Jane Duboc Moreira, é paraense de Belém e canta desde criança. Com treze anos de idade Jane Duboc já fazia apresentações filantrópicas no colégio onde estudou, na televisão e em festivais.
Em Belém, Jane Duboc formou o conjunto “Ilusão” que depois se chamou “Quarteto do Tri”, nome mudado devido ao fato de todas as integrantes terem sido tricampeãs nos esportes. Era um conjunto que também imitava o “Quarteto em Cy”.
Jane Duboc atuou muito como esportista, ganhando muitas medalhas em competições estaduais de natação, voleibol, tênis e tênis de mesa. Por suas qualidades esportivas, a Assembleia Legislativa de Belém criou o prêmio “Jane Duboc Vaquer” para incentivar todos os esportistas paraenses.
Aos dezessete anos de idade Jane Duboc foi morar e estudar nos Estados Unidos (Columbus-Georgia), graças à uma bolsa de estudos que ganhou. Ficou por lá cerca de seis anos. Casou com o músico Jay Anthony Vaquer com quem tem um filho que se chama Jay Vaquer.
Atualmente seu filho Jay está investindo na carreira de cantor com dez discos lançados e cinco indicações para o Grammy.
Nos Estados Unidos, além de atuar como cantora, compositora e instrumentista (cantava em bares, boates, clubes e igrejas), Jane Duboc trabalhou com publicidade sendo premiada e aparecendo na TV com seus comerciais.
Na universidade, estudou orquestração, canto lírico, flauta e arte dramática. Lecionou História da Música em High School.
Retornou ao Brasil na década de 70. Formou o “Grupo Fein”, que se apresentava cantando somente em inglês. Gravou o compacto “Pollution”, na época produzido por Raul Seixas.
A letra da música composta por Jane foi vetada pela censura (considerada subversiva para a época) e ela gravou tudo em “scat”.
Trabalhou com Raul Seixas e participou de seus discos. Foi integrante da “Banda Veneno” do maestro Erlon Chaves. Também integrou o coral da Rede Globo gravando várias aberturas de programas e participou de um disco de Chico Anysio (“Linguinha”).
Com o ex-marido americano Jay Anthony Vaquer, gravou um LP para a RCA: “Morning The Musicians” com a participação de Luiz Eça, Paulo Moura, Noveli e Bil French.
Ainda nos anos 70 excursionou com Egberto Gismonti nos shows “Água e Vinho I e II”, participando do seu CD “Árvore” fazendo vocais e tocando percussão.
Participou do VI FESTIVAL INTERNACIONAL DA CANÇÃO (FIC), defendendo com Sérgio Sampaio a música “No ano 83” e com Raul Seixas tocou e cantou “Let me Sing”.
Gravou a trilha sonora para o filme “Janaina” (com Marlene França) e da peça “Encontro no Bar” (com Camila Amado e Otávio Augusto).
Para o selo Marcus Pereira, gravou o LP “Acalantos Brasileiros” e participou da série “Música Popular do Norte” cantando músicas folclóricas regionais.
Arranjos e piano de Radamés Gnatalli. Desta série também participaram Elis Regina (Sudeste) e Nara Leão (Nordeste). Compôs e gravou com Guto Graça Melo a trilha sonora do filme “Amor Bandido” de Bruno Barreto.
Jane Duboc foi integrante da “Zurana Jingles” gravando comerciais com Ivan Lins, Eduardo Souto Neto, Tavito e Paulo Sergio Valle. Também foi integrante da “Rio Jazz Orquestra” de Marcus Spillman, cantando temas de Duke Ellington e outros nomes do Jazz.
Participou das gravações de discos dos grupos “Os Motokas” e “Os Skates” cantando com Claudinha Telles e o grupo Roupa Nova (na época: “Os Funks”). Juntos faziam covers e imitavam artistas como Alcione.
Nos anos 80, Jane Duboc também fez muita coisa. Participou do festival “MPB 80” promovido pela Rede Globo de Televisão com a música “Saudade”. Assinou contrato com a Som Livre e gravou um compacto com a música “Cheiro de Amor”.
Na Som Livre foi integrante do grupo vocal “Cantamor” e gravou dois discos. Participou de vários especiais da Rede Globo (Roberto Carlos, Fábio Jr., Pirlimpimpim, Arca de Noé-2, Verde Que Te Quero Ver e muitos outros).
Em 1982 participou do “MPB-Shell” e classificou a música “Tentação” (Tunai e Sérgio Natureza).
Seus fãs mais ardorosos e o fã-clube “Minas em Mim” já conseguiram catalogar mais de duzentos discos com a participação de Jane Duboc. Discos de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Hermeto Pascoal, Roberto Sion, Sarah Vaughan, além de discos infantis e curso de inglês.
Ainda na década de 80, Jane Duboc percorreu o Brasil fazendo shows com Filó, Hélio Delmiro, Tunai, Aécio Flavio, Peri Ribeiro, Márcio Montarroyos, Toninho Horta e Miúcha. Com Toquinho excursionou pelo Brasil com o show “Doce Vida” (recebeu elogios de Elis Regina) e viajou com ele pela Itália, gravando um disco em Milão.
