More Theo de Barros »"/>More Theo de Barros »" /> Theo de Barros - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Theo de Barros

Theo de Barros
Theo de Barros
Compartilhe conhecimento

Theo de Barros em 1962, teve seu primeiro trabalho registrado com a gravação de “Natureza” e “Igrejinha” por Alaíde Costa.

Como cantor, estreou em 1963 em disco, interpretando as canções “Vim de Santana” e “Fim”, ambas de sua autoria. Em 1963, atuou como contrabaixista no Sexteto Brasileiro de Bossa, e apresentou-se como cantor e músico em televisão e em várias boates paulistas, como João Sebastião Bar, Baiúca e Jogral, entre outras. Sua canção “Menino das laranjas” foi gravada por Geraldo Vandré em 1964 e por Elis Regina em 1965, projetando-o como compositor.

Em 1966, participou do II Festival de Música Popular Brasileira com sua composição “Disparada” (c/ Geraldo Vandré), interpretada por Jair Rodrigues, Trio Maraiá e Trio Novo. A música obteve o 1º lugar, empatando com “A banda” de Chico Buarque. Ainda nesse ano, juntamente com Aírto Moreira, Heraldo do Monte e Hermeto Pascoal, formou o Quarteto Novo.

Participou de vários outros Festivais de Música e dirigiu diversas produções do Teatro de Arena (SP), destacando-se a montagem de “Arena conta Zumbi”, de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal. Escreveu, em parceria com Augusto Boal, a peça musical “Arena conta Bolívar”, que excursionou, em 1967, pelo México, Peru e EUA, com o elenco do Teatro de Arena. Participou, como compositor, da trilha sonora de “Quelé do Pajeú”, filme dirigido por Anselmo Duarte em 1970. Em 1972, assinou a direção musical da apresentação de “A capital federal”, de Artur Azevedo, encenada no Teatro Anchieta (SP), sob direção geral de Flávio Rangel. Assinou a produção musical e escreveu arranjos para “Música popular do centro-oeste”, coleção de 4 LPs lançada pela gravadora Marcus Pereira.

Em 1979, fundou a Eldorado, em sociedade com Aluísio Falcão, lançando por esta gravadora o LP duplo “Primeiro disco”, como compositor, intérprete, arranjador, produtor musical e diretor artístico. Participou do LP – “Raízes e frutos”.

De 1981 a 1982, produziu e escreveu os arranjos para dois LPs premiados de Edu da Gaita. Participou, em 1982, do Festival MPB Shell (Rede Globo), com a canção “Barco sul”, composta em parceria com Gilberto Karan.

Trabalhou como arranjador para a Movieplay entre 1990 e 1993, em CDs como “The Best of Antonio Carlos Jobim”, “The Beatles in Bossa Nova”, “The Best of Chico”, “Toquinho e Vinicius”, “Pery Ribeiro Songs of Brazil” e “Jane Duboc”. 

Participou, em 1995, do VII Encontro da MPB com “Fruta nativa”, em parceria com Paulo César Pinheiro. Em 1997, lançou o CD – “Violão solo”.

Atuando também na área publicitária, é autor de mais de 2.000 jingles. Em 2004, lançou o CD – “Theo”. Em 2017, lançou no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, com acompanhamento de João Taubkin (baixo acústico e baixolão), André Kurchal (percussão), Shen Ribeiro (flautas), Angelo Ursini (clarinete, quarteto de cordas) e Ricardo Barros (viola caipira), o CD – “Tatanagüê”, que contou com as participações de: Renato Braz, Mônica Salmaso,  do seu filho Ricardo Barros, apresentando diversas parcerias com Paulo Cesar Pinheiro.

 

Segue abaixo entrevista exclusiva com Theo de Barros para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 01.08.2020:

01) RM: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Theo de Barros: Nasci no dia 10 de março de 1943 no Rio de Janeiro – RJ. Registrado como Theophilo Augusto de Barros Neto.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Theo de Barros: Na casa dos meus pais, sempre havia reuniões de músicos. Às vezes os músicos deixavam seus instrumentos para buscá-los depois. Por curiosidade, eu abria todos os estojos. Até que me encantei com o Violão e meu tio Manoel me ensinou os primeiros acordes. Daí em diante, a turma me chamava para jogar futebol, mas eu preferia ficar com um Violão emprestado. Até que no Natal, um vizinho me deu um Violão.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Theo de Barros: Eu fui autodidata no estudo do Violão, embora tenha tido aulas com João Caldeira Filho, Francisco Batista Barros e Léo Perachi. Também fiz dois anos de Faculdade de Música. Por fim, formei-me em Comunicação Social/Jornalismo.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Theo de Barros: Eu fui criado na Era do Rádio. Sempre ouvi músicas de todos os gêneros, com destaque para a música brasileira. Em São Paulo, passei pelo Rock, pelo Jazz e pela Bossa Nova. Acabei ficando com esses dois últimos.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Theo de Barros: Através de um amigo comum, conheci Alaíde Costa e comecei a acompanhá-la em shows. Alaíde também gravou as minhas primeiras composições: “Natureza” e “Igrejinha”.

