More Juba Machado »"/>More Juba Machado »" /> Juba Machado - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Juba Machado

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Juba Machado, atuando desde 2014 em escolas e teatros, com a cia Pretos Novos da qual é diretor e autor dos textos e das músicas.

Venceu o edital de ópera de inverno do Teatro Municipal João Caetano de Niterói – RJ, com a opereta Terra Brasillis na temporada de 2016, nesta mesma temporada ganhou o edital de show ao meio dia também do teatro Municipal de Niterói, com o show “Causos de Viola e Violão”.

No mesmo ano venceu o edital das Quintas Musicais do BNDES 2017 com o show de música “ÁfricaTupi”, registrado pela TVBrasil. Em 2018 apresentou a opereta Terra Brasillis no Teatro Municipal de Nova Friburgo através do Sesc.

Em 2019, abriu o Festival de Cinema Rio Favela Film em Berlim, Alemanha com o clipe Xingu. Acaba de lançar o EP ÁFRICATUPI em todas as plataformas.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Juba Machado para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 17.12.2023:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal? 

Juba Machado: Nasci no dia 06/05/1960, Santa Branca, SP. Registrado como Antonio Carlos Barbosa Machado. 

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música. 

Juba Machado: Nasci na fazenda do Funil, próximo da nascente do Paraíba do Sul, este rio fala muito dos meus começos. Aos cinco anos fui morar na cidade. Aos seis anos de idade, formava um duo com um amigo da rua e cantávamos sob uma árvore no quintal, mas em casa música era quase proibida, era chamada de barulho.

03)  RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Juba Machado: Tive alguns começos, uma aula de sax, uma de violão, mas foi nas aulas de canto orfeônico na escola que conheci Heitor Villa-Lobos e descobri para meu espanto, que as pessoas não compunham, uma coisa que sempre foi natural na minha vida, acordar e fazer uma música para o dia que se anunciava.

Frequentei a orquestra de cordas do SESC de São Paulo, sob a regência do maestro Jafé, mas desisti exatamente quando me tornei o primeiro violoncelo, pois percebi que não tinha condições de comprar um violoncelo e nem tempo para estudar e tocar o quanto eu almejava, pois necessitava trabalhar para me manter na capital paulista.

Na mesma época cantei no coral do SESC sob a regência do maestro Walter Lourenção até ir para o Amazonas, quando enfim abandonei a carreira de funcionário público concursado (era lotado na Secretaria de Saúde de São Paulo), partindo para a Amazônia, para viver um sonho de criança, viver na floresta em comunhão com os indivíduos arbóreos, com os povos originários, caboclos ribeirinhos, onças e outros.

04)  RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Juba Machado: Minha escola musical foram as festas do divino, os folguedos, as danças Moçambique até as músicas “Alegria Alegria, Água de Beber, Primavera, A Banda, Minas e Geraes soando no alto falante das quermesses, das feiras livres ao farfalhar das leucenas, o gemido das rodas de madeira do carro de bois enfrentando o Morro Grande, bola de gude e pipa no ar, tudo era poesia e ela segue dentro da gente.

Tudo importa na comporta do coração, debaixo dos caracóis dos teus cabelos ao Saci de Guinga e Aldir Blanc, da banda Santa Cecília de Santa Branca, SP ao hermetismo Pascoal, Gismonti e Smetak.

No altar a simplicidade Dorival Caymmi e a doce sofisticação do Bituca (Milton Nascimento). De João vamos de Bosco tão gênio quanto o Gilberto, não o Gil, pois que Gilberto Gil é mais que som, é luz, é oração.

Caetano não é menos gênio, embora não seja Jobim, o Antonio mais que brasileiro, somente o Villas, que era lobo e num ato de antropofagia deglutiu canções brejeiras organizando as prateleiras da nossa estante musical, que na divisória canto, Elis reina Regina.

Sensual boca tinha a Gal, hoje ouço Salmaso, mas são tantas as nossas divas, acácias e Eller que a falta de Melodia, de tão cedo um Luiz se foi deixando uma falta de Estácio que só Djavan em sua sã poesia nos acalenta.

De Garoto ao maroto Yamandu a nossa música é como buraco de tatu, sai um entra outro, de Cartola ao Gonzaga, de pai pra filho, não temos o que Tiganá na terra de língua tão musical. Sim, somos África, somos Tupi no suave azulejo de além Tejo. E viva Chico!

05)  RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Juba Machado: No ano 2000 tive uma hérnia de disco e fiquei me arrastando no chão durante 10 meses, foi quando comecei a questionar se estava no caminho certo tratando as gentes doentes como terapeuta, queria fazer algo pelos jovens. Então comecei a compor e ler compulsivamente para esquecer a dor.

