O cantor, compositor, violeiro mineiro Chico Lobo se apresentou nos palcos do Brasil e do mundo — Itália, Canadá, Chile, China, Colômbia e Portugal.
Reconhecido como violeiro de estirpe, mestre das notas choradas e compositor de obras que rompem
fronteiras e preconceitos musicais. Com presença de palco cativante, leva aos seus espetáculos o ambiente étnico cultural de festa e celebração — o contexto caipira — em sintonia com a atualidade.
Em 14 de julho de 2025, lançou o novo single Seis Fitas, parceria com Thales Martinez, com a emocionante participação de Xonadão e Leônio do Trio Parada Dura, já disponível nas plataformas digitais. O lançamento foi realizado pela Kuarup Produtora, com produção musical de Ricardo Gomes Produções.
Em 06 de junho de 2025, lançou o single Forró Cerrado, parceria com Makely Ka e participação especial de Amazan (PB), uma das faixas do novo álbum Sertão, que contará também com as presenças especiais de Edu Lobo, Vitor Ramil, Adriana Farias, Jackson Antunes, entre outros.
Em maio de 2025, integrou o elenco da ópera Matraga, novamente no papel de violeiro cantador, com apresentações no Grande Teatro do Palácio das Artes (BH), sob a direção de Rita Clemente, ao lado da Orquestra Sinfônica, Coral Lírico e Cia de Dança do Palácio das Artes. Em março de 2025, representou Minas Gerais na maior feira de turismo da Europa, a BTL Lisboa, levando a força da cultura mineira e da viola brasileira ao cenário internacional.
Venceu recentemente pela quinta vez o Prêmio Profissionais da Música, prêmio de grande prestígio no cenário musical brasileiro, do qual foi finalista em todas as oito edições, sendo destacado como Melhor Artista Raiz Regional e, nesta última edição, também como Autor/Letrista. Em outubro de 2024, lançou o álbum Chico Lobo e Banda | Na Estrada – Ao Vivo, com clipes disponíveis em seu canal oficial no YouTube. Em agosto de 2024, foi reconhecido como Guardião das Tradições da Viola, além de ter sido homenageado como Embaixador da Cultura de São João del-Rei.
Em novembro de 2023, apresentou o CD comemorativo Chico Lobo 60 Anos, pela Kuarup Discos — sua 33a obra — com participações de Zeca Baleiro, Grupo MPB4, Roberto Mendes, Tuia, Renato Teixeira, Maria Bethânia, Marcus Viana, Cláudio Venturini, Renato Boechat, Pedro Mestre (Portugal), Genésio Tocantins, Élcio Dias e Amorim.
Em novembro de 2022, lançou o álbum instrumental Vertentes. É Cidadão Honorário de Belo Horizonte e recebeu a Medalha de Honra da UFMG, ambas distinções por sua contribuição artística e cultural. Entre 2003 e 2020, idealizou e apresentou o programa televisivo Viola Brasil e também comandou o programa de rádio O Canto da Viola, ambos voltados à valorização da viola brasileira. Em 2011, firmou parcerias inéditas com compositores brasileiros, ampliando o universo da viola.
Em 2008, lançou em Portugal e no Brasil o primeiro registro do Encontro das Violas Campaniça e Caipira, ao lado de Pedro Mestre, seguido de um DVD do espetáculo. Em 2007 e 2009, atuou como Diretor Musical do espetáculo da Rede Internacional de Municípios pela Cultura de Serpa, em
Portugal.