06) RM: Como é seu processo de compor?

Theo de Barros: Não existe. Cada obra musical sai de um jeito.

07) RM: Quais letristas são seus parceiros musicais?

Theo de Barros: Geraldo Vandré, Ruy Guerra, Augusto Boal, Gianfrancesco Guarnieri. Chico de Assis, Cristina Saraiva e o mais assíduo, Paulo César Pinheiro. 

08) RM: Quais artistas que gravaram suas músicas?

Theo de Barros: Alaíde Costa, Geraldo Vandré, Elis Regi-na, Jair Rodrigues, Márcia, Claudete Soares, Maricene Costa, Leila Pinheiro, Tatiana Parra, Mônica Salmaso, Clarisse Grova, Renato Brás e Alice Passos.

09) RM: É possível viver dos direitos autorais das suas músicas famosas?

Theo de Barros: Não. Ajuda no orçamento, mas não sustenta.

19) RM: Quantos CDs lançados?

Theo de Barros: Cinco CDs. Dois como solista de Violão e três mostrando minhas composições e orquestrações. Algumas músicas foram consagradas e outras nem tanto. Em 1979 meu primeiro disco em LP pela Eldorado.  Em 1997 meu CD – “Violão solo” pela Paulinas. Em 2003 o CD – “Theo” pela Maritaca. Em 2007 o CD – “À Luiz de Velas”. Em 2017 o CD – “Tatanagüê”. Participações de Renato Braz, Mônica Salmaso, Alice Passos, Ricardo Barros, filho do compositor.

11)RM: Fale da sua experiência na época do Festival de Música na TV nos anos 60 e 70.

Theo de Barros: Na verdade, o primeiro Festival de Música Popular, foi idealizado por meu pai Theophilo de Barros Filho. Portanto, o Festival estava no sangue. Eu participava dos Festivais como instrumentista até a música “Disparada”. Então a coisa mudou. Passei a atuar também como compositor, mas logo desisti. Fui jurado em vários Festivais em São Paulo e Tatuí, e no Paraná, em Cascavel e Toledo. Fui mais para orientar do que para julgar. Logo, conheci os dois aspectos de um Festival, como compositor e como jurado.

12) RM: Hoje Festival de Música revela novos talentos?

Theo de Barros: Sempre aparece alguém de talento. Eu observei que existam especialistas em música de Festival. Porém, essas pessoas não chegam ao grande público e o trabalho deles fica perdido.

13) RM: Quais os prós e contras do cenário musical dos anos 60 e 70?

Theo de Barros: Se de um lado houve a valorização da MPB, do outro, tivemos a invasão das multinacionais do disco, com a sua voracidade pelo lucro e pela música de menor qualidade.

14) RM: Você acredita que teria mais visibilidade para o grande público se tivesse lançado um disco cantando as suas músicas nos anos 60 e 70?

Theo de Barros: Sem dúvida. Eu só gravei um disco solo no final dos anos 70 pelo selo Eldorado. A época certa já tinha passado.

15) RM: Quais os motivos o levaram a só gravar o primeiro disco aos 37 anos de idade?

Theo de Barros: Falta de ambição, excesso de timidez ou falta de convite mesmo. A mesma coisa acontece com o meu filho Ricardo Barros (https://www.ritmomelodia.mus.br/entrevistas/ricardo-barros/), um compositor brilhante que ainda não gravou o seu trabalho.

16) RM: Quais as principais diferenças do cenário musical dos anos 60, 70 para o século 21?

Theo de Barros: As casas noturnas tinham música ao vivo tocando música de alta qualidade. As rádios e as televisões com os seus programas de auditório e os Festivais de música, tudo conspirava em favor da nossa música. A invasão das grandes gravadora, o “jabá” e a corrupção foram acabando com o nível das obras e nos deixando com um ambiente musical deplorável.

17) RM: Como você analisa o cenário musical brasileiro? Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

Theo de Barros: Tem muita gente nova e bem intencionada. Porém, os que conseguem gravar não são divulgados. Hoje em dia você tem que garimpar para ouvir alguma coisa decente. Existe a música descartável e a que veio para ficar. Fica aquela que tem mais valor qualitativo.

