Guilherme Farmerdrummer é baterista e produtor musical desde 2004. Deu início em 2005 quando fez seu primeiro show em um festival underground de SP com sua primeira banda, “Revolução Rasta”.
Em 2006 foi convidado para a banda “Bhanganjah” onde participou de um circuito de shows pelos extremos de São Paulo e também teve seu primeiro contato com uma gravação profissional no estúdio do Lester, também em SP. Em 2008, dentre alguns eventos, também se apresentou no primeiro Abril pro Reggae.
Em 2010 foi convidado para entrar para a tradicional banda paulista de reggae dos anos 2000, “Sensimilla Dub”. Em 2011 gravou o single “Velocidade do Som” com “Anjo Rude e Os Irmãos Bhang” e participação especial de “Neskau Magnarello”.
Nesse ano teve o privilégio de conhecer pessoalmente o lendário baixista “Aston Barrett” que acompanhou “Bob Marley” por toda sua jornada. Em 2012 participou da turnê de lançamento do álbum “Ten Years After” da banda “Sensimilla Dub”, também foi convidado para fazer uma pequena sequência de shows com o jamaicano “Frederick Thomas”, guitarrista da lendária banda jamaicana, “Culture”.
Em 2013 foi convidado para ser o baterista oficial da “Conexão Tour”, turnê de shows pelo Brasil com “Andrew Tosh” (filho da lenda do reggae, “Peter Tosh”) e também com “Pablo Moses”, artista da época de ouro da Jamaica. Ainda em 2013, Guilherme foi contratado pela “Rádio Cultura FM” onde entrevistava artistas para o programa “Rádio Metrópolis”; entrevistou artistas renomados como “Tom Zé” e “Naná Vasconcelos”.
Em 2014 gravou o single “Liberdade Controlada” com a banda “Sensimilla Dub” que foi convidada pela produção do programa “Encontro das Tribos” da Rádio 105 FM de SP para ser banda oficial do projeto “Reggae Jam Sessions” que realizou alguns shows com diversos artistas do cenário reggae nacional, artista como “jah I Ras”, “Nazireu Rupestre”, “Medida Salvadora”, “Neto Trindade”, “Alma Djam”, “Usina Reggae”, “To Fly” e outros.
Ainda em 2014, foi convidado pela Universidade “São Judas Tadeu”, na Mooca, para fazer parte do júri do “São Judas Music Fest”, festival de bandas independentes, ao lado de pessoas como “Maestro Rafael Righinni” e também “Renato Patriarca” sócio do “Estúdio Midas”, de “Rick Bonadio”. Em 2015 produziu o single “Profecias” pelo seu selo “Oskaya Produções”, também produziu o primeiro “Benefestival”, festival de música beneficente.
Em 2016 foi convidado para tocar na turnê de lançamento do álbum “Little Lions”, banda “Leões de Israel”. Também gravou 4 episódios do projeto “Rocksteady Sessions” com a banda “Leões de Israel” em parceria com “You and Me inna Jamboree”. Em 2017 foi convidado para participar do maior festival de reggae dos “Estados Unidos”, intitulado “Reggae on the River” na Califórnia, dividindo palco com lendas do reggae mundial como os jamaicanos, “Sly and Robbie”.
Ainda em 2017, gravou o programa “Estúdio Showlivre” com a banda “Sensimilla Dub”, realizou um show com o Californiano “Charlie Grammys” da banda “Iriênations”, e se apresentou no maior prêmio de música independente de São Paulo intitulado, “Prêmio Dynamite”, com a presença ilustre de artistas como “Elza Soares”. Em 2018 foi convidado para gravar o primeiro álbum solo da cantora “Denise D’Paula”, vocalista original da banda “Filosofia Reggae”, intitulado “Farol na Escuridão”.