Seu primeiro álbum, No Braço Dessa Viola (1997), foi finalista do Prêmio Sharp. Ao longo da carreira, lançou 35 CDs, 2 DVDs e 1 livro. O DVD Viola Popular Brasileira foi o primeiro do gênero no país. Seus espetáculos sintetizam sua trajetória com folias, catiras, lundus, reisados, modas e cateretês, além de causos que garantem a participação ativa do público.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Chico Lobo para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 11/08/2025:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Chico Lobo: Nasci no dia 26 /02/1963 em São João Del Rei – MG. Registrado como Francisco Antônio Lobo Leite.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Chico Lobo: Eu nasci num berço de música com a graça de Deus, meu pai (Aldo Lobo ) grande seresteiro, minha mãe (Nieta) sempre cantando para os filhos. Acompanhei muito papai nas serenatas por São João Del Rei assim nossa casa sempre tinha cantorias.
03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
Chico Lobo: Sou formado em Educação Física pela UFMG com Pós Graduação em Psicomotricidade e Pedagogia do Movimento pela Gam Filho RJ. Minha formação musical foi autodidata, aprendendo com tantos mestres violeiros dos sertões !
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Chico Lobo: Minha primeira influência foi meu pai Aldo Lobo, depois as folias de reis que ele recebia na nossa casa e cuja a viola era o instrumento dos mestres. Na adolescência bebi muito do movimento armorial do Suassuna de onde surgiu Banda de Pau e Corda, Quinteto Violado, minhas grandes influência.
Na juventude consumi muita música regional cujo a viola era presente, Grupo Raízes, Grupo Acaba, Grupo Agreste, Grupo Temucorda, Grupo Tarancon, todos me influenciaram. Depois tive a honra de conhecer o grande violeiro Renato Andrade e me tornar seu amigo. E mais tarde me é dado o presente de percorrer por dez anos o Brasil com Pena Branca, da Dupla Pena Branca e Xavantinho, com quem aprendi muito. Por fim sito alguns mestres Seu Nelson Jacó , Seu Zé Limão , Seu João Matias.
05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?
Chico Lobo: Em 1981 tive meu primeiro registro de show e presença no palco com meu grupo estudantil Mutirão, no show Vozes da Seca, apresentado no Teatro Municipal de São João Del Rei – MG. Em 1985, me mudei para Belo Horizonte e entro no Grupo Folclórico Aruanda de Belo Horizonte, uma grande escola, com o grupo viajei o Brasil em Festivais de folclore e em 1987 para o Canadá. Em 1991, largo meus empregos e começo uma carreira solo, indo atrás do sonho de viver da viola da minha música.
06) RM: Quantos álbuns lançados?
Chico Lobo: São 35 álbuns lançados, dois DVDs e um livro. Reinado (2000); Viola Caipira (2002); Viola Popular Brasileira (2005); Palmeira Seca (2005); Caipira do Mundo (2010); Cantigas de Violeiro (2015); Viola de Mutirão (2016); Louvacao (2017); Tempo de Paz (2018); Alma e Coracao (2020); O Tempo e Seu Irmao (2022); Vertentes – Instrumental (2022), Chico Lobo 60 Anos (2023), Chico Lobo E Banda Ao Vivo Na Estrada (2024). Sertão (lançarei em 03/10/2025).
07) RM: Como você se define como Violeiro?
Chico Lobo: Um violeiro que se conecta com suas raízes, sua aldeia mas dialoga com a contemporaneidade, me interessa pontes e parcerias.
08) RM: Quais afinações você usa na Viola?
Chico Lobo: Cebolão (Ré, Lá, Fá#, Ré, Lá). Cebolão (Mi, Si, Sol#, Mi, Si). Rio Abaixo (Ré, Si, Sol, Ré, Sol). Rio Acima (Mi, Dó, Sol, Mi, Dó). Boiadeira (Ré, Lá, Fá#, Ré, Sol)
09) RM: Quais as principais técnicas o violeiro tem que conhecer?
Chico Lobo: Eu gosto muito da técnica na mão direita do ponteio, onde é primordial se usar o polegar e o indicador. É uma técnica muito característica dos violeiros tradicionais. E gosto também do recortado onde todos os dedos tangem as cordas.
10) RM: Quais os violeiros que você admira?
