More Banda Província Roots »"/>More Banda Província Roots »" /> Banda Província Roots - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Banda Província Roots

Compartilhe conhecimento

A banda Província Roots se revela como a promessa da nova geração do reggae local. Os músicos são naturais de Charqueadas no Rio Grande do Sul, participam da URG-União do Reggae Gaúcho, assim como eventos locais, trazendo como filosofia o “viver o que cantam e cantar o que vivem”.

A equipe é composta por André Mosiah (vocalista, compositor, guitarrista), Lucas Prettes (percussionista), Vinícios Fernandes (backvocal e baixista), Alex Muzera (baterista), Ícaro Vieira (redes, marketing e suporte técnico) e Ana Paula (suporte e fotografia).

Com sessenta e oito composições de palavra forte e muita espiritualidade em suas canções, essa rapaziada lançou dia 13 de outubro seu primeiro single “Novo amanhã” (André Mosiah) e já estão na produção de seu EP – “Nossas ações”, que traz as músicas: “Segredo da reza”, “Tempo de perdoar”, “Nossas ações”, “Quebrando as correntes”, “Filho do filho”, as quais vem ganhando espaço e buscando alcançar e trazer muito som, alegria e positividade aos jovens e amantes do gênero reggae.

Segue abaixo entrevista exclusiva com a Província Roots para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 17.10.2021:

01) RM: Qual a data de nascimento e cidade natal dos membros da banda?

Banda Província Roots: A Província Roots teve sua origem em fevereiro de 2018 e todos os membros são da cidade de Charqueadas – Rio Grande do Sul. André Luis Miler Prettes (André Mosiah), nasceu no dia 09/5/1980 é o compositor, cantor, guitarrista. Lucas Alves Prettes (Lucas Prettes), nasceu no dia 18/07/2001 é o percussionista. Alex Souza Braga Júnior, nasceu no dia 02/07/1994 é o Baterista. Vinícios Ferdandes da Silva, nasceu no dia 06/01/2001 é o baixista, backvocking. Ícaro Daniel Vieira, nasceu no dia 24/05/2002 faz o suporte técnico, redes sociais, marketing. Ana Paula Petinelli da Silva, nasceu no dia 01/05/1996 faz o suporte e fotografia.

02) RM: Como foi o primeiro contato dos membros da banda com a música?

Banda Província Roots: O primeiro contato com música foi de forma despretensiosa, tínhamos amigos músicos em outros projetos na época e começamos a acompanhá-los, dar apoio, incentivar. Depois vieram os primeiros projetos musicais os quais viemos a fazer parte, apresentações em barzinhos locais, onde em 2018 decidimos iniciar um novo projeto chamado Província Roots, que engloba uma banda (em atividade), loja própria (em construção), oficina de artesanato, Pub particular temático do reggae (em construção).

03) RM: Qual a formação musical e acadêmica fora música dos membros da banda?

Banda Província Roots: A formação musical da turma é um tanto heterogênea. Enquanto alguns são amantes da arte musical a anos, outros estudaram em escola de música para iniciarem. Assim como as formações acadêmicas variam por a equipe ser jovem e ainda de estudantes, como por exemplo Lucas, percussionista da equipe e filho do André. Eu (André) como mais velho da turma, sou formado em Metalurgia e trabalhei muitos anos na área industrial metal mecânica até iniciar as atividades culturais de música em outros projetos. A partir de 2018 fundei a Província Roots, como forma de trilhar um novo desafio na realização de um sonho, o qual, sonhamos em conjunto hoje.

04) RM: Quais as influências musicais no passado e no presente dos membros da banda? Quais deixaram de ter importância?

Banda Província Roots: Nossas influências iniciaram em Bob Marley, The Viceroys, Peter Tosh, Steel Pulse, Israel Vibration e se estenderam a outras vertentes do reggae como Natiruts, Midinite, Steel Pulse, Leões de Israel, Enoré, Jahcarregae, Sattivus, Mato Seco, Ponto de Equilíbrio, Monte Zion, O Rappa, Tribo de Jah, Edsom Gomes, Nengo Vieira, dentre outras que não só do reggae como Ed Motta, George Benson, Rogério Skylab, Bernard Edwards. Onde todas elas fazem parte de nosso dia a dia de alguma forma, sendo assim, todas são importantes para gente. Mas temos uma preferência especial para com as bandas nacionais brasileiras pois acreditamos e admiramos na cena reggae que temos aqui em nosso território nacional.