Em 2010, estudava cinema na Escola de Cinema Darcy Ribeiro, e por compor, outros alunos me apresentaram a Maíra Lana, uma excelente cantora de musicais da UFOP de Ouro Preto – MG que fazia pós em direção de musicais na UNIRIO, daí ela me puxou para o palco, embora a minha timidez.

Naquele ano fui convidado pelo Jards Macalé, a dividir o palco na abertura do evento “Brasilidade” em homenagem a Darcy Ribeiro, evento no qual ele por motivo de saúde não compareceu, então eu chamei uma moçada de tambores de terreiro e fizemos a honra.

Nesta mesma época conheci o Gabriel Policarpo, maestro da orquestra de percussão Batuquebato, que se interessou pelas minhas composições e me incentivou a mostrar o meu trabalho.

Aí juntando talentos, convidei a Maíra Lana para fazer a direção de cena da opereta Terra Brasillis que acabara de escrever, ela chamou os maravilhosos bailarinos Amanda Queiroz e Alessandro Portugal. O intuito era apenas pedagógico, levar para os jovens a questão da nossa identidade afro-ameríndia que sempre foi o meu objeto de pesquisa.

Assim com uma orquestra de alto nível com Gabriel de Aquino no violão, Marcelo Bernardes nos sopros, Jorge Mathias no baixo, Gabriel Policarpo e Zen nas percussões começamos a apresentar em escolas da periferia do Rio de Janeiro nossa primeira opereta, Terra Brasillis através do Sesc.

Neste interim gravamos o clipe/curta Xingu com Caio Márcio no violão, Diego Zangado na percussão e o mestre Dirceu Leite nos sopros e Maíra comigo na voz. Este clipe esteve na programação do Fórum das Letras pela UFOP em Ouro Preto em 2014 e depois na Flip de Parati, escolhido para o Talentos do Programa “Um Café Lá em Casa” de Nelson Farias. e em 2019 abriu o festival Rio Favela Film em Berlim, Alemanha.

Ganhamos o edital de óperas de inverno do Teatro Municipal João Caetano de Niterói – RJ em 2016, no mesmo ano também fomos agraciados no edital show do meio dia, do mesmo teatro com o Show Causos de Viola e Violão com composições próprias também.

Neste ano também ganhamos o edital Quintas Musicais do BNDES com o show ÁFRICATUPI também de minha autoria, sendo agraciados entre Lenine, Velha Guarda da Portela e Martinália, show realizado no início de fevereiro de 2017 em meio ao campo de guerra que se tornou o centro do Rio, fecharam até o metrô da Carioca, era polícia batendo em professores, mesmo assim tivemos um público grande (267) para um desconhecido autor como eu.

A diretora do centro Cultural do BNDES impressionada com a  música e  quis comprar um CD, foi quando me dei conta que teríamos que gravar.

Gravamos, neste meio tempo ganhei o edital Outonalidades de Portugal e resolvi lançar o EP ÁFRICATUPI primeiro na Europa, mas veio a pandemia e tudo parou.

Só agora estamos retomando e finalmente no dia 15 de outubro lançamos o EP ÁFRICATUPI nas plataformas pela distribuidora QUAE com a nossa amada e respeitada banda formada por Gabriel de Aquino no violão, Marcelo Bernardes nos sopros, André Santos no baixo acústico, Gabriel Policarpo e Fabrício Reis na percussão e Juba Machado na voz. Produção Musical: Gabriel Policarpo. Arranjo do coro de Amazônia: Dalton Coelho.

06)  RM: Quantos CDs lançados?

Juba Machado: Estou lançando o primeiro EP ÁFRICATUPI. 

Ficha Técnica EP ÁFRICATUPI:

Produção Musical e Percussão: Gabriel Policarpo | @gabrielpolicarpoo

Sopros: Marcelo Bernardes |@marcelo.c.bernardes

Violão: Gabriel de Aquino | @deaquinogabriel

Baixo: Andre Santos | @oandresantos

Percussão: Fabrício Reis | @fabotambor

Autor e voz: Juba Machado

Coro: Lenny Moraes e Davi Moraes

Dalton Coelho e Juba em Amazônia

Técnica Som: Gustavo Policarpo | @g_u_s_t_a_v_o

07)  RM: Como você define seu estilo musical?

Juba Machado: Música Popular Brasileira.

08)  RM: Você estudou técnica vocal?

