More Dalmo Medeiros »"/>More Dalmo Medeiros »" /> Dalmo Medeiros - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Dalmo Medeiros

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O jornalista e músico carioca Dalmo Medeiros, tem duas filhas, além de atuar também na publicidade. Cria e produz jingles comerciais para rádio e TV, para diversos estúdios ou agências de publicidade.

Iniciou sua carreira musical no Rio de Janeiro, no início da década de 70, participando de vários grupos vocais e instrumentais, até que, em 79, foi convidado para cantar no grupo vocal “CÉU DA BOCA”, com participações em shows, projetos Pixinguinha, e gravações de discos de artistas, tais como: ELIS REGINA, MILTON NASCIMENTO, CHICO BUARQUE, CAETANO VELOSO, JOYCE, CÉSAR CAMARGO MARIANO, LUIS EÇA, EDU LOBO, IVAN LINS, TOM JOBIM, e muitos outros. Além disso, teve composições suas gravadas por diversos artistas da MPB, tais como: ELBA RAMALHO, ROUPA NOVA, CÉU DA BOCA, MPB4, BOCA LIVRE, SANDRA DE SÁ, MARGARETH MENESES, entre muitos outros.

Em 1989, foi para Bahia como jornalista, e em Salvador – BA, conheceu o compositor WALTER QUEIROZ, que o convidou para trabalhar na produção de seus jingles políticos nos ESTÚDIOS WR. Na WR, foi convidado por WESLEY RANGEL para participar da produção dos vocais de jingles e discos, e através de seu parceiro DANILO CAYMMI, foi ampliando sua atuação na Bahia e no Rio de Janeiro. Em 1992, participou de um show com a Família Caymmi, no qual foi confundido como um membro da família, sendo chamado pela impressa de Dalmo Caymmi.

Em Salvador – BA, todo ano gravar vocais nos discos de IVETE SANGALO, BANDA MEL, CHICLETE COM BANANA, CHEIRO DE AMOR, NETINHO, RICARDO CHAVES, EDSON GOMES, SARAJANE, TONHO MATÉRIA, PIMENTA NATIVA, entre outros e fez direção de voz em estúdio para diversos artistas baianos.

Na criação de jingles, foi premiado no festival de jingles da ENCOL, concorrendo com mais de 100 criadores da Bahia, em 1992. Com o primeiro lugar. nesse festival nasceu uma parceria já vitoriosa com o compositor e cantor CARLOS PITA, que, nesse mesmo festival, ficou em segundo lugar. Essa parceria já rendeu sucessos para ELBA RAMALHO, CHEIRO DE AMOR, BANDA MEL, ALCIMAR MONTEIRO, MARGARETH MENESES, NADEGUETO, PIMENTA NATIVA, e muitos outros artistas.

Mantém também uma parceria com o cantor e compositor DANILO CAYMMI com algumas músicas já gravadas. Juntamente com ANGELA LOPO, sua colega de vocais em diversos discos, idealizaram o Grupo “DENDÊ DIET”, onde trabalharam a música baiana com uma roupagem jazzística. E gravaram dois álbuns, um deles dedicado a obra do compositor baiano Assis Valente, produzido por Roberto Santana.

Em março de 2004, foi convidado para integrar o Grupo MPB4, em substituição ao cantor Ruy Faria. A 20 anos é a primeira voz  do MPB4, grupo que está completando 61 anos de carreira (2025). Com o MPB4 já gravou 5 discos e DVDs.

Com o MPB4 gravou os discos que comemoraram 0s 40 e 50 anos do grupo, tendo ainda gravado DVD com o artista Toquinho, com mais de 20 shows com Toquinho e Ivan Lins.

Atua também no mercado infantil em dois projetos que estão em praticamente todas as plataformas digitais. Com os produtores Claudio Girardi e Sergio Martineli, criaram o Zooparky, séries infantis que estão em 4 canais de TV e com veiculação nos EUA e Europa. Em outra série A Turma do Seu Lobato, contendo 3 DVDs, criou e cantou em mais de 40 músicas, que também estão nas plataformas digitais.

Em 2023, lançou o livro “Estava escrito nas estrelas”, autobiográfico e que conta 81 histórias envolvendo a música Carinhoso (Pixinguinha) que acompanha Dalmo desde os anos 90, livro este que foi lançado na Feira de Lisboa no ano passado. Em 29 de janeiro de 2025, o trombonista Everson Moraes apresentou um vídeo no celular para Dalmo mostrando um instrumento de sopro (Oficleide) que foi encontrado nas águas do Rio São Francisco e que estava nas águas por mais de 100 anos. Ao mostrar o Oficleide ao Dalmo, no dia do aniversário do seu irmão Dailton Medeiros, Everson tocava a canção Carinhoso, configurando mais um fenômeno envolvendo a canção. Em todos os aniversários de membros da família de Dalmo de alguma forma a canção Carinhoso se manifesta .