Gravou com o Grupo Bacamarte de Rock Progressivo o CD “Depois do Fim” com quem também fez alguns shows.
O sucesso e o reconhecimento nacional vieram com a sua fase romântica quando em 1987 gravou as músicas “Chama da Paixão” e “Sonhos” com grande execução nas emissoras de rádio e apresentações em vários programas de televisão.
Tal sucesso abriu caminho para a sua participação em dez trilhas de novelas, dentre elas a “Vale Tudo” com a música “Besame” (Flávio Venturini e Murilo Antunes).
Um outro lado pouco conhecido de Jane Duboc é o de escritora. Ela é autora dos livros: “Através de Paredes” (poemas), “Jeguelhinho”, “Bia e Buze” e “Lian, o Surfista da Pororoca” (infantis).
Os livros infantis também são peças musicais. “Tomara” é seu primeiro romance.
Com o grande respaldo de sua formação nos Estados Unidos, Jane Duboc assinou contrato com José Maurício Machline para fazer o espetáculo “Movie Melodies”, todo cantado em inglês e abordando temas de trilhas sonoras de filmes que marcaram época.
O show teve tamanha receptividade que a gravadora “Movie Play” transformou-o em um CD. Seguramente um dos mais belos discos da carreira fonográfica de Jane Duboc. O show foi um verdadeiro cult e Jane Duboc já pensa em uma nova versão para ele.
MINAS GERAIS: a identidade de Jane Duboc com Minas é antiga. Ela gravou em 1980 no seu primeiro disco solo “Languidez” a música “Manuel, O Audaz” dos compositores mineiros Toninho Horta e Fernando Brant, fazendo-a lembrar do seu jipe que ela e a mãe dirigiam em Natal quando Jane fazia shows por lá.
Em 1988 como prova de amor e grande carinho pelos compositores e público mineiros, Jane Duboc compôs e gravou “Minas em Mim” em um LP onde a maioria das composições são de Minas Gerais e que acabou se transformando em um especial de televisão, transmitido pela TV Bandeirantes.
Em 1995 Minas Gerais recebeu uma nova homenagem de Jane Duboc: o CD “Partituras”, um verdadeiro songbook de Flávio Venturini, mostrando para o mundo que ninguém sabe cantar Minas Gerais como ela.
Outro destaque em sua carreira foi a gravação do CD “Brasiliano” onde Jane Duboc canta em italiano sucessos da Itália, mas tudo com um ritmo de Bossa Nova. O CD só foi lançado na Itália pela Globo Records.
Outro grande momento na carreira de Jane Duboc foi ter gravado o CD “Paraíso” com o já falecido saxofonista Gerry Mulligan, um dos mais respeitados nomes do Jazz mundial. Como diz Jane, um namoro musical que começou desde o tempo em que Jane excursionava com Toquinho pela Itália e que se transformou em um belíssimo disco lançado inclusive no Japão.
E foi a convite da prefeitura de Gifu no Japão que Jane Duboc e Roberto Sion fizeram juntos o CD “From Brazil To Japan”, cidade onde também eles se apresentaram.
A voz de Jane Duboc fez muito sucesso no Japão quando a música “Canção do Sal” de Milton Nascimento, gravada por Jane Duboc em participação especial no CD de Marco Bosco foi muito executada nas rádios, fazendo os japoneses cantarem em português.
Nos últimos anos Jane Duboc também investiu sua bonita voz em publicidade, gravando comerciais que foram veiculados em rede nacional: Lojas Riachuelo, Carrefour, Soletur Turismo, Desodorante Impulse, Vódica Eristof, Cerveja Bhrama, Banco do Brasil, Biscoitos Nabisco, Chocolates Sufflair e muitos outros.
Durante seis anos, Jane Duboc foi empresária. Sócia de Paulo Amorim, Jane Duboc abriu uma gravadora na Barra da Tijuca-RJ. A gravadora se chamou JAM Music e por lá passaram artistas como Angela Ro Ro, Célia, Zé Luiz, Tunai, Beth Carvalho, Alaíde Costa, Oswaldo Montenegro, além de nomes novos nos quais Jane Duboc apostou tudo!
Em 2002 Jane Duboc recebeu um convite do Maestro Nelson Ayres para, junto com Edu Lobo, cantar com a Orquestra Sinfônica de Israel (do maestro Zubin Mehta), uma das cinco melhores orquestras sinfônicas do mundo. O show aconteceu em Israel.
Ainda em 2002 Jane Duboc comemorou seus 30 anos de carreira e lançou através de sua gravadora o CD “Sweet Lady Jane” gravado em Nova York com produção de Ivan Lins.
O CD recebeu elogios da crítica e é um dos melhores discos que Jane Duboc já fez. Para lançar este CD Jane Duboc fez shows em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília acompanhada por uma orquestra com 30 músicos e solistas convidados especiais, como o grande maestro Nelson Ayres.
Jane Duboc também fez um VCD de aproximadamente 15 minutos com fotos de sua carreira, desde a infância até “Sweet Lady Jane”.
