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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Fernando Japiassú

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Receber amigos músicos em sua casa ao longo de diversos anos é um privilégio de poucos. O compositor Fernando Japiassú soube aproveitar o presente com grande habilidade.

Dos encontros com Silvério Pessoa, Isabela Moraes, Lucas dos Prazeres, Almério, Josildo Sá e dezenas de outros artistas, saíram as faixas que compõem o disco Confraria da Toca, lançado em janeiro de 2020.

Um catálogo de memórias e imersões musicais que registram não apenas a versatilidade de Japiassú, mas a delicadeza para trabalhar com a multiplicidade. Xote, soul, rock, ska e samba se misturam ao longo das 11 canções, todas compostas pelo músico, sozinho ou em parcerias.

A diversidade é perceptível a cada transição de faixa. É possível ir de um baião psicodélico cantado por Maciel Melo com aboio de Almério (“Vagão”) ao soul enérgico da voz de Edilza contraposta às rimas de Zé Brown (“Quem Sabe Como a Gente Mudou?”), passando por uma incursão romântica e boêmia na animada “Só Um Beijo”, cantada por Zé Cafofinho e embalada pelos metais do Maestro Spok.

Capa de Confraria da Toca, por Antoine Dumézy A difícil tarefa de imprimir identidade a um álbum com tantas vozes e estilos musicais contou com a ajuda fundamental do produtor Augusto Silva e de Fernando Azula, antigos companheiros de Japiassú nos anos 1990, na banda Siricongados.

A eles, somaram-se o guitarrista Renato Bandeira (que integra com Augusto a SpokFrevo Orquestra) e o percussionista Gilberto Bala, responsável por acrescentar uma linguagem percussiva visceral e influenciada pela vivência de terreiro, onde é ogã. Os quatro músicos estão presentes em quase todas as faixas do disco.

Confraria da Toca é ponto de chegada de uma carreira de décadas do instrumentista Japiassú. O paraibano radicado no Recife é ativo na cena musical de Pernambuco desde os anos 1980.

Bacharel em violão clássico, há cerca de sete anos montou em Aldeia o estúdio Toca do Japi. Desde então, faz do local um ponto de encontros, passagens e histórias. Reminiscências que Fernando, não contente em deixar no passado, eterniza na Confraria e compartilha com todos que puderem ouvir.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Fernando Japiassú para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 27.11.2023:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Fernando Japiassú: Nasci no dia 22 de fevereiro de 1969 na capital da Paraíba, cidade que não concordo com o nome a qual foi rebatizada: João Pessoa. Registrado como Fernando Flávio Japiassú Correia Lima.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Fernando Japiassú: Meus pais e os amigos tinham o hábito de se reunir quase todos os finais de semana e chamavam muitas vezes grandes músicos para animar os encontros.

Então cresci em meios a saraus de música brasileira, ouvindo música ao vivo. Lembro de tocar na minha casa o Canhoto da Paraíba e um violonista fantástico que só lembro ser chamado de Seu Olívio. Até a Elba Ramalho chegou a dar canja por lá em começo de carreira.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Fernando Japiassú: Comecei a estudar realmente nos anos 80. Buscava aprender guitarra, mas era muito difícil encontrar professor desse instrumento na época. Me indicaram estudar violão clássico e migrar para a guitarra depois.

Entrei para o Conservatório Pernambucano de Música e cursei com Guilherme Calzavara. A partir daí sempre me dividia entre o violão e as bandas de rock, onde tocava guitarra.

Depois fiz o bacharelado em violão clássico com Mauro Maibrada, na Universidade Federal de Pernambuco.

Paralelo a isso, também cursei Ciências da Computação, Psicologia e Direito.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Fernando Japiassú: Essa é uma pergunta bem difícil para mim. Tive um contato muito forte com a canção brasileira. Meu pai, Neutel, era um colecionador que tinha um caderninho com as letras dos grandes sucessos desde a década de 1890 (ele nasceu em 1921), as quais sabia cantar todas.

Então conheci muita coisa desde Chiquinha Gonzaga, Joaquim Calado até Chico Buarque através dele. Meu irmão, Eduardo, continuou a saga conhecendo tudo que é lançado na MPB. Paralelo a isso, o radinho de pilha da babá e outras funcionárias da casa não dava silêncio. Então Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Marinês, Genival Lacerda e toda música romântica popular dos anos 70 foram companhia diária.