18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu meio musical?

Theo de Barros: Cada compositor tem a sua marca registrada. Eu procuro desenvolver o meu estilo e caminhar dentro dele.

19) RM. Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Theo de Barros: É bom para você testar o seu trabalho. Mas nada se compara a um estúdio profissionalmente projetado para isso.

20) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento da sua carreira?

Theo de Barros: A internet é uma ferramenta fabulosa. Em termos de pesquisa é rápida e eficiente. Eu procuro usá-la em meu benefício. Ela não me prejudica em nada.

21) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, shows em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado e etc)?

Theo de Barros: Ao longo da carreira, já enfrentei todas essas situações citadas e continuo enfrentando.

22) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Theo de Barros: A própria música me faz feliz. O triste é ver tanta injustiça que ainda ocorrem no nosso país.

23) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Theo de Barros: Existe o Dom musical. Porém, ele não é suficiente. É preciso desenvolvê-lo. Desde criança, a pessoa mostra tendência para alguma atividade. É preciso estar atento a este sinal. Educação e disciplina são necessárias.

24) RM: Qual é o seu conceito de improvisação musical?

Theo de Barros: O meu conceito vem do Jazz e do Chorinho. No “Quarteto Novo”, nós desenvolvemos uma maneira de improvisar usando frases tipicamente brasileiras. Esta é agora a minha forma de improvisar.

25) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Theo de Barros: Existe o improviso estudado antes. Mas o verdadeiro músico usa toda a sua técnica para mostrar o que ele está sentindo naquele momento.

26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre improvisação musical?

Theo de Barros: Existem inúmeras escalas que você pode usar. Porém, o verdadeiro improviso é aquele que você cria na hora.

27) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Theo de Barros: Se for o método de algum autor respeitado, não existe contra só a favor.

28) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Theo de Barros: Acho difícil. Hoje tudo gira em torno do dinheiro.

29) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Theo de Barros: Eu procuro prevenir ao máximo, mostrando a realidade da profissão. Os espinhos e as rosas. 

30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Theo de Barros: A grande mídia atende aos interesses comerciais. A mídia escolhe por você. Você consome aquilo que não gosta ou não precisa. A mídia é dirigida e planejada. Não é algo natural. Através de um planejamento de marketing, ela coloca qualquer um nas alturas.

31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú cultural para a cena musical?

Theo de Barros: Acho que essas três entidades fizeram mais do que todos os Ministérios de Cultura reunidos. É sem dúvida uma benção para o cenário musical.

32) RM: Quais os prós e contras do seu trabalho na área de publicidade? Quais seus jingles que ficaram conhecidos? 

Theo de Barros: Eu fiz quase dois mil jingles e trilhas sonoras. É uma atividade que ensina você a tirar leite de pedra. Se o cliente pedir uma música para amanhã, ela tem que estar pronta. Isso me deu velocidade na criação e no arranjo. Foi uma grande escola. Os jingles mais conhecidos são o da: Vasp (a Vasp abre suas asas sua ternura), do Banespa, Doriana e por aí vai. São muitos.

33) RM: Qual sua relação pessoal e profissional com Geraldo Vandré (Geraldo Pedrosa de Araújo Dias)?

Theo de Barros: Nós fizemos juntos “Disparada” (Theo de Barros e Geraldo Vandré) e “De Céu, De Terra e de Mar” (Hermeto Pascoal, Theo de Barros e Geraldo Vandré). Depois do “Quarteto Novo”, cada um foi para o seu lado. Não tivemos mais nenhum contato.

34) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Paulo César Pinheiro?

Theo de Barros: Paulinho é o meu grande parceiro. Nós temos cerca de sessenta parcerias, muitas delas inéditas.

35) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Heraldo do Monte?

Theo de Barros: Nós fomos companheiros no “Quarteto Novo” e tenho pelo Heraldo a maior admiração. Ele reinventou a Viola Caipira.

36) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Airto Moreira?

Theo de Barros: Airto também foi meu colega no “Quarteto Novo”. É um baterista e um percussionista fora de série.

37) RM: Qual sua relação pessoal e profissional com Hermeto Pascoal?

Theo de Barros: Mesmo caso. Tocamos no “Quarteto Novo”. Hermeto é um gênio. Foi muito edificante a minha experiência com ele.

38) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Edu Lobo?

