More Banda Febre Terçã »"/>More Banda Febre Terçã »" /> Banda Febre Terçã - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Banda Febre Terçã

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Iniciada em 2015, a banda Febre Terçã, nome dado em alusão a um trecho da música Águas de março de Antonio Carlos Jobim, a banda teve uma única mudança, a entrada do baterista Peter Rockwell.

Nesses seis anos de sua existência a banda vêm juntando experiência em sua mescla de estilos, já que a proposta inicial foi a de fazer música! Durante esse tempo a banda lançou a primeira parte de seu EP – “DESFOQUE O

CAOS”. Composto por quatro músicas com letras de Erick, Ênio e com arranjos da própria banda, os sons já deixam em evidência a proposta de mescla de estilos, devido a diferença de influências musicais de cada um dos integrantes.

Em 2020 começa o lançamento da segunda parte do EP “DESFOQUE O CAOS”, que, devido a pandemia do covid-19 teve seguimento no segundo semestre de 2021.

Carregada da mistura peculiar na execução das músicas e nas letras, traz consigo músicas nos idiomas português, espanhol e inglês. Com a pulsação de cada músico do projeto, um baixo Marcado, Bateria forte e uma guitarra com riffs certeiros, esses caras chegam com atitude no cenário musical.

Segue abaixo entrevista exclusiva com a banda Febre Terçã para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 14.10.2022:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Banda Febre Terçã: Peter Rockwell (bateria e voz) nasceu no dia 12/08/1988 em São Paulo. Erick Batista (contrabaixo e voz) nasceu no dia 03/061982 em São Paulo. Enio Costa (guitarra e voz) nasceu no dia 23/03/1987 em São Paulo.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Banda Febre Terçã: Peter, meu primeiro contato com a música foi na igreja, eu tocava uma bateria eletrônica dessas de mão, aí fui pegando interesse por ritmo até conhecer o rock.

Erick, meu primeiro contato com a música foi nas rodas de samba no bairro e eu me arriscava tocando rebolo e repique de mão.

Enio, comecei a gostar de ouvir música por causa dos meus dois irmãos mais velhos, Marcelo e Aderley, acho que por volta dos 9 a 10 anos de idade.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Banda Febre Terçã: Peter, fiz um curso 4 anos de técnica vocal e concluí o ensino médio.

Erick, estudei contra Contrabaixo elétrico com professores particulares, estudei na Escola Municipal de Música de São Paulo, onde aprendi tocar Contrabaixo acústico durante 6 anos.

Enio, não tenho formação musical formal, aprendi tocar violão com uma freira num grupo de aulas gratuitas numa Igreja e depois continuei como autodidata. E fora da área musical, sou Lubrificador, embora meu único diploma seja de Impressor Offset, mas nunca trabalhei na área.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Banda Febre Terçã: Peter, minhas influências principais são: Hard Rock, Heavy metal, Southern Rock e o Country, depois me interessei muito por sertanejo raiz e rock anos 60,70 e 80 nacional. Acredito que nenhuma deixou de ser importante, principalmente influências como: Kiss, Motley Crue, AC/DC, entre outras bandas.

Erick, minhas influências principais são: Bob Marley, Racionais, Thaíde, samba rock, Originais do Samba, Chico Science, O Paralamas do Sucesso, Fugges, Born Jamericans, Luiz Gonzaga, Gonzaguinha, Elis Regina, Clara Nunes, João Nogueira, João Bosco, Charlie Brown Jr. Hoje, ouço menos Thaíde, Bonr Jamericans, mas ainda são importantes.

Enio, minhas influências no passado foram: Legião Urbana, Nirvana, Alice in Chains, Metallica, Pearl Jam, Oasis. Todas ainda são influências, mas Legião Urbana, Pearl Jam, Oasis, hoje em dia, são as de maior importância no meu som.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Banda Febre Terçã: Peter, comecei a tocar com banda em mais ou menos 2006, com bandas da zona norte de São Paulo.

Erick, comecei a tocar nas rodas de samba, em seguida montei um grupo de RAP e aos 18 anos de idade (2000), após o primeiro emprego comprei um Contrabaixo e montei uma banda de reggae na qual toquei por dez anos.

Enio, montei a banda Tramall em 2003/2004 com meu irmão Marcelo e uns amigos. Tocávamos covers de Heavy metal e músicas próprias. Éramos da Brasilândia, bairro da zona norte de São Paulo.

06) RM: Quantos CDs lançados?

Banda Febre Terçã: Como banda lançamos oito singles, totalizando o primeiro EP.

Erick, eu tenho um álbum lançado com a banda de reggae “Produto do mundo”.