Na adolescência surgiu a paixão pelo rock e nos estudos acadêmicos a imensa admiração pela música erudita e aquelas consideradas étnicas.

Desta forma, posso dizer que tenho vínculos muitos diversos com a música. Atualmente tenho procurado recuperar o contato com a produção da América Latina, que fomos condicionados a virar as costas por imposição do colonialismo. Especialmente a canção uruguaia tem me ensinado muito.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Fernando Japiassú: Em 1986, já morando em Recife – PE, formei uma banda chamada A Banda. Naquela época, tocar com os amigos era como jogar pelada. A diversão era o centro de tudo. Não pensávamos como uma carreira, mas definitivamente tudo começou ali.

Havia um espaço chamado Arteviva, da madrinha do rock pernambucano Lourdes Rossiter. Lá a Banda fez os primeiros shows e não parei mais.

06) RM: Quantos CDs lançados?

Fernando Japiassú: Na época com A Banda gravamos uma fita demo patrocinada pela Sony Music, com a produção de Paulo Rafael. Nos anos 1990, com o Siricongados, lancei um CD independente. E finalmente, em 2020, lancei um trabalho solo chamado Confraria da Toca, só com composições minhas e um grande número de convidados da cena pernambucana.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Fernando Japiassú: Algo entre o pop rock e a mpb com muito sotaque e sonoridade do Nordeste.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Fernando Japiassú: Até o meu último trabalho, sempre chamei cantores convidados para as gravações. Mas a partir da pandemia comecei a estudar canto e estou pensando em estrear como cantautor em 2024.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Fernando Japiassú: Para mim, o estudo tem sido essencial. Realmente não tinha ideia de como cantar. Acredito que existem muitos caminhos na música, mas o estudo bem dirigido sempre vai abrir portas e mostrar capacidades que às vezes você pode não descobrir sozinho. Além disso, o estudo da técnica e cuidados são essenciais para poder curtir o prazer de cantar até o fim da vida.

10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Fernando Japiassú: Acho difícil alcançar o equilíbrio entre a técnica e a interpretação que a Elis Regina alcançou. Acho ela fantástica.

11) RM: Como é seu processo de compor?

Fernando Japiassú: Quando faço as músicas, normalmente vão surgindo enquanto brinco despretensiosamente com o violão. Algumas vezes a música “chega” completa de algum lugar mágico, em sonhos ou fazendo atividades diversas, mas a maior parte é um processo de busca.

Mas muitas vezes recebo músicas para letrar. Nesse caso, ouço muitas vezes e vou deixando a música me “soprar” as palavras, deixando o racional trabalhar só depois, no acabamento.

12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Fernando Japiassú: O mais antigo ainda em atividade é o Fernando Azoola. Baixista dos meus trabalhos desde os anos 80. Mas tenho feito muita coisa com Renato Bandeira, Lucas Crasto, Edinho Queiroz, etc.

13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Fernando Japiassú: Artisticamente é fantástico. Total liberdade para fazer o que quiser e do jeito que quiser. O lado negativo é ter que assumir todos os papéis que antigamente eram feitos pela gravadora. Desde a produção executiva até a assessoria de imprensa, passando por servir o cafezinho e a água no estúdio (risos).

14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Fernando Japiassú: Isso é uma coisa que tenho aprendido muito. A paixão mesmo é a música, mas chega um ponto que você percebe que para ela crescer e sobreviver é preciso um monte de coisas que hoje o artista é forçado a aprender, principalmente se comunicar nas redes e saber os caminhos do marketing digital.

15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Fernando Japiassú: Por enquanto tenho me dedicado a estudar um pouco o processo de pós produção. As formas de fazer a música se tornar conhecida das pessoas não são fáceis.

O público tem sido deseducado a escutar ano após ano. O contato com outros artistas e as redes tem sido o caminho para colocar nosso tijolinho diário nessa obra.

16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Fernando Japiassú: Creio que é muito mais benéfica do que prejudicial. Tive oportunidade de conhecer e estudar com grandes ídolos, como Francis Hime, Nelson Faria, Marco Pereira.

Além disso, tenho as minhas músicas tocando em países e cidades longínquos. De negativo, creio que só a diminuição da capacidade de atenção dos ouvintes. As pessoas estão tendo muita dificuldade para parar e prestar atenção nas coisas. Isso para a arte é particularmente preocupante.

