O baixista, baterista, compositor, produtor gaúcho Leandro Maciel atua há mais de 30 anos algumas bandas que atua e atuou: Hiperfly (Virgem records), Banda Cara de pau – Blues band (Selo Eldorado). Atualmente é o baixista: SoulCity (Independente), Gwyneth the Wolf (Indierock) Independente.
É autor de um método “Brazilian beats para Contrabaixo e bateria na música brasileira” é proprietário da Escola Clube da Música.
Tem como referências uma mistura. No Rock: Beatles e Queen. Na Soul music: Steve Wonder e a Disco Music. Na MPB: Elis Regina, Djavan, Marina Lima, Bossa Nova.
Curiosidades: Já tocou por duas vezes no Cavern Club Bar que lançou os Beatles em Liverpool, UK. Abriu com sua banda de Blues, os shows de Ray Charles e também Billy Paul.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Leandro Maciel para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 16.08.2023:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Leandro Maciel: Nasci no dia 05/10/1965 em Porto Alegre – RS. Registrado como Leandro Araújo Maciel.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Leandro Maciel: Início dos anos 1970 ouvindo discos do meu pai, Milton Maciel. Um disco que me marcou e que eu ouvia muito era uma opera rock “Jesus christ super star” que contava com grandes nomes do rock da época. Além disto aquela década era muito rica em termos de boa música.
03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
Leandro Maciel: Posso me considerar um autodidata, mas fiz diversos conservatórios como o Clam (Centro Livre de Aprendizagem Musical), Souza Lima – Conservatório e Faculdade de Música.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Leandro Maciel: Minhas influências vieram muito da década de 1970 desde Beatles e a “Invasão britânica do rock”, ao Soul americano e a MPB. Na atualidade nada tem me influenciado.
05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?
Leandro Maciel: Em 1979 comecei os estudos em São Paulo. Em 1983 já estava tocando na noite paulistana e a partir de 1985 dando aulas.
Atualmente apresento um programa de rádio o “Clube da Música”. É um programa diferente, pois apresenta música de qualidade e mostramos aspectos musicais.
06) RM: Quantos álbuns autorais lançados? O conceito de cada álbum? Cite alguns álbuns que participou tocando bateria, percussões ou contrabaixo?
Leandro Maciel: Como músico não saberei dizer quantos álbuns e gravações participei como instrumentista, pois eu era contratado para gravações, mas como integrante destaco: HiperFly (como baterista, no início dos anos 2000) banda de pop rock, Banda Cara de Pau (como baterista), banda de blues paulistana, gravamos dois álbuns. Clube London (como baterista) banda de Pop estilo inglês e atualmente participo da Gwneth the Wolf (como baixista) banda de Rock pop e na minha banda Soul City, sou o compositor e o baixista.
07) RM: Quais outros instrumentos musicais você toca?
Leandro Maciel: Além de bateria, contrabaixo, também toco violão.
08) RM: Quais as principais técnicas que o Baterista deve se dedicar?
Leandro Maciel: Os fundamentos que chamamos de ¨Rudimentos”.
09) RM: Quais os principais vícios técnicos ou falta de técnicas têm bateristas alunos e alguns profissionais?
Leandro Maciel: Para mim o pior é a falta de precisão, se o baterista não tiver pulsação nada mais funciona.
10) RM: Quais são os Bateristas que você admira?
Leandro Maciel: Steve Gadd, Carlos Bala, Ringo Starr, Omar Hakim.
11) RM: Existe uma indicação correta para escolher uma Bateria?
Leandro Maciel: Não. Apenas baterias de boas marcas.
12) RM: Quais os gêneros musicais que necessitam de bateria especifica?
Leandro Maciel: Podemos adaptar tudo, mas claro que os ritmos: rock, pop e o soul não existem sem a bateria.
13) RM: Qual a marca de Bateria da sua preferência?
Leandro Maciel: Baterias da marca Pearl.
14) RM: Existe marca ideal para cada gênero musical ou é preferência pessoal?
Leandro Maciel: A escolha da bateria é uma Preferência pessoal.
15) RM: Quais os prós e contras de ser professor de Bateria?
Leandro Maciel: É muito bom poder ensinar se o professor conseguir um bom número de alunos aí não haverá contras.
16) RM: Existe o Dom musical? Qual seu conceito de Dom?
Leandro Maciel: A gente não sabe se é dom, mas que existem pessoas que nascem com algo voltado para as artes e outras não, isto é notório, mas DOM não funciona sem ESFORÇO.
17) RM: Quais os prós e contras de ser baterista e baixista freelancer acompanhando artista ou grupo?
