More Carlos Lucena ‘Cacá’ »"/>More Carlos Lucena ‘Cacá’ »" /> Carlos Lucena ‘Cacá’ - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Carlos Lucena ‘Cacá’

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Carlos Lucena ‘Cacá’ é um cantor e compositor, mineiro, natural de Joaima (MG), vale do Jequitinhonha, que apresenta uma poética quase sempre voltada para a sustentabilidade, questões sociais, além de um romantismo bastante peculiar. A sua obra retrata com delicadeza conflitos da existência humana.

Registra em seu trabalho a participação de valores como: Lô Borges, Paulinho Pedra Azul, Tadeu Franco, Mozart Mello, Pereira da Viola, Fernanda Lucena, Dércio Marques, Sérgio Moreira e outros.

Lançou sete discos autorais – “Raízes do franco”, de 1982, “A dança das folhas”, de 1985, “Pomar dos deuses”, de 1992, “Brisa aos homens”, de 1999, “Jogo do jogo”, de 2007, “Fogo e ar”, de 2017, “Água e terra” (2022), e já está gravando, “AMOR- O quinto elemento”, o oitavo da carreira, e que fecha a trilogia dos cinco elementos.

“É difícil encontrar um artista que faz da sua arte uma interligação com a própria vida. Grande parte dos artistas possuem duas ou mais imagens, e a que transparece no palco é bem diferente daquela apresentada no cotidiano.

Com Lucena isso não acontece. A sua arte é ele próprio. A sua proposta musical reflete o seu ideal de vida contida na sonoridade de sua música e de sua poesia. Romântico e essencialmente místico, Cacá Lucena acredita no aprimoramento do homem como ser sensitivo.

Lucena goza de um respeito e prestígio que poucos artistas, mesmo vivendo em grandes centros não conseguem ter. É um artista extremamente talentoso, dono de uma voz bela e calibrada, e mantém a mesma simplicidade, transformando o ato de cantar numa atitude tranquila” (Carlos Felipe – Jornalista e folclorista).

Lucena acredita que o maior diferencial da nossa música está no “jeito de fazer” do artista brasileiro, que ele chama de “unidade da mistura”, concebendo sem xenofobia a diversidade cultural do mundo, em um país que se consolida culturalmente pela capacidade do seu artista em absorver e processar informações.

O CD mais recente, “ÁGUA E TERRA”, conta mais uma vez com a participação especial de: Fernanda Lucena (filha de Carlos Lucena), que apresenta uma voz poderosa e afinada nas faixas das quais participa.

O cantor/compositor Carlos Lucena, já começa a consolidar uma carreira internacional, com uma turnê realizada com muito sucesso por vários países da Europa (texto de abertura da jornalista Marcia Francisco).

Segue abaixo entrevista exclusiva com Carlos Lucena ‘Cacá’para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 05.12.2024:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Eu nasci no dia 07 de agosto de 1962, em Joaíma (MG) – Vale do Jequitinhonha. Filho de Clóvis Avelino de Lucena e Julice Murta de Lucena e registrado com o nome de Carlos Calmette Murta de Lucena.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Carlos Lucena ‘Cacá’: Todas as minhas memórias da primeira infância estão atreladas à música e ao futebol. Comecei a ser levado para o palco ainda com 6 anos de idade.

O palco era o do cinema da minha cidade natal, no programa “Manhãs de domingo alegre”, voltado a pretensos artistas infantojuvenis que ali se apresentavam, tendo como referência as influências culturais da época, como exemplo: a música regional do nordeste mineiro (cirandas, folias, congado , etc.), canções oriundas do movimento tropicalista, Beatles, Bob Dylan, dentre outros; mas o que chegava forte mesmo era a “Jovem Guarda”; pôsteres de Roberto Carlos e sua turma forravam as paredes do meu quarto.

Até que um amigo da minha família e conterrâneo, que também figurava como sucesso no cenário da “Jovem guarda”, trouxe um pôster dele com a sua esposa de presente e me intimou a arrumar um espaço na minha parede: trata-se dos queridos Eduardo Araújo e Silvinha (in memoriam).

Daí pra frente, a música “O BOM – meu carro é vermelho” passou a constar no repertório que eu levava para as “Manhãs de domingo alegre”, no Cine Marconi, por volta dos anos 1968 a 1970.