Em 2003 Jane Duboc em comemoração aos seus 30 anos de carreira, realizou um grande sonho seu: relançou em CD através de sua gravadora JAM Music, seu primeiro LP solo: “Languidez” (1980) que reúne um grande número de músicos importantes da MPB como: Djavan, Toninho Horta, Oswaldo Montenegro, Márcio Montarroyos, Hélio Delmiro, Luiz Avelar, Sivuca e canções como “Que Outro Dia Amanheça”, “Manuel, O Audaz” e “Saudade”.
Em outubro de 2003, Jane Duboc recebeu um convite especial do premiado maestro Marcelo Ramos, regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, para realizar um espetáculo sinfônico em homenagem ao compositor mineiro Ary Barroso que completaria 100 anos de vida.
Foi a primeira vez que uma orquestra sinfônica do Brasil prestou esta homenagem. O show foi gravado e transformado em um especial de TV.
Também em 2003 a gravadora “EMI Music South East Asia” incluiu Jane Duboc como cantora brasileira para fazer parte do CD “PINK – CHAMPAGNE”, uma coletânea onde se destacam grandes cantoras mundiais como Ella Fitzgerald, Billie Holliday, Sarah Vaughan, Liza Minnelli, Edith Piaf, Nina Simone, Judy Garland e outras.
Em 2004 a gravadora “Universal Music Polska” lançou na Bulgária o CD “Rendez-Vous On The Jazz Boulevard” – Vol. 2, um CD coletânea que inclui Jane Duboc além de outros grandes nomes da boa música mundial como Norah Jones, Diana Krall, Natalie Cole, Josefine Cronholm, Patricia Kass, Roberta Flack, Laura Fygi, Julie London, dentre outras.
A Rede Globo de Televisão, através do programa “Ação” entregou à Jane Duboc e Celso Viáfora o prêmio “Ação 5 Anos” por seu trabalho realizado no Barracão dos Sonhos da comunidade carente de Paraisópolis-SP.
Em março de 2005 Jane Duboc recebeu um convite de Ricardo Queiroz para, junto com Wagner Tiso e Victor Biglione, cantar no Festival de Música Latina que acontece anualmente em Vantaa na Finlândia. O show acabou sendo mostrado também no Brasil e foi muito aplaudido.
Em agosto de 2005 Jane Duboc lançou no Japão sob encomenda da Gravadora ARGUS, o CD “Glow” com seis músicas inéditas e de sua autoria, todas em inglês com grande destaque para a maravilhosa canção “Spend The Night”.
Também fez uma letra em inglês para a música “Chama da Paixão”, grande sucesso nacional e agora lançada no Japão. O CD “Glow” foi lançado no Brasil em 2006. O CD coletânea “Uma Voz, Uma Paixão” foi indicado ao Grammy Latino 2006 de música.
Em 2007 e 2008 Jane Duboc lançou dois discos pela gravadora Biscoito Fino: “Uma Porção de Marias” e “Canção da Espera”. Os dois discos foram elogiados pela crítica por causa da qualidade de produção. “Canção da Espera” é um disco em homenagem ao músico e amigo Egberto Gismonti.
Em 2009 Jane Duboc realizou um grande sonho: homenagear sua mestra e diva da canção negra Ella Fitzgerald lançando um CD tributo pela gravadora Rob Digital.
A imprensa de todo o Brasil teceu elogios de norte a sul pela belíssima produção que Jane Duboc e os músicos convidados fizeram para o disco. Este disco lhe rendeu em 2010 o prêmio de melhor disco brasileiro em língua estrangeira patrocinado pela Companhia Vale do Rio Doce.
Em 2009 participou do projeto “Voz e Pianos” (CD e DVD) de Eduardo Santhana com a participação de grandes nomes da música brasileira. Jane tocou piano e fez vocalizes enquanto Edu faz um dueto com Simone Guimarães. O resultado é sublime.
Também em 2010 Jane Duboc participou do Festival de Jazz em Portugal que aconteceu na Ilha da Madeira e ajudou a produzir a peça infantil “O Índio Cauã e a Sustentabilidade”, compondo todas as músicas e fazendo a direção musical e de voz dos atores.
No início de 2011 com a reabertura da sua gravadora JAM Music, Jane Duboc lançou o CD “Sweet Face Of Love – Jane Duboc sings Jay Vaquer” que reúne 11 músicas de seu filho Jay com letras em inglês.
O disco que foi produzido pela própria Jane, contou com arranjos primorosos de Rob Mounsey, Nigel Shore, Toninho Horta e tem a participação vocal de Pedro Mariano, Isabella Taviani, Jay Vaquer, Jorge Vercillo e Milton Nascimento.
Também em 2011 Jane Duboc deu início ao projeto da peça infantil “O Índio Cauã e a Sustentabilidade” onde foi diretora musical e compôs as músicas. A peça infantil teve a produção de Luciannna Martins com temporadas no Rio de Janeiro.
Em 2012 lançou um novo livro infantil. Na verdade, é um audiolivro: “Lian, o surfista da Pororoca” que também é uma peça de teatro musical.