Chico Lobo: Zé Coco do Riachão, Renato Andrade, Seu Nelson Jacó, Seu Zé Limão, Pena Branca, Roberto Corrêa, Almir Sater, Miltinho Edilberto, da nova geração: Fernando Sodré, Thobias do Duo Aduar, Adriana Farias, Ricardo Vignini, Rodrigo Delage e tantos mais.
11) RM: Como é seu processo de compor?
Chico Lobo: Não tem uma forma para eu criar música. Sou muito intuitivo, essa intuição vem de minha vivência de 45 anos abraçado a Viola, qualquer momento do dia me vem a inspiração e já nasceu melodia, letra e o toque da viola, nas parcerias quando recebo letras de amigos de quem gosto, a melodia sai imediata, se demorar não acontece. Nunca levo mais que uma hora para fazer uma cantiga e nunca para e quero compor falando disso. Tudo vem intuitivo
12) RM: Quais as principais diferenças técnicas entre a Viola e o Violão?
Chico Lobo: Não saberia dizer, eu uso muito a técnica do polegar e indicador, o Violão se trabalha com todos os dedos, eu não. A rítmica da mão direita é muito importante na Viola se torna quase que percussiva, gosto disso. Eu nunca toquei violão, meu instrumento desde o começo foi Viola. Então isso é o que saberia dizer!
13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Chico Lobo: Não vejo muita coisa contra. Sou dono da minha forma de tocar, de compor. Acho que o artista tem de ter liberdade e aí buscar ajuda pra lançar e divulgar sua obra. Aí sim corro atrás tenho editora, associação, e uma gravadora pequena mas super brasileira, a Kuarup que me ajuda muito, mas tudo é parceria, o artista tem de correr atrás e muito. E faço isso.
14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?
Chico Lobo: Planejamento, estratégia caminham juntos no dia a dia. Eu sou muito ativo em redes sociais para me aproximar de meu público. Eu procuro entender as plataformas digitais, uma nova forma de se ouvir música, em que o grande desafio é trazer o nosso público para nós ouvir nas plataformas.
A minha filha Luisa Lobo e sua empresa In BLUE me ajuda nas redes sociais e eu procuro responder a todos nas redes. Na gestão da carreira tenho a Viola Brasil Produções comandadas por Ângela Lopes, minha esposa desde 1995 anos e produtora desde 1994.
Mantemos um trabalho criterioso de buscar meu nicho de mercado para fechamento de shows, mantermos sempre toda documentação em dia, isso é primordial. Tenho uma equipe de músicos que se tornaram parceiros e amigos, técnico e a Advans que me transporta em Van pelo Brasil com Adair Braga desde 2000. Assim temos nosso pequeno núcleo que nos atende na carreira!
15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?
Chico Lobo: Por 18 anos apresentei programa de TV Viola Brasil, programa de rádio O Canto da Viola, formas de divulgar a Viola e meu trabalho e tantos trabalhos de amigos. Adoro bate papos e palestrar sobre a Importância da Cultura da Viola e Gestão de Carreira e para me atualizar, aos 59 anos de idade cursei no Sebrae: Soluções Criativas para o Mercado da Musical. Desenvolvo trabalho sociais de ensino gratuito de Viola, que gerou a Escola De Viola de Santana dos Montes, de Santa Cruz, em São João Del Rei. E atualmente o projeto Viola Viva em parceria com a Sicoob Crediivertentes na cidade de São Tiago, onde 30 crianças e jovens aprendem gratuitamente Viola. São ações que me enchem o coração de alegria.
16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?
Chico Lobo: A internet ajuda por ser democrática, as pessoas poderem ter acesso a minha música e é também minha fonte de pesquisa, para que eu possa também ter acesso a outros artistas e abrir horizontes.
17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Chico Lobo: Não tenho home estúdio, tenho desde 2016, um grande produtor musical, Ricardo Gomesl, ele produz meus álbuns, trabalhos etc… Com um estúdio bem montado, com uma rede de músicos parceiros, e com sua genialidade. É importante esse olhar extra, que procura me entender, me tira da zona de conforto. Não acho bacana centrar tudo em casa em home Studio, pois se perde a possibilidade de diálogo e de outras visões de nosso trabalho.