Em 2019 tocou para 40 mil pessoas em Campinas SP com “Mestre Lumumba” no festival de culturas originárias do MST, também em 2019 lançou um programa original intitulado “Levada Roots”, onde através de vídeos no Youtube, Guilherme compartilha conhecimentos rítmicos sobre o Reggae. Gravou também o álbum “Dialeto Dub ao vivo no Vale do Anhangabaú” com a banda “Dialeto Dub”.
Em 2020 gravou a bateria de todas as músicas do álbum “Safira” do artista maranhense, “Zé Orlando”, ex-vocalista original e fundador da banda “Tribo de Jah” no seu próprio estúdio no meio da mata Atlântica.
Em 2021 gravou o single “Not Done Yet” com a banda “Dialeto Dub”, também gravou o DVD ao vivo com “Mestre Lumumba” em São Luiz do Paraitinga, transmitido oficialmente pela “Virada Cultural Paulista” e a live oficial do artista, “Bruno Dialeto”. Em 2022 gravou dois episódios do programa “Mestre dos Saberes”, parceria entre “Estúdio Pôr do Som” e “Mestre Lumumba” e também produziu pelo seu selo “Oskaya Produções”, o álbum “Ifé 3” de “Mestre Lumumba”, álbum até hoje não lançado devido ao falecimento inesperado do artista.
Ainda em 2022, foi convidado para gravar as baterias do novo álbum da banda, “Usina Reggae” com direção musical de “André Mitsuoka” no “Hataka Estúdio”. Também em 2022, foi convidado para entrar na banda “Tribo Guaru”. Em 2023 gravou o programa “Estúdio Showlivre” acompanhado da banda “Pedra Rara”, com participações ilustres como o tecladista “João Paz” da banda “Mato Seco” e “Regiane Cordeiro & Nani Quilombola” da banda “Ambulantes”.
Ainda em 2023, tocou para cerca de 30 mil pessoas junto com a banda “Tribo Guaru” com participação especial do “Mc Sombra SNJ” no festival “Guarulhos Reggae Festival” na praça “Transguarulhense”. Foi convidado para tocar com a banda Filosofia Reggae no final de 2023 a convite de seu amigo, baterista oficial da banda, Fio Drumms.
Em 2024, Farmer realizou um show acompanhando “Rodrigo Piccolo”, vocalista da banda “Mato Seco” e também uma sequência de shows com a banda “Pedra Rara”. Criou duas temporadas de vídeos novos em seu canal do Youtube explorando ritmos e sonoridades com sua bateria. Também em 2024, Farmer gravou um single lançado pela banda “Usina Reggae”, intitulado “Não Me Enrola” e realizou alguns shows em São Paulo com a banda “Tribo Guaru” , acompanhando “Mc Sombra SNJ”. Ainda em 2024, gravou o DVD especial de 10 anos da banda “Tribo Guaru” nos “Gugastro Estúdio”, estúdio do lendário músico paulista, “Guga Stroeter”.
Em 2025 gravou um álbum ao vivo com a banda “Pedra Rara” gravado no “Tendal da Lapa” em SP. Foi convidado por, “João Paz”, para fazer parte da banda “Harmonia Ancestral” onde já realizaram alguns shows pelo circuito SESC. Acompanhado pela banda “Tribo Guaru”, realizou alguns shows com a cantora “Célia Nascimento”, “Dow Raíz” e “Mc Sombra SNJ”.
Ainda em 2025, foi convidado pela cantora “Anelis Assumpção” para realizar um show no maior festival de música brasileira da América Latina, o “Coala Festival”, com participação especial de um dos mestres da música baiana, “Lazzo Matumbi”, tudo isso na abertura do show do “Caetano Veloso”. Ainda para 2025, Farmer foi convidado para gravar o álbum da cantora “Regiane Cordeiro” e também para realizar alguns shows com “Mestre Quintino e Banda Skaya do Vale”.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Guilherme Farmerdrummer para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 15/10/2025:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Guilherme Farmerdrummer: Nasci no dia 14/09/1989 no bairro da Mooca em São Paulo – SP. Registrado como Guilherme Mourinho Tamer.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Guilherme Farmerdrummer: Meu primeiro contato com a música, de fato, foi em meados de 1999 quando comecei a tocar atabaque em um terreiro de Umbanda que meu pai (William Castilho Tamer) me levava.