Em 2024, participou de um financiamento coletivo, crowdfunding, para arrecadar fundos para o lançamento em 2025 de um álbum com músicas autorais, com participações de vários músicos e artistas da música brasileira.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Dalmo Medeiros para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 05.02.2025:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Dalmo Medeiros: Nasci no dia 26/11/1951 no Rio de Janeiro – RJ.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Dalmo Medeiros: Meu pai (Geraldo Medeiros dos Santos) foi um dos fundadores da Orquestra Tabajara, a Orquestra mais longeva no mundo e autor da trilha Zé Carioca no frevo personagem de Walt Disney e autor da música O Sanfoneiro só tocava Isso, sucesso nas festas juninas e tem 400 regravações, inclusive fora do Brasil. E sendo sobrinho de Cauby Peixoto, cresci num ambiente totalmente musical. Minha mãe Iracema Peixoto de Medeiros foi backing vocal do Dorival Caymmi e de Paulo Tapajós nos áureos tempos da Rádio Nacional. Nonô, nosso primo foi um dos primeiros parceiros de Noel Rosa e depois veio outro primo famoso, Ciro Monteiro. Todos da família Peixoto eram músicos.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Dalmo Medeiros: Comecei aprendendo leitura musical com meu pai (Geraldo Medeiros dos Santos), depois me matriculei na Pró Arte no Rio. Lá eu estudei violão com Léo Soares e entrei pro Coral da Escola. Foi lá que conheci meus amigos do Céu da Boca.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Dalmo Medeiros: Nos anos 60, eu ouvia de Beatles a João Gilberto, Bossa Nova e música pop.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Dalmo Medeiros: Comecei nos anos 70 em grupos de música diversos, tocava viola e violão até entrar para o grupo Céu da Boca no final dos anos 70. Mas acredito que por ter participado dos Corais da Universidade Gama Filho, quando cantamos até com o tecladista do grupo Yes, Rick Wackeman, minha iniciação se deu ali. Aprendi a cantar com grupos vocais.

06) RM: Quantos álbuns lançados?

Dalmo Medeiros: Lançarei meu primeiro álbum autoral em março 2025.

Discografia que participei no Céu da Boca fizemos vocais para álbuns de: Nara Leão (1984), Ivan Lins (1983), Elba Ramalho (1983), O grande circo místico (Chico Buarque e Edu Lobo) (1983), Turma do Pererê (1983), Kleiton e Kledir (1983), Baratotal (1982), Wagner Tiso (1982), Céu da Boca (1981), César Camargo Mariano (1980).

Discografia que participei no MPB4: “MPB4 40 anos ao vivo” (2007) Emi Music CD/DVD Digital,  “Toquinho e MPB4 – 40 anos de música” (2008) Biscoito Fino CD/DVD Digital,  “Contigo Aprendi” (2012) Biscoito Fino CD/Digital, “O Sonho, a Vida, a Roda Viva!” (2016) Selo Sesc CD/DVD Digital. “MPB4 – 60 anos” (2024) Biscoito Fino CD/Digital com participações: Chico Buarque, Milton Nascimento, João Bosco, Francis Hime, Paulinho da Viola, Alceu Valença, Guinga, Dori Caymmi, Ivan Lins, entre outros.

Minha atuação na área infantil A TURMA DO SEU LOBATO. Sou autor  de todas as músicas nos DVDs produzido pela MZA (Daniela Mazolla) com 4 DVDs e CDs. Depois me tornei sócio do Projeto infantil ZOOPARKY – www.zoooarky.com com 4 séries em canais Kids. Sou autor  de todas as músicas.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Dalmo Medeiros: Meu estilo musical é bem diversificado, pois eu ouço tudo. Atribuo a isso o fato de ser jinglista. Quem faz jingle comercial ou político não escolhe estilos. Aprendi isso na Bahia. Morei em Salvador – BA por 13 anos e lá fazia muitos jingles em diversas produtoras. Gravei quase 400 discos de música baiana. Quase todos os artistas baianos que gravaram entre 1989 e 2001 tiveram minha participação vocal.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Dalmo Medeiros: Estudei pouco técnica vocal. Na verdade, meu tio Cauby Peixoto foi minha inspiração para cantar. Eu observava suas técnicas e com ele aprendi muita coisa. Os estúdios também foram minha grande escola.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Dalmo Medeiros: Há cantores que já nascem com um predisposição para cantar e outros procuram professores de canto para aprender técnicas vocais. Exercícios podem melhorar a performance, sem dúvida. O segredo está em usar bem o diafragma e a respiração. Com relação aos cuidados com a voz evitar tomar bebidas geladas, principalmente antes de shows.