Um EP lançado com a “Banda De lá caiu em Si sem Dó”, que tocava MPB, música latina, Jazz. Dois singles na carreira solo: ERICK Timbé, tocando RAP e reggae! Há um terceiro single para sair que é um jazz. Fora outras gravações que fiz para amigos em estúdio.

Enio, temos o álbum “Desfoque o Caos” lançado nas plataformas digitais.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Banda Febre Terçã: Peter, consideramos que sejamos um som mais alternativo, Rock Pop ao mesmo tempo. Pessoalmente eu me considero mais Hard Rock.

Erick, eu não tenho a mesma profundidade no rock como os outros membros da banda, por isso me considero como Rock pop alternativo.

Enio, nossa banda faz um rock pop alternativo em Português, Castellano e Inglês com influências de rock nacional, country e reggae.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Banda Febre Terçã: Peter, estudei por 4 anos técnica vocal.

Erick, participei e estudei no coral da Escola Municipal de Música de São Paulo com a professora Naomi Munakata (in memoriam) e no Coralusp, grupo da Lapa com o regente e professor Mauro Aulicino.

Enio, eu fiz apenas três aulas de canto (risos).

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Banda Febre Terçã: Peter e Erick, o estudo é fundamental para se conhecer, conhecer seu instrumento vocal, e aliar ao cuidado correto para um melhor desempenho e longevidade da saúde vocal. E mais, esse cuidado se reflete em diversos setores fora da música, pois usamos nossa voz constantemente. E pode acontecer um desgaste natural da mesma se não tivermos conhecimento de alguns cuidados e cometermos certos abusos com nossa voz.

10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Banda Febre Terçã: Peter, admiro muito cantores como: Sammy Hager do Van Halen, Steven Tyler do Aerosmith, Roger Daltrey do The Who, Freddie Mercury, Frank Sinatra, Elvis Presley, Kate Bush, Ney Matogrosso, Elis Regina, Raul Seixas, Sérgio Reis, entre outros.

Erick, admiro muito: Clara Nunes, Bob Marley, Mercedes Sosa, Elis Regina, Luiz Gonzaga, Adele, Ami Winehouse, Djavan, dentre outros.

Enio, admiro muito: Rob Halford, Chris Cornell, Stiven Tyler, David Coverdale E Layne Stanley.

11) RM: Como é seu processo de compor? 

Banda Febre Terçã: Erick, a música me cai como uma bomba, e já vem com a melodia e letra, depois de algum tempo faço pequenos ajustes e pronto!

Enio, depende muito, mas no geral a ideia da letra ou melodia vem de repente. Nunca paro para começar a compor como se fosse um trabalho comum. Vem do nada e qualquer momento.

12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Banda Febre Terçã: Erick, geralmente componho sozinho, mas fiz uma canção em inglês em parceria com Enio.

Enio, meus parceiros musicais são: Erick Batista e Peter Rockwell.

13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Banda Febre Terçã: Peter, acredito que hoje há muito mais opção e variedade de artistas de uma forma mais acessível. A grande maioria acaba ficando meio que irrelevante por causa dessa facilidade, desta variedade de opções. Ou seja, é muito mais fácil hoje lançar e ao mesmo tempo difícil consolidar um público.

Erick, os prós é fazer o que acreditamos que pode dar certo, sem se prender a regras de uma empresa. Os contras é ter que aprender tudo de forma independente o que leva muito tempo.

Enio, os prós é que podemos fazer o que quiser, falar sobre o que quiser, tocar onde quiser. Os contras são ter que fazer todo o trabalho sozinho; caso não tenha grana para pagar assessoria e produção (risos). Temos que aprender o negócio todo sozinho e errando bastante até fazer da forma correta. Ou seja, demora muito mais para tocar, por exemplo, no Rock in Rio (risos).

14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Banda Febre Terçã: Erick, em cima do palco tentamos desenvolver cada dia melhor as performances, interagir com o público e levar nossa apresentação à excelência. E fora do palco, é melhorar os lançamentos, ter boas imagem da banda (foto e vídeos), alcançar os canais de imprensa, ampliar network. E melhorando constantemente o nosso mailing, fortalecendo alianças com amigos de longa datas e com as pessoas que vem surgindo no caminho!

15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Banda Febre Terçã: Erick, busco contatos, com a imprensa, produtores Culturais, fotógrafos. E procuro entender melhor as redes e encontrar um público nosso, envio material pra Sescs, e todo o sistema S. Inscrevo a banda em vários editais de fomento e festivais, além de procurar entender como funciona para chegar e permanecer tocando no rádio (nosso maior objetivo hoje).

