More Cida Moreira »"/>More Cida Moreira »" /> Cida Moreira - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Cida Moreira

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Cida Moreira inicia seus estudos musicais aos seis anos de idade, passando a estudar piano e a cantar em programas de rádio no interior de São Paulo. Já adolescente, em Londrina – PR, frequenta o conservatório da cidade e tem seu primeiro contato com teatro amador.

Na Universidade, prossegue o envolvimento com o teatro e participa de espetáculos musicais. Sua carreira profissional como atriz se inicia em São Paulo, quando integra o elenco de “A Farsa da Noiva Bombardeada”, de Alcides Nogueira, com direção de Marcio Aurélio, em 1977.

Em 1978 é convidada por Luiz Roberto Galízia, Cacá Rosset e Maria Alice Vergueiro a integrar o Teatro do Ornitorrinco, companhia que estava sendo fundada naquele ano. Entre 1978 e 1982 realiza diversas montagens com o grupo, com destaque para “Teatro do Ornitorrinco Canta Brecht e Weill”, espetáculo com o qual percorreram o país por dois anos com grande sucesso.

Concomitantemente, participa como atriz da montagem original da “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, no Rio de Janeiro, com direção de Luiz Antônio Martinez Corrêa, e da remontagem de “Os Saltimbancos” com direção de Antônio Pedro. Nesta fase tornou-se especialista em canções teatrais, característica que moldou definitivamente sua personalidade como cantora.

Em 1980, inicia sua carreira como cantora profissional com o show “Summertime”, dirigido por José Possi Neto, grande sucesso de crítica e público que resultou na gravação ao vivo do álbum homônimo em julho de 1981 no Teatro Lira Paulistana. Lançado como disco independente, “Summertime” é parte de um período de grande efervescência musical em São Paulo, quando muitos talentos surgiram e se firmaram no cenário cultural.

Em 1981 participa como atriz convidada do espetáculo “Às Margens Plácidas”, com o grupo PodMinoga, e em 1982 atua e faz a direção musical do espetáculo “Mahagonny Songspiel”, de Bertolt Brecht e Kurt Weill, montada naquele ano pelo Teatro do Ornitorrinco. Em 1985 faz turnê acompanhada de Arrigo Barnabé pela Alemanha.

Ao longo dos anos 80 lança outros três álbuns e participa como atriz de filmes como “Onda Nova” e “O Olho Mágico do Amor” (dir. José Antônio Garcia e Ícaro Martins). Em 1989, lança “Cida Moreira interpreta Brecht”, referência brasileira da obra do poeta alemão. Novamente dirigida por José Possi Neto, em 1989 estrela o espetáculo “Bilbao Cabaret”.

Fez espetáculos musicais como “Porter à Porter”, em 1990, com direção de Sergio Mamberti, com canções de Cole Porter num roteiro de Miguel Paiva e Zé Rodrix. Com Cláudio Botelho, faz turnê do show “Porgy and Bess”, de George Gershwin, e em 1993 lança o icônico “Cida Canta Chico”, no qual interpreta canções de Chico Buarque. Em 1995 sai em turnê pelo Brasil com o espetáculo “Elogio”, baseado no livro “Elogio da Sombra” do escritor argentino Jorge Luis Borges, no qual a atriz Denise Stoklos também atua e assina a direção.

Após longa turnê na Europa em 1997, lança “Na Trilha do Cinema” em 1998. Em 1999 é lançado o filme “O Tronco” (dir. João Batista de Andrade), cujo elenco inclui Antônio Fagundes, Letícia Sabatella e Ângelo Antônio.

Em 2000, integra o elenco da “Ópera do Fim do Mundo” (dir. Solange Farkas), de Gyorgi Ligetti, com música adaptada pelo Grupo Uakti, e tem sua primeira experiência como diretora teatral, dirigindo “Trem das Onze”, texto em homenagem a Adoniran Barbosa escrito pelo ator e diretor Clóvis Torres, que estreia em Campinas – SP.