03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
Guilherme Farmerdrummer: Sou formado em Rádio e TV pela Universidade São Judas Tadeu. Fui autodidata na música por muitos anos, em meados de 2010 comecei a estudar bateria com Maurício Bug Monkey, baterista original da banda Leões de Israel. Depois estudei por um tempo com Vandinho Carvalho e atualmente, sou aluno do Conservatório Municipal de Guarulhos.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Guilherme Farmerdrummer: Sou cria desde pequeno do RAP por influência dos colegas mais velhos da rua onde eu morava, e por conta do meu irmão que ouvia reggae, acabei me apaixonando pelo ritmo, o que anos depois seria minha profissão e paixão.
05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?
Guilherme Farmerdrummer: Éramos uma gangue de pixadores e grafiteiros do bairro da Mooca – SP, amigos de escola. Sempre frequentávamos a casa de show Expresso Brasil e o Kazebre Rock Bar, palcos de grandes shows de reggae em São Paulo nos anos 2000. Em 2004, certo dia, decidimos montar uma banda e tocar aquelas músicas que nós gostávamos. Desde então, nunca mais parei de tocar.
Primeiro eu seria vocalista, depois percussionista, depois tecladista, e por fim, baterista. O baterista da banda não conseguia tocar reggae, e eu sempre ia lá e mostrava pra ele como era. Um dia os outros integrantes da banda falaram que era melhor eu virar o baterista, já que eu sabia como eram as músicas. E lá se foram 20 anos!
06) RM: Quantos discos lançados com sua banda?
Guilherme Farmerdrummer: Em 2006, com Revolução Rasta, lançamos uma demo, foi a minha primeira banda.
07) RM: Como você define seu estilo como Baterista?
Guilherme Farmerdrummer: Defino meu estilo mais para o Roots e o Rockers.
08) RM: Quais as principais técnicas que o baterista deve se dedicar?
Guilherme Farmerdrummer: É um assunto muito amplo, mas é importante aprender os rudimentos básicos de bateria para abrir a mente. Porém, não é uma regra. Música é som, e você pode ir atrás do seu som sem técnicas. Eu decidi estudar depois de 10 anos tocando, pois senti a necessidade de ter mais autoridade sobre meu instrumento e elevar meu nível como instrumentista. O estudo musical é eterno.
09) RM: Quais os principais vícios técnicos ou falta de técnicas têm bateristas alunos e alguns profissionais?
Guilherme Farmerdrummer: Às vezes, pela falta de vocabulário musical, tendemos a ficar repetindo algumas viradas e frases manjadas. E acaba nos limitando sempre ao que já foi feito. É importante entender suas referências e buscar seu próprio som na medida do possível, afinal, nada se cria, tudo se copia.
10) RM: Quais são os Bateristas que você admira?
Guilherme Farmerdrummer: Vou citar os bateristas que mais fazem parte do meu vocabulário musical: Carlton Barrett, Sly Dumbar, Carlton Santa Davis, Style Scott, Horsemouth, Desi Jones, Lleroy Knib, Maurício Bug Monkey, João Rodrigues.
11) RM: Existe uma indicação correta para escolher uma Bateria?
Guilherme Farmerdrummer: A maior indicação é quanto você pode pagar pela sua bateria. Tudo é muito caro no universo da música, no Brasil comprar os instrumentos importados são muito caros. Existe todo um critério de timbres, mas vai de acordo com o que podemos arcar.
12) RM: Quais os gêneros musicais que necessitam de uma bateria especificam?
Guilherme Farmerdrummer: Não sei se uma bateria específica, mas cada gênero exige uma afinação específica.
13) RM: Qual a marca de Bateria da sua preferência?
Guilherme Farmerdrummer: Gosto muito da clássica Ludwig, pensando em um instrumento mais tradicional, mas se for pra falar de marcas mais modernas, eu gosto muito da DW.