05) RM: Quando, como e onde começou a carreira musical da banda? E qual o significado do nome da banda?

Banda Província Roots: Como falamos anteriormente, somos um “projeto novo de um sonho antigo” em início de caminhada ainda, tocando em bares, eventos da comunidade local, shows beneficentes. E como toda banda, passa por reformulações e tem na rotatividade dos integrantes e no poder de investimento financeiro a maior barreira para alcançar objetivos maiores hoje. Somos um projeto de música, ambiente e conceito, voltado exclusivamente ao reggae. Para isso dar certo, investimos tudo que podemos na infraestrutura de nossa sede em Charqueadas-RS, mesmo nesses dias tão difíceis que estamos atravessando como sociedade. O nome Província Roots foi adotado para identificar nosso projeto, sendo independente no que se refere a um local de referência para difundir a cultura reggae em nossa região carbonífera.

06) RM: Quantos discos lançados?

Banda Província Roots: Atualmente temos 68 composições. Em 13 de outubro de 2021 lançamos o primeiro single “Novo amanhã” (André Mosiah), com produção de Vinícios Fernandes. Iniciamos a produção do EP – “Nossas ações”, que traz as músicas: “Segredo da reza”, “Tempo de perdoar”, “Nossas ações”, “Quebrando as correntes”, “Filho do filho”, que em breve estará em todas as plataformas digitais. Todo esse processo já poderia estar mais adiantado, mas em função da pandemia do covid-19 e as restrições que se impuseram no período, restringimos nossos encontros presenciais por questões de saúde e segurança vindo a retomar as atividades musicais atualmente.

07) RM: Como define o estilo musical da banda dentro da cena reggae?

Banda Província Roots: Sendo sinceros, procuramos não nos rotular, mas as referências e ensinamentos espirituais, reflexões sobre a família e ações positivas como filosofia de vida estão sempre em nossas canções.

08) RM: Como você se define como cantor/intérprete dentro da cena reggae?

Banda Província Roots: Eu (André Mosiah) sou acima de tudo um eterno aprendiz, estudante e um cara bem espiritual, positivo e alegre. Procuro passar essa energia quando canto.

09) RM: Quais os cantores e cantoras que vocês admiram?

Banda Província Roots: Admiramos todo o artista que se propõe a passar a própria verdade através da música, nosso Rio Grande do sul também tem ótimos cantores sem dúvida, mas podemos citar alguns como Bob Marley, Cecil Spence, Vaughn Benjamin, Marcelo Falcão, Fauzi Beydoun, Nengo Vieira, Salomão do Reggae, Rodrigo Piccolo, Hélio Bentes, Felipe Silva que fazem parte mais íntima do nosso cotidiano.

10) RM: Como é o processo de composição musical dentro da banda? Quem faz a letra e melodia?

Banda Província Roots: Esse é um tema bem interessante e peculiar para cada compositor, no nosso caso, eu (André Mosiah) faço a letra a partir de uma inspiração que não avisa que vai chegar. Eu, corro pra pegar papel e caneta, bem a moda antiga, normalmente pego o violão e o esboço uma melodia. A música vai para ensaio e finalizamos com todos opinando e deixando sua contribuição. Incrível a sensação de após ouvir as primeiras gravações de uma música nova e enxergar, o que foi feito, os ajustes funcionando para cada vez mais transmitir sentimento proposto. Gratificante após o ensaio quando compomos algo e vislumbramos o potencial musical da obra.

11) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Banda Província Roots: A carreira musical de forma independente dá mais liberdade para trazer a própria verdade musical, preferências, composição, letra. Ao mesmo tempo, requer mais atenção, pois é mais rígida e limitada na possibilidade de investimento em grandes projetos, parcerias e grandes produções.