Leandro Maciel: A parte boa é que sendo freelancer você evolui a cada gravação e show à parte complicada é que algumas vezes você vai acabar a gravação ou show muito cansado.
18) RM: Quais os prós e contras de ser músico de estúdio de gravação?
Leandro Maciel: Não vejo nada contra é muito prazeroso. É claro, que financeiramente não se ganha muito hoje em dia, mas sempre vale a pena.
19) RM: Quais grupos você que já participou?
Leandro Maciel: Banda Gato Pardo, Hiperfly (Virgem records), Banda Cara de Pau (Selo Eldorado records). Acompanhei a dupla Cesar & Casar, a cantora Gospel Jamily, bandas de baile etc.
20) RM: Quais principais dificuldades de relacionamento que enfrentou em grupos?
Leandro Maciel: Uma banda se torna uma família e naturalmente surgem rivalidades, egos, estas coisas que atrapalham.
21) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?
Leandro Maciel: A internet quando usada com competência pode ajudar na divulgação dos projetos. Até hoje não passei nenhum problema com as redes sociais.
22) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Leandro Maciel: Home estúdio é muito bom, pois quando me contratam, hoje em dia eu gravo no meu estúdio que fica na minha escola de música. A desvantagem é que muitos optam por sampler e aí o instrumentista perde espaço.
23) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileira. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Leandro Maciel: A nossa música brasileira é sem dúvida a mais rica com uma diversidade incrível e vou citar apenas alguns mestres, pois não caberia todos aqui: Elis Regina, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Tom Jobim, Djavan. Na atualidade gosto do Lenine, Zelia Duncan, Iza e tem uma rapaziada surgindo que não saberia dizer nomes, mas são muito bons.
24) RM: Como você analisa o cenário da música instrumental brasileira. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Leandro Maciel: Como sou baixista e baterista minhas preferencias são a banda Black Rio e Azimuth. Também ouvi muito Robson Jorge e Lincoln Olivetti. Meus baixistas preferidos do Brasil são: Jamil Jones, Luizão Maia, Nico Assumpção e bateristas são: Carlos Bala, Paulinho Pinheiro, Mamão. Acho que todo esse estilo que citei, regrediu, perdeu espaço, mas hoje em dia recomendo muito assistir aos shows do baixista Marcelo Mariano.
25) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado, etc)?
Leandro Maciel: Bem são mais de 30 anos de carreira (risos), então já rolou de tudo, mas uma história engraçada foi quando a banda estava passando o som e estávamos atrasados e então os convidados já estavam chegando, foi quando uma “Madame” se aproximou de mim e perguntou: Onde é o lugar mais longe possível que posso ficar de vocês! Aí eu respondi bem baixinho e educadamente: Na sua casa, madame.
26) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Leandro Maciel: Ver a emoção que passamos para as pessoas ao nos ouvirem é o melhor. O pior é a falta de respeito que sofre nossa classe musical.
27) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Leandro Maciel: Muita dedicação aos estudos e práticas, aquelas horas e horas estudando acredite é o diferencial. Não deixe nada para traz e procure ouvir muita música. E o principal é que nós, os bateristas e baixistas não somos os principais, estamos acompanhando sempre, então de valor a isso!
28) RM: Quais os erros na metodologia do ensino musical?
Leandro Maciel: Acredito que há muita informação técnica, mas pouco conteúdo para fazer o aluno se soltar, tocar pra valer, mas de uns tempos pra cá isso tem melhorado.
29) RM: Apresente seu método Brazilian Beats para o ensino de Bateria e Contrabaixo.
Leandro Maciel: Brazilian beats é um método para baixistas e bateristas com ritmos da música brasileira. São mais de 80 exemplos de “Grooves” de baixo e bateria juntos, todos com partituras, tablaturas. E através de um código, o leitor que adquirir o livro (https://www.freenote.com.br/produto.asp?shw_ukey=39965175137VJCKWRC ) pode acessa em um site exclusivo e assistir os exemplos em vídeo tocados por mim. Há também a história de cada ritmo, além de citações dos nomes dos principais baixistas e bateristas da nossa música. Vale para a pena para aluno, professor e profissional da música.
30) RM: Como surgiu o conceito que Bateria e o Baixo trabalham juntos? Já caiu em desuso esse conceito?
Leandro Maciel: Poderíamos dizer que a sensação de graves e da pulsação sempre existiram, mas foi com a invenção e utilização da bateria como se conhece hoje que pode se experimentar melhor este uso. No início do século XX a bateria era pouco microfonada e o contrabaixo era acústico, com o uso do contrabaixo elétrico e da microfonação das peças da bateria a coisa foi intensificando, primeiro no Blues depois no Rock, Soul.