O livro acompanha um CD com a estória e as músicas compostas por Jane e tem uma resenha do cantor, compositor e instrumentista Toquinho na contra-capa.
Também em 2012 Jane lançou um novo CD “Home is a River” com Jeff Gardner. O disco traz canções inéditas em Inglês e Português e participou do Grupo Voz4uatro ao lado de Célia Vaz, Clarice Grova e Márcio Lott fazendo shows com a participação especial de Emilio Santiago.
Em 2012 Jane Duboc recebeu a homenagem de batismo do “Palco Jane Duboc” durante o show de abertura do projeto musical e gastronômico “Boca da Noite” na Vila Serra da Luz em Pindamonhangaba no Vale do Paraíba em São Paulo.
Em 2013 Jane Duboc lançou o livro “Tomara” que fala sobre a felicidade e como as mulheres, em qualquer lugar do mundo, são muito semelhantes, em suas diferenças.
Também em 2013 Jane Duboc recebeu o Prêmio TOP OF BUSINESS que aconteceu no Sheraton Rio em 05 de julho. O prêmio foi entregue à Jane por sua contribuição para a Cultura e Empreendedorismo no Brasil.
O ano de 2013 foi marcado especialmente pela comemoração dos 30 anos do fã-clube “Minas em Mim” em Belo Horizonte quando Jane Duboc participou do Projeto “Salve Rainhas” na Sala Funarte.
O projeto que é concebido pelo produtor Pedrinho Alves Madeira contou com a participação no show de Flávio Venturini e do músico Keko Brandão que foi trazido pelo “Minas em Mim” especialmente para tocar para a Jane. O show foi gravado pela Rede Minas de tv.
Em 2014 Jane Duboc foi convidada por Marcelo Aquino para fazer a direção musical do espetáculo “Ana – Ensaios sobre o tempo e o vento” baseado na obra de Érico Veríssimo “O Tempo e o Vento”. Além de compor sete músicas para o musical, atuou na peça, tocou piano e flauta.
O espetáculo ficou em cartaz no Rio de Janeiro mostrando oito versões de mulheres que fizeram o papel de Ana Terra. Participou dos shows “Depois do Fim” do Grupo Bacamarte de rock progressivo no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Na década de 80 Jane Duboc participou da gravação do disco “Depois do Fim” que foi relançado em CD pelo próprio grupo de forma independente e depois pela Som Livre. Ainda em 2014 fez show com a Amazônia Jazz Band em Belém – PA.
Foi convidada pelo diretor Fernando Cardoso para ao lado de Miele e da cantora Célia, fazer a estreia em Belo Horizonte do musical “É Melhor Ser Alegre Que Ser Triste”, um tributo a Vinicius de Moraes.
Em 2014 e início de 2015 Jane ajudou seu filho Jay Vaquer nos ensaios do musical “Cinza”, uma ópera rock que recebeu elogios da crítica carioca pela inovação apresentada nos textos, músicas e cenário, todos concebidos pelo Jay.
Em 2015 participou do Festival de Inverno de Jahu em São Paulo cantando com a Jahu Jazz Band. O show está disponível na íntegra no YouTube.
Em 2016 aconteceu o lançamento do CD “Cantor” do cantor, compositor e instrumentista mineiro Cadu de Andrade com a especial participação do músico Jether Garotti Jr.
O disco contém 14 faixas compostas por Jane Duboc. Uma merecida homenagem mineira já que Jane Duboc é a cantora que mais interpreta Minas Gerais em seus shows e discos.
Em 2017 foi lançado o DVD “Pará Instrumental Vol. 12” junto com a Amazonia Jazz Band com quem ainda faz shows. Também participou da 7ª Edição do Festival Música na Estrada – As Artes Conectando Pessoas produzido pela Kommtment Produções. Os espetáculos aconteceram no Norte e Nordeste.
Em 2018 lançou o memorável CD “Duetos” com a participação de diversos artistas de quem Jane Duboc é muito amiga e querida. Abrilhantaram o disco nomes como o Grupo Roupa Nova (ainda completo), Toquinho, Fábio Jr, Mafalda Minozzi, Marina Elali, Oswaldo Montenegro e outros.
A produção foi de Daniel Figueiredo que ainda conseguiu gravar o clipe com a música “Clube da Esquina 2” que contou com a participação do grupo Roupa Nova. O clipe está disponível no YouTube.
Em 2019 Jane Iniciou o espetáculo “Tributo a Burt Bacharach” com o músico Ogair Júnior, produzido pela Mesa 2 em excursão pelo Brasil atualmente. O show traz belas canções de Burt. Fernando Cardoso pretende lançar o CD com as músicas do espetáculo.
Em 2020 recebeu a ilustre homenagem do radialista, compositor e cantor Marco Duailibe em seu programa de rádio “Divas”. O programa era exibido na rádio Guará de São Luis do Maranhão. Teve duração de 2 horas e mais um programa especial em homenagem aos setenta anos de Jane Duboc.