17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Fernando Japiassú: Também acredito que as vantagens são infinitamente maiores. Vivi o tempo em que entrar num estúdio era para poucos. Hoje há uma democratização da música. Qualquer um pode registrar e lançar as suas músicas.

O único problema é que, às vezes, muita coisa boa acaba tendo uma gravação sofrível, coisa que não acontecia quando a gravadora nomeava um produtor competente para extrair o melhor daquele trabalho.

18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Fernando Japiassú: Não vejo a concorrência como um grande problema. O que acontece é que os números viraram uma coisa absurda. Se eu tenho dez mil pessoas ouvindo uma música minha, artisticamente falando, já considero um sucesso e fico bem realizado. Mas para esse mundo do stream, você só ganha dinheiro se tiver um produto extremamente massificado, na casa das milhares de audições.

Acredito muito naquelas pessoas que realmente se identificam com o seu trabalho. Elas são os apoiadores. Muito mais importante do que seguidores, ou ouvintes. A questão é aprender o caminho para que eles e a sua música possam se conhecer e se relacionar.

A partir do momento que você gosta do que faz, pode ter certeza que vai ter um monte de gente que também vai gostar.

19) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Fernando Japiassú: Vivemos um cenário complicado do ponto de vista comercial. As coisas mais visíveis e massificadas normalmente têm mais a ver com dinheiro investido na divulgação e todos os tipos de transações financeiras do que com a qualidade em si.

Mas nunca se parou de se fazer coisas de excelente qualidade. Aquela galera que já chegou nos 80, tipo Chico Buarque e Caetano Veloso, estão, merecidamente, diminuindo o ritmo das produções, mas sempre com o sarrafo em último nível.

Vejo gente incrível por aí. Aqui em Pernambuco temos cantoras da qualidade de uma Riá Oliveira, compositoras como Isabela Moraes, trabalhos instrumentais como o de Augusto Silva e Frevo Novo, tudo do mais alto gabarito. E depois que entrei no Coletivo Uma Terra Só, vi que a música como arte continua firme e forte resistindo em todos os recantos.

20) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado, etc)?

Fernando Japiassú: No começo da atividade, todo o equipamento era precário. Choque nos microfones e caixas amplificadoras eram comuns. Já fui com uma banda, bateria e alfaia em um FIAT UNO para fazer show em praias onde a estrada era areia e milagrosamente chegar e voltar. Tocar e não receber, ou descobrir que alguém recebeu no seu lugar também aconteceu.

Mas depois que me dediquei mais ao estúdio, a graça é ver como cada artista é único em seus talentos e fragilidades, A gente termina aprendendo muito sobre grupos humanos.

21) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Fernando Japiassú: A felicidade é o próprio fato de fazer música. É um fim em si mesmo. O equilíbrio espiritual e mental que atinjo quando posso fazer minhas músicas em paz é indescritível.

A tristeza é ver artistas que chegaram ao topo na qualidade do que fazem, terminarem os dias pedindo favor e caridade para ter um pouco de dignidade ou para algum tratamento de saúde. A sociedade não consegue remunerar financeiramente o bem que a arte lhe faz.

22) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Fernando Japiassú: Não acredito. Primeiro porque mesmo esse dom seria múltiplo. Teria o dom para cantar, para compor, para tocar instrumentos, etc.

Claro que algumas pessoas podem ter um pouco mais ou menos facilidade para alguma dessas tarefas. Mas o tempo que se leva e a dedicação necessária são muito mais preponderantes. A quantidade de horas que dedicamos à música é assombrosa. Tem que ter sim um imenso gosto por fazê-lo. Talvez isso sim seja o talento.

Lembro quando algum empresário muito emocionado disse ao final de um recital do Arthur Moreira Lima: “Daria minha vida para tocar piano desse jeito.”, ao que ele respondeu: “Eu dei…” (risos).

23) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?

Fernando Japiassú: Não é muito a minha praia o improviso. Mas percebo que raros são os músicos que realmente improvisam. Existe muito improviso que é preparado antes. Mas já conheci alguns que realmente eram e são surpreendentes.

24) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Fernando Japiassú: É mais ou menos o que falei acima. Faço um paralelo com o falar. Normalmente depois que já temos muito vocabulário, quando somos nativos da língua, vamos falando quase que de improviso. Não se pensa tanto para falar.