Ah! Com relação ao futebol, tudo girava em torno do mundo encantado do Botafogo de futebol e regatas, que chegava pra mim através das ondas de um rádio valvulado (às vezes, um rádio de pilha também) do meu pai (Clóvis Avelino de Lucena), um paraibano de Santa Luzia/PB (sertão paraibano), que me acomodava em seu colo pra ser adestrado como torcedor fanático, ouvindo as narrações de Waldir Amaral.

Por vezes, juntamente com o rádio, fui jogado pra cima em momentos de grande euforia. Em seguida, me mudei para Teófilo Otoni (MG), onde comecei a ter contato com o violão e, posteriormente, com o piano e outros instrumentos musicais.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Sou músico autodidata e Bacharel em Letras (lecionei Literatura brasileira).

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Conforme abordado acima, um caldeirão de vertentes musicais permeou a minha formação, algumas deixando marcas fortes que transbordaram através das minhas composições, e outras, nem tanto.

Mas a verdade é que todas, de alguma forma, contribuíram para a criação da minha identidade musical, por isso, reafirmo que temos, no Brasil, o que chamo de “UNIDADE DA MISTURA”, pois concebi, sem xenofobia, aquilo que meu filtro absorvia e agregava valor cultural à minha formação. Nada me chegou tão forte e emocionante, no entanto, como a música clássica.

04) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Apesar de ter dado os meus primeiros passos musicais na minha cidade natal (Joaíma-MG), foi em Teófilo Otoni (MG) que comecei a realizar as primeiras apresentações musicais remuneradas e participar, também, de festivais de canção, tendo minha primeira participação no primeiro FESTIVALE (Festival da Canção do Vale do Jequitinhonha).

Mas foi em São Paulo que abracei a carreira artística profissionalmente, ainda com 16 anos de idade, após vencer um festival nacional de canção (Festival do Som Colorido, patrocinado pela Sharp), realizado pelo José Maurício Machline, que me permitiu gravar o meu primeiro disco (aos 17 anos), dando início à minha discografia autoral.

05) RM: Quantos CDs lançados?

Carlos Lucena ‘Cacá’: São sete discos lançados: “Raízes do franco” (1982); “A dança das folhas” (1985); “Pomar dos deuses” (1992); “Brisa aos homens” (1997); “Jogo do jogo” (2007); “Fogo e ar” (2017); “Água e terra” (2022); e, já em fase final de produção, o oitavo, “AMOR, o quinto elemento”, que faz parte da TRILOGIA DOS ELEMENTOS (Água, Terra, Fogo, Ar e o AMOR).

06) RM: Como você define seu estilo musical?

Carlos Lucena ‘Cacá’: UNIDADE DA MISTURA. Música popular brasileira indefinidamente identitária.

07) RM: Você estudou técnica vocal?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Não, de forma sistemática, apenas contato com alguns exercícios que aprendi ao longo da minha trajetória.

08) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Carlos Lucena ‘Cacá’: O aprimoramento de qualquer item, em qualquer profissão, é fundamental para que entreguemos um produto mais qualificado, mas o cuidado com a voz (cordas vocais) é imprescindível para o resultado final, e isso envolve desde a higienização da garganta até uma boa colocação da voz (técnica vocal).

09) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Carlos Lucena ‘Cacá’: São muitos! Mas seguem alguns: Freddie Mercury, Tony Bennett, Nat King Cole, Elis Regina, Elza Soares, Ney Matogrosso, Taiguara, Milton Nascimento.

10) RM: Como é seu processo de compor?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Meu processo sempre foi meio solitário e, às vezes, imprevisível, mas, geralmente, a melodia e a harmonia surgem antes da letra.

11) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Como sempre compus sozinho, tive poucos parceiros musicais, mas me orgulho desses poucos. São eles: Lô Borges, Paulinho Pedra Azul, Mozart Mello, Roberto Marcos, Cristiano Salazar.

12) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Carlos Lucena ‘Cacá’: A suposta independência te dá uma autonomia no processo de definição de uma estética musical que, talvez, você não teria dentro de uma grande gravadora, onde várias pessoas participam da definição do produto.