Os programas contaram com várias músicas da carreira de Jane Duboc e com depoimentos de renomados nomes da música brasileira e internacional como Toquinho, Roberto Sion, Paulinho do Grupo Roupa Nova, Sebastião Tapajós, Vania Bastos, maestro João Galindo, Mafalda Minozzi, Cynara do Quarteto em Cy, Toninho Horta e muitos outros.
A produção dos programas contou com a fundamental participação do fã paulistano Isac da Silva Santos que conseguiu todos os depoimentos apresentados nos dois programas além da participação no roteiro musical sugerido pelo presidente do Fã-Clube Minas em Mim.
Em 2021 atuou como atriz, cantora e compositora do espetáculo “Ilustre Criança” produzido pela Mesa 2.
O espetáculo foi transmitido pela internet durante o período da pandemia com canções infantis compostas por Jane Duboc abordando temáticas de relevância atual como preservação do meio ambiente, bullying e outras sempre com uma linguagem ao alcance das crianças e adultos.
Os temas eram interpretados por personagens de animais fictícios criados por Jane Duboc e as crianças participavam do espetáculo com a produção de desenhos.
Ainda em 2021 Jane Duboc lançou seu primeiro disco digital: “Emblusada” com a participação dos músicos da banda Indigo Bend – Lula Galvão, Renato Massa, Jefferson Lescowich.
O CD contém 4 faixas blue e está disponível gratuitamente no YouTube. O disco foi lançado com um show memorável no Rio de Janeiro que ainda contou com a participação especial do músico e compositor Gilson Peranzetta.
No período pandêmico brasileiro Jane Duboc participou de show live. Um junto com Cliver Honorato e Nathalia Bellar que se chamou “Tríade”, depois gravado ao vivo em Belo Horizonte e transmitido para todo o Brasil pela Rede Minas de TV e TV Cultura de São Paulo.
Em seguida, ainda com público reduzido por causa da pandemia, Jane cantou com a Orquestra Brasil Jazz Sinfônica de São Paulo e o músico e compositor Gilson Peranzetta dentro do Projeto “Série Encontros Históricos”, gravado na Sala São Paulo e transmitido pela TV Cultura. Os shows estão disponíveis na íntegra no YouTube.
Em 2022 Jane Duboc voltou a se apresentar em São Paulo com a Orquestra Brasil Jazz Sinfônica sob regência do maestro Ruriá Duprat com memorável show aplaudido pelo público paulista.
Também participou da 17ª Edição do FEMUSC – Festival de Música de Santa Catarina na cidade de Jaraguá do Sul como professora de canto e em 2023 na 18ª Edição onde recebeu o prêmio de melhor professora do festival.
Em 2023 Jane Duboc recebeu homenagem da TV Cultura no Programa “Persona In Foco” que destaca cânones da cultura brasileira.
O programa está disponível no YouTube e contou com depoimentos ilustres como o do grande amigo Toquinho com o qual a Jane trabalhou muito tempo. Atualmente Jane Duboc tem se apresentado em shows com Nico Rezende, Ogair Junior e Jefferson Lescowich.
É muito legal ver que uma artista como a Jane tem tanta competência, humildade, carinho e amor no coração. Texto acima de Pedro Paulo Brandi
presidente “Minas em Mim” Fã-Clube Jane Duboc e colaboração especial no texto: Isac da Silva Santos.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Jane Duboc para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa 16.11.2023:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Jane Duboc: Nasci no dia 16/11/1950, em Belém do Pará. Filha de Hilmo Moreira, membro da Academia Paraense de Letras, e da professora de idiomas Jandyra Duboc e registrada como Jane Duboc Moreira.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Jane Duboc: Na minha primeira infância tive muito contato com as famílias da mãe (Jandyra) e do pai (Hilmo), ambas com muitos músicos e maestros. Portanto, foi uma invasão musical desde cedo.
03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
Jane Duboc: Eu estudei música na Academia Alencar Terra em Natal – RN, no Conservatório Carlos Gomes em Belém – PA e fiz faculdade nos EUA na Universidade da Geórgia. Estudei piano, violão, canto, flauta e teoria musical. Fiz teatro também. Sou uma aprendiz eterna.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Jane Duboc: Minha influência maior na música foi o jazz. Ouvi muito jazz quando criança: Ella Fitzgerald, Count Bassie, Duke Ellington. Frank Sinatra também. As Big Bands de Tommy Dorsey, Glenn Miller, Benny Goodman.
Jazz foi a minha maior influência, e como morei no Nordeste, ouvi muito Luiz Gonzaga também por lá. O jazz continua presente na minha vida, assim como a música instrumental. Ninguém deixou de ter importância. Continuo com a mesma influência da infância.
05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?
Jane Duboc: Comecei de forma amadora em Belém – PA, ainda criança. Com 13 anos de idade cantava em asilos, orfanatos, escolas e programas de televisão. Profissionalmente foi aos 17 anos nos EUA, trabalhando em bares, boates, igrejas e gravando jingles.
06) RM: Quantos CDs lançados?
Jane Duboc: Lancei 30 álbuns, Compactos Simples, Singles.