14) RM: Existe marca ideal para cada gênero musical ou é preferência pessoal?
Guilherme Farmerdrummer: Não necessariamente, normalmente as marcas são de acordo com o som que gostamos de escutar, mas não existe uma marca que defina um ritmo. Os ritmos são mais definidos pela sua clave em si e pelo timbre.
15) RM: Quais os prós e contras de ser professor de Bateria?
Guilherme Farmerdrummer: Tive um período de uns dois anos dando aulas particulares de bateria. E é uma experiência muito bacana. Os prós são que você aprende muito quando está ensinando, e os conrmtras são ter a paciência de entender e respeitar o tempo de cada aluno.
16) RM: Existe o Dom musical? Qual seu conceito de Dom?
Guilherme Farmerdrummer: Não sei se podemos chamar de dom, mas sim de um hiper foco, quem mais se dedica na música, mais se destaca. A música é exigente, não dá pra pegar um instrumento e ser virtuoso sem estudar. Meu conceito de DOM é a capacidade de se concentrar e se dedicar aquilo intensamente. Músicos virtuosos estudam muito.
17) RM: Quais os prós e contras de ser baterista freelancer acompanhando artista ou grupo?
Guilherme Farmerdrummer: O ruim de ser freelancer é que você sempre está se dedicando muito a repertórios “descartáveis” digamos assim. O bom é que você sai bastante da zona de conforto aumentando sua linguagem musical. Acompanhar um artista é sempre um lugar de saber se colocar no devido lugar. O foco não está em você, mas sim no artista em questão. É bom por não ter a responsabilidade com o público que o artista tem, e é ruim pela falta de estabilidade. Você pode ser substituído a qualquer momento.
18) RM: Quais os prós e contras de ser músico de estúdio de gravação?
Guilherme Farmerdrummer: Prós é que você está eternizando sua arte, gosto muito de gravar, acredito que seja o auge de um músico, e contras é que você fica cara a cara com sua qualidade técnica.
19) RM: Quais grupos você que já participou?
Guilherme Farmerdrummer: Já participei de muitos projetos com artistas nacionais e internacionais. Nomes como: Pablo Moses, Andrew Tosh, Zé Orlando, Leões de Israel, Anelis Assumpção, Harmonia Ancestral, Sensimilla Dub, Filosofia Reggae, Mestre Lumumba, Mato Seco Lazzo Matumbi e outros.
20) RM: Quais principais dificuldades de relacionamento que enfrentou em grupos?
Guilherme Farmerdrummer: Enfrentar o ego dos artistas é sempre o maior desafio.
21) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?
Guilherme Farmerdrummer: A internet ajuda muito e atrapalha também no que diz respeito ao acesso as informações. É muito bom acessar um conteúdo vasto, mas sem um direcionamento, pode ser desestimulante.
22) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Guilherme Farmerdrummer: Acho só vantagens. Um artista precisa ter sua independência para gravar e analizar suas criações. Não depender de ninguém é muito massa para o desenvolvimento do artista.
23) RM: Como você analisa o cenário do Reggae no Brasil?. Em sua opinião quais foram às revelações musicais nas últimas décadas e quais artistas e bandas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Guilherme Farmerdrummer: A cena reggae do Brasil, falando de bandas, está cada vez menor. Estamos ficando velhos. Por mais que muitos artistas consagrados usem da música brasileira e internacional usem o ritmo reggae em suas composições, as bandas que só tocam reggae estão cada vez mais difíceis de se achar. Ainda mais tendo em vista que o reggae não é um gênero brasileiro, o que dificulta muito. Tribo de Jah, Mato Seco, minha banda Tribo Guaru, Royal Reggae Band e Ponto de Equilíbrio são bandas que nos representem muito.
24) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?
