A cantora e compositora carioca Catia Gonzaga que traz na sua música a força do samba e a riqueza das tradições que moldam sua identidade artística.
É filha de Luiz Gonzaga, um seresteiro apaixonado pela música e pelo violão que a influenciou a seguir a carreira musical com autenticidade e um amor profundo pela cultura afro-brasileira.
Após 30 anos vivendo em São Paulo, Catia começou a transitar entre as duas cidades, sempre em busca de novas inspirações. Em 2017, produziu seu primeiro show profissional, “Catia Canta Marisa”, e em 2023, encantou o público em São Paulo, com um trabalho autoral e releituras que mesclam samba e jazz.
Em 2019, lançou o EP “Chega pra cá” e o single “A Carta”, além de videoclipes como “Maristela” e “Chega pra cá”. Sua trajetória inclui participações notáveis em eventos importantes, como o 5º Encontro Nacional e Internacional das Mulheres na Roda de Samba, onde foi convidada pela talentosa Renata Jambeiro.
Em 2023, Catia se destacou em festivais de música de Umbanda no RJ e SP, solidificando sua posição como uma das vozes em ascensão, reconhecida por prêmios que celebram seu talento. Com um forte compromisso social, ela é uma defensora da inclusão e diversidade, participando da Parada LGBT de Copacabana em 2023 e em 2024. Catia também teve uma experiência internacional que inclui uma participação especial em uma celebração Queer em Toronto, no Canadá.
No dia 21 de novembro de 2024, Catia apresentou o seu novo show “Tem Que Ser Agora” no Festival X-Todas, no Sesi Duque de Caxias, apoiada pela Associação de Artistas e Artesãs de Duque de Caxias e pelo Sesi.
Em fevereiro de 2025, foi convidada pelo Secretário de Cultura, Aroldo Brito, para fazer a abertura da cerimônia de entrega dos certificados aos ganhadores dos editais da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). Foram mais de 300 agentes culturais de Duque de Caxias presentes em uma cerimônia emocionante, lotando o @teatromraulcortez, considerado o maior espaço público de artes cênicas da Baixada Fluminense.
Catia Gonzaga está pronta para levar sua arte e seu amor pela música aos quatro cantos do mundo, celebrando a cultura brasileira e a diversidade que a acompanha.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Catia Gonzaga para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 17/03/2025:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Catia Gonzaga: Nasci no dia 28/02/74 no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro, mas cresci em Duque de Caxias – RJ e a minha fase adulta inteira foi em São Paulo, acabei de completar 51 anos, uma boa ideia (risos). Registrada como Catia Luciene Pereira de Oliveira.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Catia Gonzaga: O meu primeiro contato com a música aconteceu quando eu ouvia o meu pai, Luiz Gonzaga, tocar e cantar canções de seresta. Ele era um seresteiro, nordestino, preto, tocador de violão, que viveu grande parte da sua vida em Duque de Caxias, Rio de Janeiro.
03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
Catia Gonzaga: Eu tenho cursei na Faculdades: Secretariado Executivo Bilingue e Letras e sou pós-graduada em Ensino da Língua Inglesa. Já na área da música fiz cursos livres de canto e canto coral.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?
Catia Gonzaga: No passado: Ney Matogrosso, Clara Nunes, Elis Reginas, Beth Carvalho, Alcione, Bezerra da Silva, Almir Guineto, Leci Brandão. No presente: Marisa Monte. Nenhuma influência musical deixou de ter importância.
05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?
Catia Gonzaga: Em 2017, eu comecei a me dedicar a música de forma profissional. Iniciei em Barueri – SP e depois me mudei para o Rio de Janeiro.
06) RM: Quantos álbuns lançados?
Catia Gonzaga: Lancei um EP chamado “Chega Pra Cá” e um single chamado “A Carta”, ambos lançados em 2019.
07) RM: Como você define seu estilo musical?
Catia Gonzaga: Sou uma sambista.
08) RM: Você estudou técnica vocal?
Catia Gonzaga: Sim. Tive diversos cursos livres de técnica vocal na: Escola Pedro Lima, Projeto de canto “Cai no Samba”, Grupo Arco-Íris por prazer com o Maestro Leandro Gregório, da Escola Villa-Lobos.
09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?
Catia Gonzaga: É essencial para quem faz uso da voz. Ela previne de lesões vocais, melhora a qualidade da voz, eficiência respiratória, aumento da resistência, expressão artística e comunicação e cuidado com a saúde vocal.