Compactos Simples:
1979 – “Cheiro de Amor” (Tapecar)
1980 – “Saudade” (Tapecar)
1983 – “Fantasia no Shopping” (Pointer)
Álbuns de Estúdio:
1980 – Languidez (Aycha Discos LP); (Relançamento 2004: JAM Music, CD)
1982 – Jane Duboc (Som da Gente, LP)
1985 – Ponto de Partida (Antena Discos, LP)
1987 – Jane Duboc (Continental Records, LP)
1988 – Feliz (Continental Records, LP)
1991 – Além do Prazer (BMG-Ariola, CD)
1992 – Brasiliano (Globo Records-Italy, CD)
1992 – Movie Melodies (Movieplay, CD)
1993 – Jane Duboc (Movieplay, CD)
1994 – Paraíso – com Gerry Mulligan (Telarc Jazz Records, CD)
1995 – Partituras (Movieplay, CD)
1996 – From Brazil to Japan (Movieplay, CD)
1998 – Da Minha Terra – com Sebastião Tapajós (JAM Music, CD)
1998 – Todos os Caminhos (Movieplay, CD)
1999 – Clássicas – com Zezé Gonzaga (Pau Brasil, CD)
2002 – Sweet Lady Jane (JAM Music, CD)
2005 – Glow – com Vinicius Dorin e Arismar do Espirito Santo (EMI, CD)
2007 – Uma Porção de Marias – com Arismar do Espirito Santo (Biscoito Fino, CD)
2008 – Canção da Espera – Jane Duboc canta Egberto Gismonti (Biscoito Fino, CD)
2009 – Tributo a Ella Fitzgerald – com Victor Biglione (Rob Digital, CD)
2010 – Sweet Face of Love – Jane Duboc sings Jay Vaquer (JAM Music, CD)
2012 – Home is a River – com Jeff Gardner (Terramar, CD)
2018 – Duetos
Coletâneas:
1994 – Chama da Paixão (Continental Records, CD)
2003 – 2 Ases – Jane Duboc & Luiz Melodia (Warner Music, CD)
2004 – 20 Super Sucessos – Jane Duboc (Polydisc, CD)
2004 – Velvet Collection – Jane Duboc (Ward Records, CD – Lançado somente no Japão e Europa)
2005 – Uma Voz… Uma Paixão (EMI, CD)
Com a Banda Bacamarte
1983 Depois do Fim (Som-Arte Discos, LP)
Ano Artista/Banda Álbum Crédito Ref.
1980 – Vários Artistas Coletânea “Mpb 80 – Vol.2” part. na faixa “Saudade”
1983 – Silvio Cesar A mais antiga profissão Loucura e Razão
1988 – Peninha Quem eu quero é você Quem eu quero é você
2000 – Nem Tão São Jay Vaquer Arranjadora de voz
2003 – Vários Artista Coletânea “Pink – Champagne” (EMI Music South East Asia) Faixa “If It’s Magic” [37]
2004 – Vários Artistas Coletânea “Rendez-vous on the Jazz Boulevard vol.2” Música “Lady Jane”
2011 – Sergio Dumont Sergio Dumont Part. Especial na faixa “Realeza Vulgar”
Músicas em Trilhas-Sonoras de Novela:
Ano Novela Música Info Ref.
1980 Olhai os Lírios do Campo “Canto Triste”
1988 Fera Radical (Rede Globo) “Sonhos” Tema do principal casal da trama, Cláudia e Fernando, vividos pela Malu Mader e José Mayer [26]
1989 Vale Tudo (Rede Globo) “Besame” Tema do vilão “César”, vivido pelo ator Carlos Alberto Ricelli
1989 O Salvador da Pátria (Rede Globo) “De corpo inteiro” Tema da “Gilda”, personagem interpretado por Susana Vieira [50]
1989 Cortina de Vidro (SBT) “Prazer Sem Fim” Tema de Abertura [27]
1998 Meu Pé de Laranja Lima “Brincar de ser heroi” Tema de Abertura
2000 Laços de Família (Rede Globo) Abraçável Você Tema de “Miguel”, personagem interpretado por Tony Ramos [51]
2008 Beleza Pura (Rede Globo) “Acontece”
Prêmios e Indicações:
Ano Prêmio Categoria Trabalho Resultado Ref.
1980 Festival da Nova Música Popular Brasileira de 1980 Melhor Intérprete Feminino Canção Saudade Venceu [53]
1987 Prêmio Festival da Mulher-SP Melhor Intérprete álbum “Jane Duboc” Venceu
1991 Prêmio Sharp Melhor Cantora – Canção Popular álbum “Movie Melodies” Venceu
2006 Grammy Latino Melhor Álbum de MPB Uma Voz… Uma Paixão Indicado
2010 21º Prêmio da Música Brasileira Disco Língua Estrangeira Tributo a Ella Fitzgerald Venceu
2018 29° Prêmio da Música Brasileira Melhor Álbum Independente Duetos Indicado
Outros Prêmios
2012 – 100 Maiores Vozes de acordo com Rolling Stone Brasil – posição 73
2013: Prêmio Top Of Business: por Contribuição para a Cultura e Empreendedorismo no Brasil.