12) RM: Quais as ações empreendedoras que vocês praticam para desenvolverem a carreira musical?

Banda Província Roots: Integramos a URG – União Reggae Gaúcho. Investimos na gente mesmo com treinamentos on-line sobre diferentes temas, desde música, artesanato a empreendedorismo, sempre que possível, investimos em compras para nosso home studio, assim como buscando parcerias com outros estúdios e canais de TV online para singles e lives. Estamos também em pleno investimento em nossa loja de produtos e oficina de serviços externos na sede da Província Roots Store, pois temos de ter outras atividades complementares para não depender somente da música.

13) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento da carreira musical?

Banda Província Roots: Acreditamos que a internet abriu novas possibilidades, em que os artistas tem de utilizar e entender essa ferramenta para a correta utilização e potencialização da carreira musical. Necessitamos ter a consciência de que a mesma acirrou a concorrência rumo as oportunidades, mas aumentou as possibilidades e espaço das bandas mostrarem seus trabalhos, sendo cada vez mais necessário entender seu público e deixar o próprio diferencial.

14) RM: Como vocês analisam o cenário reggae brasileiro? Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas e quais permaneceram com obras consistentes e quem regrediram?

Banda Província Roots: O cenário reggae brasileiro sempre foi bem representado, não vemos como regressão, mas sim uma concorrência necessária e sadia. Existem bandas muito boas no Brasil e em todos os Estados. Alguns estão um pouco mais em evidência na grande mídia do que outros, apenas isso. Nos últimos anos está havendo um trabalho forte da banda Maneva, por exemplo. A banda Natiruts também tem um trabalho consistente a muito tempo, ambas de alto nível nacional e até internacional.

15) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (Home Studio)?

Banda Província Roots: Dentre as vantagens está o tempo que podemos gerir e utilizar para gravações, testes ou releituras, poder estar mais à vontade e a disposição para materializar uma ideia na hora que necessitar. Dentre as desvantagens acreditamos que a especialização é necessária e o acesso a equipamentos bons ou chamado ideal. Investir em equipamentos adequados, ainda se fazem necessários ou o produto final deixará a desejar em algum aspecto. Atualmente está melhor do que quando tudo era limitado somente a um grande estúdio, o que é um marco de evolução ou revolução incontestável.

16) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que vocês têm como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Banda Província Roots: Não poderíamos deixar de lembrar de Monte Zion, Mato Seco, Natiruts, do professor Paulo Dionísio ou a frente de projetos como Produto Nacional, Chimarruts, Sintonize, GroovI, União Rasta, Marcelo Brum da Luz, Solo Fértil, Natural Dread, Ponto de Equilíbrio, o amigo Sansão Jah Vibz, agora a frente de novos projetos, muita gente fera e batalhadora aqui no sul do país também, o que nos dá muito orgulho. Internacionais ficaríamos com David Hinds na Steel Pulse, com sua criatividade e personalidade humana notáveis como um bom exemplo.

17) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para o show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado etc)?

Banda Província Roots: Já tivemos que discutir com um contratante que não queria cumprir com o acordo, mas no fim deu tudo certo, pois o evento foi um sucesso. E outra foi de o evento acontecer ao ar livre e o tempo fechou no final do show, tudo muito rápido. E o temporal chegou em seguida e começou a derrubar até mesmo os acessórios de palco, daí terminamos a apresentação apenas com instrumental, pois éramos a última banda a fechar o evento, foi sinistro. É isso, normalmente é tudo de boas graças a Jah.

18) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Banda Província Roots: O que nos deixa mais felizes é fazermos o que amamos fazer, música, cantar o bem, emanar positividade através de canções. Isso é transformador. E o que nos deixa tristes é estarmos, nesse momento, passando por essa fase difícil que é o problema de saúde global com a pandemia do covid-19. O isolamento, seus traumas e a limitação necessária que é trazida como herança de um grande problema, o qual, prejudica e muito todas as atividades previstas do grupo e do projeto Província Roots. Não estamos individualmente acostumados ou não fomos preparados para enfrentar tal desafio. Rogamos para que o legado deixado, possa ser revertido em ensinamento e valorização das coisas simples, do carinho, integração e o valor do afeto em seu receber ou oferecer.

