Beto Baltazar e Beto Cabeça, dois grandes amigos que desde a adolescência, cultivam o amor pela música, em especial a Música Popular Brasileira.
No fim dos anos setenta e início dos anos oitenta, já participavam de diversos festivais, com composições autorais, em todo o estado do Rio de Janeiro e outros estados, logrando êxito em vários destes. Na década de 90 enveredaram para as bandas de bailes, mas a paixão em criar um projeto de MPB, jamais deixou de ser uma prioridade para os dois.
Após vários trabalhos nos diversos segmentos da música, em 2012, os dois reuniram outros grandes amigos e músicos talentosos e trabalharam no sentido de realizar esse sonho de montar um show exclusivamente voltado à apresentação de Música Popular Brasileira. Os ensaios foram iniciados e projetos de shows começaram a surgir na cabeça dos dois amigos.
Além do trabalho autoral OS BETOS trabalha com um repertório diverso, mas sempre focado na brasilidade. Podemos destacar nomes como Milton Nascimento, Beto Guedes, 14 Bis, Sá e Guarabyra, Ney Matogrosso, Oswaldo Montenegro, Alceu Valença, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Raimundo Fagner, Belchior, etc.
Uma grande alegria para os dois amigos está no fato de ter os filhos como músicos que acompanham a dupla. Gabriel Baltazar e Mateus Fróes, filhos de Beto Baltazar e Beto Cabeça, respectivamente, integram esse projeto de música com grande dedicação e amor.
Como esses dois amigos iriam ser apresentados nos shows? Depois de várias conversas, o Percussionista Adriano Araújo sugeriu que se chamasse MPB BETOS, pois os idealizadores deste trabalho, José Roberto Baltazar e Roberto Carlos Ferreira são conhecidos pelos amigos e em todo o bairro onde moravam, por BETO.
Quando os dois se reuniam para algum evento musical no Bairro, as pessoas comentavam que “OS BETOS” iriam se apresentar. Por isso a idéia do Adriano Araújo foi de pronto aceita e as apresentações nos shows teriam a chamada de “MPB BETOS”.
É latente a falta de locais e projetos de shows com Música Popular Brasileira. Poucas são as rádios, que mantém em suas grades de horários, programações onde se valoriza a nossa música. Consequentemente a população não se vê incentivada também em ouvir nossos grandes artistas.
Com essa preocupação e o grande amor pela Música Popular Brasileira, OS BETOS idealizaram e deu formas a esta proposta, mesmo sabendo das dificuldades que encontrariam, pois, ainda assim, acreditam em pessoas que comprariam essa idéia.
OS BETOS tem dois projetos de shows, sendo um com a banda completa para teatros e espaços maiores e outro acústico, para locais menores, como salas de espetáculos. Ambos obtiveram uma aceitação maravilhosa por parte do público, por onde passou.
No momento o show que está sendo preparado pela banda chama-se “UM TRIBUTO A AMIZADE”, onde fazem uma viagem maravilhosa nos diversos liames da nossa música em que a plateia, juntamente com Os Betos e banda, curtem, por aproximadamente duas horas e meia o que de melhor foi criado pelas estrelas da MPB.
O projeto acústico chama-se “NOSSA TERRA, NOSSA MÚSICA”, onde o foco está no trabalho dos violões (seis e doze cordas), baixo acústico, percussão e os vocais dos Betos.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Os Betos para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistados por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 24/10/2025:
01) Ritmo Melodia: Quais suas datas de nascimento e cidade natal?
Os Betos: Beto Cabeça (Roberto Carlos Ferreira) nasceu no dia 24/04/1964 em São Gonçalo – RJ e Beto Baltazar (José Roberto Baltazar) nasceu no dia 15/12/1960 em São Gonçalo – RJ.
02) RM: Falem do primeiro contato com a música.
Os Betos: Nosso primeiro contato com a música foi a paixão em ouvir nossos cantadores e compositores mineiros do Clube da Esquina. Depois vieram outras influências: Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, entre outros. Temos essa influência mineira, mas trabalhamos bastante com os ritmos e vertentes do que se cria de música no Brasil. Poderíamos citar outros grandes nomes que admiramos, como os artistas do norte/nordeste.
03) RM: Qual a formação musical e/ou acadêmica fora da área musical de vocês?
Os Betos: Não temos formação musical. Somos autodidatas da canção. Aprendemos a cantar, tocar e criar, através dos dons que o divino nos concedeu, através das parcerias firmadas ao longo da estrada. Os festivais de música, os shows, as bandas de baile e os barzinhos onde tocamos, é a nossa grande escola. Nossa formação acadêmica, fora da música é a advocacia (Beto Baltazar) e Educação Física (Beto Cabeça).