Em 2001 participa da novela “Estrela Guia” (dir. Denise Sarraceni) na TV Globo e grava em Barcelos (AM) o filme “Eclipse” (dir. Herbert Brodl) ao lado de Matheus Nachtergaele e Betty Gofman.

No início de 2002 filmou, no Amazonas, “Eclipse Solar”, de Herbert Brodl, que participou da Mostra de Cinema de São Paulo e do Rio e, estreou comercialmente na Alemanha e Europa. Realizou apresentações, em shows, trabalhando “A canção Brasileira”, que daria origem ao CD “Uma Canção pelo Ar”. Em julho de 2002, na Itália, participou do Festival de Jazz da Vila Celimontana (Roma) e do Festival de Jazz de Úmbria, ao lado de Paulo Moura, Guinga e Tânia Maria.

Em março de 2003 filma o curta-metragem “Vila Belmiro”, de Gilson de Melo Barros, sobre episódio político ligado à ditadura militar em Santos, com Bete Mendes e elenco. Em julho retoma o espetáculo “Afinidades Afetivas”, com a banda gaúcha Arthur de Faria & Seu Conjunto e o maestro Gil Reyes, cantando em diversas cidades do Rio Grande do Sul e em São Paulo.  Em agosto lança “Uma Canção Pelo Ar”, álbum com o qual sai em turnê.

Em setembro do mesmo ano participa do Festival Internacional de Teatro de Buenos Aires integrando o elenco da ópera “O Homem dos Crocodilos”, de Arrigo Barnabé e Alberto Munhoz, e estreia o show “Canções Para Cortar os Pulsos” (dir. Luciano Alabarse), no qual se debruça sobre a obra do compositor norte-americano Tom Waits. Em dezembro, abre o Festival da Cena Lusofona, em Coimbra.

Em 2004, em meio à turnê de “Uma Canção Pelo Ar”, faz o show de encerramento do Festival Internacional de Teatro de La Paz (Fitaz) com o espetáculo “Aos Que Estão Por Vir”, de Brecht e Weill. Em setembro estreia o show “Canções e Modinhas do Brasil” na abertura da exposição itinerante em homenagem a Mário de Andrade que se inicia no SESC Araraquara, com Camilo Carrara, em que se debruça nas pesquisas musicais do escritor paulista. Até o fim do ano faz diversas apresentações do espetáculo, incluindo no Theatro Municipal de São Paulo.

Em 2005 é convidada pelo SESC Pinheiros a elaborar o show de abertura da exposição em homenagem aos 60 anos de Chico Buarque, voltando a se dedicar à obra do compositor. No segundo semestre faz 14 shows pelo Nordeste ao lado de Henrique Cazes e Seu Quarteto, integrando a programação do Projeto Pixinguinha.

Em janeiro de 2006 apresenta-se com o pianista norte-americano Cliff Korman no show de lançamento de seu álbum “Migrations” no Rio de Janeiro, e em junho estreia o musical “A Era do Rádio” em Poços de Caldas, sua segunda experiência como diretora, após o Festival de Verão de Música Erudita da cidade. Ainda, se apresenta na “Semana Guiomar Novaes” em São João da Boa Vista. Entre novembro e dezembro faz a curadoria do projeto “O Arsênico do Teatro” no

SESC Santo André, quando apresenta quatro cabarés diferentes: Brecht e Weill, canções malditas brasileiras, Tom Waits e canções brejeiras do cabaré brasileiro.

Em 2007 monta um espetáculo com o Quinteto Villa-Lobos com direção musical do maestro Paulo Sérgio Santos, se apresentando no teatro da Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro, de Brasília e Curitiba, enquanto segue excursionando com “Canções e Modinhas do Brasil” por várias cidades paulistas. Em maio, se apresenta na Virada Cultural de SP e na Virada Cultural Paulista.

