Cite os CDs que já participou e qual instrumento tocou?
AC Jazz: Como álbum lancei: Solari Jazz (1998), Brazilian Acid (2001), Soundscapes (duo de piano e sax – com Marco Tommaso – em 2004), Naked Truth (saxofone solo em 2005), AC Jazz (2007), Atelier Jazz (com Andre Rodrigues em 2012), Ponte Aérea (2014), além de dois álbuns institucionais para o Banco Prosper em 2007 e 2008.
Já na versão streaming lancei AC Jazz Rio Blue lançado nos EUA (2019), AC Jazz Special Quartets – a tribute to the music of Corea (2022) e AC Jazz Rio Soul (2023), além de singles nas plataformas digitais.
Participei sempre de projetos instrumentais gravados por Adriano Giffoni, Marcio Hallack, Ronaldo Diamante e muitos outros.
07) RM: Como você define o seu estilo musical?
AC Jazz: Desde que cheguei de volta ao Rio em 2005 me assumi como musico de jazz. É um estigma danado dentro do mercado, mas era a minha personalidade.
09) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?
AC Jazz: Parceiros de composição eu tive poucos. Tive muitos parceiros de projeto como Ana Beatriz Azevedo no Solari Jazz, Andre Rodrigues no Atelier Jazz, Marco Tommaso no Soundscapes e Giba Favery, Marcelo Elias e Andre Rodrigues no Ponte Aérea. Além dos músicos que tocam comigo que são parceiros e tem liberdade total.
10) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
AC Jazz: O lado pró mais importante é sem dúvida a liberdade. Já os contras são os enormes desafios em manter projetos criativos sem incentivos institucionais ou espaços dedicados à essa música.
11) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?
AC Jazz: Eu sou professor da Escola de Comunicação da UFRJ. Essa condição me distanciou do dia a dia do profissional da música e colocou com um posicionamento de artista. Ciente dessa situação o principal elemento do meu planejamento é participar de shows, eventos, etc., que contribuem para a minha música e a minha carreira, independente dos orçamentos.
12) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?
AC Jazz: Manter um grupo ensaiando quase semanalmente há cinco anos no Rio de Janeiro e ter parcerias também em São Paulo e Belo Horizonte. E sempre participar de shows ou eventos que contribuam para a minha carreira e para a minha música. além de lançar pelo menos um álbum por ano.
13) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento da sua carreira musical?
AC Jazz: A internet é uma maravilha tecnológica em termos de comunicação e acesso à informação. Porém, com uma oferta aparentemente infindável de opções o maior desafio é saber procurar o que interessa. Na outra ponta é se fazer notado dentro dessa abundância de entretenimento que a internet oferece.
14) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
AC Jazz: A tecnologia por si só não garante a produção de nada significativo. Novas tecnologias de gravação são excelentes ferramentas para composição e para realização de projetos musicais que sem essa facilidade continuariam inéditos. Porém, depois de um produto lançado começa uma outra parte, que se tornou cada vez mais difícil, fazer chegar a sua música a quem ela possa interessar.
15) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
AC Jazz: Eu me esforço para manter uma identidade musical dentro da linguagem do jazz e do jazz moderno. Acho que é o que eu posso fazer para aqueles que por acaso gostem do que eu faço ou da linguagem com que eu trabalho, cheguem na minha música.
16) RM: Como você analisa o cenário da música instrumental brasileira. Em sua opinião quais foram às revelações musicais nas últimas décadas e quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
AC Jazz: No meu modo de ver o cenário para quem trabalha com música instrumental está bem difícil. Vários redutos e projetos dedicados à essa linguagem não existem mais ou não privilegiam mais a música instrumental.
Acho que tem muitos jovens fazendo música interessante buscando espaço com muita dificuldade pelas razões que eu falei. Alguns conseguem atrair atenção da mídia tradicional por razões diversas, muitas vezes nem associadas à música.
Mas o pior é que nesses tempos de abundância digital, para que as pessoas tenham alguma ideia de que tipo de música será apresentado, vivemos a febre dos tributos, que são muito bons por olharmos, resgatarmos e mantermos algumas referências perenes no cenário, mas o outro lado dessa prática é a dificuldade de se mostrar música nova.
17) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
AC Jazz: O melhor é poder explorar algumas características da minha personalidade. Eu prezo a individualidade, a identidade. Acredito que tenha sido isso que me levou ao jazz. Não só fazer, mas fazer do meu jeito. Um outro aspecto é não trabalhar com expediente. Acho enfadonho cumprir horários, etc.
Mesmo a outro profissão que eu abracei, a de professor universitário, é fundamentada na autonomia do professor. O que me entristece muito é perceber que linguagens que eu gosto muito não se adequam mais aos formatos de consumo musical. Sempre foram de nicho e agora se tornaram nicho dentro de um nicho.
18) RM: Você acredita que sem o pagamento do Jabá as suas músicas tocarão nas rádios?
AC Jazz: Acho que nem com pagamento de Jabá elas tocariam. Não gosto de músicas curtas. Acho que a linguagem jazzística não se acomoda bem peças curtas. Então, minha música jamais tocará no rádio.
19) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
AC Jazz: Eu diria duas frases, que soarão contraditórias. Mas se o jovem conseguir fazer com que elas se complementem ele terá uma vida satisfatória:
Primeiro, seja muito arraigado aos seus conceitos estéticos e desenvolva a sua linguagem. Não tente agradar ao mercado pois é correr atrás de algo sempre com uma velocidade menor.
Segundo, procure equilibrar a sua vida financeira com mais de uma fonte de renda. Existem muitas opções. Alguns se torna excelentes educadores, outros são bons empreendedores, etc. Afinal, não há alegria com a música na dificuldade financeira. E por fim, não importe quanto você ganha, guarde sempre uns 20% pois o trabalho algumas vezes diminui, mas as despesas continuam.
20) RM: Quais os saxofonistas que você admira?
AC Jazz: Americanos eu tenho de referência John Coltrane, Michael Brecker, Ernie Watts, David Sanborn, Cannonball Adderley, Bob Malach, Brandon Fields, e outros. Dos brasileiros eu gosto muito do Nivaldo Ornellas, Hector Costita, e alguns mais perto da minha geração como Eduardo Neves, Marcelo Martins, Chico Amaral, etc.
21) RM: Quais os compositores populares e Eruditos que você admira?
AC Jazz: Da música brasileira principalmente Egberto Gismonti, Tom Jobim e Edu Lobo. Abrindo aqui espaço para o argentino Astor Piazolla que eu adoro e ano que vem farei um trabalho dedicado à sua obra. Da música erudita eu gosto de Debussy, Richerd Strauss, Stravinsky e o nosso Heitor Villa-Lobos.
22) RM: Quais os compositores do jazz que você admira?
AC Jazz: Do jazz eu me referencio nas obras de Joe Zawinul, Wayne Shorter, Chick Corea, Miles Davis, Duke Ellington, Russel Ferrante, etc.
23) RM: Qual método para o ensino do Sax você recomenda?
AC Jazz: Alguns dos métodos que eu já utilizei com bons resultados foram Ferling, Joe Violla e Lennye Niehaus. E para estudar improvisação livros de solos. Na minha época tínhamos de transcrever (que já era um bom estudo) mas atualmente há muitos bons livros no mercado. Escolha um músico que admira e mergulhe no universo musical dele.
24) RM: Quais os principais erros na metodologia de ensino de música?
AC Jazz: Acho que uma questão é saber o que a pessoa que está procurando estudar quer com esse estudo. Ou melhor, qual a relação que o estudante quer ter com a música pois ela, a música, é uma excelente maneira de exercitar o cérebro.
Então, se a pessoa quer estudar música por prazer (talvez a mais gratificante das formas) deve-se abordar s metodologia por esse aspecto. Por outro lado, se a pessoa tem ambições profissionais o enfoque é outro, completamente diferente.
25) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?
AC Jazz: Eu defino como uma facilidade, que pode ser mecânica ou auditiva. O que é o ouvido absoluto se não a capacidade de associar frequências (que todos nós percebemos) a um nome, no caso, notas musicais. Para mim o mais importante não é o chamado Dom e sim o desejo.
Por mais facilidade que alguém tenha com alguma atividade, chegará um instante onde essa pessoa encontrará um obstáculo e terá de suplanta-lo. Aí entra o desejo pois será necessário se esforçar. Para mim música nunca foi fácil. Na verdade, a dificuldade foi sempre algo que atraiu. Então tive de criar maneiras de superar esses obstáculos.
26) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?
AC Jazz: Desenvolvimento de vocabulário. Por exemplo, se alguém quer contar uma história escrita qualquer precisará de um vocabulário adequado para contar a história. Ou ninguém vai entender nada. É o mesmo na música, eu não sei quais histórias o improvisador tem para contar, mas sei que ele necessita de um vocabulário apropriado para se expressar.
27) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?
AC Jazz: A improvisação é parte da vida. Nosso dia a dia é repleto de improvisações. Na música há improvisação em vários níveis. No jazz, o baixista pode estar improvisando as linhas de baixo enquanto o baterista improvisa a sua levada e o pianista/guitarrista improvisa os voicings.
Todos os padrões rítmicos utilizados por eles, de forma improvisada, se sobrepõem e aí têm o solista que criará linhas melódicas sobre esse contexto todo. Portanto, a improvisação é uma prática, e como tal, se aprimora com a prática. Independente do estofo teórico, a pratica é um elemento primordial.
28) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?
AC Jazz: Minha única observação seria com o método que se propõe a ensinar improvisação como algo congelado no tempo. Improvisação é sobre individualidade. Enriquecer alguém como indivíduo irá influenciar na sua improvisação. O mais importante é o desenvolvimento de vocabulário e deixar a sua individualidade aparecer.
29) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?
AC Jazz: Não tenho nada contra. A música ocidental, e nós nos encontramos nesse contexto, se desenvolveu a partir do desenvolvimento da harmonia. Entender harmonia tradicional e harmonia funcional é pré-requisito para uma boa formação.
30) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?
