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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Procurar ou Não as Gravadoras: Eis a Questão

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Por que seu CD não passara pela triagem das Gravadoras? Pelos prováveis motivos: O mais comum: Eles não ouviram sua obra de arte.

A grande maioria dos músicos sonha com o sucesso e reconhecimento do seu Trabalho, desejo comum em qualquer profissão, unir a satisfação pessoal à prosperidade financeira. Desde os primeiros acordes e ensaios o sonho de ser um profissional não sai da imaginação. E como em toda profissão sai do campo da imaginação e passa para a realização em duas alternativas: Criando o seu próprio negocio (Realizar seu CD com os próprios recursos ou por meio de ajudas pessoais) ou a Alternativa de usar o primeiro CD Demonstrativo como Carta de Apresentação para as Gravadoras. Analisando o processo de um Cantor ou Banda que resolve trilhar seu Caminho pela produção Independente separando em dois  seguimentos: O que faz um Trabalho Independente  permanentemente e outro que faz como forma de apresenta o seu Trabalho para uma Gravadora.

O mais raro, o independente de fato, trilhar um caminho árduo por não se enquadrar nos esquemas de mídia das divulgações em massa. Esse músico ou Banda vai furando os obstáculos de não ter espaços para divulgar e apresentar seu trabalho na  mídia do Boca a Boca que funciona até certo ponto e vai selecionando seu público. A grande maioria se diz satisfeitos por poderem viver do seu trabalho sem passar por oscilações do mercado fonográfico ou modismo musical. Porém não ficaram milionários e sabem que não vão ficar. O que vale é viver bem e pode fazer um trabalho voltado para a arte pela arte. Sabem que o reconhecimento pelo seu trabalho será póstumo ou com muita sorte no fim da Vida. Mas o mais importante foi feito para eles, divulgaram sua arte a poucos privilegiados que poderão ouvir.

O segundo caso começa pelos mesmos meios, mas buscando outros fins que são: Gravadoras, mídia, fama e dinheiro. Fazem o primeiro CD que na grande maioria das vezes é o melhor; no quesito arte, da carreira. Conseguem ficar populares dentro do seu bairro, cidade e Estado e não oferecem resistência a se enquadrarem aos esquemas de mídia e de Gravadoras. As Gravadoras quando encontram mais um produto premiado, faz sua parte como empresa. Fornecem a estrutura e desenvolvem um trabalho de divulgação em todos os meios de Comunicações que são os sócios formais e informais. Os músicos e Bandas mais puros e ingênuos se chocam quando não entendem o processo de fabricação da fama.

Primeiro não entende porque seu CD não passara pela triagem das Gravadoras. Pelos prováveis motivos: O mais comum: Eles não ouviram sua obra de arte. As justificativas são que  recebem milhares de trabalho bons e ruins com pouco tempo para analisar. Se você não tem um fura fila na empresa, não é e não tem um amigo que é amigo do produtor musical para colocar o seu CD na frente dele para ouvir. Se seu CD chegar de qualquer forma na mão do produtor e  passar pela visão mercadológica que às vezes não é nada musical, será contratado se: não existe um já contratado concorrente direto, se houver, for influente e tiver um contrato sólido seu CD vai para Geladeira para não cair nas mãos da concorrência, por esse motivo leve seu Cd para várias gravadoras.

Os Independentes que furam esse processo são os que conseguem se popularizarem sem a mídia da Gravadora. Esses chegam prontos e com a fama na porta. A Gravadora imediatamente colocar a minhoca no anzol mercadológico que vai trazer para a conta bancária os peixinhos verdes. Nesse caso o Independente tem uma visão de mercado faz um trabalho sabendo aonde quer chegar. O músico ou Banda deve saber aonde quer chegar. O caminho e as particularidades para chegar ao objetivo desejado.

Não adianta reclamar das Gravadoras que não compraram seu projeto. São Empresas e vão pensar como tal, ou seja, no Lucro e na viabilidade do projeto. Nem reclamar da mídia que são empresas voltadas para divulgação de um produto comerciável em primeiro lugar e com uma contribuição artística se possível. O que não pode é confundir os meios e ficar perdido sem se colocar dentro de uma ou outra forma e quem sabe cria mais uma forma não relatada aqui.


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.