Mas até lá, terminamos usando frases decoradas e pré-estudadas para se comunicar. O estudo e o improviso não são excludentes. Mas o verdadeiro improviso exige que o estudo já esteja muito bem internalizado.

25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Fernando Japiassú: De modo geral os métodos são úteis e necessários. Mas a prática exaustiva é que levará ao domínio dessa arte.

26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Fernando Japiassú: Para mim, o pensar é importante. Quando se compreende o que se faz, a consciência dos caminhos possíveis e das escolhas a fazer se tornam muito claras.

O estudo da harmonia é isso. Não é para engessar e dar regras do que fazer, mas é para dar clareza sobre o que se faz para que se tenha mais liberdade e independência nos caminhos criativos. E o método é uma tentativa de sistematização. Mas muita gente aprende com anos de empirismo.

27) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Fernando Japiassú: O jabá está em extinção. Hoje temos as rádios independentes, de rádios universitária e estatais, ou ligadas a uma instituição, que trabalham mais por linha editorial. Não faz sentido o jabá.

Já nas outras, as digamos mais comerciais, onde o suborno por jabá era a praxe (e aqui falo suborno pois não podemos esquecer que as rádios são concessões públicas) hoje em dia estão sendo compradas pelos próprios donos das músicas que querem empurrar.

É o controle dos corações e mentes pelo Capital. Então também está perdendo o sentido de se falar em jabá, uma vez que o dono da música é também dono da rádio.

28) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Fernando Japiassú: É saber que além de ser músico, você terá um emprego. Quer seja em outra atividade, quer seja como professor, ou como seu empresário, assessor de imprensa e gerenciador de carreira por um bom tempo se quiser ser artista com trabalho próprio. Hoje não vai mais ter aquele cara que te busca no zero, o produtor, a gravadora. Com isso em mente, reserve sempre um tempo para manter a música como sua arte. Se não fizer isso, você vai ver que não valerá a pena.

29) RM: Festival de Música revela novos talentos?

Fernando Japiassú: Acredito que sim, mas em menor grau do que nos grandes festivais que mobilizaram a parcela da população que tinha acesso à televisão no fim dos anos 60 e começo de 70. Mas acho que são muito importantes até como espaço de resistência da música independente.

30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Fernando Japiassú: A grande mídia está em crise. Na verdade, a relevância que ela tem para interferir em qualquer coisa está em declínio.

Formas alternativas de controle da comunicação, principalmente no campo digital, estão mostrando ter grande força para o bem e para o mal. A informação vai se segmentando e criando bolhas que querem mais do mesmo. Isso tem causado males, que ficam evidentes na política. A grande mídia tradicional está sendo vítima da sua própria escolha de abrir mão da qualidade do conteúdo em troca do marketing puro.

31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Fernando Japiassú: Os editais ainda são a melhor forma de conseguir boas produções artísticas no Brasil. Espero que sejam cada vez mais democratizados para que o artista possa garantir sua subsistência em todos os níveis e não apenas nos círculos de grandes espetáculos. Agradeço demais que esses espaços tenham entendido a necessidade da cultura viva.

32) RM: Quais os seus projetos futuros?

Fernando Japiassú: Continuar as parcerias. Esse ano lançarei mais dois trabalhos com o pessoal da Confraria da Toca, grupo do meu álbum lançado em 2020. Ano que vem quero também mostrar outros ângulos do meu trabalho. Cantando um pouco e gravando com outras formações.

33) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Fernando Japiassú: www.fernandojapiassu.com | www.instagram.com/fernandojapiassu.oficial

Canal: https://www.youtube.com/@fernandojapiassuoficial

Canção em Preto e Branco (Clipe Oficial): https://www.youtube.com/watch?v=cwOuUVZOGys

Vagão Clipe Oficial: https://www.youtube.com/watch?v=WtreWBc3sMs

Fernando Japiassú – Logoff (Clipe Oficial): https://www.youtube.com/watch?v=6xYEKyjSL40

Aula Canção em Preto e Branco: https://www.youtube.com/watch?v=7vkzYaVGY70

Playlist: https://www.youtube.com/watch?v=FnEugQ40xa0&list=PLTyCi_U9tvVKAN-BWwigsx_8adADNIe8Q


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