10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?
Catia Gonzaga: Mariah Carey e Celine Dion.
11) RM: Como é seu processo de compor?
Catia Gonzaga: Minhas composições acontecem por inspiração. Nem sei explicar direito, mas quando acontece, vem inteira, com letra e música.
12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?
Catia Gonzaga: Gelson Rodrigues, Edu Costa, Draco Imagem, Hamilton Oliveira, Davi Tupinambá, Rogério Bonani.
13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Catia Gonzaga: Os prós é que não precisa ficar na dependência de uma gravadora para levar uma música para o mundo, não há necessidade de um empresário; as redes sociais estão aí para auxiliar nesse trabalho. O artista tem a liberdade para fazer o seu trabalho da forma que ele deseja.
Já os contras são que é muito trabalho para uma pessoa só. Enquanto se é pequeno, o volume de trabalho é grande. Estou falando aqui de fazer, editar e publicar vídeos, fazer conteúdo, produzir e vender shows, escrever editais, acompanhar esses resultados, se inscrever em festivais, acompanhar esses resultados, vender ingressos, fazer divulgações.. enfim, são muitas as demandas para uma única pessoa.
14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?
Catia Gonzaga: Sinceramente, ainda estou me adaptando a isso. Antes, eu tentava conciliar o meu trabalho musical com o meu trabalho corporativo até que fui desligada em janeiro do ano passado e desde então, resolvi me dedicar somente a música e montei o Show “Tem Que Ser Agora” que leva o nome de uma das músicas que será gravada.
Sinceramente, não está sendo muito fácil fazer e manter o plano. Mas estou tentando. Então, é rotina de trato da voz, academia, estudo de repertório, contato com músicos, realização de pesquisa e escrita de editais, reuniões diversas, venda de show, ensaios, ações sociais, criação de conteúdo para as redes sociais três vezes na semana em que tento manter terças, quintas e sábados, etc.
15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?
Catia Gonzaga: Então, ainda enquanto eu estava no mercado corporativo, eu já estava investindo num curso de Negócios da Música para fazer as coisas certas. Desde então, eu frequento feiras de música, festivais musicais, rodadas de negócio, atualizo os meus materiais, produzi meu show “Tem Que Ser Agora” no Teatro Artur da Távola, na Tijuca no Rio de Janeiro, com o teatro cheio.
Vendi um show no Fino da Bossa, em São Paulo; participei de dois festivais no Sesi Caxias, com o Show “Tem Que Ser Agora”, todos com canções autorais. E agora, estou trabalhando num financiamento coletivo para conseguir gravar um EP e um single, fazer duas gravações audiovisuais e levar o Show “Tem Que Ser Agora” para São Paulo.
16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?
Catia Gonzaga: Acho que a internet agrega demais, pois hoje, se consegue fazer um show online, coisa que antes não era possível. Com a internet, você consegue entrar na casa de qualquer pessoa desde que ela permita. E do lado negativo, é que cada um fala o que quer.
17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Catia Gonzaga: Então, eu não tenho home estúdio, mas tenho amigos que têm. Vi trabalhos excelentes realizados em home estúdio, mas também, vi trabalhos precários, sem qualidade. Então, é muito relativo.
18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
Catia Gonzaga: Eu trabalho com músicas autorais, faço a divulgação das minhas próprias músicas através das minhas apresentações ou através de entrevistas em pequenas rádios.
19) RM: Como você analisa o cenário do Samba. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Catia Gonzaga: O cenário do samba tem evoluído ao longo dos anos, mantendo sua rica tradição enquanto se abre para novas influências e experimentações. Nas últimas décadas, o samba tem se mostrado um gênero resiliente e flexível, com artistas que conseguem dialogar com o presente sem perder a essência de suas raízes. Além disso, o gênero continua a se transformar, tanto nas vertentes mais tradicionais quanto nas mais modernas.
Revelações musicais nas últimas décadas: Grupo Mal de Raiz, Samba de Lei, mulheres da Pequena África, Samba de Dandara, Renata Jambeiro, Dudu Nobre, Mart’nália, Diogo Nogueira, Xande De Pilares.
Já artistas com obras persistentes: Beth Carvalho, Alcione, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Martinho da Vila, Seu Jorge.