Agora ao lado do cantor André Frateschi, Cida retoma o show “Canções Para Cortar os Pulsos – a música de Tom Waits”, no Viga Espaço Cênico (SP), fazendo longa temporada.

Em julho de 2008 lança o álbum “Angenor” pela Lua Music, que viajou pelo Brasil levando a música de Cartola com grande sucesso, concomitantemente com a turnê do show “Canções para Cortar os Pulsos”. Em 2011 retorna ao formato piano e voz para lançar “A Dama Indigna”, show gravado ao vivo depois de várias apresentações; o lançamento teve excelente retorno de público e crítica.

A turnê de “A Dama Indigna” se estendeu até 2012, ao mesmo tempo em que participava de projetos importantes como álbuns em homenagem a Taiguara, Paulinho da Viola e Dolores Duran, que se materializaram em shows com companheiros de profissão, com produção de Thiago Marques Luiz.

Em 2013 chegou com um calendário realizador, com shows em Lisboa e Buenos Aires. No mesmo ano recebe o prêmio de melhor atriz no Lakino Film Festival, em Berlim, com o filme “O Que Se Move” (2012), de Caetano Gotardo, e compartilha o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Gramado com as colegas de elenco Fernanda Vianna e Andrea Marquee. Nesta época, colabora consistentemente com cantores da nova geração como Helio Flanders (Vanguart), Thiago Pethit e Arthur Nogueira.

Em 2014 filma “Deserto”, dirigido por Guilherme Weber, no sertão da Paraíba, ao lado de atores como Lima Duarte e Magali Biff, um processo simbólico e reflexivo que inspirou o álbum “Soledade” (2015), de repertório político-brasileiro. Entre o show de lançamento no SESC Pompéia (SP), sucesso de público e crítica, e uma turnê bem sucedida, “Soledade” rende a Cida o Prêmio Governador do Estado de Melhor Álbum.

“Soledade” se desdobra no show de piano e voz “Soledade Solo”, gravado ao vivo na Casa de Francisca (SP) e lançado como álbum em 2016. Em 2017, o filme “As Boas Maneiras” (dir. Juliana Rojas) é lançado nos cinemas. No mesmo ano iniciam-se as filmagens do projeto “Um Copo de Veneno”, idealizado por Cida e Murilo Avesso, processo que se estende por ano e meio. Os dez programas iriam ao ar pelo Canal Brasil no início de 2020 e a trilha sonora seria lançada pela Kuarup Discos. Comemorando 40 anos de existência, retorna aos palcos ao lado de Cacá Rosset e Antônio Carlos Brunet com o espetáculo “O Teatro do Ornitorrinco Canta Brecht e Weill”.

Em 2018, nova experiência como diretora: Cida assina a direção do espetáculo “As Estrelas Estarão Sempre Lá, Sr. Brecht?”, apresentado no Galpão do Folias (SP). Em 2019 Cida é convidada pelos músicos Ivan Gomes e Lê Coelho para fazer o show “Boleros e Outras Delícias: Canções de Sérgio Sampaio” acompanhados de grande banda, em homenagem ao compositor capixaba Sérgio Sampaio, que ocorre em setembro no SESC Pompeia (SP).

Em 2020, o ano marcado pelo início da pandemia de COVID-19 foi de intenso calendário de entrevistas, participações em propostas de conteúdo ligadas à música e ao jornalismo e lives como as do SESC, do Blue Note e do Mimo Festival.

Em meados de 2021, Cida retoma eventos externos com as filmagens de “Três Tigres Tristes” (2022, dir. Gustavo Vinagre) e o Concerto Noites de Berlim

ao lado da Orquestra Sinfônica de Guarulhos com regência de Emiliano Patarra, repertório de canções de teatro de Kurt Weill e Bertolt Brecht que revisita a primeira apresentação ocorrida em 2013 no Theatro São Pedro (SP). Em novembro do mesmo ano estreia o show “O Som do Pasquim” (dir. Thiago Marques Luiz) no SESC Ipiranga ao lado do cantor Ayrton Montarroyos e do ator Cássio Scapin.