Juba Machado: Fiz algumas aulas com a Sueli Mesquita, maravilhosa.

09)  RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Juba Machado: Toda importância, cordas vocais são como músculos e tendões, o atleta precisa estar sempre em forma.

10)  RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Juba Machado: Chet Baker, Luis Melodia, Milton Nascimento, Tiganá Santana, Nina Simone, Elis Regina, Virgínia Rodrigues, João Bosco, Mayra Andrade, Camaron de La Isla, Vanessa Moreno, Leny Andrade, Nina Ximenes e muitos outros (as).

11)  RM: Como é seu processo de compor?

Juba Machado: Gosto de compor por encomenda, aí levanto cedo e faço, mas não tem um jeito, por vezes vem tudo junto, letra e música, noutras coloco letra em cima da música e vice e versa.

O importante para mim é definir o assunto, por exemplo fazer uma música sobre pedra, simbora, temos um assunto, é tudo o que o compositor quer, afinal são tantos, como diria Einsten, o importante é montar o problema.

12)  RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Juba Machado: Geralmente faço letra e melodia, mas andei compondo com Wander Lourenço, André Barroso e Carlos Di Jaguarão recentemente e gostei muito.

13)  RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?Juba Machado: Prós é a independência e contra é lutar contra a maré, todavia os desafios nos estimulam. 

14)  RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

 

Juba Machado: Tenho usado a estratégia do Paulo Leminski; “Distraídos Venceremos”.

15)  RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Juba Machado: Ainda estou começando descobrindo as coisas.

16)  RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

 

Juba Machado: Acho que a internet só ajuda.

17)  RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Juba Machado: Vantagem econômica, desvantagem não conheço.

18)  RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Juba Machado: Comecei compondo para curtas metragem, jingles, comércio, agora é que vou ver com o lançamento do meu primeiro EP.

19)  RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Juba Machado: Para os meus ouvidos as grandes revelações foram Tiganá Santana e Virgínia Rodrigues, que não são populares, mas tem muita gente boa aí como Vanessa Moreno, tem tanta gente nova boa que confesso, não tenho tempo para acompanhar.

A Cássia Eller foi uma grande revelação popular após Elis Regina. Gilberto Gil, Chico Buarque, Caetano Veloso são gênios do naipe de Garoto, Cartola e Noel Rosa, estão sempre na crista da onda.

O Guinga é um compositor que tem muito combustível, que é das antigas, mas que surge com força a partir do momento que passa a cantar. Aos sucessos da mídia costumo não acompanhar por falta de tempo mesmo, pois ouvir música me dá muito trabalho, tenho que parar tudo.

20) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado etc)?

Juba Machado: Uma diretora do Instituto Vital Brasil queria homenagear Sivuca dando este nome a uma cobra piton albina de 12 metros que eles ganharam em um evento com a Glória Gadelha e tudo o mais.

Me encomendou para eu fazer a música para o coral do Instituto cantar sobre a regência da maravilhosa Cacala. Fui pesquisar e me deparei com um vídeo de um cinegrafista francês, um cara enfiando a perna no buraco largo da cobra e esperando calmamente a bicha morder, suei muito vendo a cena e me senti muito covarde.

Quando a cobra começa a morder, ele grita, os amigos o puxam e ela já engoliu a perna toda, ele saca uma faca e corta a cabeça da mesma, que mesmo assim se enrola em um imenso círculo para o ataque, mesmo sem cabeça. Fiz uma catira.

Cantei uma composição minha no SARAU DE IDÉIAS no CCBB do Rio, no evento que comemorava a Tropicália e a produção gostou porque levantou o público e então me chamaram para o evento sobre o samba que seria com Guinga e Teresa Cristina, tremi, pois, sou fã de ambos, mas fui.

Chales Gavin era o apresentador, o show deveria terminar as 20h, eram 21:30 e Guinga contando causos, mas no final Charles me chamou, e como um parente do Cartola havia reclamado na plateia que não se tinha falado de Tia Ciata, cantei minha música Pretos Novos que fala um pouco da origem do samba e claro, de tia Ciata. A plateia levantou e acompanhou em palmas e dança animada.

Na manhã do dia seguinte, atravesso a farmácia que liga a São Clemente com a Voluntários da Pátria e encontro com Guinga que se espanta, afinal era a primeira vez que ele parava ali no Humaitá, que era para ele um bairro de passagem e na noite anterior fora a primeira vez que ele me viu e eu havia levantado a plateia em júbilo segundo ele. Sorte de principiante, mas sorte ainda foi encontrar Guinga em uma farmácia vazia as 8h da manhã.