07) RM: Como você define seu estilo musical?
Jane Duboc: Como eu sempre trabalhei muito para ganhar meu dinheiro nos EUA, tive que me adequar aos clubes. Na região sul, além do clube dos oficiais, onde o repertório era de músicas Pop mais tocadas nas rádios, tinha o clube dos sargentos onde a música preferida, era country. Nas casas dos ricos eu cantava jazz ou Bossa Nova. Nos bares dos negros eu cantava blues e Soul Music. Em boates e eventos cantava Rock’Roll e música romântica.
No fundo, cada vez que você abraça ou acaricia uma única nota, coloca o carimbo da sua experiência total, não é? Gravei música experimental, erudita, instrumental. Portanto, não tenho esse negócio de estilo. Dependendo da emissão de duas notas apenas, da intensidade, volume e da maneira que você as coloca para fora de seu coração, qualquer um pode definir como quiser. A linguagem da música está muito acima de meras definições.
08) RM: Você estudou técnica vocal?
Jane Duboc: Estudei com quatro professores diferentes. Maureen Rosenbaum ficou forte em meu coração.
09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?
Jane Duboc: Na verdade, o mais importante é nascer com o dom. Trabalhar, conhecer a extensão de sua voz, qual o estilo que você domina melhor, e ouvir todo mundo. Ter várias influências, isso, sim, é a melhor escola.
Quando você joga futebol tem que aquecer a musculatura. Quando faz yoga vai aquecendo de acordo com os asanas. Portanto, fazer exercícios é legal, evitar vento que é o inimigo número um da voz e ficar longe de ar condicionado gelado e sujo.
10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?
Jane Duboc: Ella Fitzgerald, que é um instrumento absurdo, muita musicalidade, raciocínio lógico veloz em termos de improviso. Isso é muito raro. Aqui no Brasil, a minha querida Leny Andrade, outro exemplo de cantora. Tem muita gente maravilhosa pelo mundo, como Frank Sinatra, com acentuação e dicção perfeitas.
11) RM: Como é seu processo de compor?
Jane Duboc: Para compor você necessita de tempo e espaço. O processo criativo vem quando você está pronta para que isso aconteça, com violão ou piano à disposição.
12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?
Jane Duboc: Gerry Mulligan, Sueli Correia, Joãozinho Gomes, Jay Vaquer, Oswaldo Montenegro, Gilson Peranzzetta, Eduardo Santhana, André Marques, Hermeto Paschoal e Egberto Gismonti.
13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Jane Duboc: Fui vivendo da arte sem pensar muito em ser celebridade, rica. A gente precisa trabalhar e cada um faz o que acha que deve fazer. Sempre fui quieta na minha, fazendo música do jeito que eu podia e queria.
14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?
Jane Duboc: Nunca planejei, surgem as ideias que tento implementar.
15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?
Jane Duboc: Todos são livres para agir nas mídias sociais hoje em dia. Tudo mudou. Temos que nos adaptar, mas eu ainda não estou adaptada a essas novidades.
Trabalhei na minha gravadora, produzindo e mixando. Esse é o meu estilo de empreender. Não dá pra pensar só em mim. A música é maior do que tudo. Estou no meio dela.
16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?
Jane Duboc: A Internet ajuda, mas é preciso ter técnicos para auxiliar no trabalho de divulgação pelo mundo, mas a distribuição do dinheiro dos artistas está mal. Ainda não é justa.
17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Jane Duboc: Sou da época em que gravávamos em fita e era tudo ao vivo. A música ondulava de forma muito mais natural. Hoje a tecnologia modifica timbres, afinações e o tempero vai se perdendo.
18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
Jane Duboc: Hoje existem grupos que divulgam os seus trabalhos pela mídia, mas é preciso se organizar e se estruturar para isso. Eu preciso trabalhar mais com isso.
19) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileira. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Jane Duboc: Muitos artistas apareceram nos últimos tempos. Mas os grandes conseguiram se manter no mercado.
20) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado, etc)?
Jane Duboc: Tudo citado na pergunta acima aconteceram. E faz parte de uma carreira artística, como acontece em outras profissões. Eu prefiro me lembrar das boas coisas que aconteceram na minha carreira.
21) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Jane Duboc: Deixa-me feliz dar a mão um para o outro. Fico triste com gente que se perde nas drogas.
22) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?
Jane Duboc: Existe o dom. O dom é o talento natural que é percebido no artista. Em qualquer profissão você tem que amar o que faz.
23) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?
Jane Duboc: É você se jogar sem medo, com liberdade e logicamente com conhecimento harmônico. Sempre recomendo Hermeto Paschoal para se ter outras noções de improviso.
24) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?
Jane Duboc: Para o improviso você tem que ter noção da harmonia, de escalas, e esse conhecimento é fundamental para que você tenha liberdade para mergulhar no mar que pode estar revolto ou manso. É aí que você mostra a natureza da sua alma.
25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?