18) RM: No passado, a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar o CD não é mais o grande obstáculo. Mas concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
Chico Lobo: Tenho um imenso cuidado com a qualidade do meu produto. A tecnologia está aí pra nós ajudar. Inadmissível se lançar no mercado algo que não esteja bem gravado. É um grande cuidado que tenho. Depois, o principal, eu gravar e lançar a música do meu coração, a minha verdade, sem me vender a modismos ou busca desenfreada de se lançar algo que será sucesso.
Considero-me cauda longa, produzo muito, incansavelmente, assim minha curva é contínua. Se algum dia, alguma música estourar é pelo valor dela. Depois as parcerias que só nos fazem crescer! Por isso não me preocupo em ser diferente no meu nicho de mercado, mas cantar a minha verdade assim eu encontro reverberação pra minha obra!
19) RM: Como você analisa o cenário da música Sertaneja. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas e quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Chico Lobo: Qual música sertaneja você me pergunta? A música sertaneja autêntico que canta o sertão, o amor, a terra, as raízes, a identidade, ou a música sertaneja de uma industria fonográfica? Essa música sertaneja não me interessa. A outra música sertaneja é recheada de artistas que nunca vão estar fora da moda! Serão eternos. Quem é autêntico não regredi!
20) RM: O que te deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Chico Lobo: O triste é, talvez, a falta de espaço para música de Viola, música regional, mas isso se resolve com luta, com empenho, com resiliência. A música é só alegrias. Aos 62 anos de idade receber pela quinta vez o Prêmio Profissionais da Música, título de cidadão honorário de Belo Horizonte, Medalha de Honra da Universidade Federal de Minas Gerais e sobretudo ter meu público fiel. Viver dignamente de música, criar meus filhos com a Viola! Isso não tem preço!
21) RM: Quais os outros instrumentos musicais que você toca?
Chico Lobo: Viola é meu único instrumento desde quando meu pai (Aldo Lobo ) me deu quando eu tinha 12 pra 13 anos de idade. Sempre sonhei tocar Viola e a ela me dedico.
22) RM: Quais as semelhanças e diferenças entre a música sertaneja atual e sertaneja caipira do passado?
Chico Lobo: Não tem semelhança, a música caipira vem do chão, vem da terra, do direito a terra, a se plantar, fala do cotidiano da vida rural, da preservação, do amor mais lírico, canta o pertencimento, a identidade cultural. Canta o êxodo rural, abandonar suas raízes pra ganhar a vida na cidade grande. Canta valores de amor, amizade, fé, cumpadricidade. Nada disso está presente na música sertaneja atual!
23) RM: Quais os vícios técnicos o violeiro deve evitar?
Chico Lobo: Aí depende de quem toca. A questão não é a quantidade de notas, mas a limpeza e precisão das notas. Tocar só pagode, só “modão”. A viola é um instrumento de muitas possibilidades e se bem explorada é um instrumento impar!
24) RM: Quais os erros no ensino da Viola?
Chico Lobo: Talvez por falta de conhecimento trabalhar a Viola engessada somente na Música Caipira! Por um outro lado trabalhar demais no início só técnica pode desistimular. O aluno tem de se sentir já tocando música na viola!
25) RM: Tocar muitas notas por compasso ajuda eou prejudica a musicalidade?
Chico Lobo: Aí depende de quem toca. A questão não é a quantidade de notas, mas a limpeza e precisão das notas.
26) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Chico Lobo: Trilhar uma carreira musical exige muito mais que talento. Exige disciplina, conhecimento, estudo, conectar suas raízes com a contemporaneidade. Exige esperança, resiliência a todo momento e sobretudo exige ser fiel ao seu coração. O ponto de chegada não pode ser sucesso, mas a sua caminhada, que te levará ao reconhecimento. Exige estrada, muita estrada!