04) RM: Quais suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Os Betos: Como dito acima, temos uma influência muito marcante, com os músicos, letristas e compositores do Clube da Esquina. Nossa principal influência e inspiração (passado, presente e, com certeza, no futuro). Não temos lembranças se deixamos de dar importância a algumas dessas referências.
05) RM: Quando, como e onde vocês começaram a carreira musical?
Os Betos: Nos anos 80 começamos participar dos festivais de música. Como sempre gostamos de compor, vimos nesses eventos, a melhor possibilidade de mostrar a nossa música. Participamos de vários festivais e logramos êxitos em alguns, não só no Rio de Janeiro, como em outros Estados. Integramos também bandas de baile na década de 90. Foi um aprendizado muito interessante que carregámos até os dias de hoje. Nos aventuramos também nos barzinhos, fazendo o tradicional voz e violão. De vez em quando a gente mata a saudade desse último. O Estilo de nosso trabalho é o que chamamos de MPB. Temos nossas referências maiores, nos mineiros do Clube da Esquina, embora bebamos em outras fontes.
06) RM: Quantos álbuns lançados?
Os Betos: Lançamos nas plataformas digitais, o EP – Recomeço, com quatro canções autorais. No dia 25/10/2025 lançaremos o single Meu Lugar, também de nossa autoria.
07) RM: Como vocês definem o estilo musical que atuam?
Os Betos: O nosso estilo, varia da música romântica à canções de cunho social, como meio ambiente, a posição da mulher na sociedade. Falamos também das minorias e outros temas. Sempre focados num estilo dos grandes nomes da MPB.
08) RM: Vocês estudaram técnica vocal?
Os Betos: Não estudamos técnicas vocais. Somos como dito anteriormente autodidatas da canção.
09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?
Os Betos: Embora não temos a formação musical nem estudado técnica vocais, apreciamos e defendemos a ideia de que ela é muito importante para o artista, para o intérprete. Independente de formação técnica ou não, temos esse cuidado com a nossa ferramenta (voz), proporcionando saúde e longevidade para ela.
10) RM: Quais os(as) cantoras(es) que vocês admiram?
Os Betos: Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Oswaldo Montenegro, Gilberto Gil, Elis Regina, Maria Bethânia, Gal Costa, Leny Andrade, Rosa Passos, Marisa Monte, Caetano Veloso, Nana Caymmi, Maria Rita. Tem muita gente nesse país, que poderíamos enumerar.
11) RM: Como é o processo de compor do duo?
Os Betos: Normalmente Beto Cabeça faz a melodia e manda para Beto Baltazar, fazer a letra. Às vezes é um processo lento. A melodia ou a letra não vem na mesma hora. Em algumas composições Beto Cabeça, ao criar uma melodia, vislumbra um tema para ela e fala para Beto Baltazar escrever sobre ele. Um exemplo disso é na Canção da Amizade em que Beto Cabeça, ao criar a melodia, sugeriu ao Beto Baltazar que escrevesse algo relacionado à amizade e assim foi feto.
12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?
Os Betos: Beto Baltazar, basicamente tem no Beto Cabeça como, quase um parceiro exclusivo, mas está sempre aberto a novas parcerias. Já o Beto Cabeça, tem parcerias com outros grandes amigos comuns. Podemos citar: Lígia Martins, Jaime Platner, Manoel Mendonça, Geovani e José Carlos (esses dois, já falecidos).
13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Os Betos: O pró é a sua quase liberdade de compor, sem imposição de datas, de escolhas de repertório, escolha de temas, ou seja, tem total autonomia sobre a sua obra. Os contras seria a dificuldade de alavancar uma carreira sem a ajuda de canais que possibilitem essa trajetória. Tem que desempenhar várias funções, sendo que, na maioria das vezes, não domina e ainda necessitam de recursos financeiros para implementá-las.
14) RM: Quais as estratégias de planejamento da carreira dentro e fora do palco?
Os Betos: Antes, gostaríamos de esclarecer algumas mudanças que estão, gradativamente ocorrendo em nossa caminhada. Beto Baltazar e Beto Cabeça são amigos de longa data. Os dois já participaram de várias atividades musicais. Formaram diversos grupos e passaram também por momentos difíceis, não só na música, mas também na vida.