Estava gravando minha composição Xingu para o curta de mesmo nome em um estúdio em Niterói – RJ quando o produtor do CD – Invasão Octupus me pediu um help: fazer a letra da música Remeleixo, que já havia passado por vários letristas e nenhuma casou com a melodia.

Adorei o desafio, tudo que macaco quer, é banana.  Pedi para ele soltar a música e depois para repetir enquanto eu escrevia a letra, ao término da audição a letra estava pronta.

Aí o produtor pediu para eu cantar no microfone, cantei em uma tonalidade aguda conforme o desejo do produtor e foi assim que entrei para o disco Invasão Octupus.

Certo dia vi o disco nas lojas Americanas, comprei-o imediatamente. Ao colocar para tocar, em casa, descobri para meu espanto, que a música Remeleixo estava com o título de Primavera Árabe e que a música Primavera Árabe tocava sob o título Remeleixo.

Falei com o dono do álbum e ele prometeu que iria consertar, só que os anos passaram e continua na mesma, depois assinei contrato com a Warner que comprou os direitos do álbum, mas tudo continua na mesma, para ouvir Remeleixo, clique em Primavera Árabe no CD – Invasão Octupus.

21) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Juba Machado: Fico feliz quando ouço alguém cantar uma música minha que eu nem lembrava mais. Fico triste quando encontro talentos incríveis pedindo dinheiro pro café.

22) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical? 

Juba Machado: Sou suspeito, não tenho conhecimento de teoria, mas acho que levo jeito para compor. Todavia, quanto ao dom, se adicionar o tempero do conhecimento, as coisas devem ficar mais fáceis, imagino eu.

23) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?

Juba Machado: Acho que a improvisação ultrapassa a canção e remete ao divino quando inspirada no zen do agora.

24) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Juba Machado: Como sou compositor intuitivo, não teria base para responder. Todavia acredito que aqueles que dominam a teoria tem mais chances no momento do improviso.

25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Juba Machado: Como mero compositor de canções, fico lhe devendo esta resposta.

26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Juba Machado: Embora ignorante que sou, acredito que o estudo de harmonia Funcional, contraponto e percepção só adiantam e alargam o horizonte do músico.

27) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Juba Machado: Compus um choro que fala do jabá. Hoje o mercado via internet mudou um pouco esta lógica, mas é claro que tem gente investindo dinheiro, comprando likes e outros.

28) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Juba Machado: O mesmo que eu disse para o meu filho quando ele disse que ia cursar Direito: achei que você ia estudar cinema ou música, mas é sempre bom ter um advogado na família e você é novo, quando quiser, faz outra faculdade. Hoje ele é cineasta.

29) RM: Festival de Música revela novos talentos?

Juba Machado: Festival de Música Pode ajudar revelar novos talentos.

30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Juba Machado: Acho que a grande mídia está sempre de olho no Mercado, mas com a internet tudo está ficando segmentado e a grande mídia já não é mais tão grande.

31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Juba Machado: Itaú e SESI ainda não tenho experiência, mas o SESC tem tido apreço com o nosso trabalho e já apresentou minhas operetas na capital do Rio de Janeiro e Teatro Municipal de Nova Friburgo e sempre foi muito cuidadoso conosco.

32) RM: Quais os seus projetos futuros?

Juba Machado: Em 15/10/2023 lancei via QUAE o nosso EP – ÁFRICATUPI nas plataformas do streaming.

Se os deuses permitirem ainda quero lançar três operetas que estão prontas, um disco com meus sambas, um de música regional e choro e uns EPs estilo pop, dançante. Dois curtas e um longa-metragem que estou escrevendo. Mas vamos step by step.

33) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Juba Machado: (21) 99530 – 7824 | [email protected]

| https://www.instagram.com/jubamachado.oficial 

Canal: https://www.youtube.com/@jubamachado2 

Amazônia – Juba Machado: https://www.youtube.com/watch?v=51VCplmL2II 

Playlist do álbum ÁFRICATUPI: https://www.youtube.com/watch?v=51VCplmL2II&list=OLAK5uy_kt_Dwk5mhw4E9UqTjhI3dYdd8PE0USI1g 

Juba Machado e os Pretos Novos no Todas as Bossas: https://www.youtube.com/watch?v=io8qkbJEmtI 

Edital Cultura Presente Nas Redes – Juba Machado: https://www.youtube.com/watch?v=1bdU1-a51-Q 

Talentos – Juba Machado em “Xingu”: https://www.youtube.com/watch?v=hlsO3J8CbUo


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.