O maior problema do trabalho “independente” é a dependência no processo de distribuição e divulgação desse produto. É a necessidade de uma estrutura e uma logística por trás de todo produto comercial que demanda escoamento.

13) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Sou “rês desgarrada”, nunca fiz parte de uma estrutura que me desse suporte ou de grupos vinculados a uma estrutura mercadológica, portanto, os acontecimentos na minha carreira sempre surgiram frutos do acaso ou de uma iniciativa própria, solitária.

14) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Nenhuma, especificamente. Utilizo as redes socias eventualmente, da mesma forma como fiz um canal no YOUTUBE. A repercussão do trabalho vem através das apresentações musicais e dos registros fonográficos lançados.

15) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Carlos Lucena ‘Cacá’: É uma ferramenta importante nos dias de hoje, especialmente, por seu caráter democrático até o momento, mas, ao mesmo tempo em que é um farol, é também o pinico do mundo. Enfim, cabe a nós acionarmos o nosso filtro e selecionarmos o que realmente pode iluminar os novos tempos.

16) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Carlos Lucena ‘Cacá’: A partir da digitalização da música, um fenômeno ocorreu no processo de gravação, que foi o surgimento de um grande número de pequenos estúdios caseiros, que de certa forma atenderam à uma demanda de inclusão, democratizando o acesso às gravações, mas derramaram uma quantidade enorme de produtos de baixíssima qualidade no mercado, dificultando a filtragem e exigindo de forma demasiada os ouvidos mais exigentes.

17) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Eu sempre pautei meu trabalho pela qualificação das composições em primeiro lugar, mas acho fundamental o zelo por arranjos que valorizem a composição, que não tirem a identidade da mesma, que as cores e os adornos dos arranjos evidenciem a beleza de cada palavra e cada acorde, valorizando a estética musical defendida por mim.

Gosto bastante de dar atenção à encadernação do produto, encarte com o maior número possível de informações, fotografias, desenhos, etc, pois entendo que todo contexto artístico precisa estar representado no objeto de arte, e isso acaba sendo um diferencial das demais produções.

18) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Se estivermos falando da música veiculadas pelos grandes meios de comunicação, eu diria que caótica, vivemos uma degeneração criativa e um emburrecimento a galope que atropela, invade e corrói os alicerces de uma boa formação cultural, influenciando negativamente na formação do cidadão, já que a cultura e a educação são fundamentais na estruturação desse mesmo cidadão e consequentemente de uma nação com um pensamento livre e questionadora. Com relação a inovação musical, entendo que Noel Rosa, Bach, Jackson do Pandeiro e Gonzagão, continuam sendo os jovens com maior potencial inovador (risos).

19) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado etc)?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Não tive nada de tão significativo pra ser chamado de inusitado, mas em Araçuaí – MG (vale do Jequitinhonha), durante uma apresentação que fazia com minha irmã e com Paulinho Pedra Azul, fomos surpreendidos por uma família de sapos que subiu ao palco querendo participar da cantoria, situação essa, que foi contornada sem problemas pela produção local.

20) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Carlos Lucena ‘Cacá’: O que me deixa mais feliz é manter a minha dignidade no exercício da profissão, e levar com fé a importância de um segmento cultural na formação de uma nação e no desenvolvimento do ser humano, tanto no aspecto educacional, quanto espiritual. O mais triste é assistir boa parte da classe artística ser sodomizada por interesses que não comungam do mesmo sentido e propósito da arte.

21) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Acredito que sim, existe o “Dom musical”, essa coisa inata que transborda em talento pra realizar determinadas habilidades artísticas, sobretudo na música, não basta transpirar, estudar, etc. É fácil diferenciar e reconhecer um artista com o “Dom”, de outro que se esforçou, mas não tem a mesma habilidade.

22) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?

Carlos Lucena ‘Cacá’: É difícil conceituar algo que tem por característica justamente o imprevisível, apesar dos parâmetros que regem e norteiam esses improvisos, tais como, escalas, campo harmônico, etc, que acabam por delimitar essa “liberdade” de se expressar musicalmente, o improviso é um recurso maravilhoso nas mãos de um músico talentoso.

23) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Carlos Lucena ‘Cacá’: O estudo é fundamental nas ações de improviso, mas é perfeitamente possível que um belo improviso seja realizado intuitivamente por aqueles que tocam “de ouvido”, muitas vezes ocorre improvisos com nuances melódicas mais interessantes do que daqueles que dispõem de formação acadêmica ou de técnica refinada. Por vezes ouço improvisos “borboleta” (parece o bater de asas) que não traz nenhuma emoção, apenas notas convulsivas jogadas no ar, portanto, o talento é fundamental também.

24) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Eu não tenho nada contra os métodos de improvisação, ao contrário, os métodos são inteligentes e auxiliam bastante, apenas acho que os mesmos podem esbarrar numa limitação chamada de “falta de talento”, mas isso não é culpa dos métodos.

25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Continuo reafirmando que não tem como ser contra métodos de auxílio ao desenvolvimento musical, desde que não engessem o talento inato.

26) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Acho difícil, mas há exceções.

27) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Eu digo que independentemente do resultado em termos de carreira profissional, aguçar a sensibilidade artística através da música, certamente irá transformar esse indivíduo numa pessoa bem mais interessante, num cidadão melhor.

28) RM: Festival de Música revela novos talentos?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Isso é relativo. Acho mais importante levar em consideração aspectos identitários que sinalizem a construção de uma obra, do que fazer uma análise baseada em apenas uma música que tenha tido uma exposição, seja num festival ou numa outra cena musical qualquer.

29) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Carlos Lucena ‘Cacá’: A cobertura é péssima, a grande mídia contribui para o “quanto mais idiota melhor”, o país vive uma situação degradante no aspecto cultural, bons contatos são mais importantes do que o talento ou uma obra substanciosa e instigante, trabalhos ricos poeticamente e musicalmente são perdidos completamente em função dessa disfunção ou falta de comprometimento cultural, a preguiça intelectual e o imediatismo estão cada vez mais presentes no comportamento humano, aliás , uma geração está sendo perdida.

30) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Não tenho conhecimento suficiente pra discorrer sobre a atuação dessas instituições.

31) RM: Quais os seus projetos futuros?

Carlos Lucena ‘Cacá’: Não costumo fazer prospecções, meu futuro é hoje e meu pensamento está na próxima composição, nas gravações que estou fazendo e no próximo show.

32) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Carlos Lucena ‘Cacá’: (31) 99293 – 0454 | https://www.facebook.com/carlos.lucena.77

| https://www.instagram.com/lucenacaca

Carlos Lucena Cacá: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/1yv9oQIlLgKvsWqW4u0GcP

Carlos Lucena Cacá: https://soundcloud.com/arlosacucena

Canal: https://www.youtube.com/channel/UCoHiR1wVDWMOeZPR6FZtkug

NOS TRILHOS DA BAIMINAS (Carlos Lucena): https://www.youtube.com/watch?v=zm9YDjP8ZEE

UM OCEANO ENTRE NÓS (Carlos Lucena): https://www.youtube.com/watch?v=ERbpwUykY_0

O SERTÃO QUE MORA EM MIM (Carlos Lucena): https://www.youtube.com/watch?v=hIWjhkgxA_s

TERRAS PRA QUE TE QUERO Carlos Lucena “Cacá”: https://www.youtube.com/watch?v=kIb9ZRVQF8Q

TERRA DE SANTA CRUZ (Carlos Lucena): https://www.youtube.com/watch?v=xpcf0nOQrXI

Playlist álbum Água e Terra: https://www.youtube.com/watch?v=2ExJPiz2myg&list=OLAK5uy_kArHr4MPW-XDoj9Y63w_sZz9xr21YZ6pk

Playlist álbum Fogo e Ar: https://www.youtube.com/watch?v=gfOKcD5N5p8&list=OLAK5uy_lBKTbrk05KmG3P1_BrNyvZcFYfrfn3KCI

Playlist álbum Jogo do Jogo: https://www.youtube.com/watch?v=M4zoceij2iI&list=OLAK5uy_mt_oyO5lg3W4nj-PXF5yjGOx94Zk-I3T8

Playlist álbum Brisa aos Homens: https://www.youtube.com/watch?v=ozvI7guTzHM&list=OLAK5uy_mQamTmvKg9nJ1YLw95kasNPhm2qK1Qyd4


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