16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Banda Febre Terçã: A internet ajuda na facilidade em si de mostrar o “rosto”, o trabalho, mas tem a questão da demanda, é um mar de conteúdo. E atrair a atenção para nosso conteúdo acaba sendo a desvantagem por causa da mecânica de alcance (algoritmos) das principais plataformas sociais e sem grana o alcance é ínfimo.

17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Banda Febre Terçã: Nós ainda não tivemos experiência com home studio, mas pelo que conhecemos é sem dúvida uma grande facilidade para artistas independentes. Acho que um contra seria a mixagem e masterização, pois esse recurso dá uma qualidade profissional ao trabalho, e há formas e profissionais muito específicos que cuidam desse processo.

18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Banda Febre Terçã: Não pensamos em nicho, pensamos em mercado musical de forma ampla e talvez nos falte crescer em um nicho. E como nossa música não é um rock que se enquadre fixamente em um desses nichos, vamos de galho em galho tentando encontrar um bom lugar para se fixar. 

19) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Banda Febre Terçã: O mercado tem crescido e ampliado muito seu horizontes. O RAP está ganhando espaço, mas com uma “cara nova”. A MPB ampliou muito, inclusive com novos festivais de música. Tivemos como revelação: Jonga, Anitta, Criolo, Avuá, Emicida, Baco Exu do blues, Gilsons. Jonga, Anitta, permanecem firmes e fortes. E no Rock a coisa não anda bem, as mesmas bandas mesmo inativas fazem parte do repertório popular! Já Criolo, Emicida, Vanessa da Mata. Os estilos Rock e o Reggae deram uma boa recuada no mercado musical.

20) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado etc)?

Banda Febre Terçã: Peter, falta de condição técnica têm sido um problema recorrente, mas fora isso com a banda Febre Terçã ainda não aconteceu algo que tenha sido inusitado. Mas comigo, por exemplo, em outras apresentações de banda, já ocorreu briga no ambiente, já esqueci letra no palco. O que mais me chamou a atenção foi uma vez que eu estava na bateria, e num determinado cover do AC/DC, um cara ajoelha em frente ao palco e reverencia o capeta. Aquilo me surpreendeu com certeza!

Erick, uma vez fomos abrir um show para uma banda de reggae famosa em São Paulo e só havia um camarim, essa banda não aceitou dividir o camarim conosco, exigiu a troca no horário da apresentação durante o evento. Mas como o público era nosso e encheram o salão, eles ficaram pedindo para que saíssemos do palco antes de terminar o nosso set list. E quando eles subiram no palco o salão foi pouco a pouco se esvaziando!

21) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Banda Febre Terçã: Peter, o que me deixa feliz é tocar em si, o networking que fazemos, a maioria dos meus amigos são músicos também, é o meu hobby, meu estilo de vida. O que me deixa um pouco triste é que o rock, por exemplo, o qual sou apaixonado, já não é mais protagonista no mainstream musical e na grande mídia e acaba influenciando a relevância de novas bandas que são excelentes.  Acredito que caiu muito também a qualidade musical que domina a tendência atual, e isso sem dúvida dá uma desanimada.

Erick, realmente o tocar é algo sublime que me deixa muita feliz, sempre há algo novo, cada apresentação é como a vida, nunca se repete, o frio na barriga antes do show, a conversa pós show com amigos e pessoas no evento isso é sensacional! O que me deixa triste é a dificuldade para encontrar canais, pessoas, conseguir acesso para mostrar o nosso trabalho para um público amplo. E saber que não basta ser músico, não basta ter música boa, não basta ter carisma! É preciso ter tudo isso e ainda pagar para divulgar o trabalho, pois quando mostramos o material, o que mais importa é o número de pessoa que te seguem nas redes Sociais.

Enio, sinto que o que me deixa mais feliz é que quando estou tocando, por mais que seja um trabalho, é prazeroso como uma diversão. Fico triste, pois o músico independente, ao menos no Brasil, não é tão valorizado e não tem tanto espaço no mercado musical e festivais, casas de shows, etc.

22) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Banda Febre Terçã: Peter, acredito que o dom envolve uma aptidão natural, uma facilidade, seja para ritmo, percepção. E até fisiológica, no caso de cantores, no qual uma pessoa já nasce com um timbre marcante de voz. Aliando o estudo musical, essas pessoas geralmente se destacam.

Enio, uma pessoa com o mínimo ou, sem estudos musicais é capaz de compor uma belíssima canção, melodia é até uma harmonia. Essa pessoa tem o dom.

Erick, existe o Dom, mas é meio raro sabe? Tipo ouvido absoluto, essas coisas, no geral, quase todo ser humano é bastante musical, daí é só o interesse em aprender e fazer música.

23) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?

Banda Febre Terçã: Improvisação é o músico tocar uma música saindo de um padrão criado, alternando ao seu gosto as notas dentro de uma Harmonia, seja no Jazz ou em qualquer outro ritmo.

24) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Banda Febre Terçã: Sim existe! Mas quanto maior o conhecimento do músico maior a sua capacidade de improvisar.

25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Banda Febre Terçã: Não conhecemos nenhum método a fundo, mas o pouco que estudamos percebemos que é muito bom, pois amplia o conhecimento sobre os caminhos a percorrer no instrumento e ampliar a técnica. Não sabemos de nenhum motivo contra a nenhum método.

26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Banda Febre Terçã: Os prós são todos, aprofundamento de conhecimento teórico e perceptivo que além de identificar melhor as melodias passamos a identificar as harmonias ficando muito mais fácil acompanhar outros músicos. Não sabemos de nenhum motivo contra a nenhum método.

27) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Banda Febre Terçã: Peter, acredito que nas rádios que dominam o mainstream, só pagando o jabá, pois naturalmente exige-se uma contrapartida. Uma vez que não seja um artista relevante, salvo alguns casos de programas voltados a revelar talentos, ainda assim é um esquema muito fechado.

Erick, atingir o rádio sempre foi um tabu para qualquer artista em ascensão de carreira, acredito que pode acontecer de a música chegar a tocar no rádio sem pagar o jabá. Tudo depende de o quão grande podemos nos tornar antes de estar lá!

Enio, sim, acreditamos! O Febre já tocou na programação de várias webs rádios e da grandiosa 89 FM de São Paulo, no programa Heavy Pero No Mucho do Tiago DeeJay, e não pagamos jabá. Agora para música ficar tocando todos os dias e o dia todo, talvez role de pagar o jabá, mas não sabemos nada sobre isso (risos).

28) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Banda Febre Terçã: Peter, eu dou total incentivo, e sempre indico que a pessoa busque algum estudo musical para auxiliá-la.

Erick, eu digo: acredite que você pode, trabalhe duro pelo você quer, não jogue expectativa em ninguém, esteja preparado para puxar o bonde e nunca perca o seu amor e paixão pela música, que esse é o seu maior combustível.

29) RM: Festival de Música revela novos talentos?

Banda Febre Terçã: Peter, depende do festival de música, mas acredito que a probabilidade é grande sim.

Erick, eu acredito que sim, os festivais de música revelam, pois, ali está o público, se fizer o que ensaiou para fazer e fizer bem feito com certeza as pessoas vão te revelar!

30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Banda Febre Terçã: É grande essa cobertura, os nossos artistas são fortes, os que tem carreiras consolidadas e os que estão se consolidando, só conseguem ampliar seu alcance por causa da grande mídia, mas só chega na grande mídia passando por todo o caminho anteriormente!

31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Banda Febre Terçã: Importantíssimos! São espaços que recebem artistas de renome, mas tem também um público aberto e pronto para conhecer novos trabalhos. São espaços na sua maioria bem estruturados e que tem um público constante, que ajuda muito no desenvolvimento da carreira dos novos artistas. São espaços maravilhosos que devem ampliar seus palcos pela cidade! Além de abrir maior espaço para novos artistas e bandas, que ainda não são conhecidos nesses circuitos.

32) RM: Quais os seus projetos futuros?

Banda Febre Terçã: Erick, fazer o lançamento de mais um single do álbum – “Desfoque O Caos”, concluindo esse álbum, fazer o lançamento do meu terceiro trabalho solo. Tocar em muitos festivais, dentre eles, o Lolla daqui uns três anos, Casas e Fábricas de Cultura de São Paulo além de vários equipamentos públicos que oferecem arte e cultura para população. Estamos enviando materiais para os Sescs. Casas de shows que nossa proposta se enquadre. Estamos inscritos no sistema SMC.

33) RM: Quais seus contatos para show?

Banda Febre Terçã: (11) 94604 – 7337 | https://febreterca.com.br

| https://ericktimbe.com.br

| https://www.instagram.com/erick_timbe

| https://pt-br.facebook.com/febreterca

| https://www.palcomp3.com.br/FebreTerca

Canal: https://www.youtube.com/c/FEBRETER%C3%87%C3%83 

Febre Terçã: Segredos: https://www.youtube.com/watch?v=H–Iy7V7Zek 

Febre Terçã: Sampa SP 2: https://www.youtube.com/watch?v=410WjqrpGKU 

Febre Terçã: Impasse: https://www.youtube.com/watch?v=ZUWQMCGE5Ik 

MARIA K – Febre Terçã: https://www.youtube.com/watch?v=qTIkyhAEb9I 

Entrevista com a banda paulista Febre Terçã: https://www.youtube.com/watch?v=kNAlVSJtp0w


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.