10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Dalmo Medeiros: No Brasil meu ídolo é o Milton Nascimento e internacionalmente Peter Gabriel. Mas Elis Regina também foi fantástica. Ela unia a técnica a interpretação, espetacular. Há outros, e meu tio Cauby Peixoto está entre os melhores, sempre esteve.

11) RM: Como é seu processo de compor?

Dalmo Medeiros: Isso é um mistério. Uma música pode surgir de uma frase, um som. Eu faço letra e melodias com harmonias. Normalmente me fecho no quarto e começo a intuir a melodia em cima de uma letra, um texto poético. Dai vou gravando e escrevendo as palavras conforme elas vão se encaixando no sentido da letra.

12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Dalmo Medeiros: Tenho músicas com Miltinho do MPB4, Danilo Caymmi, Carlos Pitta (que nos deixou recentemente), Flavio Dana, Mauricio Gaetani (com quem fiz A flor da pele gravada pelo Roupa Nova), Cacau Ferreira Castro (com quem fiz A pipa e o tempo gravada pelo MPB4 no projeto 50 anos), Max Jr.

13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Dalmo Medeiros: Hoje todo artista tem que entender do business. Antes os artistas ficavam dependentes das gravadoras em diversos itens, tais como divulgação, direitos autorais, marketing, shows. Hoje os artistas se tornaram gestores de suas carreiras quase que por obrigação. Quem não entender ou participar diretamente de seus projetos fica a margem. Os artistas independentes, principalmente após a derrocada da indústria fonográfica, aprenderam como a “banda toca”.

14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Dalmo Medeiros: Eu sempre tive alguém em termos de produção para dar o apoio necessário quando precisa. No caso do MPB4 temos o produtor Marcelo Cabanas que é muito bom nisso. Ele e mais o nosso produtor/empresário Miltinho, fecham contratos, cuidam da agenda de shows, programam tudo sobre viagens em outros estados e aqui também.

Eu estou iniciando uma carreira paralela ao MPB4. Estou terminando um álbum autoral com diversas participações importantes. Mas o disco sai pelo Selo Mills Records. Montei uma editora e tudo está sendo projetado para lançarmos em março deste ano.

Tem participações excelentes tais como Miltinho do MPB4, Zé Renato do Boca Livre, Priscilla Frade, excelente cantora da nova safra, arranjos do Paulo Malaguti Pauleira, Miltinho, Cristóvão Bastos, Mauricio Maestro e Sergio Farias. O estúdio é o Brand Studio do meu amigo irmão Paulo Brandão, parceiro dos tempos do Céu da Boca.

15) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Dalmo Medeiros: A internet tem um lado bom e um ruim. O bom é que democratizou os meios de produção dos projetos dos artistas novos. Hoje qualquer um pode gravar um disco até mesmo em casa de forma digital. O lado ruim é que o saco de gatos aumentou vertiginosamente e já não dá pra separar o joio do trigo. Tem muita coisa boa, mas há uma avalanche de coisas ruins.

16) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Dalmo Medeiros: Vejo só vantagens no acesso a tecnologia de gravação. A forma de gravar mudou inteiramente, porque as edições se tornaram mais práticas e mais rápidas, bem como a gravação em si além de proporcionar ao engenheiro de áudio rapidez e recursos na mixagem que antes ele nem pensava em ter.

17) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Dalmo Medeiros: Acho que hoje há claramente uma separação ou rotulação de estilos de artistas que já nasce quando ele escolhe as músicas. Essa rotulação vem da indústria fonográfica tradicional, onde o artista já se enquadrava num determinado nicho e a gravadora determinava um Produtor que trabalhava em cima dessa escolha. Se era reggae, samba, pagode, pop, romântica, tudo se encaixava nesses formatos. Igualmente, as plataformas digitais (Spotify, Deezer) já ajudam também nessa distinção de estilos.

18) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileira? Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Dalmo Medeiros: Apesar de não terem espaço na mídia tradicional, continua a aparecer bons valores na música brasileira, só que não tem espaço ou ficam perdidos dentro balaio da internet. Os que ainda estão ai como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Ivan Lins, surgiram todos numa época maravilhosa dos festivais da canção. O MPB4 também é oriundo dessa época. Mas não parou de surgir novos talentos de pois deles, tais como Djavan, Marisa Monte, Lenine, Zeca Pagodinho, entre outros.

19) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado etc)?

Dalmo Medeiros: Graças a Deus, tudo tem ido muito bem nas experiências em palco ou em gravações. No meu livro eu narro um acontecimento muito engraçado que houve no primeiro show que participei com o MPB4.

O Aquiles usa um ovinho de percussão. Ao entrarmos no palco num show em João Pessoa – PB, numa escada que dava acesso ao palco, quando anunciaram….”Com vocês o MPB4“… Aquiles deixou cair o ovinho e eu que vinha logo atrás pisei no ovo do Aquiles, se é que me entendem. Fez um barulho porque estávamos os 4 com os fones ligados.