E quanto a regressão de artistas, acho muito complexo falar disso, pois acredito que no cenário do samba, o regresso de alguns artistas não é tanto uma falha, mas talvez uma questão de adaptação ao mercado e às novas gerações. A música popular, especialmente o samba, exige uma certa renovação e, por vezes, muitos artistas não conseguem manter a conexão com o público jovem ou com as novas demandas do mercado. No mundo de hoje, não é tão fácil assim.
20) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado etc)?
Catia Gonzaga: Teve um dia que fui participar de um Festival de Música em Cotia – SP, e os músicos não apareceram. Amigos tinham feito faixa para mim, tinha gente do meu trabalho filmando, inclusive o meu chefe (risos). Daí, o dono do Festival, que era o antigo empresário do Jair Rodrigues, me vendeu um playback e assim, eu consegui cantar.
Eu estava tão nervosa que na hora que terminei de cantar, eu fui levantar os braços para agradecer o público, pois tinha dado tudo certo e sem querer, eu levantei a blusa, acho que o anel enganchou na blusa tomara que caia e fiquei com os seios de fora.
Todo mundo começou a gritar e na hora que eu desci do palco, foi uma pegação em mim. Fiquei bem chateada, mas foi exatamente nesse dia que eu consegui um empresário e numa outra oportunidade e no mesmo Festival, eu ganhei em primeiro lugar.
21) RM: O que te deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Catia Gonzaga: O que me deixa mais feliz é poder cantar as canções que eu quero, cantar músicas que falam na minha alma. O mais triste é eu estar sozinha realizando tantas coisas ao mesmo tempo e o tempo que me resta para cantar é quase nada (risos).
22) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?
Catia Gonzaga: Sim, existe o dom musical. Acho que eu sou uma prova disso. Meu pai percebeu que eu levava jeito para cantar e foi me desenvolvendo como quem não quer nada e isso aconteceu de forma muito natural. É isso!
23) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?
Catia Gonzaga: A improvisação musical, para mim, é uma das formas mais puras de expressão artística. É quando a música se torna uma conversa em tempo real, onde não há regras fixas, mas sim uma troca constante entre o músico, o instrumento e o ambiente.
Eu vejo a improvisação como uma oportunidade de criar algo a cada momento, onde a música não está mais engessada em partituras ou expectativas, mas fluindo naturalmente de dentro para fora.
Ao improvisar, a gente se conecta não só com os outros músicos, mas também com a nossa própria emoção e intuição. Pode ser desafiador, porque exige confiança, conhecimento e uma certa ousadia de se lançar no desconhecido, mas é também quando mais conseguimos ser autênticos. Cada improvisação reflete quem você é naquele momento — sua bagagem musical, suas influências, mas também o estado emocional e a energia do momento.
Eu acredito que a improvisação é uma conversa musical, uma linguagem universal que, apesar de ser espontânea, tem uma estrutura que nos guia. Improvisar é estar presente, é uma troca viva entre o músico e o momento. É como se a música ganhasse vida própria e a gente fosse o canal para que ela se manifestasse.
24) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?
Catia Gonzaga: Meu pai (o seresteiro Luiz Gonzaga), por exemplo, nunca estudou música. Tocava violão de ouvido somente e fazia muitas improvisações. Tem muita gente que não sabe improvisar. O pessoal de Roda de Samba, por exemplo, é especialista em improvisar; o pessoal do Chorinho, acredito que também. Eu também, improviso na voz.
25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?
Catia Gonzaga: Improvisação Livre (Sem Estrutura ou Partitura Previamente Estabelecida) – Prós: liberdade criativa, autenticidade, desenvolvimento musical pessoal e interação com outros músicos. Já os contras: falta de estrutura, potencial para o caos e dificuldade de manutenção de coesão.
26) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?
Catia Gonzaga: Eu confesso que ainda não me aprofundei tanto no estudo formal da harmonia musical. Eu sempre procurei aprender a música de maneira mais intuitiva, ouvindo, sentindo e experimentando. No entanto, sei que a harmonia é um aspecto fundamental da música e que ela ajuda a construir a base para entender as progressões de acordes, a estrutura das músicas e a forma como os sons se relacionam entre si.
Apesar de não ser um campo que eu tenha estudado formalmente, percebo sua importância em minha prática e, eventualmente, sei que vou me aprofundar nesse aspecto. Eu acho que estudar harmonia pode proporcionar uma compreensão mais clara de como as músicas funcionam por trás da cortina, o que certamente ajudaria a enriquecer minha interpretação e minha capacidade de improvisar.