Em 2022, ano de retomada das atividades artísticas paralisadas por conta da pandemia, permitiu a estreia do show do álbum “Um Copo de Veneno” na Casa de Francisca. Ainda, marca o retorno do show em homenagem a Sérgio Sampaio, em uma versão enxuta ao lado de Ivan Gomes e Lê Coelho.

Em 2023 se inicia com a continuidade da turnê de “Um Copo de Veneno” e colabora com a direção musical do espetáculo “Cabaré Coragem” do Grupo Galpão. Em junho lançam o álbum “Sérgio Sampaio Poeta do Riso e da Dor”, com show de lançamento no SESC Pinheiros (SP) seguido de uma série de apresentações bem sucedidas até o momento.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Cida Moreira para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 10.05.2024:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Cida Moreira: Nasci no dia 12 de novembro de 51 em São Paulo – SP. Registrada como Maria Aparecida Guimarães Campiolo.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Cida Moreira: A música sempre foi cotidiana na minha vida familiar. E comecei a cantar e estudar piano aos seis anos de idade.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Cida Moreira: Estudei em conservatórios de música desde os sete anos de idade. E fiz graduação em Piano e de música, me formando aos 21 anos de idade. Fiz graduação em Psicologia na PUC – SP, me formei e cliniquei durante por sete anos até optar pela profissão de artista.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância? 

Cida Moreira: O rádio foi fundamental na minha formação artística. Tive e tenho muitas influências estéticas, musicais e teatrais, de cantores, atores, cinema. Tudo me influência até hoje, mudando com o tempo e sou avessa aos modismos.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Cida Moreira: Minha carreira como cantora começou em 1980 com o meu primeiro show e álbum “Summertime”.

06) RM: Quantos CDs lançados?

Cida Moreira: Em 1980 “Summertime”. Em 1983 “Abolerado Blues”. Em 1986 “Cida Moreyra”. Em 1989, “Cida Moreira interpreta Brecht”, referência brasileira da obra do poeta alemão. Em 1993 “Cida Canta Chico”, no qual interpreta canções de Chico Buarque. Em 1996 “Balada do Louco”. Em 1998 “Na Trilha do Cinema”. 

Em agosto 2003 “Uma Canção Pelo Ar”, álbum com o qual sai em turnê. Em 2008 “Angenor”, em homenagem aos 100 anos de Cartola.  Em 2010 “A Dama indigna”. Em 2015 “Soledade”. Em 2017 “Soledade solo” gravado ao vivo na Casa de Francisca e apresenta em Berlim o espetáculo CABARET QUEER. Em 2020 “Um Copo de Veneno”.

 

Coletâneas:

Festival dos Festivais (1985) – com a canção Novos Rumos

Dolores – a música de Dolores Duran (1995) – com a canção Canção da volta

Cantorias e Cantadores (1997) – com a canção Noites do sertão

Elas cantam Paulinho Da Viola (2009)

Mrs. Lennon (2010) – com a canção Mrs. Lennon

A Voz da Mulher na Obra de Guilherme Arantes (2012) – com a canção Brincar de viver”

07) RM: Fale sua atuação como atriz. 

Cida Moreira: Televisão – Novela:

Em 1982 A Filha do Silêncio – personagem Rita.

Em 1987 Direito de Amar – personagem a cantora na Casa Barboza.

Em 1990 Desejo – personagem Dona Quinota.

Em 1997 Anjo Mau – personagem  Ana.

Em 2001 Estrela-Guia – personagem Castorina dos Santos.

Cinema – Filmes:

Em 1982 O Olho Mágico do Amor.

Em 1982 Ao Sul do Meu Corpo – personagem Cantora do bordel.