27) RM: Quais os principais erros na metodologia de ensino de música?
Chico Lobo: Não estou apto a responder, pois minha forma de ensinar é intuitiva, é fazer o aluno gostar do instrumento e se sentir tocando logo na primeira aula! Sou professor devido meus projetos sociais, minha lida é estrada, são os shows, as produções!
28) RM: Existe o Dom musical? Qual a sua definição de Dom musical?
Chico Lobo: O Dom é dado por um ser superior, que eu chamo de Deus. Apartir de se reconhecer o Dom, dele aflorar em algum momento de sua vida, aí vem a busca pra potencializar seu Dom! Os mestres da cultura popular dizem que o violeiro já nasceu com o Dom e que em algum momento da vida ele aflora!
29) RM: Qual a sua definição de Improvisação?
Chico Lobo: Saber dar as notas certas na hora certa!
30) RM: Existe improvisação de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?
Chico Lobo: Estudo, mas sobretudo a vivência do instrumento, é o principal.
31) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?
Chico Lobo: Não estou apto a responder, não sigo método, meu desenvolvimento com instrumento se dá no tocar e no observar os mestres, foi assim desse o início.
32) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?
Chico Lobo: Não estou apto a responder, eu vou descobrindo as harmonias no contato com o instrumento.
33) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia do cenário musical brasileiro?
Chico Lobo: A cobertura feita pela grande mídia do cenário musical brasileiro é muitas vezes tendenciosa ao modismo. Graças a Deus ainda existem grande críticos musicais afim de falar da boa obra, de descortinar pro público um Brasil Profundo. E se a grande mídia não fala da gente, busquemos ocupar espaços, as redes sociais estão aí!
34) RM: Qual a importância de espaço como SESC, Itaú Cultural, Caixa Cultural, Banco do Brasil Cultural para a música brasileira?
Chico Lobo: Espaços primordiais, desde que cumpram o objetivo inicial da valorização de quem faz música com seriedade e não sejam pegos pela armadilha de si reproduzir o que é imposto. E infelizmente isso acontece muito!
35) RM: Quais os seus projetos futuros?
Chico Lobo: Não paro nunca, sempre produzir novos álbuns. Em 2025 lançarei o álbum Sertão, aí da quero lançar o Sertãozinho pro público infantil. Ampliar o Viola Viva, o ensino gratuito de Viola a jovens, atualmente com 30 adolescentes aprendendo Viola em São Tiago – MG em parceria com a Sicoob Credivertentes. E iniciarei conversa pra levar o projeto Viola Viva pra São João Del Rei – MG. Quero desenvolver um programa na web parecido com Viola Brasil que apresentei por 18 anos.
Continuar com os shows, pois minha lida é estradeira e como diz minha cantiga do álbum Sertão que tem participação do mestre Edu Lobo, “Se disser que está na hora, eu lhe digo com firmeza, não é saco essa viola, enquanto a morte não chega”! E pra finalizar convido a que me sigam nas redes sociais Instagram etc e que escutem cada vez mais minha música nas plataformas digitais. Isso é fundamental para mim! Choraaaaa viola!
38) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?
Chico Lobo: (31) Tel 99954 – 6580 – Viola Brasil Produções com Angela Lopes | [email protected] | https://www.facebook.com/chico.lobo.14 | https://www.instagram.com/violeirochicolobo
Canal: https://www.youtube.com/@ChicoLoboOficial
Playlists: https://www.youtube.com/@ChicoLoboOficial/playlists
https://open.spotify.com/artist/2nrIUZL2GjOW8IegzHSmOZ?si=wJZwhpSyRUORI-ZQVvETYw
https://www.letras.mus.br/chico-lobo/discografia
Aprecio demais quem é autodidata e mais ainda no caso dele que também aprendeu com os mestres violeiros dos sertões.