Guilherme Farmerdrummer: Acho que uma das maiores experiências inusitadas foi quando estive com Aston Barrtt, lendário baixista do Bob Marley, antes de uma apresentação do The Wailers no Estância Alto da Serra em SP, ficamos conversando e consagrando Ganja juntos. Logo em seguida ele fez um show épico que assisti do palco. Tive a oportunidade de carregar seu amplificador Ampeg e o ajudar a ligar.
25) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Guilherme Farmerdrummer: O que mais me deixa feliz é conseguir me sentir completo realizando este trabalho, produzindo música para alegria e reflexão das pessoas. É um privilégio. E o que me deixa triste é a inconstância do trabalho, temos que nos desdobrar para ter estabilidade.
26) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Guilherme Farmerdrummer: Estude e respeite muito a música em primeiro lugar.
27) RM: Quais os erros na metodologia do ensino musical?
Guilherme Farmerdrummer: Não sei pontuar erros na metodologia, o estudo é tão vasto, que é difícil pontuar erros.
28) RM: Como surgiu o conceito que Bateria e o Baixo trabalham juntos? Já caiu em desuso esse conceito?
Guilherme Farmerdrummer: Baixo e bateria são os principais responsáveis pela estrutura rítmica de uma música. Por isso são tão importantes. Nunca cairão em desuso.
29) RM: Como você analisa a relação que se faz do reggae com o uso da maconha?
Guilherme Farmerdrummer: O reggae é uma música espiritual, ritualística, assim como a Maconha. O ritmo não nasce por conta da erva, mas quando ambos se encontram, se potencializam. Bob Marley e Peter Tosh ajudaram a vincular uma coisa com a outra pois introduzem ao ritmo a ideologia rastafari, que tem como base o consumo da Erva em seus rituais espirituais. Mas não significa que quem toca reggae necessariamente fume Maconha.
30) RM: Como você analisa a relação que se faz do reggae com a religião Rastafári?
Guilherme Farmerdrummer: Vejo como parte da história do ritmo. O encontro do reggae com o rastafari potencializa demais o ritmo.
31) RM: Você é adepto a religião Rastafári?
Guilherme Farmerdrummer: Não. Mas, respeito muito. Passei anos da minha adolescência tentando ser um Rastafári genuíno, mas eu não sigo a Majestade Imperial Selassi-I, sou seguidor da Umbanda, filho de Ogum e de Exú.
32) RM: Os adeptos a religião Rastafári afirmam que só eles fazem o reggae verdadeiro. Como você analisa essa afirmação?
Guilherme Farmerdrummer: O reggae “verdadeiro” é Jamaicano, sem dúvidas. Mas não necessariamente rastafari. Já existiam muitos artistas produzindo o ritmo reggae antes da fusão com Rastafarianismo.
33) RM: Na sua opinião por que o reggae no Brasil não tem o mesmo prestígio que tem na Europa, nos EUA e no exterior em geral?
Guilherme Farmerdrummer: Prestígio mesmo só o reggae jamaicano tem. Fora isso, temos bandas famosas pelo resto do mundo produzindo reggae, mas todas elas recorrem aos fundadores. É tipo um grupo de samba lá no Japão só de Japoneses. Eles podem tocar muito bem, mas nunca serão um grupo de samba legítimo Brasileiro. Assim que eu vejo. O reggae no Brasil vai ter o devido prestígio quando os grandes empresários e investidores da música investirem no reggae. Quem sabe quando legalizar a Maconha.
34) RM: Quais os seus projetos futuros?
Guilherme Farmerdrummer: Estou realizando a pré-produção do meu álbum solo Farmerdrummer.
35) RM: Quais os seus contatos para os fãs?
Guilherme Farmerdrummer: [email protected] | https://www.instagram.com/farmerdrummer| https://www.facebook.com/farmerdrummer
| https://www.instagram.com/harmoniaancestral | https://www.instagram.com/triboguaruoficial | https://www.instagram.com/pedrararawebradio
Canal: https://www.youtube.com/@farmerdrummer
Playlist: https://www.youtube.com/watch?v=qQJB717-XhM&list=PL2cprhl8L7yzpAn9bhZOqP9yJAHGeVkxQ