Por outro lado, também vejo que há uma beleza na música que vai além da teoria e que muitos músicos criativos, especialmente os mais intuitivos, podem conseguir fazer conexões musicais incríveis sem necessariamente seguir as regras tradicionais da harmonia. Por isso, embora eu ainda esteja no começo dessa jornada harmônica, sei que cada abordagem tem seus prós e contras. Para mim, o mais importante é seguir explorando e buscando o equilíbrio entre a teoria e a prática.
27) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?
Catia Gonzaga: Se forem rádios pequenas, tocam a minha música. E sinceramente, nunca tentei eu mesma, enquanto compositora, entrar em contato diretamente com as rádios maiores para saber como seria o pagamento para tocar minhas músicas na programação.
28) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Catia Gonzaga: Ter paciência, foco e persistência. Saber aonde quer chegar e seguir em frente. Não esquecer que o estudo faz parte desse processo e que as quedas também.
29) RM: Festival de Música revela novos talentos?
Catia Gonzaga: Festival de música com certeza revela novos talentos.
30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?
Catia Gonzaga: Acredito que a cobertura da grande mídia da cena musical brasileira seja um reflexo das dinâmicas e interesses do mercado. A mídia tem um grande poder de promover artistas e estilos musicais, mas, ao mesmo tempo, essa cobertura muitas vezes favorece os gêneros mais comerciais e populares, o que acaba limitando a visibilidade de artistas independentes ou de nichos musicais que, apesar de terem grande qualidade e relevância cultural, não conseguem alcançar o mesmo nível de atenção.
Isso é especialmente evidente em gêneros como o sertanejo e o FUNK, que dominam as paradas de sucesso, mas há uma cena musical muito mais rica e diversa no Brasil, com estilos como samba, bossa nova, MPB, rock e até novas fusões de música experimental, que nem sempre recebem o mesmo destaque.
Muitos artistas do cenário independente, por exemplo, enfrentam desafios significativos para conseguir espaço na mídia, e isso acaba criando uma lacuna entre o que é consumido pela massa e o que realmente representa a pluralidade musical do país.
Por outro lado, a mídia tem desempenhado um papel importante na democratização de novos artistas e na popularização de movimentos culturais mais recentes. Redes sociais, por exemplo, trouxeram uma nova onda de visibilidade para artistas que anteriormente não teriam esse alcance.
Então, embora eu perceba que a grande mídia, muitas vezes, pode ser superficial e não refletir toda a complexidade da cena musical brasileira, também há exemplos de como ela pode apoiar e dar visibilidade a novas vozes e tendências.
31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?
Catia Gonzaga: Eu vejo o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para a cena musical como algo extremamente positivo e fundamental para a cultura brasileira. Essas instituições desempenham um papel essencial ao proporcionar visibilidade a artistas e projetos que muitas vezes não têm o mesmo acesso à mídia tradicional.
Elas são, sem dúvida, pontes importantes entre o público e uma diversidade musical que talvez não tenha tanto espaço nos meios comerciais. esses espaços são extremamente importantes porque eles vão além da simples apresentação de shows. Eles ajudam na formação de novos públicos e no fomento à diversidade musical.
Ao apoiar uma cena musical plural, essas instituições proporcionam um ambiente mais democrático e acessível para artistas e para aqueles que buscam uma experiência cultural mais rica.
32) RM: Quais os seus projetos futuros?
Catia Gonzaga: Estou trabalhando num financiamento coletivo para a gravação de um novo EP e de um novo single, gravação de dois clipes e levar o Show “Tem Que Ser Agora” para São Paulo.
Eu acabei de ganhar um fomento na Prefeitura de Duque de Caxias – RJ para apresentar o meu “Show Tem Que Ser Agora” no maior Teatro de Duque de Caxias e estou trabalhando nessa produção; em paralelo, já vou trabalhar nos lançamentos das canções e nos audiovisuais e também no show, no pós financiamento; e estou trabalhando na venda de shows e numa possível turnê fora do Brasil.
33) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?
Catia Gonzaga: https://linktr.ee/catiagonzaga | https://www.instagram.com/catiagonz | https://www.facebook.com/catiagonzag
Canal: https://www.youtube.com/@catiagonzaga
Adorei a proposta de entrevistar a filha de Luiz Gonzaga, mostrando que ela possui seu talento e caminho próprio, trilhando uma bela trajetória.
Bonita história de vida e brilhante entrevista! Parabéns, Catia Gonzaga e Antônio Carlos pela linda entrevista!