Em 2013, resolveram realizar um projeto, um show, chamado ESSAS NOSSAS CANÇÕES e convidaram alguns músicos para integrarem uma banda que os acompanhariam. Importante frisar que, com muita alegria, que dois integrantes desse projeto, Gabriel Baltazar (filho do Beto Baltazar) e o Mateus Fróes (filho do Beto Cabeça), fizeram parte desse projeto.
Depois de algumas conversas esse projeto foi chamado de MPB BETOS e assim ficou por muito tempo. Em 2025, achamos interessante mudarmos para OS BETOS. Essa mudança está sendo feita gradativamente. O EP Recomeço, foi lançado com o nome do MPB BETOS. O lançamento do single MEU LUGAR, será feito sob o nome OS BETOS.
Agora vamos falar dos nossos projetos e planejamentos. No momento estamos muito focados em compor, produzir e lançar nas plataformas, as nossas canções. Temos que confessar que, em virtude das dificuldades mencionadas na pergunta anterior, a nossa carreira, no que tange a shows, está muito prejudicada. O espaço de bandas de MPB é muito pequeno. Ele existe, mas é muito difícil entrar nesse mercado.
15) RM: Quais as ações empreendedoras que vocês praticam para desenvolver a sua carreira musical?
Os Betos: Embora de forma tímida, temos procurado entender, estudar os trabalhos na internet (Instagram, Facebook, Tik-Tok), além das plataformas digitais para lançamentos de nossas canções. É um mundo muito disputado e, diríamos muito louco. Não é fácil atingir o público. É uma corrida para conseguir seguidores, fãs. Resumindo: a concorrência é imensa.
16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?
Os Betos: A internet deu voz e visualização para todos que quiserem mostrar o seu trabalho. Isso é uma ferramenta de um potencial imenso. Mas ela criou mecanismos que, em determinados momentos, são difíceis de dominar. Mesmo sendo aberta a todos, é necessário, para atingir determinados patamares, de muito investimento. Não somos ingênuos em achar que, não investindo, chegaremos a algum lugar. Mas nem sempre é possível. Mas, desistir, nunca.
17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Os Betos: As vantagens do Home Studio são: Investimento menor do que comprar ou alugar um estúdio. Pode ser montado com equipamentos e software mais baratos; controle total sobre o processo de gravação (horário e tempo) e tranquilidade de produzir em casa (da captação, até a mixagem e masterização). As desvantagens: Acústica inapropriada, falta de conhecimento e experiência; problema de monitoração, ruídos e interferências.
18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que vocês fazem efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
Os Betos: Temos um trabalho e um estilo de canções que, como já relatamos, encaixa-se no que chamam de MPB e acreditamos muito nele. Procuramos mostrar esse trabalho, usando a internet. Achamos que essa estratégia é usada pela maioria esmagadora dos artistas. Podemos dizer em sua totalidade. Mas, como dito em respostas anteriores, não é simplesmente “jogar” o produto e esperar acontecer. Tem que ter todo um trabalho de divulgação e, o principal, atingir o público consumidor, o público alvo desse produto.
19) RM: Como vocês analisam cenário da Música Popular Brasileira? Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Os Betos: A Bossa Nova mantém um público fiel. O Clube da Esquina, já, com os seus mais de 50 anos, arrebata um público grandioso. Os artistas do norte/nordeste tem um público fiel que consome essa música há décadas. Nos últimos anos, podemos destacar artistas como Zeca Baleiro, Ana Carolina, Zélia Duncan, Maria Rita. Tem muita gente boa aparecendo no cenário musical brasileiro. Tem um menino despontando que a gente gosta muito de ouvir que é o Zé Ibarra e uma menina que ainda vai dar o que falar. Daíra (anotem esse nome).
20) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado etc)?
Os Betos: Conversando a respeito dessa pergunta, lembramos algumas situações mais inusitadas que aconteceram com a gente. Por algumas vezes, fazer o show, e levar calote na hora de receber o cachê. Mas não menos pior, já aconteceram situações esquisitas, como tocar em carroceria de caminhão.
Certa vez fomos contratados para fazer um show acústico num teatro em Niterói – RJ e quando chegamos, os organizadores alegaram que a empresa encarregada pelo som, não viria mais e, como era um show acústico e para poucas pessoas (cerca de 120), pediram para fazermos com os instrumentos desligados mesmo. Batemos pé e falamos que só tocaríamos com um equipamento decente. O local estava com as acomodações completas e eles se viraram para arrumar um som pra gente fazer o show. Teve um baita atraso, mas o contratante conseguiu um equipamento de boa qualidade e no final, tudo deu certo. Entregamos um show maravilhoso.