31) RM: Como é seu processo de composição musical?
Leandro Maciel: Eu particularmente uso dois processos: Um deles é harmônico (acordes). Fico experimentando acordes e cantarolando melodias possíveis e só então surgem os temas o outro é quando surge um assunto, uma frase uma história aí anoto e tento criar uma melodia.
32) RM: Você compõe melodia para letra?
Leandro Maciel: Também posso criar melodia para letra, não há uma regra, a gente senta e a coisa vai surgindo na nossa cabeça, as vezes ouço uma melodia minha e penso: Como fiz isso?
33) Quais são seus principais parceiros de composição?
Leandro Maciel: Eu sempre compus sozinho, letra e melodia.
34) RM: Como você define seu estilo como contrabaixista?
Leandro Maciel: Eu venho da vivência das bandas de baile e dos anos 70, então me sinto muito eclético e gosto desta diversidade, mas meu estilo sem dúvida é mais a Soul music, um som mais groovado.
35) RM: Quais as principais técnicas que o baixista deve se dedicar?
Leandro Maciel: Em termos técnicos saber usar o pizzicato (Dedos) e palheta com muita precisão e mais uma vez: o baixista é acompanhante antes de tudo e temos que gostar do oficio de não sermos o instrumento principal, as vezes o menos vale mais.
36) RM: Qual a importância de o baixista equilibrar a função de condução e de solista?
Leandro Maciel: O mais importante é saber ouvir o som do geral tocar para a música saber a hora certa de se destacar saber conduzir. Na hora do solo, ai sim você pode tudo.
37) RM: Quais os principais vícios técnicos ou falta de técnica tem os baixistas alunos e alguns profissionais?
Leandro Maciel: Assim como o baterista o “Timing” a precisão são a base de tudo e também o conhecimento do gênero musical que estará tocando. Uma coisa que vejo muito é baixista tocando tudo muito rápido querendo se mostrar, acho isso um erro.
38) RM: Quais as principais características de um bom baixista?
Leandro Maciel: Precisão, conhecer bem o estilo e estudar bem cada parte, ser limpo no som, por fim fazer o que a música pede.
39) RM: Quais são os contrabaixistas que você admira?
Leandro Maciel: Bernard Edward da banda The Chic, Verdine do Earth, Wind&Fire, Jamil Joanes (do Black Rio), Paulo Cesar Barros, James Jamerson (Motown).
40) RM: Existe uma indicação correta para escolher um contrabaixo de mais de 4 cordas? Quais os gêneros musicais correspondentes a quantidade de cordas do instrumento?
Leandro Maciel: Não. Na verdade, isso vai muito do baixista, eu uso o contrabaixo de 5 cordas. E funciona melhor, mas se por exemplo, quem toca punk ou classic rock um contrabaixo de 4 cordas será perfeito.
41) RM: Qual a marca de encordoamento da sua preferência? Existe marca ideal para cada gênero musical ou é preferência pessoal?
Leandro Maciel: Eu uso cordas D’Addario 0.45. Indicaria apenas para o reggae usar um encordoamento mais pesado 0.50, mas de resto o bom 0.45 funciona muito bem.
42) RM: Quais os prós e contras de ser professor?
Leandro Maciel: É uma profissão muito bonita e o contra seria justamente muitas vezes não ser vista como uma profissão.
43) RM: Quais os prós e contras de ser músico de estúdio de gravação. Gravando as linhas de contrabaixo em discos de artistas?
Leandro Maciel: Não consigo achar nada contra é uma das coisas mais prazerosas ver sua linha de baixo eternizada e se misturando com outros instrumentos e desenhando a música.
44) RM: Quais principais dificuldades de relacionamento que enfrentou acompanhando artistas já conhecidos?
Leandro Maciel: A vaidade, o estrelismo são complicados, mas até que poucas artistas que trabalhei foram assim.
45) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?
Leandro Maciel: Eu realmente nunca criei estratégias, as coisas foram acontecendo e eu fui sendo chamado ali e aqui e também fui atrás. O que importa é você não ficar parado, se você corre atrás da sua carreira, ela acontece!
46) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?
Leandro Maciel: Bem nunca fui bom em estratégias, a minha vida é tocar, mas eu não deixo nunca a “Peteca cair”. Mas sempre tive a sorte de ser chamado e lembrado para trabalhos. Hoje em dia tomo mais conta disso usando as redes sociais.
47) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje grande não é mais o grande obstáculo. Mas concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para ser diferencia dentro do seu nicho musical?
Leandro Maciel: Em primeiro lugar sua música tem que ser boa, tem que ser original e sua! Sem querer copiar o que está rolando. A partir daí entra uma parte complicada que é se estabelecer. É uma parte que você tem que ter colaboradores eficientes.
48) RM: Qual seu conceito de Improvisação?
Leandro Maciel: Criar uma atmosfera que leve o ouvinte para algo surpreendente e bonito nada de um bilhão de frases por segundo, mas que haja uma conexão do começo ao fim.
49) RM: Existe improvisação de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?
Leandro Maciel: Pode existir sim é algo que a gente se prepara para acontecer e a gente até gosta destes desafios…
50) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?
Leandro Maciel: Nada contra, desde de que o aluno saiba usar todo este conhecimento com arte e não com narcisismo.
51) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?
Leandro Maciel: Acho que os métodos são ótimos e caberá ao aluno se dedicar muito aos mesmos.
52) RM: Quais os prós e contras de ser multi-instrumentista?
Leandro Maciel: No meu caso nem pretendia ser multi-instrumentista, foi acontecendo porque o Contrabaixo e a Bateria estão muito próximos e você acaba ouvindo um e outro, então acabei desenvolvendo habilidades neles. Contras é que alguns músicos te desprezam como se você não pudesse ser bom em mais de um instrumento.
53) RM: No passado existia a “dependência” do Baixo tocar “colado” com a célula do ritmo do bumbo da bateria. Quando o Baixo se tornou independente desse conceito?
Leandro Maciel: Acredito que é preciso sempre ser independência, porém a partir do James Jamerson, baixista da Motown, o groove foi tendo mais independência. E com Jaco Pastorius o Baixo ficou mais como solista. Então, é preciso ouvir os dois, mas jamais esquecer, nossa função, não somos solistas.
54) RM: Quais os compositores da Bossa Nova você admira?
Leandro Maciel: Tom Jobim, Carlinhos Lira.
55) RM: Quais os compositores do Samba e do Choro você admira?
Leandro Maciel: Existem alguns artistas de Samba que eu gosto muito, do samba jazz: Elis Regina, Djavan, Chico Buarque. Do Choro, tem Ernesto Nazaré.
56) RM: Quais os compositores da MBP você admira?
Leandro Maciel: Os maiores são: Chico Buarque de Holanda e Tom Jobim.
57) RM: Quais os seus projetos futuros?
Leandro Maciel: Os trabalhos com a minha banda SoulCity (Soul music brasileira). Com a Gyneth (Banda de rock). Minhas palestras e venda de meu livro Brazilian Beats e minha escola a Escola Clube da Música. Eu sou endorser das marcas: Vosstorm (Amplificadores – Brasil) e Bartolini Captadores (EUA).
58) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?
Leandro Maciel: Escola Clube da Música – Rua Lino Coutinho, 563 – Ipiranga – São Paulo – http://www.escolaclubedamusica.com.br
| https://www.instagram.com/escolaclubedamusica
| https://www.facebook.com/escolaclubedamusica
| https://www.instagram.com/leandromacbass1978
| https://www.instagram.com/soulcityind
Livro BRAZILIAN BEATS – Ritmos Brasileiros para Bateria e Contrabaixo – Leandro Maciel – Samba – Baião – Xote – Marchas – Ijexá – Maracatu – Lambada – Axé: https://www.freenote.com.br/produto.asp?shw_ukey=39965175137VJCKWRC
Canal: https://www.youtube.com/@LeandroFerreiraBass
DISCO!! Sylvester – You make me feel (Bass Scores and Tabs): https://www.youtube.com/watch?v=klIII9cQw6I
Canal: https://www.youtube.com/@escolaclubedamusicaipirang8985
Aula de contrabaixo. Dicas fundamentais: https://www.youtube.com/watch?v=knylbyc2Uao
Canal SoulCity band: https://www.youtube.com/@soulcityband5728
“Essas noites” – SoulCity band: https://www.youtube.com/watch?v=8ECs2BiIQWg
Te ver só (Lyric video) Soulcity: https://www.youtube.com/watch?v=wDnuNg1H5oM
Canal Gwyneth the Wolf: https://www.youtube.com/@gwynethwolfband
LITTLE NEMO – Gwyneth the Wolf: https://www.youtube.com/watch?v=TwI0Gxjjkf0
Fino Fio Blues: https://spotify.link/mktaLygiuDb
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