Jane Duboc: Para improvisar é necessário ter habilidade técnica, repetição, conhecimento, mas na criação de um improviso fora de qualquer método é onde vão estar a beleza e a assinatura de cada um.
26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?
Jane Duboc: Não existe contra. Quanto mais se estuda harmonia, melhor.
27) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?
Jane Duboc: Sempre aconteceu pagar o jabá, mas às vezes tocam a música sem jabá.
28) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Jane Duboc: Gostar do que faz acima de tudo. Aprender a não ter preconceito com estilos musicais. É importante ouvir de tudo.
29) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?
Jane Duboc: A cobertura não é boa porque existem músicos valiosos com dificuldades na grande mídia.
30) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?
Jane Duboc: Muito importante. Permite que sejam apresentados vários estilos musicais com boa produção. Devemos muito ao Danilo Miranda, grande incentivador das artes em geral.
31) RM: Quais os seus projetos futuros?
Jane Duboc: Disco do Burt Bacharach, com Ogair Junior, disco do Ivan Lins, com Gilson Peranzeta, projeto Igapó com 11 integrantes.
32) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?
Jane Duboc: https://janeduboc.com.br
| https://www.instagram.com/janedubocoficial
| https://www.facebook.com/profile.php?id=100063546677949
| https://soundcloud.com/jane-duboc
| https://www.facebook.com/minasemmimfaclube
Canal Jane Duboc Oficial: https://www.youtube.com/channel/UCDiqixcGvhgaCvwOH1CmzFg
Jay Vaquer & Jane Duboc: A Falta que a Falta Faz (2012): https://www.youtube.com/watch?v=NkcwKXhwBmo
JANE DUBOC IN CONCERT: https://www.youtube.com/watch?v=Jte76eTTPPY
Persona | Jane Duboc | 26/02/2023: https://www.youtube.com/watch?v=32zptksQE7U
Chama da Paixão – (Cido Bianchi – Thomas Roth) – Jane Duboc: https://www.youtube.com/watch?v=sRzPj0KAqEA
Saudade (Nato Gomes) Jane Duboc: https://www.youtube.com/watch?v=Rr5XiuokdM4
Manoel, o Audaz (Toninho Horta e Fernando Brant) – Jane Duboc: https://www.youtube.com/watch?v=BWxK7_UXOvk
Jane Duboc – Autonomia (Cartola) – Jane Duboc e Conrado Paulino: https://www.youtube.com/watch?v=RmLxiftndxk
Sonhos – Jane Duboc – no programa Chacrinha em 1988: https://www.youtube.com/watch?v=nQDMIIa3FaU
Nada sem Você (Ivan Lins, Celso Viáfora, Ivano Fossatti) – Jane Duboc: https://www.youtube.com/watch?v=tcVT-eQpdQE
Partituras – Jane Duboc – https://youtu.be/LCAJhPFoFss?si=lgrFp5m3tG_YiYgD
”Doce Mistério” Em 1982, Jane Duboc ganhou projeção nacional com a canção “Doce Mistério”, terceira colocada no festival MPB-Shell, realizado pela TV Globo: https://www.youtube.com/watch?v=z4A_wYjeVA4
Canal Jane Duboc – Tema: https://www.youtube.com/channel/UCDUX7aVNgg4jmFBzkwuGDSw
Playlist do álbum de 1987: https://www.youtube.com/watch?v=c7PhfI7hsSg&list=OLAK5uy_mVrepSPnF5zCiRJ7rYZkAIkO2AsoES9Hc
Playlist Jane Duboc Duetos: https://www.youtube.com/watch?v=7LHJkN-dULg&list=OLAK5uy_nXYjUJ-oagjaY-pqnWxbcwD7gM_HNpFkc
Playlist Jane Duboc canta Egberto Gismonti: https://www.youtube.com/watch?v=GnkU5TxAk_o&list=OLAK5uy_ngyI-ju5Pbcvghkor5AGnp0tGpSaUWHms
Playlist Jane Duboc Sweet Lady Jane: https://www.youtube.com/watch?v=pUz_N_vUb1E&list=OLAK5uy_nfqpD1X4pGCotbJOeTHKHrtSfEdTXLZZ8
Playlist Jane Duboc Sweet Face of Love: https://www.youtube.com/watch?v=WOgf7sChtMk&list=OLAK5uy_lOOL0bOXV5jORHQeBqhRgvxxcDLCYCjXc
Playlist Jane Duboc e Victor Biglione Tributo a Ella Fitzgerald: https://www.youtube.com/watch?v=K5NKW_xL-hM&list=OLAK5uy_leWsw3Krq44cwoYaclYiLusd7oRvZkSNk
Playlist Jane Duboc Glow – Vinicius, Dorin, Arismar do Espírito Santo: https://www.youtube.com/watch?v=LpkO3mjtGgw&list=OLAK5uy_mChRYqah5pW7Zh-xkN1y5EfB4OTJg5o28
Que Aula!!!
PARABÉNS E SUCESSO!!!
Respeito total! 👏🏻
Querida Jane.. Grande artista. Pessoa completa em tudo que faz.Parabens pela entrevista.