AC Jazz: Tenho tudo a favor de Festivais de Música. É normal que quem fica de fora de uma programação fique ressentido. Mas é parte da vida do artista. Mas não me refiro aqui aos festivais de canção do passado pois ali havia muitos interesses além da música.
31) RM: Festival de Música revela novos talentos?
AC Jazz: Pode revelar se esse for um dos objetivos do festival de música.
32) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?
AC Jazz: A cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira é inexistente. Atualmente só há espaço nas mídias tradicionais para grandes influenciadores digitais da música. A música mais criativa ficou nichada, ou seja, está restrita a espaços que não atraem a atenção das mídias tradicionais.
33) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?
AC Jazz: Acho excelentes esses espaços. Se o artista é de São Paulo ele tem a minha inveja de todos esses espaços. Na minha cidade, o Rio de Janeiro, esses espaços são poucos e incipientes.
34) RM: Você toca outros instrumentos de sopro?
AC Jazz: Comecei na flauta, mas não toco mais há anos. A flauta está inclusive emprestada. Me formei na Berklee College of Music no sax alto (a bolsa de estudos era maior – risos), mas hoje meu sax alto também está emprestado. Tenho um sax soprano que eu raramente, e digo muito, mas muito raramente eu toco. O único instrumento que me desperta interesse em tocar além do sax tenor às vezes é o EWI – Eletric Wind Instrument.
35) RM: Você toca todos os tipos de Sax?
AC Jazz: Não. Tenho dois tenores. E mesmo assim privilegio o No1 (risos).
36) RM: Quais os vícios técnicos o saxofonista deve evitar?
AC Jazz: Acho que são questões da emissão do som. Lembrar que a coluna de ar é a base para a produção do som no saxofone.
37) RM: Quais os erros no ensino de Sax devem ser evitados?
AC Jazz: Qualquer um que crie tensão física no corpo.
38) RM: Tocar muitas notas por compasso no instrumento ajuda ou prejudica a musicalidade do saxofonista?
AC Jazz: Nem uma coisa nem outra. Depende do contexto e da concepção. Agora, se o músico não tem técnica ou vocabulário para criar densidade no solo ele não tem essa ferramenta. Portanto. ser capaz de criar densidade é importante, mas saber o momento também é.
39) RM: Quais diferenças técnicas entre os instrumentos de sopro?
AC Jazz: Cada um tem sua particularidade. A flauta é um instrumento que tocamos fora da boca, com embocadura livre. O saxofone e a clarineta têm palhetas simples e o saxofone tem mais instabilidade sonora de afinação.
Oboés e fagotes usam palhetas duplas e aí é outro universo completamente diferente. Instrumentos da família de metais produzem som a partir da vibração dos lábios gerando a séria harmônica.
40) RM: Quais os prós e contras de ser multi-instrumentistas?
AC Jazz: Tocar vários instrumentos abre possibilidades de trabalho, mas distancia o músico de uma sonoridade própria. Alguns músicos tocam vários instrumentos e fizeram dessa prática a marca de seu universo artístico.
O Carlos Malta, por exemplo é super original no seu universo musical tocando vários instrumentos de sopro. Todos muito bem. Já outros se caracterizam pela sonoridade de um instrumento específico, como Michael Brecker por exemplo.
41) RM: Quais os compositores da Bossa Nova você admira?
AC Jazz: Tom Jobim. Mestre na forma canção com sutilezas harmônicas e melódicas.
42) RM: Quais os seus projetos futuros?
AC Jazz: Em 2024 vou lançar um álbum dedicado à releituras da música que Chick Corea fez na fase da Elektrik Band. E farei uma imersão na música de Astor Piazolla com músicos argentinos.
43) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?
AC Jazz: www.acjazz.com.br | [email protected]
| https://www.instagram.com/acjazzrio
https://books.apple.com/br/book/jazz-history-the-classic-quartet-composition-from/id1607329684?l=en
Canal: https://www.youtube.com/channel/UChxOsLJlJ7MTeujoGvhPhcg
Trance Dance by AC Jazz Special Quartet: https://www.youtube.com/watch?v=kdTF1bT2YOk&list=PLAluPNE5aijyyoGwFi7Kj23ogMUfoP2AT
Trio lado B invites Felipe Poli – Have You Met Miss Jones: https://www.youtube.com/watch?v=1pIYXW3bzYk&list=PLAluPNE5aijyXVRDel8l8Qn9CSM4feDtT
Playlist AC Jazz Quartet – Quartet No3 by Chick Corea: https://www.youtube.com/watch?v=ff2Bq8i4RPA&list=PLAluPNE5aijxk227HdEdTDcCr-eIhmzD8
Playlist Jam with friends: https://www.youtube.com/watch?v=VocOHxAUQa8&list=PLAluPNE5aijw4y4xTiwmT5mn953RjJu1Y
Bate Papo HD 1080p HD 1080p: https://www.youtube.com/watch?v=mASQqtR3__g&list=PLAluPNE5aijyo9KmL8xKDacLRILLTyftY
Histórias de vida e carreira boas de se ler.
Parabéns pela trajetória.