Em 1983 Onda Nova – personagem Zazá.

Em 1984 Flor do Desejo – personagem Teresa.

Em 1985 A Estrela Nua – personagem Cida.

Em 1999 O Tronco – personagem Aninha.

Em 2002 Eclipse.

Em 2013 O Que Se Move – personagem Maria Júlia.

Em 2016 Serenata – personagem Velha – Curta-metragem

Em 2017 As Boas Maneiras – personagem Dona Amélia.

Em 2017 Deserto – personagem Valquíria.

Em 2023 Três Tigres – personagem Tristes Mirta.

08) RM: Como você define seu estilo musical?

Cida Moreira: Meu estilo é dramático, com uma ênfase imensa na palavra na poesia. Escolho repertório pela palavra.

09) RM: Você estudou técnica vocal?

Cida Moreira: Fiz formação erudita, inclusive sou professora de técnica vocal. Estudei canto erudito e fiz 4 óperas.

10) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Cida Moreira: A importância é a saúde vocal, a preservação do aparelho fonador e domínio da expressão vocal. Tanto falada como cantada.

11) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Cida Moreira: Admiro dezenas de cantoras, brasileiras e do mundo todo. No Brasil Elis Regina e Maysa. E pelo mundo todas as grandes e definitivas divas do jazz, e do rock.

12) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Cida Moreira: As vantagens de desenvolver um trabalho próprio e com assinatura pessoal é e sempre será exercer a principal qualidade do ser humano: sua liberdade. Desvantagens? Nenhuma! Só alegria e realizações….

13) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco? 

Cida Moreira: Meu planejamento é trabalhar com profissionais gabaritados junto comigo na produção e veiculação. Na criação sou dona do que faço, do começo ao fim…

14) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Cida Moreira: Não sou empreendedora, sou só profissionalmente bem informada, e tenho excelentes contatos de trabalho…

15) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Cida Moreira: A Internet é absolutamente espetacular. O novo mundo em formação. E para quem não tem formação humana e cultural ela apenas veicula na sua maravilha a ignorância do mesmo: informação sem formação…

16) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Cida Moreira: Hoje se grava um álbum em casa. E nem por isso gerou evolução estética aumentou no geral. Uma facilidade e um equívoco de se achar que todos podem ser artistas!

17) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Cida Moreira: Minha trajetória me deixa muito recompensada… Todas as questões menores se foram com o tempo… Não há nada a reclamar… Apenas sou resultado do que fiz e faço com meus conhecimentos e minha liberdade pessoal e profissional.

18) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Cida Moreira: A MPB é extraordinária, e continua sendo a mais bela do mundo. Seus criadores continuam fazendo suas maravilhas, que não chegam mais a todos, mas não muda em nada sua importância no cenário musical mundial…

19) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Cida Moreira: Existe o dom, mas ele só se desenvolve com o estudo.

20) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Cida Moreira: [email protected]

| https://www.instagram.com/cidamoreiraoficial

| https://www.facebook.com/cidamoreiraoficial

| https://linktr.ee/cidamoreiraoficial 

Canal: https://www.youtube.com/cidamoreiraoficial 

Cida Moreira, Marcelo Barra e Wagner Tiso e banda – Coração de Estudante (1985): https://www.youtube.com/watch?v=pXq8aOWfM8U 

Cida Moreira – A Nobreza do Não: https://www.youtube.com/watch?v=-y978kI7B-0 

Um Canto para Martinho Lutero: https://www.youtube.com/watch?v=EMgfq9nxwgY 

Cida Moreira no Mimo Festival 2021: https://www.youtube.com/watch?v=G2Lo2I-NM_w 

Playlist Filipe Catto e Cida Moreira: https://www.youtube.com/watch?v=jmjDAmY0Ff0&list=PLkU2RzO7zCbGe5dQclm5WpYZyFW9kreYU


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.