More José Amaro »"/>More José Amaro »" /> José Amaro - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

José Amaro

José Amaro
José Amaro
Compartilhe conhecimento

O cantor, compositor paraibano José Amaro aprendeu como autodidata tocar violão.

Em 1981 lançou um compacto duplo com suas composições, mas não conseguiu desenvolver uma carreira exclusivamente musical e foi trabalhar fora do mercado da música para sobreviver. Fazendo shows esporadicamente. Em 2018 lança seu primeiro CD com suas composições e teve como produtor e arranjador o sanfoneiro Jó Silva.

Segue abaixo entrevista exclusiva com para a www.ritmomelodia.mus.br , entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 15.06.2018:

 01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

José Amaro: Nasci no dia 24.11.1953 em Campina Grande – PB. Registrado como José Amaro Cruz.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

José Amaro: Comecei aprender tocar violão lendo revistas de cifras e me apresentava em circo com 16 anos de idade.

03) RM: Qual a sua formação musical e formação acadêmica fora da área musical?

José Amaro: Minha formação musical foi escutando outros músicos que tocavam Violão e fui me aperfeiçoando, desenvolvendo meu dom. E estudei até o ensino médio.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

José Amaro: Escutava muito Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Alceu Valença, Zé Ramalho, Raul Seixas, Roberto Carlos e por aí a fora. Hoje tenho escutado muito Forró e Sertanejo. Nada perdeu o valor e a música brasileira é muito rica.

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?

José Amaro: Comecei em 1981 quando fiz o meu primeiro compacto duplo – “Amor Verdadeiro”, me apresentava em rádios e televisão “Na Hora do Brega” no Canal 2, no programa do palhaço “Belezinha” no canal 11 em clubes e circos.

06) RM: Quantos CDs lançados?

José Amaro: Lancei um compacto duplo – “Amor Verdadeiro” em 1981 e um CD – “As canções que eu te fiz” em 2018. Esse disco foi produzido por Josenildo Silva conhecido por Jó Silva. Ele fez todos os arranjos. Meus dois álbuns têm forró e música romântica.

07) RM: Como é o seu processo de compor canção?

José Amaro: Um caderno, uma caneta, um Violão, a inspiração e nasce letra e melodia.

08) RM: Quais são seus principais parceiros musicais em composição?

José Amaro Cruz: Fiz algumas músicas com o meu irmão Jota Gomes (que foi covardemente assassinado em 31.12.2017), mas a maioria das minhas músicas, eu fiz sozinho.

09) RM: Quem gravou as suas músicas?

José Amaro: Até hoje ninguém gravou as minhas músicas, mas nunca mostrei para alguém.

10) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

José Amaro: O artista em uma gravadora não precisa se preocupar, por exemplo, com a divulgação. E sozinho tem que se preocupar com tudo: show, banda, divulgação, entre outras coisas.

11) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

José Amaro: Fazer um ótimo trabalho e divulgar o máximo possível.

12) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

 José Amaro: A qualidade do trabalho, o tipo de arranjo e detalhes técnicos que se difere do estúdio profissional.

13) RM : Como você analisa o cenário do Forró. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

José Amaro: Destaque para Flavio José, Falamansa, Alcymar Monteiro todos tem uma excelente carreira.

14) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para o show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado e etc)?

José Amaro: Fiz alguns shows e não recebi, o empresário foi embora o dinheiro. Já cantei em lugares bem estranhos que uma pessoa subiu no palco e derrubou o microfone e quebrou, tive que continuar sem o microfone. E cantei em lugares com falta de condições técnicas.

15) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

José Amaro: Feliz com o reconhecimento do público. E triste quando não consigo divulgar o meu trabalho.

18) RM: Você acredita que sem o pagamento do Jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

José Amaro: Não acredito.

19) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

José Amaro: Que lute e nunca desista dos seus sonhos.

20) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?

José A.: Nem sempre ganha a melhor música, mas sempre a mais votada.

21) RM: Hoje os Festivais de Música revelam novos talentos?

José A.: Às vezes sim, às vezes não.

23) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

José A.: A grande mídia tem uma boa cobertura, mas hoje em dia, o público escolhe o que quer escutar, isso pode ajudar ou atrapalhar no espaço musical como um todo.

24) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

José A.: Ótimo e quanto mais lugares assim melhores.

25) RM: O circuito de Forró na sua cidade?

José A.: O CTN – Centro de Tradição Nordestina é um grande referencial da divulgação do forro em São Paulo e em Campina Grande é o Parque do Povo.

26) RM: Quais os projetos futuros?

José A.: Vou continuar fazendo o meu trabalho e divulgar mais o forró.

27) RM: Quais os seus contatos para show e para seus fãs?

José Amaro Cruz: (11) 9805 – 99186 | 95971 – 0358 | [email protected] | https://www.facebook.com/joseamaro.cruz.92

| álbum: E as Canções Que Eu Te Fiz  -José Amaro
https://open.spotify.com/album/7qKXCVnj0sRAAvaeph9eon?si=fqv_eBXuSzCOUmiRkTgRvA


Compartilhe conhecimento

Deixe um comentário

*

Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.
Revista Ritmo Melodia
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.