20) RM: O que te deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Dalmo Medeiros: Adoro cantar. Estar no palco cantando é uma viagem maravilhosa. Não tenho nada triste para contar, só alegrias.

21) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Dalmo Medeiros: Normalmente vem de família, ou até de berço. É meio inexplicável, as vezes nasce com a pessoa.

22) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Dalmo Medeiros: Sempre é algo estudado, a harmonia é sempre necessária para um bom improviso.

23) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Dalmo Medeiros: Não uso improvisação. Ela é mais aplicada no Jazz.

24) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Dalmo Medeiros: Como eu apenas estudei um pouco de teoria musical nos tempos da Pró Arte e depois eu segui uma espécie de autodidatismo musical, eu procuro apenas preservar aquilo suficiente que aprendi para saber que acordes estou usando nas harmonias que eu componho ou para saber os tempos rítmicos que estou usando.

25) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Dalmo Medeiros: As gravadoras nunca vão admitir que pagavam jabá para aumentar a execução pública das músicas que estão sob contratos dela. Mas sabemos todos que sempre existiu. O MPB4, por exemplo, sempre se recusou a pagar o jabá e por isso não tem uma boa execução mesmo quando lança um novo álbum.

26) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Dalmo Medeiros: Estude sempre e aproveite as oportunidades. Esteja sempre usando o que há de melhor em equipamento, instrumentos, técnicos e músicos.

27) RM: Festival de Música revela novos talentos?

Dalmo Medeiros: Hoje os festivais de música não tem uma exposição que outrora tiveram. Nos anos 60/70 os festivais revelaram artistas que estão ai até hoje porque as televisões gostavam de música.

28) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Dalmo Medeiros: Hoje temos poucos programas musicais na TV e a maioria é para um determinado nicho de mercado. O extremamente popular. A internet superou e suplantou as emissoras de rádio e TV com um espectro muito mais forte em termos de atingimento de público ouvinte, não há termo de comparação.

29) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Dalmo Medeiros: Nós do MPB4 costumamos dizer que o Sistema S é o verdadeiro impulsor da cultura de qualidade no Brasil, comparável ao próprio Ministério da Cultura em níveis de atividades culturais diversificadas. A qualidade dos teatros do Sesc são algo invejável em termos de qualidade. Dá gosto fazer shows nos ambientes culturais do Sesc.

30) RM: Fale de sua atuação no jornalismo.

Dalmo Medeiros: Eu trabalhei por onze anos no jornalismo, sendo seis anos no Jornal do Brasil e cinco no jornal O Globo. Sempre trabalhei com pesquisa da informação até porque também me formei em História. Quando terminei o curso de Jornalismo vislumbrei essa possibilidade de usar meus conhecimentos universitários de pesquisa em prol do jornalismo.

Primeiro, atuei com o historiador Hélio Silva e depois fui contratado pelo Jornal do Brasil para trabalhar na preservação do Arquivo sonoro da Rádio JB. Lá consegui atuar dando apoio ao rádio jornalismo da empresa.

31) RM: Quais os seus projetos futuros?

Dalmo Medeiros: No momento estou focando no meu projeto do álbum que leva o mesmo nome do projeto literário que lancei há dois anos. O livro “Estava escrito nas estrelas” que lancei em Portugal e no Brasil teve boa aceitação como projeto autobiográfico que também conta a história incrível de um fenômeno com a canção Carinhoso. O álbum vem completar esse combo Livro/CD que estou lançando a partir do mês de março de 2025.

32) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Dalmo Medeiros: Instagram: https://www.instagram.com/dalmomedeiros

Canal MPB4: https://www.youtube.com/channel/UCgWJCqg1f5ytyE9eK8bw90Q

Canal Céu da Boca: https://www.youtube.com/channel/UCIx0Z0UNHSiKvGr7UPsSzIw

Entrevista com Dalmo Medeiros, vocalista no MPB4, compositor e empresário no mercado musical: https://www.youtube.com/watch?v=HQO8gbhZZV4

“Aos 60 anos, MPB4 tem de matar um leão por dia”, diz Miltinho: https://www.youtube.com/watch?v=yvDE9GFk-RQ

PODCAST COM DALMO MEDEIROS – MPB4 | CANTOR E COMPOSITOR #ep02: https://www.youtube.com/watch?v=omv1yTB7gAw

DE TUDO UM POUCO #30 COM DALMO MEDEIROS: https://www.youtube.com/watch?v=WGqPOtVKNDw

De frente com Renato Pantera convida Dalmo Medeiros, vocalista do grupo MPB4: https://www.youtube.com/watch?v=cYTkodXTYPk


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.