21) RM: O que deixa vocês mais feliz e mais triste na carreira musical?
Os Betos: Ficamos muito felizes quando compomos uma música. É uma alegria imensa, como se fosse um(a) filho(a). A gente fica muito feliz também quando realizamos shows com a casa lotada e os presentes aprovando. É muito gratificante. O que deixa a gente triste, e quando a nossa música não chega ao nosso nicho. Mas não deixaremos de compor por causa disso. Um dia ela vai chegar.
22) RM: Existe o Dom musical? Como vocês definem o Dom musical?
Os Betos: Acreditamos que sim. Podemos até citar uma passagem que ocorreu com Beto Cabeça, que exemplifica bem essa coisa de dom. Certa ocasião, ao ouvir uma canção feita por ele, um maestro e arranjador, formado pela UFRJ, disse que não conseguia entender, como que uma pessoa, que não estudou música, era capaz de criar uma coisa tão maravilhosa como a que ele acabara de ouvir. O que é isso, senão o dom?
Definimos o dom musical, relacionando-o com a nossa existência, que na verdade, é fruto do rico ambiente que vivemos. A amizade com virtuose e bons músicos; a audição de músicas de excelente qualidade e assistir aos shows de nossos ídolos e também de novos artistas.
23) RM: Qual é o conceito de vocÊs de Improvisação Musical?
Os Betos: É a arte de criar e executar músicas espontaneamente, como, por exemplo, durante uma apresentação. É um dom maravilhoso que poucos têm esse talento.
24) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?
Os Betos: Hoje, em menor proporção, mas acreditamos que exista sim, mas é cada vez menor. Víamos muito essas improvisações nos tempos áureos das gafieiras, no Rio de Janeiro.
25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?
Os Betos: Vantagens: Expressão pessoal, flexibilidade e inovação, desenvolvimento técnico, interatividade entre os músicos, engajamento do público e crescimento profissional. Desvantagens: Riscos de erros; requer grande conhecimento técnico; falta de estrutura, cansaço do público, dificuldade de repetição e dependência de rápida inspiração.
26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?
Os Betos: Prós: Aplicabilidade prática, linguagem universal e flexibilidade. Contra: Base teórica menos aprofundada, informações dispersas e limite da funcionalidade.
27) RM: Vocês acreditam que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?
Os Betos: É muito difícil, mas estamos tentando furar esse bloqueio.
28) RM: O que vocês dizem para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Os Betos: A gente sempre fala que é um caminho muito difícil. Principalmente no início é preciso atacar em todas as frentes (bailes, barzinhos, festas, etc).
29) RM: Festival de Música revela novos talentos?
Os Betos: Com toda certeza de que o festival de música revela novos talentos e é um processo mais democrático. Claro que tem falhas, mas entendemos de que é um espaço que atrai gente de todo lugar. Quando começamos, além dos grandes eventos das redes de televisão, havia muitos festivais de menor alcance, mas que ofereciam oportunidades para vários compositores. Além dessas oportunidades, os festivais incentivam a criação de composições. Consideramos que somos felizardos em ter vivido essa época, pois a grande mídia esqueceu esses eventos.
30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?
Os Betos: Podemos dizer que ela pode ser vista como desigual, pois foca quase que exclusivamente no que é comercialmente viável. Visa somente o lucro em curtíssimo prazo e com pouca representação para artistas independentes e gêneros menos convencionais. Priorizam os já grandes nomes e focam nos nichos comerciais, como sertanejo, funk e pop. Não temos nada contra esses estilos, mas priorizar somente essa tendência em detrimento de outros estilos é o que a grande mídia mais tem feito.
31) RM: Qual a opinião de vocês sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?
Os Betos: São espaços maravilhosos que proporcionam chances para o artista mostrar seu trabalho, seja no campo musical ou teatral. Temos uma vontade muito grande de apresentar nossa música nesses locais.
32) RM: Quais os projetos futuros?
Os Betos: Continuar compondo; buscar espaços e possibilidades de realização de shows, por exemplo, nesses espaços culturais acima citados; Produzir EP’s e Singles para divulgarmos nas principais plataformas digitais, descobrindo e conquistando um público cada vez maior a nos ouvir.
33) RM: Quais os contatos para show e para os fãs?
Os Betos: Nosso contato para show é (21) 99849 – 5213 (Gabriel Baltazar) | [email protected] | https://www.instagram.com/osbetosoficial
Canal: https://www.youtube.com/@mpbbetos349