Theo de Barros: Nós fomos amigos de infância. Nossos pais eram conhecidos. Edu tocava Acordeon e eu também. Mudamos para o Violão e composição. Estivemos juntos em “Ponteio” e fomos para Paris para uma apresentação. Aí a vida nos separou e nunca mais nos vimos.

39) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Elis Regina?

Theo de Barros: Elis Regina gravou “Menino das Laranjas” e me deu o primeiro sucesso de público. A nossa relação se resume nisso. Nunca houve uma aproximação maior.

40) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Jair Rodrigues?

Theo de Barros: Com Jair Rodrigues, houve uma relação mais estreita. A gente se encontrava em shows e reuniões.

41) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Renato Braz?

Theo de Barros: Conheci o Renato Braz no “Feitiço de Áquila”, uma casa noturna em Pinheiros – SP. De lá pra cá, tivemos sempre contato. Ele participou do meu CD – “Theo” e do recente e premiado CD – “Tatanagüê”.

42) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Mônica Salmaso?

Theo de Barros: Conheci a Mônica numa apresentação no “Vou Vivendo”. Sou um grande admirador do seu trabalho. Ela também participou dos CDs: “Theo” e do recente e premiado “Tatanagüê”.

43) RM. Qual a sua relação pessoal e profissional com Alice Passos?

Theo de Barros: Alice é flautista e cantora. Afinação não é problema. Ela também colaborou no CD – “Tatanagüê”.

44)RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Augusto Boal?

Theo de Barros: Eu fiz a direção musical de “Arena conta Zumbi” (Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri) substituindo Carlos Castilho. Em seguida fiz “Arena conta Tiradentes”, (Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri) quando compus várias das músicas.

Boal também foi meu parceiro em “Xaréu”, que concorreu no Festival da Globo. Musiquei um poema de Nicolás Guillen para a peça “Doce América, latino América”. E finalmente, criei as músicas de “Arena conta Bolívar” (Augusto Boal), peça que foi censurada no Brasil e que nós levamos ao México, Estados Unidos e Peru. Em 2019 aconteceu uma leitura da peça com público no Sesc. Porém ela nunca foi apresentada integralmente. Augusto Boal foi um grande teatrólogo e um dos nossos maiores intelectuais.

45) RM: Qual sua relação pessoal e profissional com Gianfrancesco Guarnieri?

Theo de Barros: Minha relação com Guarnieri, aconteceu quando trabalhei no Teatro de Arena. Ele como autor, ator e diretor e eu como diretor musical e violonista.

46) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Alaíde Costa?

Theo de Barros: Alaíde me lançou como compositor. Ela gravou “Natureza” e “Igrejinha”. Eu a acompanhei no Violão em seus shows. É uma grande amiga e intérprete.

47) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com seu filho Ricardo Barros?

Theo de Barros: A melhor possível. Ricardo é minha paixão e meu orgulho. Ele é formado pela Faculdade de Música Santa Marcelina. Ele aprendeu música por conta própria e solicitou muito pouco dos meus conhecimentos. Só falta ele fazer o seu disco solo para mostrar a todos o tamanho de seu talento.

48) RM: Quais os seus projetos futuros?

Theo de Barros: Revelar as minhas músicas inéditas e continuar trabalhando.

Theo de Barros, faleceu no dia na madrugada do dia 15 de março de 2023, aos 80 anos. O anúncio foi feito pelo filho, Ricardo Barros, que nos últimos anos dirigia a carreira musical do pai; a causa da morte não foi divulgada.

Theo de Barros – Tatanaguês – 2017: https://open.spotify.com/artist/7cukosT9LtxcXIkHzCsEbj

Theo de Barros – À Luiz de Velas – 2007:  https://open.spotify.com/album/6uNUy06i7JKGQCMpg72Pwb

Theo de Barros – Violão Solo – 1997: https://open.spotify.com/album/61LGVki8xEE24PCGsJUcvC

Theo de Barros | Disparada (Theo de Barros/Geraldo Vandré) | Instrumental SESC Brasil:
https://www.youtube.com/watch?v=PUhxiZGmbRw

Theo de Barros | Programa Instrumental Sesc Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=oEvf9ESYATc

A Música de Theo de Barros (parte 1 de 2): https://www.youtube.com/watch?v=QLiPY-db5Sw

A Música de Theo de Barros (parte 2 de 2): https://www.youtube.com/watch?v=duMyH3gEFQc

Theo De Barros – Tema: https://www.youtube.com/channel/UC25Y9sDbSEXPJGXo8MU19LQ


Compartilhe conhecimento

Deixe um comentário

*

Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.
Revista Ritmo Melodia
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.