19) RM: Vocês acreditam que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Banda Província Roots: É complicado esse tema do pagamento do jabá. Pois sabemos que existe tal prática para disponibilizarem algo novo nas rádios badaladas além dos trabalhos conhecidos. Mas existem rádios com boas práticas também que podem e devem ser nossos parceiros nesse sentido.

20) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Banda Província Roots: Com certeza diria: Estude, foque nas virtudes, observe e observe-se, experimente para entender, persevere e quando quiser desistir persevere mais ainda. O resultado desejado é um produto diretamente ligado ou intrínseco ao trabalho e empenho. Trabalhe e melhore. Seja simples e simpático, parceiro. Boas pessoas e bons profissionais se encontram num mesmo caminho que tem mesma direção. Integre-se. Espelhe-se em alguém que já faz o que você deseja fazer ou use de inspiração para o seu fazer. Saiba diferenciar sem desmerecer a nada ou ninguém. Humildade é um importante degrau da consciência. Faça sempre da melhor forma possível, assim será lembrado por sua atenção e empenho pelo melhor e não o contrário. Tenha fé na possibilidade de alcançar. Não tenha pressa, saiba que mais difícil que alcançar e manter-se.

21) RM: Como vocês analisam a relação que se faz da música reggae com o uso da maconha?

Banda Província Roots: Antes era sentido mais essa relação ou mesmo o preconceito, até por haver menos difusão cultural, mas hoje em dia não tanto, embora haja essa visão distorcida de um não existir sem o outro. Acreditamos que esta barreira está sendo rompida com profissionalismo, conhecimento, degrau a degrau. Conhecer é poder, nessa ótica o tempo poderá ser colaborador, pois o reggae está crescendo a cada manhã, mais e mais, conquistando seu espaço como remédio para um mundo que está adoecendo mais a cada segundo. Sejamos otimistas nesse sentido. Mais amor.

22) RM: Como você analisa a relação que se faz da música reggae com a religião Rastafári?

Banda Província Roots: O que posso dizer é que não somos Rastafári. Somos estudantes, trabalhadores da luz, amantes da música reggae exclusivamente como o estilo musical que escolhemos até o momento e amamos o que fazemos. O respeito deve ser primordial quando se fala movimento rastafári. O reggae e o movimento rastafári coexistem, coexistiram e coexistirão sempre.

23) RM: Alguns adeptos da religião Rastafári afirmam que só eles fazem o reggae verdadeiro. Como vocês analisam tal afirmação?

Banda Província Roots: Não concordamos com essa afirmação. Respeitamos o movimento Rastafári e até opiniões contrárias, seus ensinamentos, regras e pessoas que seguem a doutrina rastafári, são pessoas genuínas e devem ser realmente elevados no amor, na verdade, bondade, retidão e abdicação. Máximo respeito aos mestres e anciões, que trazem o ensinamento de coexistir com a babilônia sem fazer parte dela, sem sê-la ou abastecê-la. A missão não deve ser confundir, nem disputar e sim coexistir em harmonia. Trazer elucidação, sabedoria e amor. Pensamos e fazemos música com nossa verdade e sentimentos genuínos, não a demérito algum nisso, ao contrário. Não somos rastafári como um dogma, verdade. Nem é uma premissa necessária ou uma lei e está tudo bem para gente. Uma coisa são os cânticos e ritos rastafári e outra coisa é um gênero musical chamado reggae, que chegou para difundir a paz e o amor fraterno. Acreditamos que o reggae deve somar e não diminuir. A reflexão deveria ser como coexistirmos melhor, fazer pontes e não muros. Sejamos otimistas e sigamos a trilha ensinada pelos mestres.

24) RM: Na sua opinião quais os motivos da cena reggae no Brasil não ter o mesmo prestígio que tem na Europa, nos EUA e no exterior em geral?

Banda Província Roots: Difícil de opinar sobre mercado ou cena reggae internacional por não fazermos, ainda, parte dela. Cremos que essa é uma questão cultural, que chegou aqui com o tempo, e o tempo faz crescer e amadurecer tudo nesse mundo, que já está mudando, embora lentamente, mas mudando. Sigamos resistentes.

25) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Banda Província Roots: Na concepção de que alguns tem mais facilidade de entendimento e por consequência maior êxito, sim. Acreditamos existir o dom musical. O qual sozinho não vence todos os obstáculos, sem a necessária perseverança nesse dom musical. Ou seja, é um potencial que pode ser também alcançado com o conhecimento e trabalho.

26) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?

Banda Província Roots: Vemos mais prós do que contras em Festival de música. É uma maneira de integrar os públicos com nosso gênero musical e principalmente com a música. O ideal é viabilizar e oportunizar mais, engajando cada vez mais adeptos e trabalhadores da cultura. Trazer novidades e visibilidade aos novos talentos, isso é muito importante, ser inclusivo.

27) RM: Festivais de Música revela novos talentos?

Banda Província Roots: Acreditamos que sim, tem de ter esse viés de ingresso para novos talentos serem descobertos. Oportunidade seria a palavra.

28) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Banda Província Roots: Não podemos negar que há ainda resistência a determinados gêneros e preferências de mercado fonográfico também. Mas poderia ser mais equilibrada essa balança até mesmo para diversificar mais os trabalhos, artistas e gêneros culturais. Afinal o Brasil é multicultural, só que o investimento em cultura e por consequência as oportunidades e preferências capitalistas mostram que somos multiculturais, mas ainda é só no DNA. Hoje há inúmeros canais e mídias on-line que fazem a boa cobertura, de resgate e de fortalecimento da multicultura, um exemplo é a revista RitmoMelodia.

29) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Banda Província Roots: Pelo que soubemos estes oportunizam mais artistas renomados ou já estabelecidos na carreira, fomentando pouco a cena de artistas iniciantes. O que é uma pena, pois carece e encanta quase sempre.

30) RM: O circuito de Bar na cidade que você mora ainda é uma boa opção de trabalho para os músicos?

Banda Província Roots: Sim. Mas também pode ser relativo o trabalho em Bar. Por se tratar de uma cidade que carece crescer mais na parte cultural e de empreendimentos diversificados e diferenciados. Somos limitados. Nossa região toda aqui ainda é limitada. O lado bom é que tem chão para crescer. Pensando nisso que idealizamos fazer um projeto maior, não apenas fazer música, ser uma banda, mas um projeto que englobasse também esse segmento e de forma empreendedora, para difusão da cultura reggae e estar próximo da comunidade reggae local. Ideias assim já existem com sucesso na Europa por exemplo. Pois viver de música no brasil é difícil, normalmente temos de ter outras atividades paralelas. Aqui tentamos fazer um segmento complementar do outro dentro do projeto Província Roots e estar sempre ligado ao propósito maior que é a família, viver do reggae, com o reggae, para o reggae e com os irmãos (as).

31) RM: Quais os seus projetos futuros?

Banda Província Roots: Estamos completando o material para nosso canal do youtube, que em breve estará no ar a todo vapor e temos a pretensão de lançamento de alguns singles e o primeiro EP que em breve estarão tocando. Afinal são 68 composições pedindo passagem, estamos com a dor de cabeça boa que é ter de escolher as músicas para direcionar ao público alvo. Também temos uma sequência de lives para fazermos com nossos parceiros da região carbonífera e alguns de fora do Estado também. Estamos animados, mas ainda limitados pelo problema da pandemia o que afetou todas as áreas do projeto. Mas esperamos abrir nossa loja de produtos (Província Roots Store) assim que possível for e com segurança. Sejamos otimistas.

32) RM: Quais os seus contatos para show e para os fãs? 

Banda Província Roots: (51) 99751 – 6309 | [email protected] 

| [email protected] | https://www.instagram.com/bandaprovinciaroots 

| www.facebook.com/bandaprovinciaroots 

“Novo amanhã” (André Mosiah): https://onerpm.link/753426765102 

Canal: https://www.youtube.com/channel/UCPqvql5mJyrJdOaQ01AmZaA


Compartilhe conhecimento

Deixe um comentário

*

Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.